A pedra no meu sapato escrita por Johanna


Capítulo 12
Recomeçando


Notas iniciais do capítulo

Obrigada a quem comentou e continuem heheh. Gosto de ver que tem alguém vivo e lendo e isso me motiva a continuar postando. hiih.
Esse cap vai ficar mais extenso mesmo x_x
eSPERO Q GOSTEM!!
XOXO



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— Por...que você... — Foram as únicas palavras que saíram da boca de Peter depois de eu desferir um soco com toda a minha força na face dele.

— Eu te odeio! — gritei. — Confiei em você!

— Do que você tá falando Sarah?! — Ele me olhava furioso.

— Olha ali nas bancas e lê por si mesmo. — Eu disse enquanto erguia a mão chamando um táxi, que acabara de parar.

Puxei Julie por um braço e a fiz entrar dentro do carro dizendo que a explicava depois. Observei, já entrando dentro do veículo, a expressão de Peter tornar-se em uma de espanto. Fechei a porta e ele correu até o táxi já em movimento, batendo no vidro e gritando.

— Sarah!

— Nunca mais fala comigo! — Gritei com o vidro aberto.

Foram segundos até que ele desaparecesse da minha vista. Mesmo assim pude ver que ele ficara para trás com a mão sobre a face machucada. Eu não queria falar com ele nunca mais. Nunca. E agora eu estou totalmente ferrada. Totalmente. Isso provavelmente já chegou nos ouvidos do meu pai, o que pode até levar a empresa e logo, minha família, a falência.

— E agora você pode me contar? — Julie disse quase sussurrando.

— Pra onde estamos indo? — perguntei.

— Minha casa.

— Prefiro falar lá. É sério.

— Tá.

(...)

Em quinze minutos chegamos na casa de Julie. Sim, era realmente uma casa, com portões enormes assim como o jardim, porteiros e tudo mais. Coisa de milionário. Quando descemos do táxi Julie deu qualquer quantia que tirou de sua bolsa ao motorista que começou a rir e gritar agradecendo. Nem vi, pois ela já foi me puxando para dentro, aí que percebi que ela já até abrira a porta.

— Filha você viu que o John T—

— Oi mãe, essa é minha amiga Sarah Trow. — Julie interrompeu a loira que adentrava a sala.

— Ah. Olá, querida! — Ela sorriu e veio me cumprimentar.

Sorri de volta e soltei um "oi". Eu sabia que ela estava falando de meu pai antes, e, consequentemente, de mim.

A sala era enorme e tinha uma escada bem no centro, que levava de ambos os lados para o mesmo andar. Parecia uma mansão de filme. A ruiva veio me puxando pela mão novamente até chegarmos no seu quarto, que era também enorme. Ela me jogou numa poltrona muito confortável e sentou em outra ao lado. Larguei minha bolsa no chão e ela começou.

— Me conta...

— É...

Fiquei meio sem graça, pois nunca havia falado disso pra ninguém. Sem ser pro Peter. Aquele desgraçado. Fiquei vermelha de raiva, apertei os olhos mas mesmo assim continuei falando.

— ...ele fazia isso desde criança. Veio me visitar esses dias e... Me bateu muito. Foi quando eu te liguei e você achou que eu estava doente. Antes que você fique curiosa mas com vergonha de perguntar, ele me jogou no chão, me deu um soco e um ou dois, não lembro, chutes na barriga. Peter me ajudou e me levou pro hospital. Mas ele não ia contar pra ninguém. Ele era o único que sabia. Droga.

— ... — Ela estava quase boquiaberta.

— Eu confiei nele. E agora meu pai sabe. E eu to ferrada.

— Ele, seu pai, não pode fazer nada. — Ela me interrompeu. — Você vai ficar aqui o tempo que precisar.

Antes que eu pudesse responder meu celular começou a tocar dentro da bolsa. Peguei-o rapidamente e vi que era Peter. Desliguei.

— Quem era? — Ela perguntou.

— Ninguém.

— Tá... Posso falar isso pros meus pais?... Se você não quiser eu não falo mas... Até pra pedir pra você ficar aqui e...

— Sim, Julie. — Sorri.

Ela assentiu com a cabeça, levantou-se e saiu do quarto. Eu confiava nela e, nesse momento eu só queria ficar quieta e digerir toda essa reviravolta.

Passaram-se quinze minutos e ouvi um "toc toc". Quando eu ia permitir a entrada, a porta se abriu.

— Você vai ter que me escutar. — Disse Peter, fechando a porta atrás de si.

— Como você chegou aqui? Levantei-me e fui indo até a porta.

— Você vai me escutar. — Ele parou na minha frente, segurando o jornal. — Você tem que entender que, eu jamais contaria nada a ninguém.

— Sai, Peter. — Murmurei.

Eu não queria vê-lo nem pintado de ouro.

— Eu não vou — Ele me encarou — sair.

— Peter.

Ele quase esfregou o jornal na minha face, já aberto na página que narrava os acontecimentos do grande John Trow.

— Tá vendo? — Ele apontou para a folha e leu, já decorado — Acontecimentos obtidos pelas câmeras de segurança do hospital municipal de Rolland.

Fiquei quieta.

— Você devia pensar bem antes de abrir essa boca. — Peter sussurrou, expressando tristeza em seu rosto.

— Desculpa. — murmurei.

Ele me encarou já sério e se aproximou de mim. Colocou as duas mãos em minhas bochechas e levantou meu rosto para que pudesse olhar nos meus olhos. Seus olhos fitavam os meus tão profundamente e me faziam sentir algo que eu nunca havia sentido antes. Algo que só ele sabia fazer.

— Aham. — Ele soltou-me e sentou na poltrona que Julie sentara. — Eu já planejei tudo.

Eu estava vermelha. Tentei disfarçar.

— Hein?

— Você provavelmente tá com mais medo que uma cabrita no meio de leões. De que seu pai vai te bater ou algo assim.

Ele tinha razão. Apenas continuei escutando.

— Pois agora que todo mundo sabe... Ele não pode fazer é nada. Cê tá livre, pela primeira vez, dele. — Ele sorriu. — Pra sempre.

E agora eu estava surpresa. E ele sorrir, me fez perceber que, ele tinha absolutamente toda a razão. E isso me deixou extremamente feliz. Tanto que soltei um quase grito e pulei na poltrona onde ele estava. E eu fiz isso tão rápido que quase não percebi o que acabara de fazer.

Eu estava ali, com os joelhos apoiados antes de cada braço da poltrona enquanto ele me encarava. E eu também, pois agora já estava séria. Com o que acabara de fazer. Parecendo uma vadia. Peter estava com as mãos em minha cintura. Ele as moveu até meu rosto e quando puxava minha face de encontro à sua...

— Opa! — Ouvi Julie gritar enquanto abria a porta.

Como um jato pulei para a poltrona ao lado, sorrindo, totalmente vermelha.

— Eu não queria atrapalhar. — Ela sorriu maliciosa. — Mas já atrapalhando...

A mãe entrou junto dela no quarto, e o pai também e... nossa.

(...)

Passou-se um tempo. E eu estava morando de favor na casa da Julie. Acho que não estava incomodando tanto assim já que, lavava minha própria roupa, a louça e tudo mais. E isso não me atrapalhava em nada, era algo que eu gostava de fazer ainda mais convivendo super agradavelmente com a família dela. Eles haviam ajudado-me com o processo, já que o pai de Julie é advogado. Havia passado no meu apartamento para pegar umas roupas. E é claro, antes de eu entrar na justiça, meu pai o vendeu com todos os móveis e coisas dentro.

Ele ficou mais rico desde que a notícia se espalhou. O que, claro, é um bônus para mim. Entrei na justiça contra o abuso que ele cometeu contra mim. Desde criança. Reuni os antigos empregados anteriormente subornados por meu pai, os que viram as agressões de quando eu era apenas uma criança. Enfim, obviamente, ganhei a causa, já que ele não teria argumentos e minha fratura na barriga era a principal prova. O médico do hospital também depôs a meu favor, visto que ele, ao desconfiar de qualquer coisa na minha história, foi correndo verificar as câmeras de segurança para confirmar a versão que eu havia contado. Quando viu que não era nada do que eu inventara, e de quem eu era filha, me disse que se sentiu muito feliz em denunciar, já que, ninguém nesse país, gosta do meu pai.

Não fui mais para a escola desde então, e eu via o Peter raramente, quando ele levava um filme para assistirmos com Julie e Henry. A propósito, já não me sinto tão estranha perto de Henry. Eu faço trabalhos e provas, além de estudar "em casa". Hoje eu volto para a escola, depois de três meses.

Não queria voltar pro mesmo lugar, queria ter me mudado daqui, se bem que em qualquer lugar que eu vá, vão saber quem eu sou. Vão saber que eu consegui todos os bens da minha família para mim. Saber que ganhei na justiça e agora as empresas Trow são minhas.

Meu pai está devidamente preso, onde sempre deveria estar. Minha mãe desapareceu. E é melhor assim mesmo. O pior só é que vou ter que voltar para a rotina normal e me acostumar com isso. E eu acho que não vai ser nada fácil.

Mesmo assim, me deitei na cama de baixo e Julie sussurrou boa noite. Desejei o mesmo, e, fechando os olhos adormeci.

(...)

Não podia deixar de perceber os olhares para mim enquanto me sentava na classe. Julie ficava longe de mim mas, sempre que podia mandava olhares. A aula passou rápido, Peter entrou no segundo período e, conversamos a aula toda. No recreio, ele foi descendo com Julie e eu disse que já ia. Ele está mais sociável agora.

Juntei um dinheiro na minha mochila e já me preparava para sair da sala quando dei de cara com um menino. Ele era alto, de cabelos castanhos e olhos verdes. Agora me lembro dele. O menino que estava com Peter no dia da foto.

— Oi. — Ele cumprimentou.

— Oi?

— Me chamo Colin. — Ele parecia tímido.

— E o que eu tenho a ver com isso? — Sorri, cínica.

— Desculpa. Eu. — Ele gaguejou. — Sempre quis falar com você desde que te vi no primeiro dia aqui na escola mas, você sumiu e, enfim posso dizer. Oi.

— Sarah. Meu nome, mas provavelmente você já sabe. — Respondi séria.

— Bom... — Ele foi se afastando. — Nos vemos.

Ele sumiu. Que garoto estranho. Credo.

— O que ele queria? — Peter surgiu do nada, com aquele olhar fuzilante.

— Não faço a mínima ideia.

— Hm. — Ele veio até mim. — Não vamos descer, tá chato lá em baixo.

— Tá.

Eu me sentei na minha cadeira e ele em cima da minha classe. Ele se apoiou para trás segurando nas bordas da mesa, e começou a me encarar de novo.

— E o que você andou fazendo esses dias? — Perguntou.

— Terminando os testes finais.

— Em casa, pf. — Ele zombou. — Até eu passo fazendo prova em casa.

— Mas eu não colei. Não sou como você. — Sorri.

— Mentira. — Ele fitou meus olhos. — Aposto que você é pior que eu.

— Sou superior. — Desviei o olhar.

— Sei. — Ele riu. — E, quanto a empresa do teu pai?

— Vou vender.

— Pra quê? — Ele ajeitou a postura.

— Não posso cuidar daquilo. Não quero viver daquilo. Vou construir algo maior. — Olhei para cima pensativa. — Uma loja, sei lá.

— Até que você pensa.

— Idiota. — Dei um empurrãozinho de leve no ombro dele, voltando a encará-lo.

— E quando você vai deixar... — Ele encarou o chão.

— O quê?

Ele se aproximou de mim lentamente e colocou meus cabelos que caíam no rosto para trás da orelha. Como ele adorava me seduzir. E funcionava. Deus. Me olhou nos olhos.

— Eu te beijar, de novo? — Ele sorriu.

Avermelhei. Óbvio. Quem não o faria num estado desses? Esse maldito. Me faz ter raiva e ao mesmo tempo paixão.

— Não sei. — Desviei o olhar.

— Posso contar um segredo? — Ele me encarou sério.

— S-sim.

— Eu te amo. — Ele sorriu novamente.

— Não se brinca com essas coisas. — Fiz cara de brava. Ele continuou rindo. — Não estou brincando, Peter.

Tirei a mão dele do meu rosto com um tapa.

— Nem eu. — Ele me encarou sério.

Sorri e levantei. Fui até o banheiro. Era o recreio, eu deveria ter um bom tempo pra gastar ainda. Meu coração iria saltar pela boca. Peter era tão sedutor, lindo, sexy e...

— Parabéns. — Lilly surgiu de uma das divisões no banheiro.

Não respondi. Não gastaria tempo com essa criatura. Lavei as mãos e joguei água no rosto, pra ver se escondia um pouco do vermelhão. Senti a vadia segurar meus ombros e virar-me de frente para ela. Lilly deu um passo para trás.

— Peter já é meu. — Ela sorriu. — Nos falamos quase todos os dias. Você deixou muito a desejar perdendo tanto tempo de escola.

— Vai arranjar o que fazer. — Eu disse.

— Imbecil. Você é uma filha da puta mesmo. Vai perder o melhor menino da esc...

Ela se calou quando percebera suas pernas tremerem, caindo no chão. A encarei. Eu estava com raiva, mas não faria mais nada além de dar uma rasteira nessa menina.

— Pensa bem antes de me chamar de qualquer coisa! — Esbravejei.

— Você me paga. — Ela se levantou, limpando a saia. — Não é nada diferente do seu pai. Tenho pena dos seus filhos.

Lilly saiu do banheiro batendo a porta com força. Me acoquei no chão. Eu tinha vontade de chorar. Deixei escaparem algumas lágrimas. Levantei-me e logo limpei meu rosto. Me encarei no espelho, até perceber que minha face estava livre de vestígios de lágrimas.

Voltei até a sala. O tempo passava devagar hoje, pois o recreio ainda não havia acabado. Ao colocar um pé para dentro da sala dei de cara com Lilly sentada atrás da minha mesa, conversando com Peter.

Sentei na minha classe normalmente, tentando disfarçar o ódio que nasceu dentro de mim por aquela vadia. Eu encarava o chão enquanto escutava a conversa atentamente. Sobre política. Tá beleza então. Ele prefere ela do que eu. Se ele está falando com ela e não comigo. Tudo bem. Já me acostumei a ser trocada. Quer saber? Na verdade, ele é um nojento, e, que ele fique com ela também.

— Ei. — Peter sussurrou, me cutucando.

Encarei-o e percebi que agora ele estava perigosamente com o rosto perto do meu. O que o ciúme não faz? Eu havia perdido a noção de tudo.

— Cê tá legal? — Ele perguntou, em um tom sério.

— Tô ótima. — Dei um sorriso forçado.

— Mentira. — Ele tentou me beijar e eu virei o rosto.

O sinal bateu e eu ouvi umas risadinhas atrás de mim. Expulsei Peter de cima da minha mesa. Não falei com ele a aula toda, apesar de ele me cutucar bastante. Quando bateu para a saída, eu já havia guardado o material fazia um certo tempo e saí correndo. Eu iria para a casa de Julie como sempre. Descendo correndo, para que Peter não me alcançasse, esbarrei em um menino. Derrubei todo o material que ele levava para o armário. Eu estava com pressa e... Meu Deus, não sei o que faço.

Ajudei ele a juntar tudo e ao entregar os livros percebi que era Colin.

— Oi, Sarah. — Ele sorriu, tirando alguns fios lisos e castanhos que cobriam seus olhos.

— Me desculpa. Mesmo. — Tentei sorrir.

— Não foi nada. Se você pelo menos quiser me ajudar a levar isso, eu agradeço. — Ele pediu.

Assenti com a cabeça e o segui rapidamente. Dobramos o corredor. Peter jamais me acharia assim. Ele abriu seu armário e depositei os livros do menino ali dentro.

— Obrigado. — Ele sorriu, novamente.

— De nada.

— Então... Pra que lado você vai? — Ele perguntou tímido.

— Na verdade, vou de táxi. — Fui me afastando, pronta para dar tchau.

— E-Eu. — Ele segurou meu braço e soltou-o rapidamente. — Tenho carro, posso te levar onde quer que seja.

— Tá. — Sorri. — Não quero incomodar, mas...

— Não, você não me incomodaria.

— Vamos.

Acompanhei-o até a frente da escola, onde haviam carros estacionados. Tudo já estava vazio. Colin tinha uma camionete simples, mas linda, da Citroen. Eu não era de notar carros. Foi apenas um comentário. Entrei dentro do veículo e me acomodei. Quando eu disse o endereço, ele identificou como "casa da Julie". Eu assenti e ele me levou até lá.

Quando desci do carro, ele disse que adorou minha companhia. Fora que eu não falei nada o caminho inteiro, mas, ok. Sorri e agradeci pela carona. Ele foi embora e o porteiro abriu os portões antes que eu entrasse. Ao cruzar o portão enorme, Peter veio em minha direção.

Mas, de onde ele saiu? Ele não costuma vir aqui.

— Por que não me esperou na saída? — Ele parecia bravo. — Ah é, estava com o seu amiguinho, Colin.

— Peter.. — Comecei a rir.

— Qual a graça? — Ele não parecia rir. — Tá legal, vai lá com ele. Chama ele. Vai vomitar ele e beijar ele então.

Fiquei encarando Peter ir embora enquanto me sentia perplexa. Eu estava tentando ficar brava com ele por ele falar com Lilly, mas... Recebi uma mensagem.

"Chama o Colin pra sair. Chama o Colin pra visitar o sofá da Julie."

Era engraçado vê-lo com ciúmes. Respondi a mensagem.

"E você chama a Lilly."

Entrei para dentro, e servi o almoço. Mas antes de comer continuei travando minha batalha "mensajal".

"Ela é chata."

"Não parecia ser pelo jeito que vocês conversavam."

"Ok. Ela é mais legal que você."

Aquilo. Essa. Mensagem. Pode ter sido proposital. Mas. Meu. Deus. Antes de terminar de expressar minha raiva recebi uma ligação. Número estranho, mas atendi.

— Sarah, sou eu. Richard. Precisamos conversar. Estou viajando para aí hoje e amanhã pela tarde nos resolvemos. Tenho que desligar. Depois mando mensagem explicando local e hora. É urgente. Mesmo. Não falte. Beijos.

— Eu...

Ele desligou. É o atual presidente das empresas que agora são minhas, e... Isso estava me cheirando mal.


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Notas finais do capítulo

"mensajal" foi proposital. Obrigada.



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