Acabei de tomar banho, e separei a minha roupa de saída. Não queria nada muito chamativo.

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Cuidei para que meu cabelo não ficasse muito bagunçados. E saí do banheiro. Já de mochila nas costas, saímos do quarto, e quando desci lá estava ela, minha amada. Se você pensou que fosse Elizabeth, está enganada! Minha outra amada, Hannah! Minha pestinha!

– Paaaaaat! - Disse ela quase me derrubando do chão, a peguei no colo. - Estava com saudades seu merdinha!

– Já ? - Começei a rir. E ela também. Estava com saudades da minha pestinha.

Minha mãe veio, e sorriu, estava com os olhos marejados. E e eu também estava com vontade de chorar, mas me segurei.

– Bem, adeus, mamãe. - Não me segurei, e chorei. Minha mãe também, e nos abraçamos, eu, ela e Hannah, como uma família. A minha família. Nos separamos e Julie segurou minha mão.

– Bem, adeus Helena.

–Adeus, Julie, obrigada por tudo.

Alguns minutos depois, eu, Julie e papai entramos dentro do carro, para começar uma nova vida. Encostei minha cabeça na janela, e deixei cair uma lágrima, a limpei imediatamente com a mão. Tirei um cochilo, e acordei já estava em casa.

POV Elizabeth:

Eu estava tão mal, tão péssima. Apesar de tudo, sentia falta da minha mãe, eu sabia que ia ter que aguentar o Carl, meu padrasto, em casa quando chegasse, mas Simas estava bem, era isso que importava.

– Mãe ? - Perguntei quando cheguei em casa. Logo vi que estava sozinha, mas então recebi uma mensagem que dizia:

Liza, estou passando na sua casa.Precisamos conversar.

Nancy.

Sorri. Nancy é a minha melhor amiga, e se ela queria me ver, é claro que aconteceu algo entre ela e o Tom. A campainha tocou, e eu atendi, lá estava ela, com os seus cabelos negros e bagunçados de sempre e os olhos marejados e inchados, provavelmente de tanto chorar. Ela me olhou e deu um soluço seco, e me abraçou fortemente.

– Ah, Nancy. - Falei. - Vem, vamos subir.

Ela concordou e eu a puxei, chegamos ao meu quarto, e eu e ela nos jogamos na cama.

– Vai me conta o que aconteceu.

– Foi o Tom. Ah, eu e ele fomos ao cinema ontem, e então ele encontrou uns amiguinhos lá. Ele ficou totalmente diferente! Largou minha mão, me apresentou como amiga dele! Será que ele não vai perceber que eu gosto dele como ele é ? Ele não precisa ficar assim.

Ela começou a chorar, eu suspirei e disse:

– Ele não te ama. Eu já lhe disse Nancy, isso não é amor! Quem ama não esconde, não mente, seja pra quem for!

Ela chorou e encostou a cabeça em meu colo, eu comecei a acariciar os seus cabelos.

– Eu sei. Eu sei. Mas eu o amo! O que vou fazer ?

Suspirei novamente, ela escondeu o rosto com as mãos, e chorou.

– Talvez esquecer o que te faz mal. E ficar próximo dos que te amam.

Ela se levantou e deu um sorriso torto, e me abraçou, eu sequei suas lágrimas e então ela perguntou:

– E o Simas ?

– Bem, ele ficou bem chateado com a história da Universidade. Mas ele está bem, sabe ? E me disse que nada vai me tirar dele.

– Que fofo! - Corei fortemente, tenho certeza que fiquei da cor dos meus cabelos.

– Ah, me acompanha na festa da Cindy Marshell ?

– Ah Nancy não. Ela nem gosta de mim, fica se exibindo com Jaques, pensando que vou me incomodar.

Jaques era meu ex-namorado, eu o peguei me traindo com a Cindy, quer dizer, eu até iria. Com o Simas é claro. Nancy ficou insistindo tanto que eu aceitei e mandei uma mensagem para o Simas, ele disse que iria sair com o pai hoje, espero que eles se acertam.

Pedi ajuda para a Nancy com as roupas, e fomos até a casa dela para podermos ver a dela, e logo depois, nós iriámos para a minha casa, ver a minha roupa. Escolhemos um vestido, ele era assim.

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– Ótimo, vamos para a sua casa, e vamos escolher o seu amiga!

Chegamos lá a minha casa reviramos o guarda-roupa todo, e achamos um perfeito, bem só restaria ver se ficaria perfeito em mim.

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– Achei muito simples. - Revirei os olhos. - Mas já que você quer esse.

Descemos as escadas e estava lá uma pessoa que eu não gostaria de ver nunca em minha vida: meu padrasto, Carl.

– Hey mininas, aonde vão ? - Disse ele observando a Nancy animadamente.

– Realmente... - Murmurei. - Não lhe interessa Carl!

Ele iria dizer alguma coisa, mas puxei Nancy para fora de casa. E juntas, seguimos para a festa da Cindy.