I've Got A Levi! escrita por Estressada Além da Conta
Notas iniciais do capítulo
Eu vi essa imagem e TIVE que escrever isso!
Há quanto tempo estavam naquela situação? Quase uma hora. Tudo por que Levi perdera as estribeiras e chamara Zoe para uma luta. Mas quem mandara a cientista chamá-lo de baixinho? Seus problemas com a luta, no entanto, se resumiam em dois: Hanji era extremamente ágil e perspicaz; e ele não se perdoaria caso a ferisse ou fizesse-lhe algum mau. Ela era alguém importante para o Heichō, a única da qual ele tinha certeza de que ficaria lutando ao seu lado até morrer.
Foram golpes e mais golpes. Hanji sorria feito louca, apenas se esquivando e dando um chute caso necessário. O acordo era: Duraria até um ser derrubado. Levi era o único que avançava, sempre mirando em partes que sabia que não a machucaria, sem muita força. Apenas queria fazê-la cair no chão.
- O que foi, nanico? Perdeu a força ou isso era só pose? – Zoe brincou, se esquivando. Os dois lutavam com espadas, embora Hanji relutasse em tirar a sua.
- Cale a boca.
- O baixinho se estressou.
- Cale a maldita boca, idiota.
- Qual o problema, Chibi-chan? Esqueceu-se de crescer? Ou é assim pra poder caber em qualquer cantinho que você queira limpar?
- Maldita quatro olhos. – Ele rosnou, avançando mais uma vez, dessa vez não se importando muito. Sabia que ela se esquivaria.
O detalhe da coisa, é que ela não apenas se esquivou, como também segurou-lhe pela cintura e o levantou como se fosse um pedaço grande de madeira. Fez uma pose dramática, franziu o cenho, como se estivesse brava, e gritou a plenos pulmões com sua voz grave:
- Eu tenho um Levi! E não tenho medo de usar!
A equipe, que assistia a uta em silêncio, se segurou o máximo que pôde, em parte por medo do Heichō, em parte por respeito. Porém a cena, somada à entoação, à pose e aos rostos dos dois soldados, era cômica demais, fazendo o grupo explodir em gargalhadas escandalosas. Levi mantinha uma feição carrancuda e mortífera, enquanto Hanji, que agora agitava o homenzinho de um lado para o outro, ainda atuava em seu papel de... Deus sabe lá o que era ela.
- Quatro olhos maldita, um dia eu juro que te mato. – O Heichō resmungou.
- Você nunca seria capaz de me machucar. – A cientista respondeu em mesmo tom.
E ela tinha razão.
Não quer ver anúncios?
Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!
Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!Notas finais do capítulo
Reviews?