"Ver Carlos Daniel daquela forma triste, deixava meu coração mais dilacerado do que já estava, as vezes quando ficávamos sozinhos na biblioteca ou na sala eu deixava ele se aproximar de mim eu não aguentava o ver tão triste por causa das minha recusas de ser sua, teve um dia em que estávamos somente eu e Carlos Daniel na mansão todos haviam saído tinham ido passar uma semana na fazenda, Carlos Daniel e eu não podíamos ir por que tinha algumas coisas da fabrica que precisávamos resolver então ficamos, Carlinhos e lizete ficaram de inicio um pouco tristes mas logo entenderam e foram felizes para a fazenda depois de eu e Carlos Daniel termos prometido a eles de que na próxima vez iriamos somente quatro, Carlos Daniel me olhou e deu um de seus sorrisos mais lindo que eu amava e ainda amo, assim que as crianças partiram com todos deixando somente eu e Carlos Daniel sozinhos naquela imensa casa fomos para a biblioteca começar a ver os documentos da fabrica, entramos e Carlos Daniel fechou a porta seguindo em direção a mesa peguei alguns dos papeis e fui com eles até o sofá me sentei e nem ao menos dirigi meu olhar para Carlos Daniel que por sinal me observava a todo instante, ele em alguns momentos parava de me olhar e olhava para os papeis depois voltava de novo o olhar para cima de mim isso estava me deixando um pouco desconfortável...para acabar ao menos durante alguns minutos com isso perguntei-lhe:

Paulina: Carlos Daniel você aceita um lanche?? estou indo até a cozinha preparar algo!!(perguntei soltando os papeis sobre o sofá)

Carlos Daniel: bom eu aceito.(ele disse sem tirar os olhos de mim)

assim que ele me respondeu sai o mais rápido possível daquela biblioteca eu já não estava mais aguentando ficar tão perto e tão longe ao mesmo tempo dele, parei por alguns segundos no corredor para me tranquilizar e fui para cozinha. Abri a geladeira ela estava repleta de coisas gostosas, optei por fazer alguns sanduiches para mim e para Carlos Daniel e fazer um suco de laranja que era meu favorito e de Carlos Daniel também, coloquei tudo sobre a bancada e comecei a preparar nosso lanche, assim que estava pronto coloquei na bandeja tudo e fui em direção da biblioteca parei diante a porta, respirei fundo e abri a porta que estava entreaberta, Carlos Daniel assim que me viu levantou seu olhar dos papeis e olhou para mim, ele vendo que eu estava com um pouquinho de dificuldade com a bandeja ele soltou os papeis na mesa e me ofereceu ajuda é claro que eu aceitei eu não podia ser cabeça dura a todos os momentos de minha vida meu consciente dizia para eu me entregar a esse amor tão forte que eu sentia por Carlos Daniel bracho, mas eu não podia se eu fizesse isso estaria iludindo não só a mim como a ele também, mas eu sei que muitas vezes eu não iria conseguir, me afastar, ou negar um beijo, ou uma caricia a ele, mas o que ele mais queria eu não poderia dar a ele, e isso me matava por que eu sabia que ele sempre corria para leda aquela “urrrghh” não existia um adjetivo certo para classificar aquela mulher, toda vez que via ela era como se meu sangue fervesse eu queria pular no pescoço dela não suportava olhar para ela.. tá mas agora deixando de lado um pouco esse assunto desagradável vou continuar o que eu estava falando, assim que lhe entreguei a bandeja ele a colocou sobre uma mesinha que tinha na biblioteca, ele nem ao menos se virou para mim, eu ficava o olhando vendo como colocava suco em seu copo e pegava um dos sanduiches que eu tinha preparado, ele se dirigiu para perto de mim eu pensei que ele fosse ir para o sofá mas não ele foi entregar para mim o sanduiche eo suco, ele me olhou e eu dei um sorriso para ele dizendo:

Paulina: obrigado Carlos Daniel(eu disse olhando para ele)

Ele somente me olhou deu um aceno com a cabeça e me deu um meio sorriso, e logo se virou e pegou seu lanche se sentou na cadeira que tinha em frente a mesinha, a cadeira estava virada de frente pra mim então não tinha como eu não notar sua expressão um pouco triste, quando terminamos de comer nosso lanche, voltamos a lidar com os papeis da fabrica já não faltavam muitos tínhamos só mais alguns. Passou se algumas horas desde que eu e Carlos Daniel entramos na biblioteca, estávamos concentrados nos papeis eu já não aguentava mais ficar ali trancada não era por que Carlos Daniel estava junto, era por que eu não gostava de ficar muito tempo trancada em uma sala fechada sem lugar para onde olhar.... meia hora depois Carlos Daniel e eu tínhamos terminado de analisar os papeis, me levantei e coloquei todos os que eu tinha pego e coloquei na mesa junto com os dele, Carlos Daniel estava me olhando, eu não sabia decifrar que olhar era aquele, eu não sabia se ele estava triste, feliz, magoado algo assim o olhar dele era neutro ficamos nos olhando durante algum tempo até que ele quebra o aquele silencio constrangedor:

Carlos Daniel: bom...eu acho que já acabamos por hoje verdade?(disse ele me olhando)

Paulina: é..também acho...(falei olhando fixamente para seus olhos)

Carlos Daniel: Ahh...eu vou subir para meu quarto, vou descansar um pouco qualquer coisa você pode me chamar(disse indo em direção a porta)

Antes dele sair, eu o chamei fazendo ele dar atenção a mim:

Paulina: Carlos Daniel(eu o chamei)

Ele se virou para mim me olhando não disse nada, apenas me olhou e continuou parado ali na porta esperando que eu dissesse algo, então falei:

Paulina: eu te amo(falei olhando nos olhos dele)

Mesmo estando distante dele eu conseguia olhar naquela íris castanha que me enfeitiçava por completo, Carlos Daniel me olhou um pouco surpreso por eu ter dito que o amava depois de tanto tempo sem expressar qualquer sentimento a ele, ficamos somente nos olhando até que por fim Carlos Daniel, falou algo:

Carlos Daniel: eu também te amo Paola(ele disse saindo porta fora)

Fiquei parada feito uma estatua naquela biblioteca, mas não fiquei assim por muito tempo logo sai de meus pensamentos e fui para meu quarto chegando lá tranquei a porta e fui para o banheiro tomar um banho enquanto a banheira enchia eu fui pegando alguns sais de banho muito cheirosos e coloquei um pouco de cada dentro da banheira depois de feito isso, comecei a despir-me me aproximei da banheira ela já estava na quantidade certa de agua coloquei primeiro um pé e depois o outro e fui me sentando senti um calafrio percorrer meu corpo a temperatura da agua estava perfeita não estava quente estava ideal, recostei meu pescoço na borda dela e peguei a esponja e comecei a ensaboar-me , logo terminei meu banho, me sequei e coloquei meu roupão cor rosa que eu adorava, fui até a prateleira do banheiro e peguei um vidro de creme para o corpo e o levei comigo sai do banheiro e fui para o quarto fui para frente do espelho e comecei a passar meu creme enquanto me olhava no espelho, depois de feito isso fui no closet e peguei uma camisola ela era acima do joelho cor da pele e por cima nem coloquei o robe pois já iria me deitar...fui para minha cama e me deitei, hoje o dia não tinha sido um dos melhores mas também não foi um dos piores ao menos eu e Carlos Daniel não tínhamos discutido, virei para o lado tentando dormir eu estava com um pouco de insônia olhei no relógio e disse:

Paulina: nossa recém são Nove horas da noite!!(falei um pouco surpresa)

Fiquei por um bom tempo me revirando na cama, não sabia o que fazer, então decidi me levantar coloquei meu robe abri a porta do meu quarto e fui em direção a escada só que acabei me assustando com o que vi ali.....”