The rose in solitude escrita por Mione St


Capítulo 20
Capítulo 19




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Shaka: Pois então não finja. Para que fingir? Não complique o que é simples Anna... (segurando o rosto dela com uma das mãos) acho que nós dois já temos complicações demais...
Anna: Eu não queria que você soubesse. Era preferível você não ter nenhum sentimento comigo... mas me doeu tanto quando você falou da Sabínia daquele jeito...
Shaka: Ela não é você. Eu posso achá-la especial mas ainda assim ela não é você. Só você me faz me sentir... feliz.
Ele a fitava com bastante atenção. Ela estava em silêncio. Fechou os olhos e deixou-se curtir o momento... esquecer da sua doença, dos seus medos, da angústia... apenas ela e ele e mais ninguém.
Shaka se calou. Sabia o que Anna sentia porque ele sentia o mesmo. Também fechou os olhos e sentiu com mais intensidade o contato da pele dela, como se os sentidos se aguçassem. E o beijo quente e arrasador que se seguiu foi o mais intenso trocado desde então. Além do carinho e ternura que sempre demonstravam, o beijo estava contido com amor e desejo.
As mãos dele se perderam nos cabelos compridos e sedosos. As mãos dela se perdiam naquele corpo grande e masculino. O beijo se tornava cada vez mais profundo, intenso e quente. Ambos eram consumidos por um fogo e sabiam que se não parassem logo, nada poderia detê-los.
Mas não pararam.
Ele a puxou contra si, mantendo os corpos colados e em contato. O beijo já havia terminado, ambos respirando ofegantemente. Ele beijava com delicadeza o pescoço de Anna, fazendo ela tremer, apertá-lo, mal conseguindo respirar.
Ele a fitou novamente nos olhos, tentando desvendar os pensamentos de Anna, que parecia perdida.
Shaka: Eu te amo.
Parecia que ele precisava afirmar isso. Anna apenas sorriu e se aconchegou no corpo dele. E toda a magia dos beijos e carícias recomeçou.

As coisas fugiam rapidamente do controle. Parecia que agora que haviam confessado os sentimentos que os afligiam, uma súbita necessidade de unir os corpos surgira. Parecia que a junção se estendia à simples união da carne, fundindo corpo, carne e espírito em um só, como um ritual religioso.
Mas aquele seria um ritual particular.
Ele a beijou com voracidade, a paixão o dominando. Um beijo como ele queria a dar há muito tempo, o beijo de um homem com anseios, não o beijo de um amigo. Anna também correspondeu, com a mesma paixão, a mesma necessidade, o mesmo desespero.
Ele a deitou delicadamente na cama e voltou a beijar seu rosto, seu pescoço, causando suaves calafrios na pele dela. Ele sentiu a pele dela esquentar e o rosto ganhar um pouco de cor, a tornando menos pálida.
Quando a mão dele se apoderou de um dos seios dela, a ouviu gemer baixinho. E então ele se deu conta do que estava acontecendo.
Shaka: Anna... (a beijando com ardor) eu... eu não vou aguentar.
Anna: Não se preocupe. (os olhos fechados, mal conseguindo respirar)
Shaka: Mas você... quero dizer, você... nunca fez isso não fez?
Anna deu um sorriso que iluminou mais ainda o quarto.
Anna: Sim Shaka, eu sou virgem. Não por puritanismo... mas nunca encontrei alguém que me motivasse a fazer isso. E você me motiva... você é a única pessoa que me amou realmente. Por que deveria temer esse momento?
Ele a beijou novamente, indicando que assim havia tomado uma decisão. A mão ao redor do seu seio começou a se movimentar e acariciá-lo com força e sensualidade. Os gemidos dela começaram a ficar mais frequentes e entrecortados. Quando ele pousou a mão em sua barriga começando a subir sua blusa, ambos sentiram um calor e uma necessidade que lhes deu certeza que haviam tomado a decisão certa.


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Notas finais do capítulo

Não surtem, não me matem, não fiquem tristes...Até a próxima!



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