Cartas para você - Cato e Clove escrita por Scoutt
Notas iniciais do capítulo
Oi pessoiiinhas!!!! Como estamos?
Primeiro, desculpem a demora, acho que estou entrando em luto pela fic antes mesmo dela acabar, não consigo pensar em acabar com tudo, casar os personagens e os deixar seguir sua vida, ahhhh como eu queria poder escrever CPV pra sempre, só que não posso.
O título vem de um verso de Shakespere, de Romeu e Julieta: "O que mais é o amor? A mais discreta das loucuras, fel que sufoca, docura que preserva."
Acho que teremos apenas mais 5 capítulos e então será 'fim', e nesse fim Cato e Clove estarão respirando e juntos, até pq eu não sou nenhuma Suzanne Collins (amém)
Divirtam-se lendo,comente, recomendem, aproveitem para se tornarem seres vivos senhores fantasmas, e vamos q vamos pq the mockingjay is alive
Eu não me lembro de ter caído no sono, eu apenas me lembro de Cato me abraçando e respirando na minha nuca, do calor agradável que era ter pele com pele, e de tê-lo ao meu lado; agora que eu acordei por um momento eu me senti constrangida, mas depois de ver o rosto feliz do meu amado, tudo se desfez em felicidade, acordar ao lado dele, eu queria isso pra sempre. Acho que me mexi, porque ele abriu os olhos vagarosamente e me presenteou com um sorriso, seguido por um selinho e eu sorri tão abertamente que me escondi na curva do seu pescoço.
– Bom dia. – ele falou, naquela voz rouca de inicio de manhã, e bocejou – Queria poder acordar assim todo dia.
Apoiei-me nos cotovelos e o encarei zombeira enquanto ele sorria para mim.
– Se você não lembra, você fez um pedido que de brinde ganha o poder de acordar todos os dias do meu lado senhor.
– Ah é? E o que mais eu ganho de brinde? – ele me encarou, um sorriso nos lábios e divertimento brilhando nos olhos.
– Talvez um título? Marido... – aquela palavra, dita em voz alta fez tudo se tornar tão concreto, o pedido, o meu amor por ele... minha vontade de chamá-lo assim, sorri.
– Gostei muito desse título, mas ainda prefiro saber que ganhei você. – ele me puxou nos seus braços e ficamos ali, deitados juntos vendo o tempo passar, adormecemos.
***
Quando acordei novamente, ela ainda estava ali, o rosto despreocupado e relaxado, dormindo serenamente. Mais cedo quando conversamos por um momento eu achei que deveria estar sonhando, ou tendo um pesadelo, me senti como eu tinha me sentindo ao vê-la no trem sorrindo enquanto nosso mentor discutia estratégias e assentindo a elas, ela era minha aliada,mas haveria o momento onde eu teria que matá-la, ou deixá-la morrer, e mesmo assim aqueles olhos familiares não me deixavam em paz, não conseguia imaginar ter que matá-la,preferia estar apenas longe quando acontecesse, e aconteceu, exatamente como eu queria, e doeu mais do que imaginei. Clove se mexeu e por fim abriu os olhos, me encarando.
– Bom dia. – sorriu grogue – O que foi? – de repente ela estava desperta.
– Ah, nada por quê? – ela fez careta, linda.
– Você estava com uma ruga bem aqui – ela colocou o dedo no meio das minhas sobrancelhas -, isso não significa algo? – como ela era desconfiada meu deus.
– Não, nada, eu só estava pensando aqui. – ergueu uma sobrancelha e me encarou.
– Pensando? – assenti – Pensando em quê?
***
Ele hesitou em responder, então sorriu de lado descaradamente.
– Se vai ser muito difícil te tirar do vestido de noiva. – tentei parecer ofendida, mas falhei miseravelmente e ri.
– Oh deus, se você rasgar o vestido que eu usar eu te matarei.
– Quem falou em rasgar? A única aqui que passou no teste de rasgar roupas foi você, minha blusa testemunharia se não fosse a vítima. – olhei a blusa jogada no chão, fiz bico.
– Culpa de todos aqueles botões, se eles saíssem mais fácil... – dei de ombros.
– Ah é? A culpa é dos botões? – ele se colocou sobre mim, cada braço apoiado de um lado da minha cabeça, assenti – Então quer dizer que depois que casarmos eu terei que andar dentro de casa sem camisa para elas não correrem riscos? – ri e assenti novamente – Meu deus, como eu amo você garota.
Sorri boba, eu também o amava, o amava demais, sei lá, eu o amava desde o momento que o vi caindo daquela arvore anos atrás, apesar dele ter parecido um saco de batatas loiro durante a queda, mas enquanto eu o ajudava a levantar, o levava para a enfermaria, e escutava toda aquela ladainha de machão, alguma coisa mudou, na hora eu achei que era algo perto de admiração ou respeito, talvez fosse, mas esse deve ter sido o inicio do sentimento que eu tenho certeza que tenho e não tenho medo de dizer agora.
– Eu também te amo Cato. – ele sorriu e começou a dar beijos no meu rosto, então parou e olhou o relógio.
– Já são 10 horas? Credo, como o tempo passa rápido quando eu tô com você. – ri – Vamos tomar café?
– Que tal irmos pro café? Não o do hotel, o café mesmo, o da Annette. – depois da cena no forte, eu acabei no quarto do hotel onde Cato estava hospedado, jantas e... bem... Dormimos, apenas isso.
– Ok, tomar banho e me vestir – ele se levantou, e eu tive que, com muita força de vontade, mentalizar não deixar meu queixo cair descaradamente aquela visão do paraíso, mas ele parou e voltou-se para mim – Ah, você vem comigo.
Já era quase meio-dia quando chegamos à casa de Annette, me surpreendeu encontrar Rocco lá, agarrado com Céci atrás do balcão, o café não estava cheio, talvez por ser domingo de manhã e a cidade ser mais ativa à noite ou de tardezinha, Emmett e Chloe estavam sentados juntos discutindo algo no computador, Chloe me viu entrando e então olhou para Cato, para o relógio e então fez uma cara de “nada mal” e um joinha, escondi meu rosto com a mão que Cato não segurava, mas tirei a voltamos a andar.
Céci me viu e saiu do abraço de Rocco, como se eu nem tivesse visto antes. E veio, quase dando pulinhos, até mim, deu oi pra Cato e um “vou roubá-la um instantinho” e saiu me puxando pela mão para a mesa mais distante de todos.
– Rocco me pediu desculpas! – ela sorria de orelha a orelha, olhei para os lados.
– Legal.
– Legal Clove? Legal?
– Desculpa, na verdade eu nem sei direito porque vocês dois brigaram.
– Porque ele achava que éramos muito novos pra casar e tal, mas ele veio me pedir desculpas e disse que não falou aqui por querer, é apenas que ele acha que não está pronto pra assumir algo tão serio quanto um casamento. – bem, eu aposto que Rocco não usou aquelas palavras, mas deve ter sido quase isso.
– Que leg... Isso é maravilhoso Céci. Parabéns. – ela sorriu vitoriosa, sabe-se lá com que.
– E você e o Cato hein?
– Bem, a gente vai se casar, pelo que eu entendi. – Céci deu um grito, as poucas pessoas no café olharam pra nós, ela disse um desculpa e voltou-se para mim.
– Tá brincando? – neguei – Ai meu deus – ela fez uma cara pensativa -, vou ter que obrigar Rocco a ficar pronto mais rápido. – eu ri. – Mas parabéns, ai meu deus nem acredito que eu vou ao seu casamento, porque eu vou, se você não me chamar você não casa. – ri de novo.
– Claro que você vai, você vai ser madrinha ok?
– Pare, ou eu vou ter um ataque ou coisa do tipo, vou ligar pra sua mãe, o vestido tem que ir daqui, eu vi uns lindos na TV. – cocei a cabeça.
– Céci, Céciiii. – ela me olhou – Cato ainda não fez o pedido pra minha mãe ou pro meu pai, você poderia o deixar fazer isso? – ela murchou um pouco – Annie pode fazer meu vestido, mas se você quiser compre um pra você – ela me fuzilou – Desculpe, mas você entendeu né? Apenas deixe como está. – ela não estava contente, se levantou e olhou para mim, então fez o que eu temia.
– GENTE, A MINHA AMIGA AQUI VAI CASAR. – durante meu tempo em Eros, eu percebi que além de francês, muitos dos cidadãos falam e entendem inglês, resumindo, eu recebi uma salva de palmas e alguns parabéns enquanto passava e pegava Cato pela mão, o puxando escada acima.
Annette estava na cozinha do café, então Cato e eu comemos qualquer coisa na cozinha da casa, ele ainda ria da cena de Céci lá embaixo, enquanto eu estava começando a achar graça.
– Ela queria ligar pra minha mãe e avisar que ia comprar um vestido de casamento pra mim, acredita?
– Acredito. – ele disse rindo.
– Você sabe que tem que pedir aos meus pais né?
– Pra quê? – olhei-o, ele estava sorrindo – Eles já deixaram, antes de viajar eu fui à sua casa e perguntei a sua mãe, ela disse que o que você respondesse tava bom. –mãe eu te amo, mas quero te matar por não ter me dito nada sobre isso.
– E você só me fala isso agora?
– Ué, eu não sabia se ia ter utilidade enquanto você não me desse à resposta.
– Idiota. –nos rimos – Acho que vou voltar para Panem esse fim de semana, tenho muitos preparativos para arrumar. – ele sorriu.
– Sim, muitos. E quanto mais rápido estiverem pronto melhor.
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Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!Notas finais do capítulo
Por favor, diga-me que eu não estou me tornando uma extrema egocêntrica, por achar o seguinte: eu estou convencida de que minha escrita melhorou, tava lendo o inicio da fic e meu deus, os inicio dos capítulos mais recente estão bem melhores (ou talvez seja tudo coisa da minha cabeça)
My little ghosts, vocês não devem saber, mas a tia aqui ficaria muito feliz se vocês dessem as caras.