Cartas para você - Cato e Clove escrita por Scoutt


Capítulo 21
Extra - POV Emmett - A pequena garota nova


Notas iniciais do capítulo

Primeira mente Boa Noite/ Dia/ Tarde, acho que demorei menos dessa vez? Ainda tô pensando num rumo lindo pra Kaela, mas tô com mta raiva dela! oiajsdoiasjdoiasjdoiasjd
Gente eu mesma estou muito p da vida com a Kaela! Acho q ela vai ter um final digno de Glimmer!

Me mandem rewiens, eu amo vcs escrevendo pra mim, seja pra me ameaçar ou para falarem da história ♥ (tradução: sou uma pessoa carente :3 )



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Eu tinha acabado de voltar da minha pequena viagem de 2 anos por alguns distritos, quando isso foi liberado, foi a primeira coisa que eu quis fazer, meu quase irmão, melhor amigo e o cara que me ensinou tudo que eu sei, estava morto, eu iria curtir minha vida em homenagem a ele... SALVE FINNICK ODDAIR, MELHOR PRIMO DO MUNDO!!!

Depois desses 2 anos, me esgueirando pelos distritos e arrumando confusões (tradução: arrumando mais de uma namorada em cada um hehe), eu voltei para a casa de Annie, não estava bem para ir pra casa e ela estava sozinha, eu adorava Finn Jr., porque ao ficar junto com ela e ajudar cuidar dele? E dela também, Annie já não era a mesma depois dos jogos, depois de Finnick ela ficou mais distante.

– Annie Cresta! Como você cresceu! – eu ria da cara de Annie, ela olhava para baixo como se tivesse crescido mesmo, peguei Finn do seu coloco e estava brincando com ele, ela não ligava que usassem o sobrenome Cresta, acho que ela até preferia, que não a lembrassem de Finnick às vezes, era doloroso demais para ela. Com Finn no colo eu fui até uma das lojas da praça comprar doces, hmm doces! As garotas de Atlanta estavam... Por Deus, não tinha nenhuma menina nova nessa cidade não? Voltei para junto de Annie que estava agora, junto com uma menininha de certa de um metro e meio, não, 1.60 no mínimo.

– Annie, eu podia dar doce pra ele não é? – parei e olhei melhor a menina, ela devia ter uns 11 anos, sorri. – Oi.

– O-oi. Ela gaguejou e ficou vermelha ao responder, que bonitinho.

– Ahh, que bonitinha, Annie quem é essa baixinha, você é babá dela? – a menina pequena e bonitinha se transformou em algum tipo de monstrinho e me olhava como se pudesse me matar a qualquer instante.

– Emmett! Essa é Clove, e você só é uns 2 anos mais velho que ela! – olhei para a cara dela, mas o quê? Ela tem 16? Alguém dê leite para essa menina crescer! – Ahh, Clove, esse é Emmett, ele é um primo do meu marido, ele voltou para a cidade essa semana.

– Clove? – Eu ecoei olhando para Annie, será que é possível? – A mesma que estava nos jogos 2 anos atrás? – Eu estava de boca aberta enquanto encarava a minha “ídola”, eu tive um amor platônico por essa menina quando ela estava na arena e a esqueci, o quê? Me processem por esquecer garotas que eu não posso ter!

– É Emmett, se você prestasse atenção ia saber, já que eu te falei dela. – Ahh sim, ela tinha me falado nesses minutos sobre uma Clove, mas eu nunca ia adivinhar que era aquela Clove, se eu não tivesse colocado os olhos nela, ela parecia uma boneca, mas matava como um brutamontes, fujam!

Antes de eu poder falar algo para melhorar minha situação, um gata, ponham g-a-t-a, nisso chegou arfando e se apoiando no ombro de Clove, eu quase gritei para ela ter cuidado, mas pela cara delas elas se conheciam bem. - Até que enfim te alcancei, lembre-se que isso é uma cidade, não um espaço de maratona! – A gata, olhou para mim e virou para Clove, ela podia ter sussurrado, mas nem. – Você é um imã pra caras gatos ou o quê?

– AI MEU DEUS! Tchau Annie, depois eu vou lá na sua casa okay, agora eu tenho algo a fazer. – vermelha como a maçã do amor de Finn Clove saiu arrastando a sua amiga.

Depois Annie me contou, que a amiga ali era na verdade a enfermeira de Clove que resolveu morar por aqui mesmo.

Depois de dar mais umas voltas com Finn, Annie me arrastou para a casa dela, mostrou o quarto onde eu ia dormir e foi fazer um bolo (e eu já estava em alerta para qualquer indício de incêndio na cozinha), bateram na porta, e como eu estou de bobeira virei mordomo, assim quem abri a porta aquela figura minúscula me encarou com olhos gelados.

– Oi de novo imã de caras gatos. – Okay, eu estava deixando ela irritada, podia perceber isso, mas ela não ia me matar... Ou será que ia? – Ah, foi mal, eu te via nos jogos, cara você era demais, arremessava facas que... Uau! – Okay, eu era um grande fã do distrito 2 na edição 74ª, afinal os tributos do 4 se mostraram bem fracos, que foi? Eu via a realidade da coisa okay. Ela sorriu e se virou para mim, já que já tinha entrado um pouco.

– E sabe de uma coisa? – OMG eu vou morrer! Esperei o resto. – Continue me enchendo que eu vou colocar uma faca em um dos seus olhos verdes! – Lindos? Opa é comigo mesmo!

– Reparando nos meus olhos? – ela estava me encarando como se eu fosse doido, ela ia revidar, se ia, mas Annie apareceu completamente suja de farinha no vão da porta.

– Oi Clove. – Clove fez a maior cara de lá vamos nós, de novo. – Você pode me ajudar?

– Claro! – e assim elas foram para a cozinha e eu fui brincar com Finn.

No fim de semana, passamos o dia arrumando a praça para o ano-novo de Panem, eu e Clove já tínhamos conversado um pouco, mas ela ainda estava com um pouco de raiva de mim, que show! Resolvi dar um jeito nisso.

– Ahhh Clove, vamos começar de novo, apaga aquela primeira impressão e vamos de novo... – Me virei e caminheira para longe, depois voltei por um lado diferente e passei por ela como se fosse passar sem vê-la, mas no último instante me virei para ela.

– Bom dia – Dando o meu melhor sorriso entra-na-minha-fita. – Acho, que não te conheço? – ela começou a rir – Ei ei, isso não é uma cantada, me deixa continuar! – ela estava com a mão na boca se segurando para não rir, eu estava quase começando a rir também. – Eu sou primo da Annie, você a conhece?

– Sim, ela é uma das minhas melhores amigas na cidade. – ela ainda estava segurando a risada.

– Ahh, legal, então nos veremos muito, eu sou Emmett, tchau. – Dei tchau para ela e sai andando, ela olhou algumas vezes ao redor, então eu peguei-a pelos ombros por trás.

– Tan tãn, como eu fui?

– Um completo idiota? – ok, eu esperava por isso.

– Mas foi melhor que a versão original né? – nos olhamos e caímos na gargalhada, acho que temos uma trégua.

Depois de muito tempo arrumando a praça fomos cada um para sua casa se vestir, tomei um banho, mas antes de eu poder me vestir Annie me deu uma caixa enorme e mandou que eu levasse para Clove. Chegando lá, eu deixei com Céci, a enfermeira e fui embora.

Quando estávamos saindo, eu perguntei para Annie o que tinha na caixa, ela disse que era um vestido que ela e Céci fizeram para Clove, eu imaginei que Clove estaria bonita, mas eu imaginei pouco, porque ela estava deslumbrante. De salto, ela cresceu alguns centímetros, nos ficamos rindo enquanto eu a chamava de bola de natal verde, mas ela nem tava ligando. Comprei uma pulseira com um tridente para ela, amigos também podem presentear!

– Seu namorado luta muito, queria lutar com ele, eu andei treinando isso, sabe, pra caso meu nome fosse escolhido. – Sorri, mas eu não me orgulhava muito de ter que treinar por medo de meu nome ser escolhido – Quando alguém da família é escolhido e vence os jogos, você automaticamente vira alvo também, Finnick passou um tempo sendo odiado pela nossa família, eu sabia que não era culpa dele, mas nossos pais tinham medo. – E eu odiava o fato de Finnick ter sido culpado por isso, ele trouxe melhorias ao nosso distrito, para nossa família, e eles o trataram mal por um tempo.

– Sério? Eu não sabia disso, Annie nunca me falou.

– Bem, Annie não sabe, e você não vai dizer okay! – Annie era filha única, não tinha primos, ela não precisava se preocupar com isso, muito menos ela precisava saber que Finnick foi tratado mal por voltar pra ela, porque ele só venceu os jogos para voltar para ela.

Começamos a andar pela praça, Clove estava sempre conferindo o celular, o namorado dela ia vir, chegamos perto dos brinquedos e vimos Céci e Rocco, tão agarrados no barco do túnel do amor que não precisavam nem estar naquele brinquedo para vermos que eles estava juntos, nós rimos.

Annie parou perto de nos e conversamos um pouco, ela soltou a mão de Finn em algum momento e El foi parar dentro de um dos barcos, como? Bem eu ficaria contente de saber!

Eu e Clove saímos correndo para tirá-lo do barco, eu entrei e deixei-a fora, quando vi que Finn já estava junto com Annie, o cara dos barcos pergunto se íamos, eu puxei ela e disse que sim, ora eu já estava dentro do barco mesmo. Quando estávamos dentro do barco eu olhei mais uma vez a feira, e vi uma menina de vermelho que com certeza era meu tipo, perguntei a Clove se ela a conhecia, mas ela não viu, e nós continuamos a rir do Velho Capitão.

– Ok, ok, você sabia que as ondas vão destruir a cidade um dia? – Eu fazia uma linda imitação do Capitão, parecia um cachorro rouco piando em grego.

Quando saímos do túnel eu era um marinheiro bêbado, mas Clove parou do nada e eu que estava com o braço em volta dos seus ombros tive que parar também, olhei para o ponto onde ela olhava, era a garota de vermelho que eu estava a mostrando antes, eu estava pronto para alguma graçinha quando eu vi quem estava atrás e quem estava realmente prendendo os olhos de Clove, Cato, o namorado dela, antes que eu pudesse falar algo Clove já estava na frente dele o puxando para a praia. A garota de vermelho murmurou um ‘Essa eu não perco de jeito nenhum’, e foi caminhando para a praia, antes dela chegar ao mesmo passo que eles segurei seu braço, eu já tinha visto muitas meninas fazendo intriga com outras para sair comigo, e eu reconhecia de longe uma desse tipo, e ela definitivamente era uma.

– Ei! Me solta. – Ela rosnou.

– Claro, pra você fazer ainda mais bagunça que você já fez? – Ela me olhava como se não entendesse, mas no fundo dos seus olhos eu vi que mentalmente ela já tinha me amaldiçoado de nomes que eu nunca devo escrever. – Fui você que mostrou nós dois para ele não foi?

– Ei? – Ela fez uma cara dramática e abriu a boca enquanto pôs uma mão no coração, ofendida claro, ata – Se foi ou não, eu só quero lhe agradecer por me ajudar indiretamente, eu não queria ser o motivo, então você veio a calhar sendo o mártir, obrigado.

E nisso ela se desvencilhou do meu aperto e caminhou para a praia, ficamos lado a lado olhando eles discutirem de longe, pelo movimento dos ombros de Clove ela estava chorando, ele gritou uma vez e então passou por ela, que caiu sobre seus joelhos na areia, ainda tentei parar Cato, mas o cara estava a mil, tenho certeza que El não ouviu uma palavra do que eu disse, ou não teria respondido o que respondeu.

Depois de toda aquela longa discussão eu queria levar Clove para casa, mas ela não quis, ela tremia mesmo na noite quente, ela estava quebrada, eu queria abraçá-la, não via nela uma das minhas garotas, ela amava aquele idiota e eu respeitava isso, eu só queria a defender, como um irmão mais velho, mesmo que isso significasse quebrar a cara de algum carreirista. Passamos a noite olhando o mar, até que Clove caiu dormindo no meu ombro, fiquei olhando o mar e lembrando quando fazia isso junto com Finnick, Finnick era o cara, eu sinto falta dele. Assim que o sol nasceu Clove acordou, se desculpou por dormir no meu ombro e então caminhamos para casa, ela tremia, então eu dei minha blusa para ela, eu estava acostumando ao tempo de Atlanta, ela não tocou no assunto sobre o qual eu brinquei, mas se Cato vacilar, eu não vou roubá-la dele, eu vou é lhe quebrar algumas costelas, tenho certeza que aquela tal de Kaela, que Clove me disse o nome, deve ter aproveitado a raiva dele, e eu sei bem o que somos capazes quando estamos com raiva ou quebrados de algumas forma, afinal quando Finnick morreu, eu fiquei louco por um tempo e as garotas gostaram disso.

Depois de deixar Clove em casa, eu fui para a minha, chegando lá eu contei para Annie, que disse que isso não ia ficar assim e ela mesma ia bater em Cato, esse cara estava ferrado, porque Annie pode não bater, mas vai arrancar o diabo fora dele verbalmente.


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Notas finais do capítulo

Amoras até o próximo capítulo o/
Bjs brilhantes e com Cato de brinde!



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