Cartas para você - Cato e Clove escrita por Scoutt


Capítulo 12
Memórias invadindo a madrugada


Notas iniciais do capítulo

Será que rolou beijo? Bem, eu podia falar né, mas acho q é melhor não decepcionar vcs falando logo, melhor vcs lerem e entenderem ~ñ tô mentindo HEHE~
Eu sou sem graça assim msm, o Cato é mais engraçado que eu ok ~Oi, meu nome é Cato IUHASIUHASIUHASUI~
Acho q preciso de remédios pra esquizofrenia e-e KKKKKKKKKKKKKKKKKKK



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Cato tinha acabado de sair do quarto, bem eu o mandei embora porque ele ficou sentado na cama me olhando com cara de idiota, engraçado mesmo foi ele falando quando eu o mandei sair.

–Eu hein garota, eu só tava... er... eu tava.... Ahhh! – eu tentei segurar o riso, realmente tentei, mas assim que a porta se fechou eu cai na cama rindo, ele deve querer me matar! hahaha.

Terminei de passar a pomada no tornozelo e já o sentia menos dolorido, então deitei e fiquei olhando para o teto, a blusa de Cato tinha cheiro de perfume, ou será que eu tava com esse cheiro depois de cair em cima dele? Eu ri só de pensar.

Em algum momento eu cai no sono, e com ele vieram as imagens de um corredor branco, vários enfermeiros me olhavam por cima da maca, anotando coisas, dando ordens aos outros, apaguei. Acordei me sentindo estranha, sentia que eu não era eu, que não deveria estar ali, eu precisava de liberdade! Olhei em volta, estava na arena, na cornucópia, era noite e eu ouvia rugidos, tentei chamar cato, mas ouvi outro rugido que parecia meu? Então percebi que não precisava chamar por Cato, ele estava caído na minha frente, machucado, tinha uma flecha passando sua mão, oh Cato, eu tentei chegar perto dele, mas ele parecia ter medo, olhei para minhas mãos, nelas haviam garras, garras sujas de sangue, atrás de mim outras bestas, 20 ao todo, tributos, eles avançaram sobre eu e Cato, eu tentei fazer com que eles não chegassem ao Cato, eu tentei, mas uma bestante negra me pegou e eu consegui pegar de relance a visão de 19 bestantes atacando Cato, - Não, não, Catoooo! Catoooo, não!!!

Eu tinha ido pro meu quarto puto da vida, a nanica me irritava bastante hein, deitei e fitei o teto por um tempo antes de estar dormindo, mas fui acordado pouco depois com um grito.

– Não, não, Catoooo! Catoooo, não!!!

– Clove! – falei já levantando, era madrugada, 3 da manhã no máximo, o quê tava acontecendo?

Abri a porta do quarto e vi Clove, ela se debatia na cama, ainda dormindo, gritando, algo entre não e meu nome.

– Clove? Clove acordar. – a peguei pelos ombros e balancei um pouco.

– Não me larga! Eu preciso ajudar ele, Cato! Eu preciso... – então ela abriu os olhos, lágrimas corriam por eles, ela me abraçou ainda chorando. – Eles te mataram, e eu... Desculpe Cato eu também falhei. – ela soluçava enquanto falava isso e eu? Bem eu tava tentando acalmar ela de algum jeito.

– Calma, calma, já passou. – ‘Cato você é um pai de família ninando uma criança depois de um pesadelo? Porque parece.’ Ahhh, o que eu faço, Clove tirou a cabeça do meu ombro e olhou para mim por um tempo, ela me encarava enquanto as lágrimas paravam de cair.

– Desculpe. – ela falou e aquilo parecia doer, em um impulso eu fiz algo muito idiota, eu beijei Clove. Depois de beijá-la ela olhou para mim, surpresa estampada no seu rosto, seu pequeno rosto, então ela falou que iria voltar a dormir, me levantei para ir embora, mas ouvi sua voz.

– Cato? Fique aqui, eu estou com medo. – ‘medo’, uma palavra que eu nunca esperei ouvir vinda daquela menina, a menina que ameaçava meninos mais velhos na academia, que chutava garotos machucados depois de segui-los até a floresta, que me deu medo por um tempo, aquela menina, frágil, mas mesmo assim forte. Voltei e me sentei na cadeira perto da cama, Clove estendeu a mão, assim que a peguei ela me puxou e a cadeira rolou até perto da cama e ela me puxou mais, até eu estar deitado junto com ela. ‘Alguma ideia do que eu faço agora cérebro?’, Clove se aconchegou perto de mim, ela tremia um pouco, lá fora a chuva caia como se o mundo fosse acabar, e eu estava ali, junto com Clove, e dane-se se o mundo acabasse agora!

– O quê estava te perseguindo no sonho? – ela balançou a cabeça dizendo não, achei que era para não continuar as perguntas e me calei.

– Era o quê estava lhe perseguindo Cato. – ela levantou a cabeça e olhou para mim – O quê estava te matando aos poucos na minha frente, na última noite na arena.

– Mas Clove, você já tinha... er... Você sabe, como você pode saber algo sobre a última noite na arena?

– Bestantes Cato, bestantes na arena, elas te mataram. – pareceu até que algo estalou na minha cabeça, como uma porta se abrindo, eu vi um bestante, uma bestante com olhos cinza esverdeados me encarando, encarando as mãos e então sendo arrastada por outra, e então vieram várias e eu não vi mais nada, só sentir dor, dor e então mais nada. – Você, as bestantes, você era uma, de alguma forma.

– Sim, de alguma forma. Tenho lembranças disso, mas eu não as quero. – ela ficou me olhando como se buscasse respostas, eu me inclinei a beijei sua testa.

– Durma e deixe as lembranças irem. – apertei seu ombro e ela se aconchegou de volta, soltou um suspiro e murmurou algo, tão baixo que eu não pude diferenciar as palavras, mas tudo bem.

Por um bom tempo eu não consegui dormir, Clove estava dormindo já, mas às vezes agarrava minha camisa com força, como se estivesse tendo um pesadelo, mas não acordou. Eu passei um tempo pensando no que ela me disse, nas bestantes, na arena, e em como aquela bestante com olhos cinza me olhou, ela parecia lamentar e querer me ajudar, era por isso que Clove disse que falhou e não conseguiu me salvar, ‘acho que estamos quites Clove’ me inclinei e beijei a cabeça dela, ela parecia uma criança dormindo, sem o mínimo sinal de preocupação, ela era bonita, realmente, sem cortes ou facas de arremesso ela parecia normal, uma menina sem responsabilidades de treinar, se voluntariar e tentar matar outros tributos em uma arena, eu sorri ao pensar em como eu sabia que ela não era nada como “uma menina normal”.

Acabamos dormindo ali, juntos, enquanto a chuva caia e levava as lembranças que queríamos esquecer, ali e agora éramos só eu e Clove, sem arena, sem morte, sem Capital, só duas


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Notas finais do capítulo

Qq vcs acharam? Eu achei o melhor capítulo do mundo, só falta eles casarem IUHASIUHASIUHASI
Sentiram a Clove dando uma de Katniss "- Fique aqui " IUHASIHASIUHASIUHAS



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