Tamires Grings

Eu poderia começar dizendo que era uma manhã normal em Hogwarts, mas nada é normal nessa escola.

— ACORDA GAROTA — Gisele gritou me jogando para fora da minha linda e amada cama...

Bebê não se preocupe, O.K? Mamãe já vai voltar para você.

— Serio Gisele? — reclamei voltando para cama — Logo quando JungKook estava se declarando para o Jimin. Espero que seja importante.

— Levanta logo daí — a mesma falou puxando o meu pé, resmunguei — Hogwarts pirou de vez.

— Por que você acha isso? — perguntei com a voz abafada pelo travesseiro.

— O Dionísio esteve aqui.

— Manda um oi para ele por mim — falei e puxei a coberta para cobrir minha cabeça.

— O.K você pediu por isso — murmurou — O Nico está se agarrando com a Parkinson.

*Loanding*

— O QUE? — dei um pulo na cama com a fala dela, mas ao ver a filha de Zeus rindo revirei os olhos — O que quer?

— Ajuda — respondeu — Hogwarts está um completo caos.

— Como se já não fosse assim todo dia — revirei os olhos.

— Draco Malfoy está legal, Harry está sentado na mesa da Sonserina, Hermione disse que estudar são para burros e trouxas e Rony está estudando como se a vida dele dependesse disso — falou.

— Hogwarts está pior do que eu imagine — lamentei — Aigoo! Não se pode nem ter um aniversário normal por aqui.

Eu sei, nada em Hogwarts é normal.

Assim que abrir a porta do salão principal eu travei, pelos simples motivos...

HARRY POTTER e HERMIONE GRANGER estavam sentados na mesa da Sonserina. Repetindo para os que não focalizaram “SONSERINA”.

DRACO ESTAVA NA GRIFINÓRIA.

Ele estava conversando com NASCIDO TROUXAS.

HOJE É MEU ANIVERSARIO E NINGUÉM LEMBROU DISSO.

Troquei olhares com as meninas que tinham acabaram de chegar.

— O que aconteceu por aqui? — Bia perguntou confusa.

— Estou atrás da mesma resposta — respondi e segui até a mesa da Sonserina.

— Oi — Harry me saudou quando me aproximei.

— Beleza o que aconteceu com você? — perguntei.

— Nada — respondeu confuso.

— Harry, você está sentado na mesa da Sonserina — ressaltei — SONSERINA.

— Isso não é nada demais, Tammy.

— Por todos os livros de romance da Afrodite que eu incendiei — bufei incrédula — Estou vazando.

— Para onde vai? — Harry perguntou depressa.

— Ah Harryzinho para que você quer saber onde essa coisinha vai? — Mione perguntou.

— É Harry e não interessa, Hermione.

Antes que eu pudesse xingar todos os deuses por meus amigos terem a péssima experiência de ter pegado logo a personalidade metida e possessiva do Malfoy e mal-amada da Parkison, alguém me cutucou, me virei deparando-me com o Malfoy sorrindo.

O sorriso dele é tão lindo.

FOCO, Tammy. FOCO.

— Que? — perguntei.

— Feliz Aniversário — Malfoy falou me estendendo um pequeno embrulho, peguei desconfiada.

— Obrigada? — agradeci em dúvida.

— De nada — sorriu e saiu do salão.

Estranho...

Já se passaram 30 torturantes minutos e tudo pareceu piorar. Harry estava se ENGOLINDO com a Mione em um canto, o Draco conversava com nascidos trouxas e o ruivo ao meu lado lia.

— Parece que a personalidade de todos foi trocada — Gisele me falo o obvio enquanto eu ainda observava o embrulho do presente de Draco que estava fechado em minhas mãos.

— Isso deu para perceber — apontei.

— Rony quer parar de ler? — Gihh perguntou tentando pegar o livro de defesa das mãos dele.

— Tenho que estudar para as provas — respondeu se esquivando dela.

— Que são daqui a três meses — Gihh falou.

Peguei o livro da mão do Weasley e joguei no lago negro, me virei para o ruivo e lhe dei um tapa no rosto.

— Ainda não me sinto bem — comentei.

— Perdemos a Bia — Nathy disse assim que chegou perto de nós — Por que o Harry está engolindo a Mione?

— Draco e Pansy — respondi brincando com a água.

Eu já estava a ponto de surta e implorar a Hecate que resolvesse isso com magia.

— O que aconteceu com elas? — Luna perguntou aparecendo vestida de preto.

O que diablos está acontecendo? Até os filhos de Hades tão aparecendo por aqui?

— Acho que o cérebro deles tem uma grande população de zonzóbulos — a Nathy respondeu.

Mais uma...

— NÃAAAAAAAAO — gritamos se jogando no chão.

Dramáticas?

Não, só manjamos dos paranauê.

— Dionísio, pelo amor do G-Dragon, já chega — gritei para os céus.

Mania estranha.

— Ainda bem que você não foi contaminada — Apolo falou aparecendo ao meu lado.

— Por que? — perguntei confusa.

— O Olimpo também está um caos — respondeu.

— E sobra para os semideuses resolverem seus pepinos — bufei — O que está rolando lá?

— Afrodite declarou que agora é castra — respondeu.

Assim que o deus do sol proferiu essas palavras eu tive um ataque de riso automático.

— Somente você pode resolver isso — falou revirando os olhos — Afinal só sobrou nos dois.

— E a Gihh — falei.

— Acabamos de perde ela também.

— Ok paranauê dos infernos — falei olhando a Gihh se jogar no lago negro dizendo que é filha de Poseidon.

Mereço, essa não é a minha personalidade.

— Como paramos isso? — perguntei para o deus a minha frente.

— Fogo contra fogo — respondeu.

— Eu queria tacar fogo em alguém mesmo — pensei alto.

— Não nesse sentido, Tamires — Apolo se apressou a falar cortando meu barato.

— Você é chato — comentei — O que fazemos então, tiozinho do sol?

— Loucura contra loucura.

—Como fazemos isso? — perguntei confusa.

— Faça algo que você ache totalmente louco — respondeu revirando os olhos.

— Você vai me dar um carro? — perguntei — Uma Ferrari.

— Eu te do a droga do carro.

— Como?

— Eu juro pelo Rio Estingue — ele falou selando a promessa.

— E lá vou eu, tudo por um linda Ferrari.

Seguir até onde Harry, Draco e Hermione estavam discutindo ao lado deles tinha um Weasley tentando os fazer parar, assim que notaram minha aproximação pararam e seus olhares se voltaram para mim.

— Oi Tammy —Harry falou sorrindo.

— Oi Harry — sorri de volta — Será que posso falar com você, Draco?

— Claro — Draco respondeu.

Respirei fundo pensando inúmeras formas de me fazer esquecer meu ato seguinte e puxei o Draco pela camisa colando nossos lábios, ele tinha gosto de menta com alguma coisa a mais e seus lábios se encachavam perfeitamente aos meus, o larguei depois de alguns segundos e todos nos olhavam espantados.

— Eu sempre soube que você me queria — falou sorrindo.

— Calado, Malfoy — bufei — TODO MUNDO BEM?

(Draco: Grings, Grings tentando fugir do assunto)

Morra Malfoy, só morra.

(Draco: Você ia sentir minha falta que eu sei)

Sem comentários.

— Para de gritar, Tammy — Rony reclamou — Minha cabeça vai explodir.

— Ninguém mandou pegar a personalidade da Mione, Weasley — falei — Pegou pesado Dionísio.

— Culpe a Afrodite, ela me convenceu a seguir esse plano — ele falou aparecendo acompanhado da deusa do amor.

— AFRODITE SUA VADIA PARIDEIRA DE VACAS MAQUEADAS — gritei.

— O amor é lindo — falou.

— SÓ QUE NÃO — gritei e sair batendo pé até a sala comunal da Sonserina.

…

— Tamires Grings, saia já desse quarto — Draco gritava do outro lado da porta.

— Me obriguei — falei.

A porta se abriu revelando um loiro azedo, que me jogou sobre o ombro como se eu fosse um saco de batata e desceu as escadas comigo.

— Me solta, Malfoy — reclamei.

— O.K — ele falou me jogando no sofá.

— Grosso — reclamei.

— FELIZ ANIVERSÁRIO — gritaram e eu enfim reparei na sala.

Estava todos os deuses legais e os meus amigos. Sério, esse foi o aniversario mais louco que eu já tive e olha que eu ainda nem abrir o presente de Draco.

OH MEUS DEUSES, O PRESENTE.

Subir correndo para o meu quarto e peguei o presente que estava jogado em cima da cama e o abrir, era um moletom verde com o símbolo do Sonserina. Agora a loucura está completa.

É até que gostei.