Uncontrollable ('The Orphan' – Season 3) escrita por Stéfane Franco


Capítulo 37
Capítulo 36 – Breakdown


Notas iniciais do capítulo

Yeeahh!!!!!! Adorei os comentários... Que tal meus fantasminhas comentarem também?? :D

Esse capítulo é bem tenso... Preparados para uma crise nervosa da nossa heroína??



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Capítulo 36 – Breakdown

“Colapso”

– Violet – 19 de fevereiro de 1996 – segunda-feira

Meus olhos estavam pesados e meu corpo cansado. Era como se eu estivesse me recuperando de uma maratona! Tentei abrir meus olhos, mas a luminosidade do ambiente era muito forte, tornei a fecha-los e depois os abri novamente. Forcei-os a enxergar e, pouco a pouco, o borrão à minha frente tomou forma.

Era o teto da enfermaria... Eu estava na enfermaria de Hogwarts!

– O quê... – tentei, porém, minha garganta estava seca.

– Violet querida, que bom que acordou... – disse Madame Ponfrey aproximando-se. – Como se sente?

– Confusa – respondi – O que aconteceu? – perguntei ainda rouca.

– Você desmaiou de manhã e desapareceu do castelo o dia todo! – respondeu preocupada –Todos nós ficamos muito preocupados, aliás, eu acabei de expulsar seu pai daqui... – riu. - Onde esteve Violet?

– Eu... Eu não sei... – respondi confusa, forçando minha mente – A última coisa que me lembro foi que eu sai do baile ontem e fui para meu quarto...

– Violet, o baile foi sábado, hoje é segunda – disse calmamente.

– Segunda?! Mas... Não, não é possível! Eu me lembro muito bem que saí do baile tarde e fui dormir... Eu acabei de acordar! Não pode ser segunda, é domingo! Como...

– Não, não é... – respondeu extremamente preocupada – Você saiu do baile sábado à noite e foi dormir, domingo de manhã passou mal e seus amigos te trouxeram para cá... Por algum motivo não chegou e desapareceu pelo resto do dia...

– Amigos?

– Sim, o Sr. Malfoy e a Srta. Seyfried te encontraram desmaiada no quarto ontem, conseguiram te acordar e trouxeram para cá, disseram também que você estava com febre alta... Eles te deixaram aqui, mas de alguma forma você conseguiu fugir e desapareceu! Todos os seus amigos se dividiram para te procurar pelo castelo, mas foi apenas à noite que um deles finalmente te encontrou, desmaiada, perto do Salgueiro Lutador... Foi o Sr. Malfoy quem a trouxe para cá ontem... Não se lembra? – perguntou medindo minha temperatura.

– Não... Eu realmente não me lembro de nada... – respondi frustrada prestes a chorar – Minha mente esta tão confusa! Eu... Eu não sei o que aconteceu! Eu...

– Ei, acalme-se sim? – pediu preocupada – Você precisa descansar um pouco. O professor Dumbledore te dispensou das aulas de hoje e, caso seja necessário, das de amanhã também. Não se preocupe, você provavelmente estava com febre muito alta e teve alucinações, por isso não se lembra...

*** Alucinanções? Isso chama-se loucura! ***

– Agora deite e descanse, seu pai virá no horário do almoço e, se sobrar tempo, seus amigos também... A Srta. Chambers é insistente não?

– Tudo bem... – concordei ignorando totalmente sua tentativa de brincar.

– Preciso cuidar de algumas coisas, não fuja novamente, sim? – sorriu, fazendo-me assentir e logo em seguida deixando a enfermaria.

Aquilo era muito estranho. Como eu poderia ter esquecido duas noites inteiras?! Como eu passei mal e desapareci se nem me lembrava?!

*** Ela acha que você é louca Violet. Quer te deixar confusa, está mentindo! ***

– Não, eu não sou louca! – sussurrei - Eu me lembro do baile! Hoje é domingo, sei que é! Isso tudo não passa de uma brincadeira de mau gosto, hoje é domingo, domingo... – repeti um tanto quanto desesperada. - Domingo...

– Violet? – chamou Ponfrey novamente.

– Eu não sou louca, hoje é domingo, não é?! – repeti com lagrimas nos olhos. – É domingo! Domingo...

– Violet, acalme-se... – pediu ela novamente aproximando-se e tentando me segurar.

*** Ela está mentindo! Quer te controlar! ***

– Não! – gritei afastando suas mãos – Você esta mentindo! Hoje é domingo! Eu não sou louca...

Eu estava muito confusa, meu lado racional não funcionava e meu lado sentimental parecia tomar conta do meu corpo. Senti meu peito formigar, a mesma frase se formando em minha mente...

Eu não sou louca...Não, eu não sou... Não sou... – falei levantando-me rapidamente. O quarto parecia ficar pequeno e um sentimento de pânico me invadiu. Eu precisava sair de lá.

– Do que está falando querida? Por favor, acalme-se... – disse tentando segurar meus braços, porém, andei para trás na tentativa de fugir.

*** Ela vai te mandar para um daqueles hospitais de loucos...

Ela quer te prender lá! ***

– Não! Fique longe de mim! Você está mentindo! – gritei desesperada enquanto um par de mãos me envolveram – Me solta!! Eu preciso sair daqui, por favor...

– Ponfrey –

– Violet eu não vou te machucar! – exclamei novamente enquanto tentava segurar seus braços inutilmente.

– Não! Me solta... – disse entre uma crise de choro – Eu não sou louca... Não sou!

Merlin, eu preciso de ajuda...

– Vamos Violet, por favor, acalme-se! – falei apertando-a em meus braços. – Violet!

Me solta!!! – gritou empurrando meus braços firmemente e conseguindo afastar-se para um canto do quarto. – Eu não sou... Não... – repetia num tom desesperado.

Rapidamente afastei-me e ergui minha varinha, conjurei um patrono e mandei que chamasse Dumbledore e Snape. Violet estava completamente descontrolada e desesperada, era como se estivesse alucinando! Além de chorar copiosamente, suas mãos estavam trêmulas e ficava repetindo sempre a mesma coisa.

– Violet, por favor, fale comigo... – disse aproximando-me vagarosamente com as mãos erguidas – Eu não vou te machucar, só quero ajudar...

– Fique longe de mim! – gritou batendo as mãos numa das mesas do quarto e derrubando todos os vidros de poções no chão, bem como meus relatórios e arquivos.

– Eu tentei ser gentil Violet... – falei aproximando-me rapidamente.

– ME SOLTA!! EU NÃO SOU LOUCA, NÃO SOU!! VOCÊ MENTIU! ME SOLTA!! – gritou novamente assim que a segurei pelos braços.

– Violet, por favor! – gritei tentando contê-la, porém, ela era mais jovem e mais forte que eu, logo, era um extremo suplício tentar segurá-la com a garota se debatendo e tentando fugir.

– A senhora interrompeu minha aula, espero que... – começou Snape seguido de Dumbledore entrando pela porta, porém, assim que viu Violet chorando e gritando em meus braços praticamente correu até nós – O que aconteceu?

– Eu não sei, ela... – comecei, porém, Violet deu um puxão forte em meu braço e conseguiu se soltar, correndo para o outro canto da sala – Violet, não mexa nesse armário... – falei assim que percebi que ela estava próxima demais do armário de poções complexas. – Violet... – aproximei-me, porém, meu movimento pareceu assustá-la.

– Fique longe de mim! – gritou – Eu não sou louca, não sou... Eu não sou... – repetiu novamente em outra crise de choro.

– Filha? – perguntou Snape aproximando-se também.

Não, não, não, não, não, não... – repetiu colocando as mãos sobre a cabeça e ajoelhando-se no chão.

Snape aproveitou a oportunidade e aproximou-se rapidamente da garota, segurando-a entre os braços firmemente. Ela tentou fugir e espernear, mas o pai era claramente mais forte e segurou-a com ainda mais força.

– Violet controle-se! – exclamou Snape chamando sua atenção.

Assim que a garota olhou para pai, finalmente uma luz pareceu brilhar em seus olhos, foi com e ela voltasse à si e percebesse o que estava fazendo. Ela parecia um filhotinho de labrador assustado, confuso e com medo de qualquer um.

– Filha? – chamou Severo novamente. – O que está acontecendo? – perguntou calmamente.

Eu... E-eu não sei... – confessou com lágrimas nos olhos e uma expressão assustada.

Snape puxou-a para mais perto e abraçou-a fortemente, Violet encostou sua cabeça no peito do pai e fechou os olhos, ainda chorando, enquanto ele acariciava seus cabelos e a acalmava. Pouco a pouco seus soluços foram diminuindo até que, cerca de meia hora depois, Violet finalmente silenciou-se e dormiu.

– O que aconteceu Papoula? – perguntou Dumbledore observando pai e filha no chão, abraçados.

– Eu não sei diretor, ela acordou um pouco confusa e, quando perguntei onde esteve, disse que não se lembrava de nada desde o baile... Para ela, hoje é domingo. – comecei – Quando percebi que ela estava começando a ficar frustrada eu disse que poderia ter tido alucinações decorrentes da febre alta e pedi que esperasse até que eu pegasse uma poção... Quando voltei ela estava extremamente confusa e histérica, começou a falar que não era louca, que hoje é domingo e que eu estava mentindo. Ela realmente perdeu o controle e até tentou se afastar de mim, como vê, meus arquivos pessoais e vários vidrosde poções foram para o chão em uma de minhas tentativas de segurá-la... – falei apontando para o monte pergaminhos espalhados pelo chão e os cacos de vidro – Se o professor Snape não tivesse chegado e a acalmado, ela certamente conseguiria fugir da enfermaria...

– Mas tem que ter alguma explicação! – murmurou Snape preocupado – Ela estava totalmente perdida, os olhos fora de foco... Ela não costuma agir assim!

– Eu sei, e isso é o mais estranho... É como se ela não estivesse sobre o controle do próprio corpo... – falei, porém, ao perceber a troca de olhares entre Snape e Dumbledore, acrecentei – O que vocês sabem?

– Voldemort vem tentando fazer contato com ela através da mente. – respondeu o diretor – Ele conseguiu no começo do ano quando ela atacou o Sr. Malfoy e quase o esganou. Creio que ele esta tentando novamente, e parece que dessa vez foi mais forte...

– Merlin! Pobre garota... – lamentei – E não há nada que possamos fazer?

– Severo a ajudará no aperfeiçoamento em Oclumência, assim como ao Sr. Potter, mas fora isso... Não, não podemos fazer nada.

– O Sr. Potter? – surpreendi-me – Você-Sabe-Quem também tentou contato com ele?

– Sim, mas o alvo é certamente a Srta. Snape – lamentou o diretor – Papoula, preciso que dê a ela calmantes e poções para dormir, assim que melhorar mande-a à minha sala, por favor. – pediu – Severo, creio que gostaria de ser dispensado das aulas de hoje...?

– Sim.

– Certo, pedirei para um dos outros professores te substituir.

– Não, dispense a classe. – cortou-o – Mande-os estudar as últimas matérias para a próxima avaliação.

– Como queira Severo... – respondeu – Papoula, qualquer mudança me avise, sim?

– Sim diretor... – assenti antes que ele deixasse a enfermaria. – Professor Snape, o senhor poderia colocá-la na cama, por favor?

– Na verdade, a levarei para meu quarto...

– Mas professor, ela deve ficar aqui...

– Os amigos dela virão visita-la em breve, mas por enquanto é perigoso que a vejam assim... Se ela se descontrolar novamente e o assunto chegar aos ouvidos da Umbridge teremos problemas. Vou levá-la para o meu quarto e eu mesmo administrarei as poções até que se recupere. Apenas passe à tarde para vê-la. – disse pegando-a no colo delicadamente e levantando-se.

– Tudo bem professor Snape, mas se perguntarem...

– Diga que ela está sob os meus cuidados e que não pode receber visitas no momento. – respondeu simplesmente andando em direção à porta. – E não se esqueça de levar as poções... – falou desaparecendo da enfermaria.

Quem diria que um dia eu presenciaria Severo Snape dispensando os alunos para cuidar da filha... Chega a ser surreal!

Não restando-me alternativa, reuni todas as poções que Violet precisaria e logo em seguida reorganizei os arquivos bagunçados. Em questão de segundos tudo estava de volta ao seu lugar.

– NARRAÇÃO –

Violet permaneceu nos aposentos do pai por pouco mais de dois dias , a febre havia voltado e as alucinações também. Ponfrey a visitava pela manhã e à tarde para ministrar as poções e verificar o progresso, porém, a garota custava a melhorar.

A notícia de que a “Princesinha Sonserina” estava doente e sob os cuidados do pai espalharam-se por todo o castelo em questão de segundos, porém, ninguém ousava perguntar ao professor de poções sua situação. Harry bem que tentou, entretanto, recebeu um frio “Ela está sob os meus cuidados Potter, preocupe-se com suas lições” em resposta. Alessa também tentou se aproximar do professor, e dessa vez conseguiu um pequeno progresso.

– Ela não está bem Srta. Chambers, além de febre tem pequenas alucinações... – respondeu o professor no final de uma de suas aulas – Mas espero que essa conversa fique apenas entre nós...

– Claro professor, não se preocupe...

O boato espalhou-se, inclusive, entre os membros da Ordem. Alastor ficou obviamente preocupado e não pode deixar de pensar que o ocorrido tinha algo a ver com a pessoa capaz de hipnotizar. Ele queria ajudar, é claro, mas sabia que seria impossível, logo, dedicou-se a organizar estratégias de captura de comensais.

Por mais que quisesse, Snape não conseguia ficar o dia todo com a filha, afinal, Umbridge escandalizava o fato de uma "simples aluna" atrasar as aulas de poções e os próprios colegas, logo, durante o dia a antiga elfa doméstica Helga acompanhava a garota e, assim que as aulas terminavam, Severo voltava para o quarto e cuidava de sua princesa.

Pouco a pouco a sonserina realmente demonstrou melhoras, já não se debatia à noite e nem mesmo tinha alucinações, a febre estava baixando e em breve, de acordo com Madame Ponfrey, estaria lúcida novamente.

Exatamente três dias depois Violet finalmente despertou. Snape estava dando aulas, logo, Helga era quem a acompanhava. A garota acordou confusa, sua memória era um completo borrão e a última coisa que se lembrava era do baile. Por algumas horas ficou apenas fitando o teto e tentando abrir a mente para o que aconteceu, mas quando percebeu que seria impossível lembrar, desistiu e finalmente cedeu à fome que sentia.

Há dias não comia direito e, quando Helga colocou um prato de sopa de legumes à sua frente, Violet o devorou rapidamente. Ponfrey foi avisada imediatamente e decidiu examiná-la. Não havia dores, machucados ou qualquer resquício de febre, assim como seu comportamento, que havia voltado ao normal.

– Por que não fiquei na enfermaria? – perguntou Violet antes da enfermeira-chefe sair.

– Seu pai insistiu que ficasse aqui, não era bom que seus amigos a vissem tão doente e aqui ninguém arriscaria vir... – debochou conseguindo um sorriso – Só a Srta. Chambers conseguiu arrancar informações do seu pai...

– Alessa é muito insistente, seria surpresa se não conseguisse... – riu a garota. – E onde ele está?

– Aulas. No primeiro dia ele conseguiu ficar aqui, depois a Professora Umbridge discordou e ele teve que voltar às aulas... Mas Helga esteve aqui o tempo todo... – sorriu.

Ponfrey queria avisar ao professor Snape que sua filha havia acordado, porém, a garota queria fazer uma surpresa ao pai. No horário do almoço Umbridge o impediu de deixar o sala para dar um comunicado "importante", porém, depois das aulas nada o deteve de voltar para seus aposentos.

Assim que abriu a porta do escritório particular que dava acesso ao quarto, ouviu risos do outro lado da porta. Por um momento pensou que algum dos alunos havia invadido seus aposentos, porém, logo que abriu a porta deparou-se com a garota de olhos azuis sentada no chão com um livro nas mãos e Helga ao seu lado, penteando seus cabelos negros.

– Mas o que... – surpreendeu-se.

– Olá pai... – sorriu abertamente levantando-se e rapidamente o abraçando pela cintura.

– Você... Você não deveria...

– Estar dormindo? Não! Chega de dormir... – riu quando os braços do pai a envolveram fortemente – Madame Ponfrey passou aqui mais cedo e já me examinou, estou em perfeita ordem!

– Dá para perceber! – riu o professor de volta, puxando-a para a beirada da cama onde sentaram-se lado a lado – Por que não me avisou antes que tinha acordado?

– Porque eu queria fazer uma surpresa! – exclamou feliz – Pensei que chegaria mais tarde, então não deu muito certo... MAS, o importante é que estou de volta, você não vai se livrar de mim tão facilmente Professor Snape... – sorriu.

– Eu realmente espero nunca me livrar de você Srta. Snape... – respondeu no mesmo tom, abraçando-a novamente – Que isso não saia daqui, mas eu tive medo de que você não fosse acordar tão cedo...

– Mas eu acordei, e graças a certo Mestre em Poções, que cuidou muito bem de mim nesses dias, estou acordada e extremamente disposta. – riu nos braços do pai. – Soube que discutiu com a Umbridge... É verdade? – perguntou com um sorriso tão grande que era quase impossível negar algo à ela.

– Não foi bem uma discussão, mas sim, nós discordamos em alguns pontos e deixei bem clara minha posição...

– Sabe, você é o meu herói... – gargalhou.

– Bom saber disso. – riu.

– Então... Quando poderei voltar para as aulas?

– Mas já quer voltar? Qualquer outro no seu lugar iria implorar para ficar aqui mais uma semana... – debochou – Mas, sendo filha de quem é, acho que não posso reclamar não é?

– Exato. – concordou sorrindo marotamente.

Violet permaneceu nos aposentos do pai por mais um dia apenas por garantia. Snape explicou que ela teria que ter aulas extras com ele de Oclumência para evitar que Voldemort voltasse a invadir sua mente, assim como Harry.

No final da semana a sonserina finalmente deixou o quarto do pai e voltou para o próprio dormitório, onde foi recebida com um bombardeio de perguntas e broncas das amigas. Sophie e Draco explicaram o que aconteceu, onde foi encontrada e, por mais que suas lembranças ainda fossem um borrão, Violet decidiu esquecer o acontecido e seguir em frente.

Morgana era outra que tinha as lembranças confusas. Para ela era óbvio que havia sido vítima de um Obliviate e apostava todas as suas fichas na Comensal Lestrange (ou Black, como Bellatrix passou a se auto-denominar após a morte do marido).

Assim que a próxima semana começou, Violet voltara às aulas e já tinha colocado todas as matérias em dia com a ajudinha de certo professor, devo acrescentar. Umbridge reclamou de suas faltas, é claro, mas nem mesmo ela conseguiria estragar o bom humor da sonserina.

Apesar da falta de lembranças, uma coisa Violet lembrava muito bem: tinha que impedir Morgana. Seu plano era simples. Precisava de alguém para ajudá-la com o preparo das poções e, assim que as mesmas estivessem prontas, daria um jeito de atingir a Comensal Pendragon com um Sectumsempra e, em seguida, a faria tomar a poção de reposição de sangue.

Ela poderia pedir ajuda ao irmão, afinal, Harry já estava por dentro de parte do mistério, porém, o garoto não era bom com poções e qualquer erro era perda de tempo. Logo, a primeira opção da sonserina era a segunda melhor aluna da escola em Poções.

Hermione Granger.






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Notas finais do capítulo

Acho que ficou um pouco confuso, então, vamos lá: O colar representa um meio de Voldemort conectar sua alma com a de Violet, porém, antes de fazer efeito, a Magia Negra envolvida precisa chegar à corrente sanguínea e ao cérebro, logo, tem um período de febre alta, alucinações e desmaios. É como se o corpo dela tentasse combater o "vírus", mas não conseguisse.
E como vocês viram, Voldemort começou a fazer os primeiros contatos com ela, mas de agora em diante não veremos mais essas alucinações, febres e desmaios, e sim o Controle que Voldemort pode exercer...

Agora os deixei preocupados não é??



No próximo capítulo teremos um ponto a mais para a Umbridge, que finalmente descobrirá o AD. (*o*) Como acham que ela vai reagir?? O que será que acontecerá?? Só lendo o próximo para saber... kkkk

Bjjss e não deixem de comentar!!!!