Uncontrollable ('The Orphan' – Season 3) escrita por Stéfane Franco


Capítulo 30
Capítulo 29 – Meetings


Notas iniciais do capítulo

Volteii!!! ^^ Para o baile eu resolvi narrar algumas partes em 3ª pessoa, acho que combina melhor do que ter apenas um ponto de vista...

E o Baile de Primavera de Hogwarts está oficialmente aberto!!



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Capítulo 29 – Meetings

“Encontros”

– NARRADORA - 16 de fevereiro de 1996 – sábado

Exatamente às 19 horas os portões de Hogwarts foram abertos para os convidados do Baile de Primavera. Os corredores eram iluminados por grandiosas tochas acesas por chamas azuis que dançavam conforme o vento passava, cada quadro e cada tapeçaria fora limpo e perfeitamente arrumado. Novamente o castelo era iluminado por inúmeras velas mágicas e grandes ornamentos prateados.

Horas antes o Salão Principal fora totalmente limpo de móveis e demais objetos. Todos os fantasmas e até mesmo o Sr. Filch dispuseram-se a espanar e enfeitar cada cantinho do imenso salão, todas as paredes deixaram de lado o costumeiro tijolo exposto marrom para um tom marfim e o chão fora encerado e reluzia. No canto esquerdo fora disposta uma longa mesa que cruzava o salão, sobre a toalha branca estavam todos os tipos de bebidas, doces e aperitivos.

Logo ao fundo do salão a mesa dos professores foi substituída por pequenas mesas ovais com toalhas bordadas a fios de ouro nas pontas. Ali ficariam todos os membros do Ministério, o diretor anfitrião e seus professores, aurores e convidados do próprio Ministro. Bem atrás o brasão de Hogwarts dividia em quatro cores quatro partes de um só, cada animal ali entalhado parecia querer pular da parede a qualquer momento.

No canto direito foram dispostas inúmeras mesas redondas para os alunos, sendo que em cada uma delas um pequeno enfeite de vidro carregava as quatro cores da escola elegantemente dispostas. Cada mesa dispunha de oito lugares.

Quem olhasse para cima veria o teto enfeitiçado mostrando uma maravilhosa noite estrelada com nuvens e, vez ou outra, cometas cruzavam o céu. O centro do salão, por sua vez, fora reservado para o verdadeiro baile que começaria em instantes.

Por volta de 18:45 todos os convidados e alunos se posicionavam em suas mesas, porém, seis rapazes esperavam seus respectivos pares atrás da grande porta de carvalho.

Segundos depois Harry Potter recebeu uma doce e delicada Luna Lovegood aos os pés da escada. A garota era maravilhosa e mexia com a cabeça do rapaz. O mesmo observou cada detalhe do vestido longo azul turquesa que combinava perfeitamente com os olhos azuis prateados e cabelos loiros da menina aluada.

Logo em seguida desceram Mary, Sophie e Alessa, recebidas respectivamente por Ben Karmicle, Draco Malfoy e Patrick Volkov.

A primeira trajava um delicado vestido rosado e um pomposo colar enviado pela mãe. Sophie, por sua vez, optou por um longo verde musgo e uma gargantilha esmeralda, porém, a ruiva era a que mais chamava atenção por sua ousadia, afinal, seus cachos recém-formados avermelhados combinavam perfeitamente com o vestido vermelho fogo e as joias de rubis.

– Que pena que não posso te acompanhar... Você está linda! – disse Draco Malfoy à loira à sua frente.

– Teremos tempo depois... – sorriu ela.

– Olá Vitor, tudo bem? – cumprimentou Alessa, seguida por Sophie, Mary e Luna.

– A Violet pediu que você entrasse comigo, já que ela vai abrir o baile com o meu par... – disse Sophie.

– Claro, será um prazer acompanhá-la... – respondeu Vitor estendendo o braço.

– Estarei de olho Krum. – avisou Draco.

– Eu também Malfoy. – retribuiu Vitor.

– Garotos são sempre tão ciumentos... – riu Mary.

Logo todos os meninos entraram acompanhados por seus pares, deixando apenas Draco e Matthew na entrada, que fora fechada.

– Ela está atrasada... – reclamou loiro.

– Não estou não... – respondeu Violet ao lado da escada.

Não posso dizer que Draco apenas a cumprimentou, afinal, Violet estava estonteante. Para a dança de abertura preparara um vestido preto curto rendado e em seu pescoço estava o inseparável pingente esverdeado de Eileen Prince, que contrastavam perfeitamente com os cachos negros presos num delicado coque desestruturado que Violet não se preocupou em prender firmemente, afinal, seria desmanchado durante a dança.

Para um ar ainda mais misterioso, um par de luvas negras cobria ambos os braços da garota até o cotovelo enquanto um tom avermelhado tingia seus lábios, assim como a máscara evidenciava os grandes olhos azuis da morena.

– Uau... – disse Matthew de boca aberta – Vocês estão lindas!

– Obrigada – respondeu Violet.

Silena e Matthew vestiam-se elegantemente, porém, nada se comparava ao casal que entraria em segundos no salão.

– Muito bem, vocês estão prontos? – perguntou a loira.

– Lembram a coreografia? – completou Matt.

– Sim – responderam Violet e Draco em uníssono.

– Ótimo, então eu e o Matt vamos entrar e anunciar vocês dois, assim que dissemos seus nomes e a porta abrir, entrem e se posicionem...

– E, claro, arrasem! – completou Matt.

– Com certeza... – concordou Draco confiante.

Com a afirmação de ambos, Silena e Matthew entraram no salão fechando a porta logo em seguida. Draco rapidamente tirou uma máscara negra do bolso e amarrou em seu rosto.

Estavam prontos.

– Sabe Violet, se eu não gostasse da loirinha eu investiria em você... – brincou sem saber o peso de suas palavras.

– O quê?!

– O quê? – repetiu finalmente percebendo a besteira que tinha feito.

– Você gosta da Sophie? Eu não acredito, ela conseguiu conquistar o coração de Draco Malfoy?! – debochou a morena.

– Você deve estar imaginando coisas... Eu nunca disse isso...

Violet não se daria por vencida, é claro, mas para o momento saber que ele gostava da Sophie já era o suficiente. Enquanto ambos conversavam, dentro do Salão Dumbledore anunciava a dança de abertura.

– Como todos sabem, um casal de alunos foi escolhido para abrir o baile, porém, não foi propriamente uma escolha. – dizia ele – Foi realizado um sorteio entre os monitores da escola e, por uma maioria esmagadora, nossos monitores da Sonserina foram os escolhidos. Por favor, uma salva de palmas para Violet Snape e Draco Malfoy!

Nesse momento as longas portas de carvalho foram abertas e todos os presentes romperam em palmas animadas, porém, não havia ninguém na entrada do salão. Os comentários maldosos foram os primeiros a aparecer e Dumbledore estranhou a ausência de seus dois alunos. Num passe de mágica todas as luzes do Salão apagaram-se e as estrelas no teto brilhavam como nunca antes. Logo que a música começou a tocar um raio prateado surgiu no centro do salão de dança e logo tomou forma. Uma águia erguia-se majestosamente enquanto uma serpente enrolava-se em sua calda.

Assim que os animais explodiram no teto e se misturaram às estrelas, um casal apareceu no mesmo lugar de onde a luz saíra, ambos já na posição. Logo todos no salão iniciaram um som frenético de palmas, Silena e Matthew sorriarm orgulhosos e Dumbledore aliviado.

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Draco Malfoy e Violet Snape iniciaram sua coreografia graciosamente, não olharam para ninguém e não perceberam nenhum detalhe na multidão de alunos que os observava com tanto afinco. Cada passo era certeiro, cada olhar era profundo e a interpretação não podia ser melhor.

Na mesa do ministério duas irmãs sorriam orgulhosas, Severo um tanto enciumado, porém com o mesmo sentimento, sua filha e seu afilhado estavam bailando a chamada “dança proibida” com perfeição! Apesar de tudo que acontecera recentemente, ele estava feliz por ambos terem finalmente se entendido.

Silena e Matthew contavam os passos e observavam cada detalhe e cada movimento, não podiam estar mais orgulhosos afinal. Em determinado momento Draco levou uma de suas mãos para o rosto de Violet e puxou o único grampo, preso à máscara, que segurava o cabelo num coque, fazendo-o cair em cascata sobre os ombros da garota graciosamente. Logo a máscara e o grampo foram arremessados para um canto do salão, fazendo uma nova salva de palmas e uivos de certos Sonserinos (lê-se Blás e Theo) preencherem o salão.

Em uma das mesas, porém, um rapaz sentia-se incomodado pela troca de toques dos dançarinos, instantaneamente sua mente voou e imaginou-se no lugar de Draco Malfoy. Certamente faria dele o mais feliz dos homens.

Obviamente seu ciúme não passou despercebido pela irmã, que o encarava com um sorriso malicioso no rosto.

– Não se preocupe Vitor, você terá a noite toda... – riu Saoirse em seu ouvido.

Para encerrar a coreografia com perfeição, Violet retirou o chapéu negro de Draco e colocou em seus próprios cabelos longos, agora com mechas vermelhas. Nesse momento uma luz prateada preencheu seus cachos e foi descendo lentamente, trocando suas vestes. O vestido curto foi substituído por um longo negro totalmente rendado com mangas compridas, deixando o colo livre para adornar carinhosamente o colar de Eileen.

Todos aplaudiram em pé quando a dupla deu seu último giro, a música parou e o som das palmas preencheu o salão, deixando Violet um tanto quanto encabulada ao lado de um confiante Draco.

Silena e Matt foram os primeiros a aproximarem-se.

– Vocês foram incríveis! – começou a mulher – Fizeram todos os passos que ensaiamos e ainda transmitiram uma energia incrível!

– Parabéns garotos, conseguiram nos deixar orgulhosos... – disse Matthew.

– E o que foi aquilo com a águia e a serpente? Não me lembro de termos ensaiado...

– Digamos que eu tenho uma mente criativa bem evoluída... – gabou-se Matthew num sorriso presunçoso. – Mas não tenho nada a ver com a troca de vestido...

– Eu aprendi esse feitiço quando era pequena... – explicou Violet – Além do mais, eu não podia ficar o baile todo com um vestido curto... – riu.

– De qualquer forma, foram esplêndidos! – elogiou Silena. – Agora aproveitem a festa...

– Vejo vocês depois! – disse Matt arrastando Silena para dançar, afinal, uma nova música invadiu o salão.

– Violet -

– Draco você finalmente saiu do casulo! – brinquei segundos depois.

– Engraçadinha... – reclamou – Nosso dever ainda não acabou. – falou apontando para a mesa do Ministério.

– Não podemos deixar para fazer isso outro dia? – perguntei como uma criança pedindo doce - Por mim eu te deixaria aqui agora e iria para a mesa com os meus amigos...

– Acredite, eu faria o mesmo, mas somos os monitores responsáveis por representar a escola, logo, somos obrigados a no mínimo cumprimentar a mesa do Ministério...

– Onde coincidentemente estão os seus pais... – rolei os olhos acompanhando-o

– Não reclama Snape, assim que fizermos nossa parte com o Ministério você estará livre para se encontrar com o seu namoradinho... – debochou.

– Ele não é meu namorado! – rebati.

– Srta. Snape! – exclamou alguém assim que nos aproximamos da mesa – Foi uma bela apresentação...

Sr. e Sra. Krum! – falei surpresa – Eu pensei que não viriam...

– Pois é, decisões de última hora... – explicou Vyola – Olá Violet, como está?

– Sra. Krum, é um prazer revê-la... – sorri enquanto abraçava-a – Estou muito bem, obrigada...

Vyola estava estonteante num vestido longo vinho, contrastando com os cachos castanhos em seus ombros.

– A apresentação foi incrível! Meus parabéns Srta. Snape e Sr. Malfoy... – disse o Ministro.

– Obrigada Sr. Ministro... – respondi.

– Acho que já conhece os Malfoy?

– Ah sim, conheço... – falei virando-me para o casal imponente que acabara de se levantar – Sr e Sra. Malfoy, quanto tempo não?

– Srta. Snape. – cumprimentou Lucio com uma expressão tediosa – Deixe-me apresentá-la á minha prima distante, Katrina Malfoy. – disse apontando para uma moça ao seu lado.

Katrina tinha a pele clara e o cabelo castanho liso acima dos ombros, trajava um longo vestido azul marinho com pedrarias e brilhantes no colo. Com uma fenda profunda na perna esquerda, brincos de diamantes azuis pediam em sua orelha e contrastavam com os olhos totalmente negros e brilhantes.

Esses olhos me são familiares...

– Srta. Malfoy é um prazer conhecê-la...

– O prazer é meu Srta. Snape... – respondeu ela avaliando-me.

Assim que suas palavras saíram de sua boca e seus olhos passaram a me examinar, um terrível sentimento de reconhecimento tomou-me, uma onda de choque percorreu meu corpo e eu a encarei assustada por longos segundos, o que não passou despercebido pelos Malfoy, que olhavam-me estupefatos.

Bellatrix!

Bellatrix Lestrange estava na minha frente e me encarava surpresa, afinal, certamente não esperava que eu a reconhecesse.

Mas eu reconheceria esses olhos em qualquer lugar...

– Srta. Snape, encarar as pessoas desse modo é grosseiro... – disse Umbridge tirando-me de meus pensamentos

– Concordo professora Umbridge, e acho que a Srta. Malfoy também... – insinuei recuperando-me do choque.

– Oh, mas é claro! Perdoe-me... – disse ela ainda encarando-me nos olhos.

– Sente-se Srta Snape... – pediu Lucio.

– Na verdade eu...

– Srta Snape, por favor, não seja mal educada – disse Umbridge com um sorriso cínico no rosto.

Muito bem, ela quer que eu me sente? Eu sento... Mas ela vai se arrepender de pedir...

– Claro, desculpem-me... – falei sentando-me na cadeira que Lucio puxara, entre Vyola e Katrina, ou melhor, Bellatrix.

– Srta. Snape, tire-me uma curiosidade... Vocês dois lançaram o feitiço do Patrono no início da dança não? – perguntou o Ministro.

– Sim senhor.

– E quem era o dono da águia?

– Eu. – respondi.

– Ora, mas que surpresa... A senhorita lançou um Patrono Corpóreo Celestial! – falou surpreso – E o Sr. Malfoy não fica atrás, já que conseguiu que sua serpente enroscasse-se na cauda de sua águia...

– Nós treinamos bastante... – respondeu Draco.

– Foi realmente uma bela apresentação... Como fez para trocar de vestido tão rapidamente? – perguntou Vyola.

– Eu usei um feitiço que aprendi quando era pequena...

– Pensei que tivesse sido criada num orfanato... – intrometeu-se Umbridge.

– E fui, mas nem todos eram trouxas... – respondi encarando-a desafiadoramente.

– Oh não? – respondeu sorrindo cinicamente.

– Não, uma mulher que dizia-se minha tia me criou e ensinou-me tudo que sei hoje... – sorri ao perceber Katrina prender a respiração ao meu lado - Bella, é seu nome... Mas acho que vocês não a conhecem.

– Eu sinto muito querida... – disse com falso pesar.

– Não sinta professora Umbridge, foi o melhor que pode acontecer a mim, afinal, sei tantas coisas graças à ela... – insinuei – Talvez até coisas que a senhora desconheça! – sorri fazendo-a fechar a cara imediatamente.

– Não comece a me desrespeitar Srta. Snape, lembra-se o que aconteceu da última vez?

– Como poderia me esquecer? Tenho a marca em meu pulso para me lembrar... – sorri levantando o punho de modo que todos viram.

Umbridge ficou vermelha de raiva instantaneamente. Ela estava acostumada a me aplicar detenções e no dia seguinte ver meu pulso limpo e livre de qualquer marca, porém, o Baile era a oportunidade perfeita para me vingar dela, nem que fosse um pouco.

– “Não devo desrespeitar os professores”... Embora eu ainda acredito que tenha sido uma punição injusta, sua pena mágica é bem interessante...

– Professora Umbridge, a Sra. aplica castigos físicos nos alunos? – perguntou Katrina preocupada – Pensei que Hogwarts era contra esse tipo de corretivo...

O que deu nela para ficar tão preocupada de repente? A Bellatrix que eu conheço riria...

– E é, mas como ela é a Alta Inquisitora e foi enviada pelo Ministério, tem seus privilégios... – falei calmamente.

– Calada Srta. Snape – mandou Dolores.

– Desculpe professora, não sabia que era proibido falar a verdade... Prometo me conter da próxima vez... – sorri cinicamente deixando-a ainda mais vermelha.

– Então... Violet, fiquei sabendo que você e o Sr. Malfoy receberam aulas de dança para a abertura do Baile, é verdade? – perguntou Vyola tentando dispersar a tensão na mesa.

– Algumas pessoas precisam ser instruídas por profissionais qualificados para conseguirem se destacar...

– E algumas pessoas precisam aprender a fechar a boca e não interromper a conversa dos outros. – rebati instantaneamente, fazendo muitos da mesa prenderem o riso.

– Srta. Snape!

– Sim professora? – perguntei inocentemente.

– Para de dizer essas coisas a meu respeito!

– Mas eu não citei seu nome em momento algum! – falei calmamente – Apenas falei o que penso de algumas pessoas, que se acham no direito de se intrometerem na vida dos outros sem qualquer decoro... Em nenhum momento me referi à senhora. Mas como dizem os trouxas... “Se a carapuça serviu”... – insinuei.

Quase todos na mesa riram com minha frase, eu apenas a encarei sorrindo e continuei minha conversa com Vyola.

– Como está o David? Vitor me disse que ele quer entrar para Hogwarts...

– Oh sim, ele está tão animado para vir para cá que já sinto saudades... Hogwarts é muito longe de nossa casa... – lamentou.

– Mas a distância é o de menos... Vocês ainda terão as férias e os finais de semana em Hogsmead para ficarem juntos...

– Foi o que eu disse à Vyola, manteremos contato por cartas e nos veremos sempre... – comentou James segurando na mão da esposa.

– Só espero que o quadro acadêmico da escola esteja melhor quando ele vier para cá... Ultimamente alguns professores estão insuportáveis! – brinquei.

– Srta. Snape! – repreendeu-me Umbridge – Pare de fazer essas insinuações!

– Não estou insinuando nada, estou deixando bem claro. – respondi – Infelizmente o quadro acadêmico não agrada a todos e devo admitir que estou entre aqueles que pensam que Hogwarts já foi melhor...

Chega! – exclamou ela vermelha.

– Dolores, acalme-se, a garota está no direito dela de não se satisfazer com o quadro acadêmico... – interveio o Ministro.

– Da mesma forma que os professores têm seus piores alunos, nós estudantes temos nossos piores professores... – sorri encarando-a novamente, deixando bem claro que ela estava na minha lista negra.

– Desculpem atrapalhar, mas posso roubar o Draco um momento? – perguntou Sophie aparecendo subitamente.

– Ah, claro! – respondeu ele aliviado levantando-se – Pai, mãe, essa é Sophie Seyfried, Sophie, esses são Lucio e Narcissa Malfoy, meus pais...

– É um prazer conhecê-los...

– O prazer é nosso, querida... – respondeu Narcissa alegremente enquanto Lucio beijava sua mão cordialmente.

Uau... Quem diria que ele é um cavalheiro...

– Então vamos? – disse Draco estendendo o braço para Sophie, que aceitou e o seguiu até o centro do salão.

– Sophie –

– Obrigado por me tirar daquela mesa... A Umbridge iria pegar a Violet pelo pescoço a qualquer momento... – brincou Draco enquanto dançávamos.

– Não há de quê... Percebi que você estava tenso e eu não via a hora de dançar... – falei – Acho bom você ter fôlego o suficiente, porque não pretendo deixar essa pista tão cedo...

– Então acho que deu sorte Srta. Seyfried, sou um ótimo dançarino e estou disposto a fazer o sacrifício de dançar a noite toda com minha salvadora... – riu.

– Você está diferente... – comentei encarando-o nos olhos.

– Diferente como?

– Está feliz... – falei.

– E isso é ruim?

– Com certeza não... – discordei sorrindo – Eu gosto de te ver assim, sorrindo...feliz! – falei encostando minha cabeça em seu peito.

– Então deveria se sentir lisonjeada... - disse abaixando um pouco o rosto.

– E posso saber por quê? – perguntei divertida.

– Porque estou feliz por sua causa... – respondeu em meu ouvido.

– Violet -

– Parece que seu par foi fisgado por outra... – insinuou Umbridge.

Será que ela não cansa?

– E quem disse que ele é o meu par?

– Você conhece a Srta. Seyfried? – interrompeu Narcissa.

– Claro, ela é uma de minhas melhores amigas...

– Sonserina, eu suponho? – perguntou Lucio.

– Sim, ela é da Sonserina... – respondi. – E, caso precisem saber, sangue puro. – insinuei.

– Ela é uma garota encantadora... – comentou Katrina.

– Sophie é uma das melhores pessoas que conheço, melhores até que certas autoridades que insistem em fazer de sua vontade uma verdade universal...

– Chega Srta Snape! – exclamou Umbridge vermelha – Tem sorte por eu não te dar outra detenção.

– Desculpe professora Umbridge, mas acho que suas detenções não fazem efeito em mim... E a senhora sabe que meu punho fica marcado à noite mas pela manhã volta a ficar intacto. – pisquei.

Umbridge me encarou com uma evidente fúria nos olhos, se pudesse certamente voaria no meu pescoço. Sorri cinicamente, afinal, estava me divertindo muito internamente.

– Se me dão licença, eu preciso falar com algumas pessoas... – falei levantando-me.

– Já vai? - ironizou a sapa rosada.

Caramba, até em um baile ela usa rosa?!

– Ah, olhe meu padrinho ali... Preciso contar algumas coisas à ele... – disse piscando para Umbridge. – Com licença...

Assim que dei as costas para a mesa do Ministério respirei aliviada, finalmente estava livre daquelas pessoas! Conforme andava fui parada por várias pessoas que cumprimentavam-me, porém, quando finalmente vi Alastor um par de braços rodearam-me fortemente.

– Finalmente te liberaram!





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Notas finais do capítulo

Tenho tantas perguntas!!!!! Mas vou tentar me conter um pouco...kkkk

— O que acharam das roupas??
— Katrina é a Bellatrix disfarçada... *o* O que ela pretende?
— E o que acharam do Sr. e Sra. Krum? Eu não tinha colocado a imagem deles ainda e pensei que o baile era a oportunidade perfeita para apresentá-los... ^^ Bem imponentes não?
— Quem será que abraçou a Violet no fim do capítulo?? *o*

Algumas observações...
Ben Karmicle é americano e é realmente o rapaz da imagem :)
Pessoal, no capítulo 25 eu disse que Patrick Volkov era o filho do novo diretor de Durmstrang (Ian Volkov), mas precisei mudar para conseguir adequar certas coisinhas... Considerem-no como o irmão mais novo do Ian, que aapresentarei mais tarde. Alessa se deu bem hein!? rsrsrs

Eu achei melhor não descrever a dança, mas se assistirem vídeo, saberão como foi. Só acresentem os detalhes que falei, o cabelo, as máscaras e a troca de vestidos. O resto é exatamente igual ao vídeo.

Eu AMEI escrever Violet VS. Umbridge... ^^

Ainda tem muita coisa para acontecer, então, não percam o próximo capítulo!!!

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Capítulo 30 – Jealous?
(...)
— Como, exatamente? – perguntou divertido.
— Primeiro peguei minha varinha e me aproximei... – falei chegando mais perto.
— Assim? – disse ele puxando minha cintura em sua direção e grudando-me em seu peito. Nesse momento uma corrente elétrica percorreu todo o meu corpo com a proximidade.
(...)
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Não preciso nem dizer quem é o casal, não é??