Uncontrollable ('The Orphan' – Season 3) escrita por Stéfane Franco


Capítulo 11
Capítulo 10 – Perhaps...


Notas iniciais do capítulo

Voltei!!! Fiquei tão feliz com os comentários... Muuito obrigada!!

Mas agora vamos ao capítulo??? Espero que gostem!!

Violet admite ou não admite??!!!!!!!



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/439834/chapter/11

Capítulo 10 – Perhaps...

“Talvez...”

– Violet –

Eu??!! Vocês ficaram loucas?! – exclamei surpresa – Eu não vou dar uma de professora para esse bando de...

– VIOLET! – repreendeu-me Mary

– Desculpem, me expressei mal. – corrigi – Ninguém aqui acredita em mim, todos acham que sou uma “adolescente rebelde, perturbada e mentirosa”! É só olhar na cara de cada um aqui e verá que estou certa...

– Violet, pensa bem... Você sabe mais feitiços de proteção que qualquer um de nossa idade... – disse Hermione.

– E as regras da Umbridge são ridículas! – pronunciou-se Mary - Ela fica interrogando os professores o tempo todo! “As brincadeiras com magia não são permitidas, nenhuma música deve ser tocada durante os horários de estudos, os produtos Weasley foram banidos”, ela é vidrada em ‘ordem e comportamento exemplar’... Está nos deixando loucos!

– A parede de avisos está até o teto com as regras absurdas que ela impõe...

– Não estamos aprendendo a nos defender e muito menos a passar nas NOMs... Ela assumiu a escola toda! – exclamou Hermione – Nós precisamos saber como nos defender... E se ela não vai nos ajudar, precisamos de alguém nos ajude...

– É engraçado como as coisas mudam não? – ironizei – Quando não precisam de mim me chamam de mentirosa, perturbada, insolente... MAS, quando precisam, vêm todos correndo não é? Obviamente não são todos assim, mas alguns são tão hipócritas...

– Violet! – repreendeu-me Harry

– Precisamos de um professor adequado, com experiência em se defender contra as artes das trevas... – disse Alessa - Precisamos da Violet.

– E por quê? – perguntou um dos garotos Corvinais.

– Porque Você-Sabe-Quem voltou, idiota! – respondeu Rony.

– Isso é o que ela diz...

– Dumbledore também – disse Harry.

– Ele diz porque ela diz... Mas e as provas?

– Se você ao menos falasse mais sobre a morte de Cedrico... – insinuou um deles.

– Se vocês estão aqui para saber sobre o Cedrico, podem dar meia volta, não vou falar nele. – disse seca e fria - Já é doloroso o suficiente presenciar um assassinato, ficar relembrando o tempo todo é ainda pior...

– Foi um acidente! – disse Simas.

– Quem disse? - rebati

– O Ministro e todos os outros.

– O Ministro só disse isso porque não acredita que é tão incapaz a ponto de se deixar ser enganado debaixo do próprio nariz, e os outros só dizem porque ele diz. Estamos empatados. – falei friamente. – Eu estava lá, vocês não. Então não venham dizer algo que não sabem...

– É verdade que pode executar um Patrono Corpóreo Celestial? – perguntou Luna.

– Sim, é verdade. – disse Alessa antes que eu abrisse a boca – Lembram-se da águia que apareceu num dos jogos de quadribol ano retrasado? – todos acenaram – Foi ela.

– Sério? – perguntou outro garoto.

– Sério. – concordou Sophie manifestando-se pela primeira vez. – Por mais que vocês não acreditem que Voldemort está de volta, todos concordam que precisamos aprender a nos defender... E apesar de tudo que pensam, ela tem boas conexões.

– O que quer dizer?

– O irmão foi o único a sobreviver à Maldição da Morte. O pai é o melhor Mestre em Poções que Hogwarts já teve, a madrinha é especializada em Transfiguração e o padrinho é Olho-Tonto Moody, um dos maiores bruxos dos tempos modernos e considerado o Auror mais poderoso de todos os tempos! Ela aprendeu desde pequena sobre o mundo bruxo e foi treinada por uma excelente bruxa... Violet sabe mais feitiços de duelo que qualquer um aqui, sem contar que, depois da Hermione, é a melhor aluna da escola...

– Que bruxa está falando? Pensei que fosse órfã e tivesse crescido num orfanato... – comentou Simas

– Vocês não conhecem... - falei

– Você está mentindo novamente – acusou Simas.

– Não, não estou Simas... E se realmente não confia em mim, saia daqui agora – falei aumentando o volume de minha voz consideravelmente - Vocês não fazem ideia do que é lutar com criaturas das trevas ou mesmo presenciar a morte de um amigo! – falei com lágrimas nos olhos – Eu já enfrentei dementadores, comensais, um dragão que queria minha cabeça, demônios da água... Eu não sobrevivi ao Torneio Tribruxo à toa, eu aprendi muito com ele! E acreditem, a teoria que a Umbridge passa não chega nem perto! Durante as aulas, se você errar, pode tentar de novo, mas na vida real não existe segunda chance...

– Você tem razão, não sabemos. – concordou Hermione - É por isso que precisamos de alguém como você para nos ensinar... Para termos uma chance contra Voldemort ou o que quer que esteja lá fora...

– Apesar de tudo, ninguém aqui pode negar que Snape, McGonagall e Moody são bruxos excepcionais... – disse Alessa. - Com ela temos uma chance!

– Onde eu assino Professora Snape? – perguntou Fred rindo.

Fred e Jorge levantaram-se imediatamente e assinaram uma lista que descansava sobre a mesa improvisada. Logo os demais fizeram o mesmo e em poucos minutos o pergaminho estava repleto de assinaturas, inclusive a de Simas.

– Certo, agora precisamos encontrar um lugar para as aulas... – disse Hermione

– Essa casa é boa... – sugeriu Luna

– Muito pequena - respondi

– A Floresta Proibida? – perguntou Hermione.

– Nem pensar... Qual parte do “proibida” você não entendeu? – disse Rony

– Não, lá seria muito visível... Precisamos de um lugar com espaço e que seja longe da visão da Umbridge... Fiquem atentos, se acharem alguma coisa avisem a nós quatro ou à Hermione...

– Isso será divertido. Quebrar as regras... É emocionante! – disse Hermione

– Quem é você e o que fez com Hermione Granger? – perguntou Rony

Todos estavam animados com as aulas que receberiam, só tinha um problema...

O que eu ensino?

O caminho de volta ao Castelo foi feito euforicamente pelos alunos. Alessa estava confiante que finalmente teriam aulas adequadas, ao contrário de mim, que não tinha certeza se conseguiria dar conta.

Teria que me desdobrar entre monitoria, tarefas, Umbridge, detenções e as novas aulas extras... Sem contar a temporada de quadribol que estava chegando...

Como eu faria tudo isso sem enlouquecer?

– Muito bem, agora que chegamos e temos certeza que ninguém irá nos incomodar... – começou Alessa assim que entramos em nosso quarto e nos preparávamos para dormir. – Acho que você nos deve uma pequena explicação... – insinuou

– Alessa, eu estou cansada... Tudo que eu quero fazer agora é deitar e dormir... – falei deitando-me

– Nem pensar! – rebateu ela pulando na minha cama e levantando-me à força – Pode contar TUDO

– Tudo o quê?

– Tudo o quê?! – ironizou Sophie – Vitor é claro!

– Ah isso... Bom, não teve nada de mais... – falei levantando os ombros e sentindo minhas bochechas corarem.

– O vermelho no seu rosto diz o contrário... – insinuou Mary sorrindo – Conta logo Violet, se não foi nada de mais não há problema em nos dizer...

– Arrg, tá bom! Mas antes uma perguntinha... Por que vocês mandaram uma carta “intimando” o Vitor a me encontrar hoje?

– Porque você é muito enrolada!

– Alessa!

– O quê?? É obvio que vocês dois gostam um do outro! Ele te convidou para o baile, vocês dançaram a noite toda, ele te deu presentes...

– De aniversário e natal... Assim como todos os meus amigos...

– Nenhum de nós te deu uma caixa de bombons e um buquê de rosas VERMELHAS! – respondeu Alessa – No mundo trouxa isso significa paixão...

– Alessa!

– Vai dizer que não sente nada quando está perto dele? – insinuou Sophie com um sorriso extremamente fofo.

– E-eu...

– Sabia!! – gritou Mary – Você está gostando dele sim!!

– Parem com isso!

– Violet, você é a melhor aluna da escola, atrás da Hermione, mas mesmo assim... É inteligente, poderosa... – começou Sophie – E mesmo assim ainda não percebeu os sinais?

– Sinais?

– Eu não acredito... – suspirou Alessa – Violet, durante o Torneio o Profeta Diário afirmou que vocês dois tinham um caso, em momento algum ele negou... – sorriu maliciosamente – Depois que você ganhou e foi parar na enfermaria ele te levou flores!

– Quando nós entramos vocês estavam bem próximos... – insinuou Sophie. – Vai me dizer que não sentiu o coração bater mais rápido??

– Não posso negar mas...

– Mas nada! Durante as férias ele mandou cartas para a Mary e para mim perguntando seu paradeiro! – disse Alessa – Só não mandou para a Sophie porque ela estava viajando...

– No primeiro dia de aula, no aniversário de certa pessoa, todos os seus amigos te deram presentes como diários, roupas, joias... Enfim, presentes de amigos. Agora eu te pergunto... O que ele te deu?

– Rosas brancas todas as semanas por um mês. – respondeu Mary sorrindo.

– Sem contar que eu vi uma foto de vocês dentro da sua gaveta... – insinuou Sophie

– O quê?! – exclamaram Mary e Alessa ao mesmo tempo.

– Sophie!

– Você tem mesmo uma foto dele? – perguntou Mary com um sorriso enorme.

– Sim... – admiti corada

– E desde quando? – perguntou Alessa

– Bom... Lembram-se que eu disse da festa de aniversário da Tonks?

– Sim

– Então, ele estava lá...

– E você só conta agora?! – exclamou Sophie

– Enfim, eu passei a festa toda com ele e a Fleur. Em determinado momento tiraram uma foto nossa enquanto conversávamos e deram uma cópia para cada um...

– Eu preciso ver essa foto... – murmurou Mary

– O que está esperando? Vai logo pegar a foto menina! – exclamou Alessa

– Tá, calma! – falei levantando-me e pegando meu caderno dentro de uma das gavetas. – Aqui está...

– Vocês estavam bem espontâneos não? – insinuou Alessa – A propósito, eu amei essa foto.

– Ele está mais bonito... E o cabelo mais comprido... – comentou Sophie.

– Sophie!

– Calma, não precisa ficar com ciúmes... – riu Mary

– Não estou com ciúmes.

– Tá, então conta TUDO que aconteceu nessa festa e hoje – mandou Alessa.

– Tudo bem... – falei, começando a contar sobre a festa e as cartas.

– E como se sentiu?

– Até aquele abraço eu não fazia ideia de que estava com saudades dele... – falei encarando o teto, já que estávamos deitadas no chão

– E hoje? – perguntou Sophie com um olhar sonhador.

– Depois que saímos do Três Vassouras ele me puxou para um dos bancos que tinha na rua, conversamos sobre o Cedrico e acabei comentando sobre Hogwarts. – falei – Mas...

– Mas?

– Antes de eu falar da Umbridge eu vi uma garotinha perdida na rua... Vocês sabem que eu adoro crianças, e vê-la sozinha chorando foi triste...

– Deixe-me adivinhar... Você a ajudou? – perguntou Sophie.

Nós a ajudamos. – corriji – E vocês não vão acreditar em quem é a família dela... – ri

– Quem?

– Ela é uma Malfoy.

– Irmã do Draco?!

– Sim, e é muito parecida com os Malfoy fisicamente.

– Então deve ser uma boneca... – comentou Sophie.

– Sophie! – disse Mary surpresa

– O quê? Apesar de tudo, devemos concordar que Draco Malfoy é lindo... – respondeu Sophie.

– Mas voltando ao assunto... Depois que vocês a devolveram para a família o que aconteceu?

– Ele me levou até a Dedos de Mel... – falei retomando a história.

Contei sobre como me senti quando nos encaramos, sobre como ele se aproximava e sobre a interrupção do irmão.

– Ele com certeza ia te beijar... – disse Alessa rindo

– Alessa! – falei sentindo meu rosto ferver

– Me diz uma coisa... Quando ele começou a se aproximar... – começou ela – O que você fez?

– Nada. Eu não conseguia me mover, era como se eu estivesse hipnotizada...

Own!!!!! – exclamaram juntas

– Parem com isso! – reclamei jogando almofadas nas três.

– Ta, agora continua...

– Assim que entramos ele me apresentou a irmã, Saoirse, e depois os pais.

Novamente comecei a contar o que aconteceu, desde o bombom até a chegada de Alastor.

– Uau... Agora eu tenho certeza que ele gosta de você – disse Sophie – E não apenas como amigo...

– E você também gosta dele – disse Alessa – Não é?

Será?

Posso enfrentar dementadores, comensais, criaturas das trevas e até mesmo Voldemort, mas não consigo entender o que eu mesma estou sentindo...

Não discordo que cada vez que estamos juntos é como se uma onda de eletricidade passasse por meu corpo... Um simples toque como segurar minha mão já me deixou vermelha, e isso não é fácil de se conseguir...

Pelo menos não até eu conhecê-lo.

É incrível a capacidade que ele tem de me deixar sem palavras! Perto dele meu coração acelera e eu realmente não penso em nada...

Simplesmente fico perdida naqueles olhos castanhos!

– Talvez...


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

ELA ADMITIU!!!!!!!!!!!!!
Um "talvez" não é exatamente uma confirmação, mas também não é uma negação... *o*


Ela ficou bem irritada com o pessoal do AD... E vocês viram os dois sonserinos na lista???


—----------------------------------
Capítulo 11 – Traditions
(...)
— Draco se eu fosse você corria... – riu outro sonserino, Blásio Zabini.
— Violet, não precisa... – começou Hermione
— Precisa sim. – rebati ainda encarando Draco – Primeiro, estou me controlando para não te azarar aqui mesmo, então, pense bem antes de falar qualquer coisa na minha frente. Segundo, Hermione é minha amiga, e se ela quiser ficar aqui, ao meu lado, ela fica! Não é uma doninha prepotente e preconceituosa como você que vai proibi-la. – rosnei
— Algum problema Srta Snape? – perguntou Umbridge aparecendo ao meu lado com aquele sorriso cínico de sempre.
(...)
—-----------------------------

O próximo capítulo falará de tradições... Alguma aposta do que exatamente???

—-----------------------------
Não deixem de comentar... :D
Bjjss!!!