Half of My Heart escrita por SandyCoelho


Capítulo 3
Capítulo 3


Notas iniciais do capítulo

Obrigada a todos os que acompanham e comentam a minha fic! :)
Espero que gostem deste capítulo e manifestem-se! É sempre bom ler a vossa opinião e receber as vossas sugestões! ;)



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/439787/chapter/3

Após desligar a chamada, tendo menos de 30 minutos para deixar tudo em ordem em casa e arranjar-me, acabo de lavar a louça – que agora se resume apenas a um copo e aos talheres – e subo ao meu quarto no andar de cima para mudar de roupa.

Tinha vestido apenas umas leggins pretas e uma camisola larga e comprida. Quando estou em casa, gosto de me sentir confortável e vestir algo prático é sempre uma boa opção.

Entro no meu quarto e sigo em direcção ao meu guarda-vestidos, escolhendo as primeiras peças de roupa que me aparecem à frente, sem pensar muito tempo.

Pego numas calças de ganga escuras, numa camisa rosa-choque e num casaco preto, visto-me depressa, pegando nas sabrinas rosas da cor da camisa, que estão na última prateleira do armário. – Até me arranjei depressa, penso ouvindo nesse instante a campainha de minha casa tocar – Afinal, o Oliver era pontual.

– Já vai!– Grito do cimo das escadas perante a insistência no toque da campainha – Já vai! – Repito novamente em voz alta –

Chegando à porta, deparo-me com o Oliver, desta vez sem a sua roupa de executivo, vestindo umas calças de ganga, uma camisola preta e um casaco de couro - Como é possível ele ser sempre assim? Atraente e sedutor em qualquer hora do dia? – Ok Felicity, concentra-te! –

– Olá Oliver! – Falo mal abro a porta – entra, só tenho que pegar no telemóvel e na carteira e estou pronta para sair – falo depressa enquanto ele entra e fecha a porta atrás de si – Queres tomar alguma coisa? Eu sei que a viagem é longa e que provavelmente estás cansado e estavas divertido a fazer outra coisa qualquer antes de vires até aqui – falo da boca para fora, e penso que isto já se está a tornar um hábito desde que tenho contacto com o Oliver- Desculpa. Eu não queria dizer isto. – Termino.

– Eu estou bem Felicity, não quero tomar nada, só quero que te apresses porque temos trabalho a fazer – diz Oliver, olhando para Felicity atrapalhada à procura do telemóvel. Estar em casa dela fazia-o sentir-se bem, apesar das circunstâncias, ali ele sentia que não estava sozinho.

Acorda dos seus pensamentos quando ouve Felicity levantar a voz.

– Encontrei! – Diz elevando o tom de voz – Estou pronta Oliver, podemos ir.

Com isto, saímos ambos de casa da Felicity em direcção ao local onde tinha estacionado a minha mota.

Agora que chegamos à rua, reparei que estava uma noite fria e penso que ter trazido a mota se calhar não foi uma boa opção.

– Oliver! – Exclama Felicity - A sério que vieste de mota? Não podias ter trazido um dos 10 carros que tens a ganhar pó na garagem de casa? – Ouço Felicity a reclamar.

– Felicity, acalma-te, é só uma mota. – Digo mantendo um sorriso divertido no rosto. – Não me digas que para além de teres medo de alturas também tens medo de velocidade. – Pergunto de forma irónica subindo para a mota e entregando-lhe o segundo capacete. – Vá, sobe. E se tiveres medo, agarra-te a mim com força que vais ver que chegamos depressa ao nosso segundo local de trabalho.– Termino tentando acalmá-la.

A ideia de andar numa mota agarrada ao Oliver não é algo que me agrada, pensa Felicity pegando no capacete que ele lhe entrega. Não porque não gosto da ideia de estar junto a ele e de me agarrar ao seu peito forte e musculado, mas sim porque tenho medo da velocidade a que ele vai conduzir para chegarmos ao nosso destino.

– Está bem. – Digo subindo para a mota entrelaçando as minhas mãos no peito de Oliver. – Mas não te garanto que não fiques com marcas quando descermos da mota. Não dessa forma… Quer dizer… – e penso que não devia ter dito isto em voz alta. – Vai com calma sim? Peço-lhe – Quero chegar viva e intacta ao nosso segundo local de trabalho. – Acabo repetindo as suas palavras.

Sinto a força das mãos da Felicity junto ao meu peito. Mesmo ela estando a agarrar-se a mim de tal maneira que eu quase não consigo respirar, sinto-me bem por a ter tão próxima. É uma sensação estranha, tê-la tão junto de mim. Esta necessidade que sinto de a ter por perto, de a proteger e certificar-me que nada de mal lhe aconteça, começa a deixar-me preocupado.

Preocupado porque sei que não pode acontecer nada entre nós para além de amizade.

Preocupado porque tenho medo de não conseguir resistir aos meus próprios instintos.

Preocupado porque acho que sinto pela Felicity mais que amizade e sei que isso é algo em que eu não posso pensar para bem de nós os dois.

Acelero a mota e sinto que ela se encolhe junto às minhas costas cada vez que faço uma curva. Não está trânsito por isso chegamos depressa ao armazém onde eu, a Felicity e o Dig trabalhamos para manter Starling City em segurança.

Paro a mota e tiro capacete, apercebendo-me que a Felicity ainda se demora para me largar. O calor das suas mãos junto ao meu peito dão-me sensações que já há muito não sentia. Nem mesmo com a Laurel.

Embora não me importasse de prolongar o momento, dirijo-me a ela e digo-lhe:

– Felicity. Já me podes largar. Chegamos. – Digo de forma calma. – Temos que pôr mãos à obra.

Sou despertada do meu estado de nervosismo pela voz do Oliver que me diz que já chegamos. Esta viagem pareceu uma eternidade, embora eu saiba que isso não se deva ao facto de eu morar longe do armazém, mas sim porque estar tão próxima do Oliver me faz querer parar o tempo.

– Oh, já chegamos. – Digo confirmando o que Oliver me tinha dito. – Estava tão confortável que nem notei que parámos. – Falo e apercebo-me que ao contrário do que pensava, disse isto em voz alta. – Não confortável dessa forma… Quer dizer… Oh, tu percebeste. – Falo desistindo de tentar remediar as minhas palavras. – Vamos lá pôr mãos à obra então.

E em seguida entrámos os dois lado a lado no armazém.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Eu e a minhas crises de inspiração às vezes não funcionamos muito bem, por isso reli tantas vezes este texto que lhe perdi a conta. Nunca me parecia que ficava bem. Mas espero que gostem do capítulo! :)
Tenho a agradecer à minha amiga Laura, que me ajuda no meio destas crises que tenho, mais vezes do que queria. Obrigada querida! :)
Continuem a acompanhar e a deixar a vossa opinião! :)
Xoxo, Sandy



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Half of My Heart" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.