Jogos Vorazes - Reerguendo das Cinzas escrita por Herdeira de Sonserina


Capítulo 18
Capitulo 18


Notas iniciais do capítulo

Voltando ao Distrito 8
Lisa descobre muitas coisas :)



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Acordei no trem. Certamente voltando para o Distrito 8. Olhei de relance a janela e o sol estava sobre meus olhos. Eu estava com raiva. Eles poderiam ter me conduzido ate o trem, não precisavam me drogar para isso. Mas uma sensação de felicidade chegou à minha cabeça. Uma sensação de ‘’Dever cumprido’’. Mesmo sem ter noticias de James. Ou tendo que voltar para aquela arena imunda eu estava feliz naquele momento.

Minha chegada ao Distrito 8 foi tranquila. Sem câmeras. Sem pessoas gritando. Assim que eu gosto.

As ruas estavam como sempre. Negras de poeira e vazias de gente. Havia chegado ao final da tarde. O sol já estava alaranjado e o céu estava escurecendo aos poucos. Então praticamente todas as pessoas estavam enfurnadas nas fabricas. Não quis ir diretamente para casa. Queria ver a pessoa que com certeza estava esperando por mim. Phil. Ele iria ficar feliz de me ver novamente.

Caminhei pelas ruelas de nosso Distrito e cheguei ao pequeno casebre da família Matias. Phil era o irmão mais novo dos três camundongos que trabalhavam subitamente. Ele também era órfão por um lado, sua mãe havia morrido num acidente das fabricas e seu pai era alcoólatra desde que se aposentou.

Bati primeiramente na porta e um brutamonte atendeu. Dan. O irmão mais velho de Phil. Um cara de 19 anos com braços fortes e cabelos negros encaracolados. Sua pele era morena como bronze. Cumprimentamo-nos e ele ficou perplexo por me ver viva. Minha visita o deixou paralisado. Ele me convidou para entrar e conversamos sobre tudo que havia acontecido nesse tempo de minha ausência.

A principio nada de mais. Meus irmãos sobrevivendo. Trabalho forçado. Ate que Dan tocou num assunto que me interessava. As pessoas queriam começar a guerra. Estava tudo planejado. Eles queriam se revelar como o Presidente Snow previa.

– Como assim Dan? – Pergunto.

– As pessoas começaram a conversar sobre o levante, mas ninguém estava com coragem o suficiente para começar! Ate que escutamos o seu canhão e milhares de pessoas ficaram planejando a revolta! – Diz ele.

– Então isso tudo é basicamente por minha causa... – Digo.

– Bom... Por um lado sim, mas antes de sua fuga as pessoas já estavam planejando a revolução! O seu ato os deu coragem! – Diz ele rindo. – Quer chá? A conversa ira ser boa!

Phil estava acabando seu turno na fabrica e Dan me contou tudo oque eles planejaram. Primeiramente eles iriam pegar os pacificadores de surpresa. Iriam esperar a turnê dos vitoriosos chegar ate começar com a rebeldia. Depois, iram paralisar as fabricas. Uma espécie de greve. Iriam espalhar a mensagem de luta entre o país ate os outros Distritos começarem a se manifestar também.

Estava tudo organizado. Data. Hora. Grupos separados. As pessoas não eram tão burras como Snow pensava.

– Eu vou participar! – Digo rindo.

– Mas Lisa, você acabou de sair das mãos da Capital! Eles podem lhe acusar de algo...

– Não tenho medo destes inúteis, e irei fazer justiças com as minhas mãos! – Falo a ele.

–Eu irei coordenar o grupo dos rebeldes nas fabricas, enquanto Phil ira levar um grupo para a praça! – Diz ele.

– Irei com ele! Irei ajudar Phil, usarei alguma máscara eles nem iram sonhar que estou dentro do tumulto! – Digo dando um gole no chá amargo de Dan.

– Se você insiste... Mas uma coisa eu digo, proteja seus irmãos, essa guerra só esta apenas começando! – Diz ele com um sorriso.

No mesmo momento em que Dan acaba suas palavras, Phil entra pela porta. Seus cabelos negros aparados e seus olhos escuros olham para meu rosto. Sua expressão ainda é melhor do que a de Dan. Ele jogou o saco de roupas no chão e correu para mim. Como um casal de namorados que não se viam há décadas.

– Como? Eu ouvi aquele canhão! Eles afirmaram que você estava morta! – Diz ele gritando.

Seus longos braços morenos me envolviam em um grande abraço confortante. Como eu estava com saudades dele. De seu carinho. De seu calor. De seus abraços.

– Eu conseguir Phil! Quando sair da arena o canhão disparou por algum motivo! – Digo.

As lagrimas de felicidade molhavam nossos rostos e a sensação de segurança havia chegado ao recinto. É por isso que eu não poderia deixar que Snow o matasse. Phil era uma parte significativa do meu corpo. Não poderia viver sem ele.

– Obrigado meu Deus! Você é tudo em minha vida! – Diz ele ainda agarrado ao meu corpo.

Mesmo com o beijo de James, Phil não havia perdido o afeto por mim. Ele não ficou com ciúmes ou ate mesmo magoado. Dentro de seu coração ele sabia que eu o amava como ele sempre me amou. Não vou mentir. Eu sempre tive uma quedinha por ele. Do jeito que ele me tratava. Cuidava de mim. Mas nunca pensei em me casar ou ter filhos junto a ele.

– Phil... Como é bom estar aqui com você! – Digo soluçando por causa das lagrimas.

Não queríamos nos soltar por nada. Era como se a força do mundo estivesse nos puxando um para o outro. Mesmo sem um beijo eu estava sentindo. Sentindo aquela sensação de conforto.

Finalmente conseguimos nos separar. Ele não havia mudado nada. Nada mesmo. Aquele jeito irônico e desastroso que só Phil tinha, não havia sumido.

A noite chegou. Conversamos um pouco sobre nossas vidas e sobre o plano de revolta. A arena era só a primeira parte do meu plano de vingança. Decidi voltar para casa. Meus irmãos estariam me esperando com certeza. Phil me ofereceu um saco de pães de grãos torrados da tesseras. Disse que queria o ver amanhã. Iria voltar a minha rotina normal. Escola. Fabrica. Arranjar o rango e Cama. Era a minha rotina diária de dor e opressão.

A lua iluminava as ruas pelo caminho. Os prédios estavam mais silenciosos do que nunca. O cheiro toxico dos produtos das fabricas estavam pelo ar abafado. Quem nasceu aqui já era acostumado desde criança a lidar com o cheiro e com os barulhos agonizantes das maquinas. Mas estava tudo em silencio. Os prédios e as casas. Os becos e as avenidas. Ate mesmo a fabrica central de uniformes. Andei desolada pelo Distrito ate chegar à casa de Margareth. Dei um braço na velha vizinha de minha casa e lhe ofereci alguns pães. Como de costume ela aceitou e me agradeceu.

Entrei dentro de casa silenciosamente. A lareira estava acesa. O cheiro de sopa inundava minhas narinas. Mas não via nenhum dos dois em lugar algum.

– Anna? Nicolas? – Minha voz sai com um gemido.

De repente uma garota sai de um dos quartos. Ela fica parada e em uma de suas mãos uma faca. Era ela. Minha pequena irmã Anna. A garota que se sustentou sozinha e cuidou do irmão enquanto eu estava em meu plano. Era da minha altura para ser precisa. Mas eu gostava de chamá-la de ‘’pequena’’. Era como meu irmão me chamava carinhosamente.

– Q-quem é você? – Diz ela.

– Sou eu! Não está me reconhecendo? Lisa! Sua irmã! – Digo com a voz precisa.

– Eu escutei... Escutei aquele canhão! Não tem como ser você! – Diz ela gritando.

– Eu conseguir pequena! Conseguir fugir como eu planejava! – Digo confortando-a.

A faca cai de sua mão e ela corre em minha direção. Suas velhas roupas esfarrapadas e seus longos cabelos loiros me faziam lembrar-se de antigamente. Das noites em que ficávamos aqui sentados na lareira. Sentindo a única coisa que tínhamos. O calor da esperança.

Como Phil ela me agarrou de imediato. Senti o cheiro de orvalho impregnado nas suas roupas e a amarrei em meus braços. Anna era tudo para mim. Eu era capaz de morrer por ela.

Nicolas chegou atrás de meu corpo. E abraçou meus ombros com seus braços magrelos. Senti o calor enraiando nossos corpos. As lagrimas de felicidade caindo sobre os olhos de nos três. Era como se a esperança estivesse voltado. Eu estava ali novamente. Conseguir voltar ilesa. Acomodamo-nos entre o sofá e contei a eles sobre meu plano na arena. Sobre James. Derick. Ate mesmo sobre Lindsey. Contei que quando conseguimos sair da arena o canhão disparou e a Capital não mostrou nossas mortes. Eu só manti em segredo a conversa com o presidente. Não queria desaponta-los, falando que teria que voltar para a arena.

Anna serviu a sopa de carne de bezerro junto aos pães de Phil. Comemos como todos os dias. Falando das novidades. Das noticias más e ruins do dia. Eu contei sobre o plano. Eles já estava cientes do levante. Disse que iria participar, e eles concordaram.

Os meses foram passando. Dias e mais dias comuns, nem parecia que eu havia estado naquela arena. Snow mandava dinheiro para nós sobrevivermos. Pelo menos isso. Eu iria morrer, mas ele alimentava meus irmãos mensalmente. Os pacificadores também nos abrigaram em um chalé pequeno. Era aconchegante, mas preferimos morar em nossa antiga casa. Fazia-me lembrar dos bons momentos que tive lá.

Muitas vezes as garotas na escola faziam interrogatórios a minha pessoa. Perguntaram-me como eu conseguir fugir. Se eu era apaixonada por James. Ou ate mesmo se eu iria casar com ele. Eu simplesmente não respondia. Eu Passava meus dias entediada. Muitas vezes faltei aula por causa das terríveis perguntas.

Uma coisa ainda martelava em minha mente. Onde está James? Será que Snow ainda está cumprindo sua parte do trato, mantendo ele vivo? Se Phil está vivo, ele certamente também deve estar. Já passaram três meses desde que voltamos da arena e nada do James. Nunca mais ouvi falar nele. Nem naquele cabelo ruivo. Decidir esquecê-lo. Seria melhor. Não queria o ver sofrendo por causa da minha segunda ida à arena.

À noite eu pensava nele. Em seus braços cansados de carregar rolos de tecido. De seus olhares cansados. Se seu cabelo ruivo em sua testa suada. Pensei que ele poderia nem se lembra de mim. A Capital poderia ter feito uma ‘’lavagem’’ em sua mente. Apagando todos os momentos em minha presença. Ele poderia está abraçado à outra garota nesse momento. Amando-a como se nunca tivesse me beijado na praça artificial da Capital ou ate mesmo naquela rocha na arena.

Eu estava sentada sobre minha pequena cama naquela noite. Anna estava dormindo e Nicolas havia dormido fora de casa. Ele tinha 12 anos mais sua aparência era tão forte que o pequeno Nicolas tinha as feições de um garoto de 17 anos contidos. Eu não poderia prendê-lo, afinal ele também tinha sua vida privada.

A noite estava tão estrelada quanta aquela da arena. Uma sensação de ódio entrou em meu corpo. Um ódio da garota fantasma que abraçava James em minha mente. Um ódio do Snow, que poderia ter quebrado sua parte do trato. Tentei dormir, mas as imagens agonizantes de James sendo torturado me deixavam acordada.

Anna acordou por causa de alguns de meus gritos. Ele deitou ao meu lado e tentou começar uma conversa civilizada.

– Oque foi? – Diz ela com um tom macio. Sua voz era como a da minha mãe. Macia e confortante. A minha era mais dura e precisa como a do meu pai e do meu irmão falecido.

– Não sei... Desde que sair dos jogos, algo está diferente! – Digo.

– Diferente como? – Fala ela.

– Minha mente! Mesmo não ganhando os jogos eu enlouqueci! – Falo.

– Não foi só você quem enlouqueceu... – Diz ela me mostrando uma folha repleta de palavras. – Quando eu escutei aquele canhão... Entrei em colapso, Não fazia outra coisa a não ser escrever! – Fala ela me dando o papel. Escrito com uma caligrafia espetacular a palavra ‘’Esperança’’ se repetia milhares de vezes.

– E Nicolas? Ele não te dava apoio?

– Nicolas também endoidou... Ele falava com os pratos, colheres, ate mesmo com o vento! Ele passava milhares de horas no banheiro falando sozinho...

Eu tinha orgulho dos meus irmãos. Eles tinham sobrevivido. Mesmo enlouquecendo aos poucos, eles ainda estavam vivos.

– Mas agora não tem mais oque temer! – Digo confortando.

– Lisa, eu ainda tenho medo... Medo de nos matarmos como nosso pai! Ou morrer como nossa mãe! – Diz ela com pequenas lagrimas em sua pupila.

– Vocês não vão morrer... Enquanto eu estiver viva, eu não irei deixar que encostem um dedo em vocês! – Digo acariciando seus cabelos longos. Eram como os meus antes de Gunter corta-los.

Naquela noite dormir agarrada ao corpo de Anna. Seus braços estavam mais fortes. Seu rosto estava enterrado em meu tronco. Era como se ela fosse minha filha. Minha filha pequenina que só queria um lugar para se sentir bem. Aquela foi a melhor noite desde que sair da arena. Meus sonhos se acalmaram e decidiram me dar algo bom com que sonhar.

Tive que contar. Contar que iria voltar. Que iria lutar novamente na arena. Nicolas não expressou nada, era disso que eu temia. Ele poderia estar escondendo o medo de mim. Anna se desfez em lagrimas. Ela chorou tanto que Phil teve que levá-la para sua casa. Há deixando alguns dias para se recuperar.

Mas ainda tinha uma parte do plano antes da arena. A parte que incluía todo o Distrito 8. A nossa revolução. A turnê da vitória estava se aproximando e nosso plano de lutar também.

Reestabeleci meu relacionamento com Phil. Todos os dias eu ia a sua casa para conversar com ele e Dan. Eram os únicos filhos que ainda moravam com seu pai alcoólatra. Martin era o filho mais velho do senhor Matias, era casado e tinha dois filhos. Por isso que não éramos muitos íntimos como Phil e Dan.

A fabrica ainda produzia tecido. Mas logo iriamos começar com a greve. Voltei ao meu setor de criação. Onde tercemos os fios de tecido para formar as grandes roupas dos lunáticos da Capital.

Trabalho estressante por sinal. Máquinas barulhentas em nossos ouvidos e o cheiro de toxinas eram horríveis. Mas eu era acostumada.

Os dias poderiam ser entediantes como antes. Mas alguma coisa havia mudado dentro de mim. Sempre muda. Ninguém volta como era depois dos Jogos Vorazes.

Não era obrigada a trabalhar. Pois Snow nos dava dinheiro todos os meses para sobreviver. Mas era entediante ficar enfurnada em sua casa 24 horas por dia. Anna trabalhava na fabrica das vestimentas dos pacificadores. Eram as únicas roupas que produzíamos. Nicolas trabalhava na inspeção. Ele era o inspetor do setor dos tecidos. O meu por sinal. Ele era o mais novo da família, mas tinha um cargo superior nas fabricas.

Numa tarde estressante ele me trouxe uma caneca de café puro. - Como sempre gosto – Ele estava na sua patrulha da tarde. Revistando os tecidos para ver se tudo estava em ordem. De longe dei um sorriso para ele. Junto a seu uniforme branco e seus cabelos castanhos escuros iguais aos de papai, ele veio me abraçar.

Nicolas era estranhamente o mais alto da família. Seus olhos eram o tom azul celeste. Mais hipnotizadores que nossos tons azulados. Mesmo tendo 12 anos ele já era independente. Muitas garotas o achavam mais velho e atraente. Garotas de 15, 16 anos queriam se relacionar com ele e tomavam um susto ao saber de sua idade.

Ele poderia ser meu irmão mais velho. Ou ate mesmo meu namorado. Mas todos sabiam que ele era meu pequeno Nicolas.

Ele deu um pequeno beijinho em minha testa e deixou uma lagrima cair sobre minha blusa. Aquela lagrima quente.

– A noite quer conversar com você! – Diz ele dando uma risada e voltando para a inspeção.

A ansiedade estava me consumindo aos poucos naquela tarde. Será que ele iria me dar uma bronca por causa do retorno a arena? Ou iria chorar como Anna em meus braços? Eu praticamente não estava pronta para oque ele iria dizer!

Terminei meu turno como sempre. Falei com algumas mulheres que trabalhavam junto a mim. Melissa e Saara. Melissa tinha 15 anos. Uma garota de cabelos negros e pele branca como a de um cervo. Seus olhos eram como os de Phil. Negros. Pareciam duas pupilas dilatadas olhando para mim. Saara era já era uma mulher casada. Aos seus 22 anos ela já tinha 2 filhos para criar além de seu marido que sofria de tuberculose por causa do fumo. Elas muitas vezes não falavam comigo. Mas desde que voltei da arena todos estão querendo me conhecer melhor. Seja na escola ou na fabrica.

Cheguei em casa um verdadeira trapo. Tirei as roupas sujas do dia a dia e tomei um banho. Não tínhamos chuveiros em casa, tomávamos banho em banheiras feitas de barro. Comi uma fruta e sentei em nosso sofá.

Depois de alguns instantes Nicolas entra pela porta da frente. Diante de mim ele me dá um sorriso e senta-se ao meu lado.

– Então... Você vai mesmo pra arena? – Diz ele olhando para o teto.

– É preciso! – São as únicas palavras que conseguem sair de minha boca.

– Porque Lisa? Porque você ira se “suicidar” novamente? Por quê? – Diz ele.

– Se não eu não fosse, vocês seriam castigados! Eu não irei deixar o Snow punir vocês por algo que eu fiz! – Falo. – Além do mais, foi ideia minha se voluntariar na colheita! Então tenho que arcar com as consequências! – Digo segurando sua mão. Tudo que disse era verdade. Eu não poderia deixar os meus irmãos serem mortos por algo que eu fiz.

– Tudo bem... Da para ver que o Snow te abrigou não é? – Fala ele com um tom baixo.

– Ele disse que poderia matar todos vocês! E isso eu não posso deixar! – Falo a ele. – Mas eu ainda tenho chances de ficar viva... É só mais um “jogos vorazes” oque pode dar errado afinal?

– Eles podem te punir. Sei lá, usar toda força que eles têm em mão em você! – Fala ele segurando minha mão.

– Eles não seriam loucos Nicolas... Eu fugi deles, eu posso sobreviver! E eles sabem disso! – Digo.

– Só te peso uma coisa... Tenha cuidado! – Diz ele como se fosse meu pai. – Pense que ainda te amamos, e precisamos de você!

– Mas cuidado o impossível! – Falo – Quem deveria estar falando isso sou eu não é? – Digo com um sorriso entre meus lábios.

– Encontrei Phil no Dromo e ele me pediu para te entregar! – Diz ele me mostrando um pequeno pedaço de papel.

Era uma carta de cor bege. DE: Phil Para: Elizabeth. Estava escrito em letras acentuadas.


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Notas finais do capítulo

Será que o levante ira mesmo acontecer?
Será que James está vivo?
Oque será que Phil queria com Lisa?
No proximo capitulo



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