Caçadores de Recompensas escrita por Azil, Soulless, Lori


Capítulo 10
Missão – A Traição dos Pétalas


Notas iniciais do capítulo

Participantes(Sim, só coloco os participantes quando lembro quem participo):
Montse e toda sua familia: -Lori
Tsuru e S.A: -Azil(Eu)



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Tsuru havia acordado, após descobrir que Dal tinha morrido ele não sabia o que fazer, durante semana ele ficou vagando até que decidiu voltar a sua vida de caçador. Tsuru recebeu uma carta junto com um convite para uma festa chique nas Planícies dos Cavaleiros, a missão dele era achar e matar o dono da festa. Nessa mesma festa, S.A havia mandado Montse matar Tsuru, ele já tinha passado uma foto para ela de como Tsuru era. O dia da festa chega e os dois estavam lá. Tsuru estava vestido com um terno aberto e seu cabelo ruivo, que havia crescido mais, estava preso em rabo de cavalo, ele só carregava o punhal da espada que ele tinha comprado. Montse usava um vestido prateado com apenas uma manga e saltos acinzentados. Os cabelos negros emolduravam seu semblante assustado, e a adaga pesava em seu bolso. Ela umedecia constantemente seus lábios avermelhados. Tsuru estava na mesa de lanches pegando uma taça de vinho com o garçom. Montse correu os olhos pelos convidados e localizou Tsuru. Engoliu em seco e se dirigiu lentamente ao local, apertando as mãos nervosamente. Tsuru continuava a beber seu vinho e procurava pelo dono da festa. Montse se senta e recusa o vinho, sentindo-se exposta e vulnerável. Olha assustada para Tsuru e tamborila os dedos pela superfície da mesa, suas unhas prateadas reluzindo. Tsuru via que uma mulher não parava de olhar para ele e se aproxima dela. -Olá. -Tsuru diz a Montse. - Oi - diz Montse. Os olhos esverdeados refletem sua preocupação e medo. -Veio acompanhada? -Tsuru pergunta a Montse. Ela nega com a cabeça. -Gostaria de dançar? -Tsuru estende a mão para Montse. - Oh - Montse cora e se sente culpada - Claro. -Vamos para a pista de dança então. -Tsuru fala sorrindo ainda com a mão estendida para Montse. Montse aceita sua mão e segue com Tsuru para a pista. Põe as mãos em seus ombros e sente a adaga pesar mais que nunca. Tsuru põe a mão na cintura de Montse e os dois começam a dançar. -Então, qual seu nome? -Ele pergunta. - Montserat - ela diz - Me chamam de Montse. -Diferente, você também é uma guerreira certo? -Ele pergunta. - Sim - ela responde, apreensiva e assustada. -Essa festa está bem divertida né? Ainda mais por que é ao ar livre. -Tsuru ri. - É sim - murmura Montse, distante. -Você sabe onde está o dono da festa? Eu gostaria de parabeniza-lo. -Diz Tsuru. - Não - responde Montse, pálida. -Você está bem? - Claro - mente Montse e sente seu estômago revirar. -Bem, tenho que ir Montse, foi um prazer dançar com você. -Tsuru para de dançar, agradece e começa a se distanciar. Montse o observa se afastando e fica um pouco distante das outras pessoas. Se apoia em uma mesa e sente vontade de vomitar. Tsuru faz aparecer uma máscara de caveira com rosas desenhadas por toda a face dela e a veste, ele pega o punhal da espada e aperta um gatilho que tem nele, uma lamina vermelha surge depois de um brilho branco pequeno. Tsuru corta uma rosa ao meio e várias pétalas começa a ródia ele. Montse se afasta ainda mais e vomita, assustada. "Não posso" ela pensa. Alguns seguranças chegam e pedem para Tsuru guardar sua espada, Tsuru os mata na hora e logo a festa fica um caos. Montse percebe o estardalhaço e vomita ao ver que quem o causa é Tsuru. Os seguranças que chegavam eram mortos um atrás do outro conforme chegavam. -Aonde está o maldito dono?!! -Tsuru grita logo que corta a cabeça de um segurança fora. - O que ele quer? - sussurra Montse. Logo todos os convidados tinham ido embora, só resta Montse, Tsuru e alguns seguranças que estavam indo matar Tsuru. Tsuru termina de matar os seguranças restantes e o dono não aparece. Montse fica parada, pálida. Olha para Tsuru com medo. Tsuru vira para Montse, ele aperta o gatilho de novo e a lamina some, logo ele guarda o punha que fica preso no cinto da calça. Tsuru se aproxima de Montse. -Não fujio por que? -Ele pergunta para Montse. - Eu não posso - ela diz, segurando o choro. Viu como ele lutou, e poderia matá-la com facilidade. -Como não pode? -Tsuru fica confuso. Sua mão desliza até a adaga, que ela pega disfarçadamente. Sua mão treme e ela a deixa cair. - Ele vai me matar - ela soluça -Mas não consigo fazer o que pediu... Tsuru vê a adaga cair e logo saca o punhal e aperta o gatilho, a lamina da espada aparece um pouco antes de furar o pescoço de Montse. -O que ia fazer com isso? -Ele pergunta ameaçando cortar o pescoço dela. - Ele mandou que eu te matasse - ela soluça - Não me falou o motivo... -Ele quem?! -Tsuru força a lamina um pouco fazendo um buraquinho minúsculo só para sangrar um pouco e não matar Montse. - S.A. - ela responde, soluçando. Chuta a adaga para cima, e ela vai parar em sua mão trêmula. Ela a guarda no bolso. -Aquele covarde, manda uma mulher para me matar, ainda pretende seguir as ordens dele? -Tsuru aperta o gatilho e a lamina some. - Não consigo - ela soluça e põe a mão sobre a ferida - Você lembra demais meus irmãos... -Seu irmão? - Tenho dez irmãos, você me lembra todos eles - diz Montse, tremendo. -Me diga, o que S.A vai fazer com você se não me matar? -Tsuru mantinha sua voz seria. - Me matar - responde Montse - Ele matou a outra... -Então não era só você, Montse certo? Venha comigo, assim S.A não vai te matar. -Tsuru tira a máscara e joga no chão mostrando seu sorriso confiante. Montse, hesitante, anda até ele, chorando silenciosamente. - Não mesmo? -Sim. -Ele fala sorrindo. -Pode confiar em mim. Montse assente e afasta uma mecha de cabelo dos olhos. -Bem, você mora aonde? - Na região montanhosa e cheia de prados... Ao lado de uma pequena capela. - ela diz. -La tem comida e vinho? -Tsuru pergunta passando a mão no estomago - Tem sim - Montse ri. -Ótimo, vamos, eu te acompanho até lá e em troca posso comer. -Tsuru ri um pouco. Montse ri e assente. Os dois já estavam longe de onde era a festa. -Então, falta muito pra gente chegar? - Não - responde Montse, e aponta para um vale próximo. - Ali é minha casa. Mais para lá tem o mirante e a capela. -É um lugar bem bonito. -Tsuru comenta. - É sim - concorda Montse - Eu gosto de pintar. -Uma artista? Muito legal. -Tsuru fala e para na porta da casa de Montse. -Chegamos. - É - diz ela e abre a porta. Uma mulher com uma badana mexe em um pilão com um bebê no colo, garotos correm para todo lado. - Montse, está linda - diz um garoto em seus vinte anos - Quem é ele? Tsuru olhava em volta, ele não se sentia muito confortável e decide botar sua máscara de novo, ele faz a máscara aparecer e a coloca. - Eu o conheci em um baile - diz Montse - É Tsuru. - a mulher sorri e o garoto estreita os olhos. Tsuru encarra o garoto. O garoto lhe fuzila com o olhar e sai do local. Montse ri. -Qual o problema dele? -Tsuru pergunta a Montse. - Ele é um pouco protetor, só isso - ri Montse. Tsuru ri. -Entendi, eu fazia o mesmo quando era mais novo e vivia com minha irmã. Montse sorri e olha para a mãe. - Ele está com fome - diz. Tsuru esfrega a barriga que roncava. - Vou fazer algo - diz a mulher. Montse se aproxima e sussurra: - E o pai? - a mulher nega com a cabeça e Montse assente, triste. -O que tem seu pai Montse. -Tsuru pergunta por educação. - Ele não é um exemplo de pai - murmura Montse. -Entendi, não se preocupe, muitas pais são iguais. -Tsuru ri Montse não diz nada e murmura algo. -Bem, você disse que tinha vinho, eu poderia beber um pouco agora? Montse assente e lhe estende um copo com vinho. Tsuru pega e começa a beber. -Adoro vinho! -Ele diz e logo sorri. Montse dá um sorriso fraco e a porta se abre com um estrondo. Tsuru leva um susto derrubando o copo. Um homem sujo, com a camisa aberta e barba por fazer, entra no local. Tem um bafo de cerveja e carrega uma garrafa. Tsuru cochicha na orelha de Montse. -Quem é esse velho? - Meu pai - diz Montse. Ele cambaleia até a mesa e levanta o rosto dela. - Voltou, é? Tsuru fica enojado com o pai de Montse e só observa. Montse não diz nada e seu pai lhe dá um tapa no rosto, fazendo-a cair. -Ei, isso não é legal. -Tsuru diz e ajuda Montse a se levantar. - Quem é o moleque? - diz o homem. - Meu amigo - diz Montse e limpa um filete de sangue do nariz. - Logo vão querer fugir, roubar... - diz o homem e bate em Montse outra vez. Tsuru saca o punhal. -Segundo strike, no terceiro está fora velho. -Tsuru ameaça o homem. O irmão protetor de Montse aparece e soca a cabeça do pai, que desmaia. Outro irmão aparece e os dois o levam. Montse soluça e corre até o prado. Tsuru fica sem entender nada e resolve seguir os garotos que levaram Montse Eles largam o pai na sua cama e trancam a porta. O mais novo, com cerca de dezesseis anos, era bem parecido com Montse. - Não vai querer vê-lo de ressaca. - ele diz. -Odeio bêbados. -Tsuru guarda o punhal. -Me dão nojo. -Ele fala friamente. O garoto o olha com desprezo e raiva. - Pode não ser o melhor, mas é meu pai - ele diz. -Não importa quem seja, deveria saber que pessoas como ele sujam a humanidade. -Tsuru diz ainda frio. O garoto, sem pensar, lhe soca no rosto. Seu irmão o segura, e o garoto cospe em Tsuru. A máscara de Tsuru se racha com o soco. -Quebrou minha mascara favorita. -Tsuru diz e chuta o garoto para longa que logo cai no chão. Tsuru se aproxima, tira a máscara e a joga no chão. -Lixo. -Diz Tsuru e gospe no garoto. O irmão mais velho olha com ódio para Tsuru e lhe empurra. - Fique longe da minha família - rosna. O mais novo cospe sangue e se levanta. -Se quiser que sua irmã, Montse, morra, então eu vou embora. -Tsuru fala encarrando os dois garotos. - Do que está falando? - diz o mais novo, e cospe mais. -Só precisam saber que por enquanto, eu só a única forma de sua irmã não ser assassinato. Montse aparece com os olhos inchados e revira os olhos. Puxa o irmão mais novo pela orelha e o leva para o quarto, para cura-lo. Tsuru decide procurar uma arvore para descansar e sai a procura. - Não se meta com ele - aconselha Montse, abraçando o irmão - É muito forte. Tsuru acha uma arvore e senta encostado dela, ele pega uma rosa e cheira logo depois da um sorriso. O irmão sai emburrado do quarto e ela morde o lábio inferior. Tsuru tenta dormir um pouco. Montse pega seu arco e sua aljava e vai caçar. Tsuru adormece e começa a ter pesadelos com Dal. Montse se assusta com Tsuru e o observa. Tsuru acorda assustado. -Droga, outro pesadelo. -Ele diz esfregando os olhos. - Não estava te olhando - diz Montse, corada. Tsuru sorri. -O que vai fazer? -Ele pergunta. - Caçar - ela diz - Gael quer um ensopado de coelho para sarar da febre. -Entendo, quer companhia enquanto caça? -Tsuru se levanta. - Claro - ela sorri. -Bem, aonde você vai caçar? - No bosque, bem ali. Só tem coelhos, raposas e pessoas. - ela diz. -Vamos caçar pessoas também? -Tsuru pergunta brincando e rindo. - Não - ela ri - Eu digo isso porque tenho um amigo que mora na floresta. -Entendi, vamos então? Eu te sigo. Ela assente e entra no bosque. Acerta alguns coelhos e um garoto se aproxima. - Mo? - ele diz. Tem a pele escura e olhos e cabelos bem escuros. Tsuru observa sorrindo. - Abdul? Esse é o Tsuru - diz Montse. Abdul se curva. - Como aguenta um cabelo grande desses? - ele pergunta, surpreso. Tsuru ri. -Sabe como é cara, eu gosto. -Tsuru fala tentando explicar. O garoto continua incrédulo e se volta para Montse. - Achei uma concha e uma linda tinta de pérola. Ficariam lindos na sua estatueta - ele diz. Montse sorri e o abraça, aceitando os presentes. Tsuru brinca fazendo uma vela imaginaria e tentando acender ela com um fogo imaginário. - Somos melhores amigos - diz Montse - E Abdul - ela soca seu ombro - Está de olho na filha da padeira. -Entendi. -Tsuru não acredita mas guarda seus itens imaginários. Abdul revira os olhos e saca um pedaço de pau. - Vai dar uma linda lança - diz. -Se você diz. -Tsuru dá uma risadinha. Abdul o ignora e pede uma flecha para Montse. Ela lhe dá uma e ele começa a entalhar o pedaço de pau, formando uma lança. Sorri satisfeito. -Que bosta. -Pensa Tsuru mas por fora ele faz um moinha pra evitar algo negativo. - Testa - diz Montse. Abdul assente e olha ao redor. Uma raposa se move a alguns metros. Ele mira e a lança perfura o olho do animal. Ele sorri. - Vou comer raposa assada hoje - murmura. Tsuru continua observando. -Ele não parece ter magia. -Pensa Tsuru. - Parece boa - diz Montse. Abdul pisca e ri. Então escala uma árvore e arranca uma fruta. -Cara exibido. -Tsuru diz baixinho e se senta no chão. - O quê? - pergunta Montse. Abdul não presta atenção e estreita os olhos. -Quanto mais tempo vamos ficar aqui Montse? -Pergunta Tsuru. - Podemos voltar agora - ela diz - Até logo Abdul! - ela sai andando. Tsuru segue Montse de volta. -Estou morrendo de fome ainda. -Tsuru reclama. - Você é um péssimo hóspede - comenta Montse - Só no jantar. Vai conhecer meus outro oito irmãos, dois você já conheceu. Tsuru ri. -Estou aqui para te manter viva, terá que aguentar meu jeito. -Fala brincando e rindo. -Vou tentar melhorar. -Ele fala sorrindo. Ela ri e entra na casa. - Mãe, voltei - diz. A mulher sorri. - Pode olhar o Gael para mim? Tomás está tendo um surto nervoso! - diz a mulher. Montse assente e entra em um quarto. - Se quiser pode vir - diz. Tsuru segue Montse. -Surto nervoso? -Tsuru pergunta. - Ele é maluquinho - ela diz - E raivoso. - no quarto, um garoto de treze anos com cabelos dourados e olhos verdes estava sentado lendo. - Oi Gael. - diz Montse. Tsuru vê o garoto e acena para ele. -Parece normal. -Diz ele - Sim. Só está com febre. Quando o Tomás surta, como agora, mamãe o leva para o porão. Ele deve estar lá agora. - diz Montse. - Tomás surtou? - pergunta Gael. Montse assente. -O que está lendo garoto? -Pergunta Tsuru ao garoto. - Otelo - ele responde. Montse ouve um grito. - Sinto muito, Gael, o Tomás precisa de mim. Tsuru segue Montse Montse abre o porão. Tomás, cabelos negros e olhos verdes, anos, se debate e grita, soluçando. Estremece. Sua mãe tenta segura-lo, e quando Montse chega sai para ver Gael. Montse se ajoelha ao lado do irmão e o segura. Tsuru observava a cena. -Montse, por que ele está fazendo isso? -Tsuru pergunta. - Não sei - ela diz - Acontece sempre. - Ela limpa as lágrimas do irmão e segura sua mão. Ele se debate mais, então começa a parar. -Eu posso acalmar ele se quiser. -Tsuru puxa uma rosa. -Mas não garanto que o psicológico tele vai ficar normal. Ele ofega. - Está tudo bem? - pergunta Montse. Tomás esfrega a cabeça e a enterra entre os joelhos. Tsuru encarra o garoto tentando entender o que estava acontecendo. Tomás se encolhe e olha para Montse. - Quanto durou hoje? - pergunta. - Não sei - responde Montse - Provavelmente meia hora. -Ei garoto, esses ataques são frequentes? -Tsuru pergunta. - Geralmente um por dia - ele responde. -E quando isso começo? - Quando eu tinha cinco anos dei um desses na escola - ele diz. -Isso não é normal, já levaram ele num médico? -Tsuru pergunta para Montse. - Já - ela responde - Mas ninguém acha nada. -É uma pena. -Tsuru diz Tomás morde o lábio inferior e estremece. -Acho que esta escurecendo, Montse, posso falar com você lá fora? -Pergunta Tsuru. Montse assente e sai. Do lado de fora. -Montse, seu irmão esta amaldiçoado. -Diz Tsuru. -Não sabia mesmo? - O quê? Não... -Eu posso fazer uma coisa para tentar tirar a maldição dele? -Pergunta Tsuru confiante. - O que pretende? Tsuru mostra um livro pequeno. -Nesse livro tem uma forma de retirar qualquer impureza de um ser vivo, eu acho que posso fazer isso com seu irmão. -Tsuru parecia confiante. - Ele corre riscos? Preciso falar com minha mão e meu irmão. -Durante o processo ele vai sentir muita dor, e eu tenho que tomar cuidado para não fazer errado, ele pode morrer se não a aguentar a dor ou se eu falhar. -Tsuru ainda confiante. Montse empalidece e fala com seu irmão. Os dois voltam. - Se qualquer coisa acontecer com ele, você vai ver - ameaça o irmão. -Posso então? -Tsuru pergunta só para confirmar. Montse assente, hesitante. Tsuru vai para frente de Tomas, ele abre o livro e começa a recitar o encantamento. Tsuru estende a mão, a carne de seu braço da mão estendia começa a cair dos ossos e seu braço fica em ossos, Tsuru sente muita dor. -Está pronto? -Tsuru pergunta para tomas. Tomás assente, pálido. Tsuru recita outro encantamento e seu olho esquerdo perde a pupila. -Achei! -Tsuru fala e enfia sua mão esquelética dentro do corpo do garoto, a mão atravessa como se não tivesse nada. -Agora calmo, isso vai doer. -Tsuru começa a mexer dentro do corpo e o garoto começa a sentir uma dor imensa. Tomás grita de modo agonizante e se debate, arfando. - Para... - ele implora. Ele grita outra vez. Tsuru não parava e também estava com muita dor pelo seu braço. Tomás grita mais uma vez e estremece. - Por favor... Tsuru começa a puxar algo para fora. Tomás grita e empalidece, estremecendo. Tsuru puxa um parasita de luz para fora do corpo do garoto. -Está aqui. -Tsuru mostra o parasita que se mexia ainda. -Pega algo pra prender essa coisa. Montse estende um pote e Tomás se curva e vomita. Tsuru coloca o parasita dentro do pote, ele ainda estava vivo e tentando fugir do pote que estava fechado. -Acabo. -A carne do braço de Tsuru volta, mas sua pele não, ele sente muita dor. Montse corre até o irmão e lhe dá um balde, onde ele vomita. Ela limpa o chão e Tomás arfa e sua visão fica turva. A pele do braço de Tsuru volta. O chão estava coberto pelo sangue de Tsuru. -Isso deve resolver. -Diz ele com dor ainda. - Obrigada - diz Montse. - Obrigada mesmo. Não sei como posso te agradecer, não temos muita coisa de valor... Bom, vou pensar nisso. Vamos dormir agora. -Aonde eu vou dormir? -Tsuru fala com dificuldade. - Temos um quarto de visitas - diz Montse. - Você e todos precisamos descansar. Venha, eu te levo. - Ela andou e apontou até um pequeno cômodo. -Obrigado. -Diz Tsuru e logo vai para o cômodo. Montse e seus irmãos vão dormir. A manhã chega e Montse se senta no sopé da cama e esfrega os olhos, a visão ainda turva. Se levanta e se senta diante da penteadeira. Prende seus cabelos negros em um rabo de cavalo e traja um vestido marrom, enfiando os pés em coturnos. Sai do quarto e desce as escadas lentamente. Grita, horrorizada. Tsuru acorda assustado com o grito e vai ver o que era, ele sai de cueca do quarto e vê Montse. -O que houve?! Estatelado diante da porta, ensanguentado e com o olhar vago, Abdul estava marcado com duas iniciais. Montse cobriu a boca com a mão e desceu correndo os últimos degraus, caindo de joelhos na poça de sangue que circundava o amigo. Seus irmãos deixam os quartos lentamente e tem a mesma visão. -Montse melhor não olhar. -Tsuru fala aproximando devagar. - Ele fez isso - Montse arfa - Ele sabe, ele sabe e fez isso para me mostrar... Eu sou a próxima... Abdul não fez nada... -Montse, calma. -Tsuru fala de trás dela. - Calma? Eu nem sei o que ele fez com Abdul, mas ele está morto, morto e desfigurado... - Montse arfa, soluçando - É tudo culpa minha... -Calma, ele vai pagar por tudo. -Tsuru estava decidido. - Não importa, não vai dar tempo... Ele acabou com Abdul, então vai acabar comigo... -Comigo perto? Ele não é tão idiota assim. -Tsuru ri. - Ele vai conseguir te afastar, ele sempre consegue - soluça ela, enterrando o rosto nas mãos. -Vem, vamos beber um copo de agua. -Tsuru estende a mão para Montse levantar. - Como consegue pensar nisso agora? Não está com Medo? -Não, mesmo se ele vier e me tentar me matar, o que eu vou perder? Agora vamos beber um copo de agua, você precisa se acalmar. -Tsuru fala friamente ainda com a mão estendida para Montse. Montse aceita sua mão e dá uma última olhada para o cadáver de seu amigo. Tsuru a guia até a cozinha e a faz sentar numa cadeira perto da mesa, ele pega um copo, enche de agua e leva para Montse. -Pronto. -Diz Tsuru estendendo o copo para Montse pegar. Montse dá um gole, soluçando, e sente um enorme peso nas costas. -Montse, fique calma, você vai ter sua vingança. -Diz Tsuru. - Não importa, meu único amigo morreu por minha culpa... -Não, morreu por ser descuidado, você não tem culpa de nada. - Ele era só um trabalhador braçal, e eu sabia que algo ruim aconteceria, mas ignorei isso e agora... - sua voz falhou. -Eu não consigo acreditar nisso, odeio ver pessoas se culpando. -Tsuru se irrita. -É este o exemplo que você quer dar aos seus irmãos? - Dá para me deixar em paz! - Montse grita e o copo se espatifa, cortando seu pé. -Meus parabéns Montse. -Tsuru suspira. - Agora seu pé está sangrando. - Acha que eu me importo com isso? Abdul sangrou até a morte ali fora e acha que me importo com meu maldito pé? Tsuru suspira e espreme pega um paninho que tinha em cima da mesa. -Eu me importo. -Tsuru começa limpar a ferida com o pano. -Não sei se é assim que faz. Montse balança a cabeça com desaprovação. - Você nem se importa... -Então me diz o que eu to fazendo aqui te protegendo já que não me importo. - Eu não sei, mas eu me referia a Abdul. -Ah, nele, você tem razão, eu não ligo a mínima pra ele, mesmo assim não queria que ele morresse, infelizmente não posso proteger a todos os inocentes Montse. - Você age como se fosse o maior herói que o mundo já viu... -Eu só não goto de ver inocentes mortos, pra mim não é certo. - Isso não muda nada, não te torna um herói. - diz Montse. -Eu não procuro ser um herói e nem quero ser um, não precisos ser um para não querer ver mortes. -Tsuru acaba de limpar e enfaixar a ferida. - Bom, viu uma agora e não está nem aí - retruca Montse. -Não vou chorar por toda morte que eu vejo. -Tsuru diz friamente. Montse o fulmina com o olhar. - Você é um grande idiota. -Aprenda a conviver com a morte de pessoas próximas. -Tsuru diz se lembrando de suas perdas. - Um idiota mesmo - rosna Montse. - Não sei o que já perdeu, mas isso não te dá o direito de agir assim. Tsuru não fala nada e vai para o quer dele para colocar uma roupa. Montse se tranca no quarto e atira facas na parede. Tsuru veste a mesma roupa do dia anterior pois não tinha outra lá, ele sai do quarto e vai até a porta do quarto de Montse e bate nela. -Montse? -Ele pergunta. - O que é? - grita Montse, e saca outra faca. -Quer passear comigo? -Pergunta Tsuru. Montse abre a porta e saca as facas da parede. -Vamos então? Montse embainha as facas e assente. Tsuru leva Montse até a floresta e os dois começam a caminhar entre as arvores. -Como se sente Montse? - Devastada, oca, idiota. - ela murmura. - Estou com tanta vergonha de mim que vou ficar invisível. -Montse... - O quê? -Me perdoa? -Tsuru diz não olhando mais para Montse. Montse ri. - Sim. Só... Só estava mal por Abdul. Esquece. -Você ainda me quer por perto para te proteger? - Sozinha com certeza não consigo me defender. -Entendo, não tem poderes? - Consigo me camuflar e ficar invisível com o meu colar. -Sabe lutar? - Sim, mas meus oponentes são sempre mais fortes. -Tem que treinar mais. -Tsuru saca o punhal. -Está pronta? -Ele fica em guarda - O quê? - diz Montse, desorientada. Saca sua espada, sem entender. -Se defenda!! -Tsuru grita e dá um ataque em Montse. Montse o impede com a espada e gira a arma, golpeando uma perna de Tsuru. Recua um passo. -Essa doeu. -Diz Tsuru rindo. Tsuru aumenta a velocidade de seu ataques e da vários seguidos em Montse. Montse desvia de alguns e é atingida por um no tórax. Arranca uma pérola de seu colar e pisa sobre ela, desaparecendo. Um golpe atinge as costas de Tsuru. Tsuru se encosta em uma arvore e fica em defensiva. Montse o desarma e pressiona a lâmina sobre seu pescoço. Porém, ao colocar o peso do corpo sobre o pé ferido, cai de costas no chão. -Muito bem Montse, venha. Tsuru dá o braço para ajudar Montse a se levantar. Montse se levanta. Tsuru rasga uma rosa no meio e logo várias pétalas o cercam, ele pega o punhal do chão e faz a lamina aparecer de novo. -Venha. -Ele fica em guarda. - O que foi? -Me ataque. - O quê? Eu ainda não entendi... Tsuru corta o braço de Montse, era um corte pequeno. -Vamos, o treino não acabo. Montse faz uma careta e golpeia a perna já ferida de Tsuru, então se torna invisível outra vez e se prepara. Montse encosto na perna, mas uma das pétalas defendeu o golpe. -Não pode me acertar com ataques normais assim. - Eu não tenho algum ataque que não seja normal - protesta Montse. -Então não tem como vencer S.A e conseguir sua vingança, vamos, tente lançar algum poder. - Só sei me camuflar! -Pegue. -Tsuru faz aparecer um pergaminho e joga para Montse. -Leia o feitiço que vai lançar uma esfera de energia. Montserrat franze o cenho e tenta ler o que está escrito, sem sucesso. - Não quero mais treinar, Tsuru... As pétalas que cercavam Tsuru caem levemente no chão. -Então o que Montse? - O quê? - murmura Montse, se sentando apoiada em uma árvore. -O que faremos agora? Eu vim aqui só pra poder te treinar um pouco, mas você não quer. -Diz Tsuru e se senta na frente de Montse. - Eu posso treinar depois, só não estou legal agora. -O que tem de errado agora? - Aquele lance todo me deixou meio enjoada, só isso. -Com licença jovens. -Um homem falava de trás de umas das arvores. -Hão? -Tsuru o encarrava. Montse arregalou os olhos e segurou o braço de Tsuru. O homem se aproxima se mostrando ser S.A -A quanto tempo não vejo os dois. -Diz S.A Tsuru levanta e já fica em guarda. -Finalmente resolveu aparecer. -Tsuru sorri Montse empalidece e sente vontade de vomitar ao se lembrar de Abdul. Se curva e se encolhe, tonta. -Tsuru, meus assuntos ainda não são com você, fique quentinho ai. -Um esqueleto surge do chão a trás de Tsuru e o paralisa grudando nele. -Montse, você não cumpriu a missão, sabia que isso é uma traição? -S.A se dirige a Montse. -Deixe ela em paz S.A!!! -Grita Tsuru. Montse estremece e soluça, o mundo girando em sua cabeça. -Sabe Montse. -S.A a prende deitada no chão de barriga pra cima. -Aquele seu amigo caçador serviu muito bem de alimento para os meus baixinhos, especialmente como instrumento sexual para eles. Montse arfa e soluça, assustada. A imagem de Abdul lhe vem à cabeça, lhe dando ânsias de vômito. -Vou te ensinar a nunca mais me trair. -S.A invoca dois esqueletos. Os esqueletos começam a rasgar as roupas de Monte até ela ficar nua e os braços de S.A ficam em ossos. Tsuru tenta não olhar para Montse nua. Montse tenta gritar mas sua voz não sai. Ela arfa, aterrorizada e se debate. S.A começa queimar o corpo de Montse aonde seus dedos de esqueleto passava. -Montse aguenta!! -Tsuru tentava se soltar. Montse grita e fecha os olhos, rezando mentalmente. S.A faz Tsuru ficar calado. -É uma pena eu estragar um corpo tão lindo. -S.A fala e continua queimando o corpo dela fazendo um desenho. Montse arfa e se contorce, chorando. -Vamos começar a cortar agora. -S.A invoca uma costela do chão e usa ponta para cortar a pele de Mote Ela grita e tenta, em vão, se soltar. S.A continua cortando e furando em algumas partes do corpo. Montse sente sua força se esvaindo e olha de relance para Tsuru, suplicante. S.A começa a cortar a barriga de Montse ao meio, ele corta lentamente para ela sentir muita dor. -Então Montse, vai matar Tsuru? -Pergunta S.A Montse nega com a cabeça, e pensa nos seus irmãos. -Não? -S.A perfura o braço de Montse. -Tem certeza? Prometo que se matar ele deixo sua família em paz e você também. Montse nega novamente e ora por sua família. S.A começa a fazer um "X" no peito de Montse do lado do coração. Ela arfa e sua visão fica turva. -Pelo jeito nada né, vou ir até sua família, já volto. -S.A sai andando e deixa os dois paralisados ali. Montse chora silenciosamente. Tsuru olhava para Montse, ele tentava se soltar, mas era inútil. Ela continua chorando, dizendo a si mesma que se não tivesse ido ao Reino do Gelo nada teria acontecido. Depois de um tempo S.A volta com um corpo morto, e joga o corpo em do lado de Montse, era o irmão dela, Tomas, o coração dele tinha sido perfurado e arrancado, ele ainda estava com os olhos abertos encarando Montse. -Ai está, quer o coração dele também? -S.A pergunta mostrando o coração arrancado. Montse grita e chora mais alto, estremecendo. Os olhos esverdeados de Tomás refletiam sua agonia final. -Os outros estão vivos ainda, presos, mas vivos, vai matar Tsuru ou vai matar sua família? -Pergunta S.A esfregando o coração no corpo de Montse a sujando com o sangue do irmão. Montse nega, e se pergunta por que estava fazendo aquilo. -Traga o próximo! -S.A fala e um esqueleto carrega outro irmão de Montse, ela não consegue ver quem era por que S.A estava na frente. S.A rasga a cara do garoto com suas mãos e começa a perfurar o corpo inteiro do garoto com as mãos também. Logo que acaba ele joga o corpo, que estava desfigurado, em cima do outro corpo morto. -Vai matar Tsuru? -S.A pergunta. Montse olha para o ruivo e diz, com uma estranha calma: - Deve estar se divertindo muito aí. -Responda minha pergunta! -S.A chuta Montse na cabeça. - Eu me pergunto por que você faz tudo isso, nunca amou ninguém? - ela murmura. - Eu não vou mata-lo. S.A pisa forte em cima da cabeça de Montse. -Costure a boca e procure conhecer a história. -S.A fala sério. - É isso que eu quero entender - ela murmura. -Talvez um dia você entenda o que significa dor e sofrimento. -S.A continua pisando na cabeça de Montse. -Agora ou você mata ele ou eu mato o resto a sua família. - Por quê? - ela pergunta. -Estou te dando a chance de ser uma das minhas Generais, por isso. - Para ver você matar mais sem se quer saber quem é você de verdade, e conviver com o fato de que matou meu melhor amigo e dois irmãos? -Melhor, conviva com o fato de ter sobrevivido e salvado o resto da sua família. -S.A fala sarcasticamente. - Deixa eles em paz, por favor... - ela diz. - Não me quer como sua general, sou fraca. -É fácil te deixar forte, só precisa matar ele. -S.A aponta para Tsuru e para de pisar no rosto de Montse. - Ele se arriscou por mim, não posso fazer isso... -Ele estava te usando Montse, ele sabia que uma hora ou outra eu ia vir atrás de você e nessa hora ele ia tentar me matar. -Diz S.A - Isso... Isso é verdade, Tsuru? Tsuru para de encarar Montse e fecha os olhos. -Com ele perto ou longe, nada teria mudado. -Diz S.A Montse chora silenciosamente e olha para Tsuru. - Eu confiei em você, eu te perdoei... Como pôde fazer isso comigo? -Agora vai matar ele? -S.A pergunta a Montse. - Eu... Eu não quero ser baixa como ele foi, S.A. Mas, mesmo que ainda continue... Obrigada por abrir meus olhos. -Quer saber de mais um segredo? - Não sei - ela diz. -Sabe aquele parasita que ele tirou do seu irmão? -S.A pergunta com um sorriso no rosto Montse o induz a falar com o olhar. -O clã dele, pra ser mais especifico, a família dele que criou esse parasita e espalhou pelo continente. - Por que fariam uma coisa dessas? -Para destruir o clã rival, mas acabo que fugiu do controle, por causa da família dele milhões sofrem. Montse balançou a cabeça negativamente e mordeu o lábio inferior. -Não vai matar o causador de dor? - Deixe ele viver - disse Montse friamente - Mata-lo seria o mais fácil, mas eu não vou agir como ele. Eu fui gentil. Confiei nele e perdi dois irmãos o defendendo. Mas ele não é o que eu pensava. Um portal abre em baixo de Tsuru o sugando e ele some. -Estou decepcionado Montse. -Diz S.A. - Não há nada que eu possa fazer a despeito disso. Me mate e a minha família se quiser, aposto que seria muito fácil para você. -Está bem. -S.A faz um sinal com a mão e é possível ouvir espadas cortando carne e depois de corpos caindo. - Está satisfeito? - ela pergunta. -Não. -S.A solta Montse. -Levanta. Ela obedece, com esforço. -Vista essa armadura. -Um esqueleto surge do chão com uma armadura de prata branca com detalhes em vermelho por toda ela. Ela a veste, o peso da prata a enfraquecendo. -Bem-Vinda. -S.A diz e enfia a mão esqueleto no centro do peito de Montse, ela sente muita dor. - O que está fazendo? Não quero ser sua general. S.A tira a mão do peito dela. -Tarde demais, já coloquei minha marca em sua alma. -Diz S.A Montse para de sentir o peso da armadura, ela estava mais leve que o ar. -Pense em alguma roupa que queira vestir que a armadura toma a forma dela sem perder as propriedades dela. -Explica S.A Montse imediatamente se vê em um lindo vestido marrom até os joelhos. Sente-se diferente. -Tenho mais uma coisa para você. -Diz S.A - O que é - ela diz, quase mecanicamente. Um espada surge do chão na frente de Montse, era uma espada longa de duas mãos, sua lamina era grande e a ponta era em formato de lua, seu cabo era eito de ossos. -Eu encantei ela para se prender aonde você pensar, facilitando para carregar ela em suas costas. -Diz S.A - É linda. Obrigada, mestre. -Está preparada para sua primeira missão? -Pergunta S.A - Sim, mestre. Posso fazer uma pergunta? -Faça. - Quem é você? - ela pergunta, hesitante. -Só precisa saber que sou o próximo deus dessa dimensão. Montse assente. -Bem, preciso que você vá atrás da irmã de Tsuru e a mate. - Está bem - murmura Montse, e põe a mão sobre a barriga. - Mestre... -O que agora? - Só não estou muito legal. Esquece. - ela murmura. - Onde tenho que ir? -Ela está na minha dimensão original, vou abrir o portal para você. Montse assente. O portal abre atrás de Montse. -Eu já deixei de frente pro lugar aonde ela está. -Diz S.A Ela assente. - Até logo mestre - murmura. Então atravessa o portal, tonta. O portal se fecha. Com Montse indo caçar Usuita e Tsuru sumido S.A estava livre para dominar a dimensão deles. -Que o jogo comece. -Diz S.A.


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Notas finais do capítulo

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