Colored Hair escrita por Jayne e Carol


Capítulo 3
Capítulo 3




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Acordei com meu celular tocando as 9:00, levantei prendi o cabelo e desci do jeito que estava, meus pais estavam tomando café da manha, conversando animadamente

__ Bom dia!!! – Falei animada me sentando com eles

__ Bom dia querida, dormiu bem? – minha mãe perguntou colocando café para mim

__ Dormi sim e vocês?

__ Otimamente bem – meu pai respondeu olhando maliciosamente para minha mãe, eu ria vendo aquilo.

__ Por favor poupem-me dos detalhes da suas vidas amorosas, eu não preciso saber dessas coisa – mordi um pedaço do bolo de chocolate da minha mãe

__ Que horas você vai sair querida?

__ Acho que vou sair de casa 22:00 mãe

__ Você já comprou roupa para ir?

__ Vou comprar hoje pai, a Sam vai passar aqui 12:00 para irmos ao shopping e depois iremos nos arrumar aqui

__ Então está bem, aqui está o cartão, use-ocom moderação – meu pai tirou o cartão da carteira e me passou com uma cara engraçada

Tomamos café conversando bastante e depois eu subi para tomar banho e trocar de roupa.

Vou contar um pouco sobre meus pais, eles são ótimas pessoas, mas meio loucas, eles se conhecem desde sempre, e são amigos a esse mesmo tempo, começaram a namorar quando minha mãe tinha 16 e não se largam até hoje (minha mãe já tem 36). São um casal lindo que tem um amor bem jovem e uma filha muito linda (nem me acho). Sou filha única, pois minha mãe teve um problema no útero e não pode ter mais filhos, mas ela diz que a minha quantidade de amigos supri a necessidade de outros filhos.

Sai do banheiro e fui trocar de roupa, coloquei um short verde, uma blusinha de alça floridinha, um colete jeans e um tênis verde da mesma cor do short. Fiz um rabo de cavalo e desci para ver televisão enquanto não dava a hora.

Quando deu 11:59 Sam tocou a campainha e fui atende-la.

__ Olá – Ela me abraçou e gritou – Tia nos já estamos saindo

__ Tchau minhas lindas, juízo – minha mãe grita de volta.

__ Beijos, mãe – falo já fechando a porta.

__ Espera, espera, espera – minha mãe vem correndo e gritando de toalha – Quando você chegar nós provavelmente não vamos estar aqui, então ligue para nos quando for sai de onde está – eu concordei com ela, ela abraçou a mim e a Sam e nos deu um beijo – Até amanha querida, tchau.

__ Tchau mãe até amanhã

Nos fomos andando até o shopping. Conversamos sobre o show e novamente tentei contesta-la, mas sua decisão estava imutável.

Entramos no shopping e ficamos entrando em lojas e mais lojas, mas Sam não gostava de nada.

__ Essas coisas não são boas para nossa noite, vamos para outra – saímos da loja e andamos um pouco, avistei de longe uma lojinha pequena com uma decoração legal.

__ Sam olha que lojinha legal, vamos até lá – sai puxando ela.

Entramos na lojinha e a Sam se encantou com a decoração e principalmente com os cabides. Ficamos experimentando roupas e mais roupas até que eu me encantei por uma calça e ela por uma blusa.

__ Olha que lindo!!! – falamos ao mesmo tempo levantando os cabides

__ Eles vão combinar perfeitamente, você poderia usar este conjunto – falei levando-a o cabide, ela entrou no provador e experimentou os dois juntos – Ficou muito, muito lindo.

__ Então vai ser este mesmo, vou procurar um sapato legal e os acessórios, mas primeiro precisamos achar uma para você.

Continuamos a procurar, e assim passamos toda à tarde, sentamos na praça de alimentação e avaliamos juntas oque havíamos comprado.

__ Precisamos ir logo, se não vamos chegar atrasadas.

Voltamos para casa e já eram 17:00 horas, meus pais já não estavam mais em casa. Fomos para o meu quarto e ficamos lá ouvindo musica, mexendo no computador e nos arrumando aos poucos.

Quando deu 21:30, finalizamos nossa arrumação e colocamos as coisas de volta no lugar. As 22:00 saímos de casa de taxi para não ficarmos privadas de beber.

No caminho a Samara não parava de falar de como estava ansiosa para o show e que o Billy era um gostoso e tal e coisa...

__ Eu não acredito que você vai ficar o show inteiro com essa coisa levantada Sam – disse indignada

__ Claro que vou Marina,vai que ele vê o meu cartaz – disse ela cheia de esperança.

Fomos até a entrada olharam uma prancheta e nos mandaram entrar. Eu sinceramente não estava a fim de ver aqueles caras, mas é o que tinha pra hoje. A banda convidada saiu do palco e eles logo apareceram e todos da boate começaram a gritar enlouquecido, e eu? Estava apenas parada de braços cruzados e olhando para os meus sapatos, quando de repente começou um solo de guitarra perfeito e eu olhei rapidamente para o palco, e o guitarrista deu um sorrisinho – quem ele pensa que é?! Está se achando –daqueles de estou arrasando.

__ Sam vou ao bar comprar uma bebida, isso aqui está um porre dos grandes – ela revirou os olhos e eu fui

Depois quase na metade do show eles saíram para um intervalo. Depois de um tempinho um homem subiu ao palco e perguntou se o publico estava gostando do show e todos gritaram e disse uma coisa sobre sorteio e ir ao camarim ,números em pulseiras, entregues em algum lugar e no bar.

__ Mais uma caipirinha, por favor! – pedi ao bartender e ele trouxe junto com a pulseira do tal sorteio e me deu.

Os caras subiram ao palco e cantaram mais. No final do show eles foram fazer o sorteio de quem iria ao camarim, e o idiota do Billy começou a falar:

__ E agora vamos sortear a sortuda ou sortudo que ira ficar no camarim conosco – Billy falou e todos gritaram histericamente, só queria saber o motivo de se importarem tanto com esse palhaço

__Numero 05 levante a mão, por favor, que um dos funcionários ira te guiar até o palco – Disse Jhonatan animado.

Por curiosidade fui olhar o número da minha pulseira e era o número 5, então levantei a mão – não me perguntem por que fiz isso porque nem eu mesmo sei, então um homem veio me puxando e me levando até o palco. Eu estava de saco cheio daquilo tudo, vir a um show obrigada para assistir pessoas que você não gosta e ser sorteada para ir ao camarim dessas mesmas pessoas – sério isso destino ?! – então resolvi falar logo

__ Eu ganhei mesmo? Não posso passar o meu passe pra ninguém? – perguntei e me olharam com uma cara de espanto deviam estar pensando “porque essa doente mental está recusando o passe que todos se matariam pra ganhar?”


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