Four and Four - Steps of Tomorrow escrita por Sweet Cookie


Capítulo 27
Capítulo 27 - O passado sempre volta


Notas iniciais do capítulo

E depois de quase um ano eu estou de volta.
Peço desculpas a vocês, e vou ser sincera, não tenho explicações.
Mas amo vocês, meus leitores lindos, de todo o meu coração, então eu definitivamente tinha que voltar.
Estou de volta mudando tudo. A capa da fic mudou, os capítulos passados estão sendo reparados, afinal, eu notei que tudo tinha acabado por ficar muito vago, principalmente no quesito "as amizades que já existiam e as que se formaram", então estou tentando reparar isso.
Se puderem, deem uma olhada nos primeiros capítulos, apesar de não serem alterações SUPER HIPER MEGA IMPORTANTES, pode ser confortável, divertido, e melhor de entender agora. Sem falar que também ajudará a relembrar a história e compreendê-la melhor, já que estamos entrando na parte em que os mistérios são revelados. Mas não é obrigatório ler, então fica a cargo de vocês a decisão de ler ou não (ok, a decisão sempre esteve a cargo de vocês :v)
Enfim meus amores, não vou enrolar ainda mais vocês. Então vamos para esse capítulo que eu achei lindo e também deprimente. Vamos ver se vocês choram? - qn kkkkk
Aproveitem, talvez vocês achem que está meio curtinho, mas é um capítulo SUPER importante e eu fiz com todo o amor para minha volta!!!! ♥ ♥ ♥ Espero que ainda existam seres que esperem que eu poste esse cap. Ele é para vocês!!!!



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(Trilha Sonora: Linkin Park - Somewhere I Belong clique aqui)

Pov Vanessa

Quanto mais eu ouvia as palavras melancólicas e acusadoras de Leo no celular, mais minha raiva aumentava.

– Você sabe muito bem a espécie de acusação que está fazendo, não é Leonardo? – questionei em um último fio de esperança de que tudo aquilo era brincadeira e não fosse preciso eu matar uma certa ruiva que vinha ultrapassando os limites da minha paciência.

– Vanessa, você realmente acha que eu ia inventar essa história toda? – Leo soou indignado do outro lado da linha. – Por que eu faria isso?

Dei um longo suspiro cansado tentando manter meus nervos no lugar, mas não deu muito certo, afinal, aquela peste de 17 anos era perita em me fazer querer matar alguém (geralmente ele próprio, mas dessa vez minha conversa seria com uma certa ruiva que já estava na hora de achar o seu lugar).

– Ok seu projeto de piranha. – me levantei desligando o celular, mesmo que Leo ainda estivesse falando mais alguma coisa. – Hora de voltar pro lago de onde você saiu...

*~*~*~*

Chutei a porta com toda a força possível e ela veio a baixo, revelando uma mulher com aproximadamente 27 anos de olhos arregalados e semblante incrédulo. Mas só tinha um pequeno detalhe nessa mulher. Ela era uma ruiva. Ela era a ruiva. Aquela que acabou com a minha vida, e agora tentava acabar com o minha sanidade, meu emprego e minhas crianças.

– Ok Evellyn, chega de fingir que não te conheço. Crianças mimadas têm que levar uns tapas pra parar de fazer birra.

– Minha querida... – a ruiva se virou na cadeira giratória apoiando os cotovelos no braço da mesma. – Eu nunca fiz birra, muito menos precisei de atenção, até onde eu me lembro quem era ignorada era você.

– Pensei que ia me livrar de vocês duas vindo para cá.

Ela riu jogando a cabeça violentamente para trás. Eu realmente esperava que um efeito chicote acontece e ela tivesse uma lesão no pescoço, mas vazo ruim não quebra.

– Vanessa. Entenda que nunca, jamais, se foge de pessoas de sua própria família. Ainda mais quando você já estava num buraco fundo demais. Não tem como sair dele.

A encarei sentindo meu sangue esquentar. Eu realmente queria pular em cima dela e esganá-la. Queria arrancar aqueles fios de cabelo falsamente ruivos. Queria esfregar uma borracha na cara dela até aquela falsidade sair.

Mas tem coisas que não podemos fazer aqui.

– Você tem muita sorte de ser protegida da Coin. – falei seguindo até a mesa e pegando uma caneta.

– Você pode até achar que não Vanessa, mas eu te admiro muito.

– Vamos parar com a falsidade ok? – peguei um papel e comecei a escrever algo.

– Mas quem disse que estou sendo falsa? – ela se fez de ofendida. Minha vontade era de vomitar em cima dela. – Não posso mais sentir admiração e orgulho pela minha própria irmã mais velha?

Ela tocou em uma ferida grande demais para eu deixar assim. Bati a mão na mesa a fazendo dar um leve salto de surpresa. O papel em minhas mãos aos poucos se espalhou pela madeira envernizada. Os olhos curiosos da ruiva se mantinham fixos, tentando ver o que escrevi. Finquei a caneta na mesa e soltei o papel a deixando ler o que estava escrito.

"Cadê eles? Você sabe que por eles sou capaz de fazer qualquer coisa. E não há ordem de nenhuma Coin nesse mundo que me faça parar."

– Uma ameaça mana? – ela me questionou com um sorriso de canto.

– Cadê eles? – puxei a caneta e a finquei próxima à sua mão. - Me responda ou diga adeus aos seus tendões.

– Não direi.

Mas essa fogueira tá provocando...

– Fala agora! – exigi.

– Ameaças suas não me assustam.

Cansei de ser boazinha e enfiei a caneta em sua mão, mas não saiu sangue. Na verdade, a mão dela parecia se manter da mesma forma.

– Pois é maninha... Você fugiu dos experimentos. Mas eu fiquei. E sabe onde estão seus queridos campistas?

Senti uma picada em meu pescoço e tentei gritar mais saiu apenas um gemido. Soltei a caneta e cai no chão observando alguém. Alguém que eu conhecia muito menos do que gostaria. Um albino que perdi há muito tempo.

– Jack... – sussurrei incrédula, perdendo minha consciência.

– Irmãzinha querida, – Evellyn falou num tom de vitória. – você não tem ideia do que eu sou capaz de fazer.

– Desculpa Vanessa. – ouvi a voz de Jack um pouco fraca.

– Enquanto o verdadeiro diretor não aparecia, – a ruiva voltou a falar. – você foi bem útil. Mas agora vai apodrecer na cadeia, porque o buraco onde você estava nunca parou de estar sob seus pés, e agora você caiu de vez nele. Pra nunca mais sair.

Ela jogou minha cabeça em direção ao chão e senti o impacto tirar minha consciência instantaneamente.

____________________________________________________________________

Pov Autora

Tudo estava escuro. As últimas horas haviam sido preenchidas com tortura, como já era rotina... Vanessa não estava com sua idade atual, na verdade ela estava muito mais jovem. Eram dezesseis anos antes, e ela tinha 25 anos. Estava pendurada como um fantoche, pelos pés e pelas mãos formando um "x" no ar. A mente estava confusa e a visão completamente turva, e isso também já era rotina, tanto que não conseguia mais distinguir o que era real e o que era pesadelo. Apesar de não se lembrar de nada, tinha certeza que havia sido torturada, e muito. A suposta tortura capaz de apagar memórias e dores. Sua mãe estava cada vez mais maluca e ela tinha medo do que viria em breve.

Ainda enjoada e com a visão turva encarou sua barriga que começava a tomar uma forma curva. Já não bastava ser viúva aos 25 anos, estar de luto há apenas 1 semana, estar grávida, no futuro ser mãe solteira, ter um relacionamento complicado com sua família... Sua mãe realmente ainda tinha que sequestra-la para que ela participasse daqueles malditos testes?

Coin não tinha o mínimo respeito e não dava valor a filha. Nem mesmo com ela grávida. Vanessa suspirou cansada e com vontade de chorar, mas engoliu suas emoções. Não tinha ideia de que tipo de testes sua mãe estava fazendo nela sob intensa tortura, mas sabia que aquilo machucaria seus filhos.

Ela definitivamente precisava fugir.

– Oi de novo, – cumprimentou um homem que com frequência aparecia em sua cela (se bem que aquele lugar era mil vezes mais sub-humano do que uma cela). Vanessa inclusive havia desenvolvido uma teoria de que ele era o responsável por torturá-la. – está acordada? Hum... Isso é raro. E é um erro. Vamos logo.

A mulher sentiu os pulsos e tornozelos livres e a gravidade a puxou, fazendo-a cair em cima do homem. Era impossível lutar contra, mesmo que estivesse com um enorme nojo. Ela simplesmente não tinha forças para fazê-lo.

– Não fique brava comigo dona. – a voz dele soou enquanto ele a carregava para fora do local. – Ordens são ordens. Está na hora de voltar a dormir.

*~*~*~*

Tudo estava confuso, de novo era impossível distinguir se era sonho ou realidade. Ou melhor, pesadelo ou realidade.

– Qual vai ser o nome dos meus netinhos?

Aquela voz era horrivelmente familiar. Era sua mãe, Coin. Talvez fosse real. Mas espera, ela falou netinhos? Seu filho havia nascido? Já haviam se passado 9 meses? E eram dois?!

– E então Vanessa? – Coin questionou mostrando dois garotinhos pálidos, cobertos de sangue e com cabelos castanhos. Eles choravam, talvez muito mais que o comum. o que fazia sentido uma vez que estavam nas mãos daquela bruxa. – Qual vai ser o nome deles?

Vanessa suspirou juntando todas as suas forças, a última coisa que deixaria era que ela escolhesse o nome de seus filhos.

– Jack... – sussurrou encarando o da esquerda. – E Matthew. – falou encarando o da direita.

– Hum... – a mais velha murmurou em desgosto. – Não gostei de Matthew. Lembra seu maldito marido. – talvez porque fosse realmente o nome dele?! – Ele se chamará Breu, porque vai seguir meus passos e aderir à escuridão.

– Não... – Vanessa tentou protestar, mas realmente a escuridão a tomou. Seus filhos estavam nas mãos de sua mãe.

*~*~*~*

Vanessa estava correndo. De novo. Talvez fosse mais um dos doces sonhos nos quais ela escapava daquele lugar. Não olhou para trás, apenas correu, tentando fugir de toda aquela situação.

A grade...

Ela estava tão perto...

Finalmente a alcançou, e juntando todas as suas forças a pulou ignorando o choque e os cortes juntou forças e seguiu em frente. Tinha de sair daquele lugar.

E lá estava ela. Correndo de novo. Mas dessa vez, já estava livre.

*~*~*~*

Quando Vanessa abriu os olhos uma dor de cabeça instantânea a dominou e ela pendeu para trás automaticamente.

– Calma moça. – a voz de uma senhora chegou aos seus ouvidos. – Esteve desacordada durante um mês, não pode levantar assim.

"Um mês?" pensou desconfortável. O que estava acontecendo?

Abriu novamente os olhos e aos poucos sua vista ficou nítida, em seu campo de visão estava uma idosa desconhecida e era possível ouvir o barulho de uma cachoeira ao longe.

– Teve sorte de não morrer quando caiu do penhasco. Pensamos que não sobreviveria, mas a esperança é a última que morre.

Vanessa se questionava se aquilo era realmente real. Ela teria conseguido fugir da prisão de sua mãe? Mas onde estavam seus filhos?

Um incrível desgosto tomou conta dela. Com certeza ainda estavam com Coin. Coma culpa a consumindo ela chorou, e muito. A dor de cabeça voltou mais forte do que o esperado e ela não suportou, apenas caiu mole, desmaiando.

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Pov Vanessa

Minha mente não estava em seu devido lugar. Eu tinha desmaiado e aquela era uma das situações mais desesperadoras para mim.

Ainda não estava totalmente acordada e aquilo me assustava, pesadelos eram constantes para mim e lembrando a situação na qual eu estava com a minha irmã, não era hora daqueles pesadelos voltarem.

– Mamãe? – uma voz doce e fofa de criança me paralisou. Provavelmente mais uma peça pregada pela minha mente.

– Jack? – respondi afobada em voz alta abrindo imediatamente os olhos. Mas eu jamais esperava dar de cara com o albino travesso que tanto me dava dor de cabeça. Não esperava dar de cara com o Jack Frost.


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Notas finais do capítulo

E aí? O que acharam? Tadinha da Vanessa ;-;
MAS VAMOS SEGUIR EM FRENTE!!!!!
Até domingo eu volto ;-)
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Gente, seguindo a ideia linda e maravilhosa da Coringa - minha querida forevermente Cup - vou tentar interagir com vocês. Espero que você não me bata por ter pego sua ideia flor kkkkkk

Minha pergunta de hoje é:
"Vocês se consideram lerdos? Se sim, qual foi o momento de maior lerdeza da vida de vocês?"

O meu foi agora, quer dizer, quase agora; alguns minutos atrás para ser mais especifica, 0:33. Minha amiga - A divesa dos pandas, caso tenham curiosidade - estava falando comigo sobre escrita, e falávamos sobre como era nossa escrita há alguns anos. Até que ela mandou uma "notícia" de um livro que ela "publicou", e tinha um site fictício como fonte. Primeiro que a premissa do livro era completamente nada a ver com nada, segundo que a data de lançamento era 31/02/2015, terceiro que o site, obviamente, não existia. Mas mesmo assim eu perguntei: "ISSO É SÉRIO???", fui no Google pesquisar o site, e como ele não apareceu, tirei print, mandei pra ela e falei: "Fui trouxa, pensei que era uma notícia de vdd". Se vocês acham que foi só isso, não, não foi. Se tratando de mim, eu sempre posso me superar no quesito 'lerdeza'.
Então ela riu - e muito - de mim e falou: "Parabéns, sua lerdeza se superou" aí eu fiquei colocando carinhas tristes e dizendo pra ela não falar aquilo de mim, mas até eu estava rindo, óbvio. Então ela falou: "Legal é a data de lançamento. Sou ótima para fazer notícias fake" Aí eu voltei na mensagem da noticia e vi que era uma data de fevereiro de 2015 e falei: " '-' Eita. Eu nem tinha notado. Era uma data que já passou???" E várias carinhas rindo. A ela: "Sim, e o dia não existe. 31 de fevereiro". E só ai eu me toquei que fevereiro não tem 31 dias e comecei a rir de novo, então eu mandei: " Eita '-'. Tb não tinha reparado nisso." E várias carinhas rindo. E ai ela falou a frase com a qual eu mais concordei em toda a minha vida: "Parabéns, sua lerdeza se superou 2".
E ficamos rindo da minha cara por algum tempo :v

Bem, é isso. Acabei de compartilhar com vocês o nível da minha lerdeza. Sem bully gente, estou confiando em vocês. Então me respondam ok? ;-)

Até mais,
Bjs Bia ^-^



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