Coração De Gelo escrita por Nina Potter Jackson
Notas iniciais do capítulo
Obrigaduh pelos comentarios e quero agradecer a Nadyne Cullen Salvatore e a Rafaela Mello por estarem sempre comentando, bjss lindas e Boa Leitura!!!
Já sei o que vou fazer, vou fazer uma visitinha aos Mikaelson.
Tomei um banho, me enrolei em uma toalha e sai do banheiro. Escolhi três vestidos e coloquei em cima da cama ( ainda de toalha), fiquei olhando para os três.
– Meiga, - Disse apontando para o vestido lilás. - Poderosa, - olhei para o preto.- Ou doce? - Apontei para o branco.
– Prefiro o poderosa. - Damon apareceu e fechou a porta do quarto.
Me assustei e olhei feio pra ele.
– Pode me dar licença, quero me vestir.
– Pode ficar a vontade, eu não me incomodo. - Ele se aproximou de mim.
– Sai logo Damon. - Disse séria.
Ele saiu e eu continuei pensando, qual seria o melhor vestido. Acho que o Damon tinha razão o Poderosa vai ficar melhor.
http://www.polyvore.com/cgi/set?id=106022876&.locale=pt-br Paolla
Terminei de me arrumar e desci, Damon estava com seu típico copo de Whisky, quando ele notou minha presença na sala me olhou de cima em baixo.
– Aonde você vai assim tão linda? - Perguntou se levantando do sofá.
– Não é da sua conta, mas eu vou sair com uns amigos. - Menti e fui em direção a porta.
Damon apareceu em minha frente quando estava próxima a porta, me assustei.
– Não vai me dar nem um beijinho de adeus. - Ele fez um bico.
Me aproximei dele sem falar nada, coloquei os braços em volta do seu pescoço e quando estávamos a pouquíssimos centimetros de distancia falei:
– Não. - Sai.
Fui para o meu carro, o liguei e fui em direção a mansão dos Mikaelson. É claro que eu corria muito risco de morrer, mas eu não me importo, eu sinto que não vai acontecer nada.
Quando cheguei fui até a porta e toquei a campainha, a porta depois de alguns segundos se abriu. Quem me atendeu foi um cara forte e cabelos castanhos.
– O Klaus está? - Perguntei logo que ele abriu a porta.
– Sim, pode entrar. - Ele deu espaço para que eu passasse.
Eu entrei e já sabia quem era o cara, Kol, olhei por toda mansão, era enorme e linda. Kol passou por mim e subiu as escadas. Tentei ouvir o que estava acontecendo lá em cima.
– Klaus tem uma pessoa lá em baixo querendo falar com você. - Kol disse.
– Quem é? - Klaus perguntou realmente curioso.
– Não sei, só sei que ela é muito gata. - Kol respondeu.
Depois ouvi os dois descendo as escadas, Kol e Klaus ficaram parados me olhando.
– Oi, eu sou Paolla Evans, sou irmã da Elena Gilbert. - Falei e os dois me olharam confusos. - Vim aqui conhecer o imbecil que quer matar a minha irmã. - Disse naturalmente.
– Você é irmã da Elena? - Kol perguntou dando um passo a frente.
– Exatamente. - Respondi ainda calma.
– Não é possível, o unico irmão da Elena é o Jeremy. - Klaus falou
– Não, eu sou filha da Isobel. - Retruquei dando um passo a frente.
– Me de um bom motivo para eu não mata-la? - Klaus disse ameaçador, ta agora eu fiquei com medo.
– Irmão pra que matar uma garota tão bonita? - Kol falou e colocou a mão no ombro do irmão.
Sorri para o Kol e ele sorriu de volta e deu uma piscadela.
– Eu não vejo motivos para não mata-la. - Klaus respondeu calmo.
– Você vai me matar agora, ou eu tenho que marcar um horário? - Retruquei sínica.
Klaus deu uma risada.
– E por que você veio até aqui? Cansou de viver e achou que dizendo a verdade sobre quem você eu te mataria? - Klaus perguntou sério.
– Eu só queria me divertir um pouco, mas aqui tá muito chato, você é muito chato, a sua irmã não ta por ai não? Ela deve ser mais legal que você. - Falei com cara de entediada.
– Você é muito corajosa em vir aqui e me enfrentar. - Klaus se aproximou de mim. - Gostei de você e por isso não vou te matar.
– Eu devo te agradecer? Retruquei sínica.
Klaus saiu e Kol ficou me olhando de uma maneira estranha.
– Eu já vou, foi um prazer te conhecer Kol. - Me virei e fui em direção a porta.
Kol apareceu em minha frente, levei um pequeno susto.
– Você não veio se divertir, então vamos nos divertir. - Kol falou malicioso.
– Como? - Perguntei desinteressada.
Kol se aproximou de mim e me beijou. Tá, eu sei que to sendo maior piriguete, sai com o Tyler, quase beijei o Damon e agora to aqui beijando o Kol, mas ele é tão gato.
– Foi por isso que você não queria que o Klaus me matasse? - Perguntei encerrando o beijo.
Ele apenas assentiu e me beijou de novo.
Depois de ficar na casa dos Mikaelson com o Kol até o final da tarde resolvi ir embora.
Kol e eu estavámos indo para o primeiro andar e vi um cara sério, sentado em uma poltrona lendo um livro, com certeza esse era o Elijah.
– Não vai me apresentar sua amiga Kol? - Elijah disse fechando seu livro e vindo até nós dois.
– Paolla Evans. - Disse erguendo a mão em um cumprimento.
– Elijah Mikaelson. - Ele pegou minha mão e a beijou.
– Essa é a irmã da Elena. - Kol falou me olhando.
– Como assim irmã da Elena? - Elijah perguntou confuso.
– Longa história, pergunta o Kol, foi um prazer te conhecer Elijah. - Retruquei e fui em direção a porta e Kol me acompanhou.
Me despedi dele e quando estava me aproximando do meu carro vi Rebekah, ela me olhou séria.
– Quem é você? - Rebekah perguntou se aproximando de mim.
– Pergunta pros seus irmãos, se eu disser você vai querer me matar. - Respondi séria.
– Eu não vou te matar. - Ela disse com um sorriso.
– Sou irmã da Elena. - Falei tentando ser o mais natural possível.
– Você é mais bonita que ela. - Rebekah disse sem a reação que eu esperava.
– Obrigado, mas eu tenho que ir, foi um prazer te conhecer Rebekah. - Retruquei.
– Como você sabe que eu me chamo Rebekah? - Ela perguntou curiosa.
– Você odeia a minha irmã, é uma vampira mega forte, acha mesmo que ninguém ia me falar pra tomar cuidado com você? - Disse cruzando os braços.
– Você não me parece estar tomando cuidado comigo. - Ela falou me olhando.
– Eu sei, mas você não me parece tão mal quanto a Elena falou, você me parece legal.
– Eu tenho que entrar e você também me parece legal, tchau. - Ela disse e saiu.
Fui para o meu carro rumo a mansão Salvatore. Cheguei e fui para a sala, Stefan estava assistindo TV.
– Vocês vivem essa rotina sempre? Assim tão chata? - Perguntei me sentando ao lado dele.
– É , você pode ir para a escola se quiser. - Stefan respondeu tirando sua atenção da TV,
– Não obrigado, prefiro ficar aqui dormindo ou infernizando o Damon. - Respondi pegando o controle da TV da mão do Stefan.
– E aonde a senhorita foi? - Ele perguntou curioso.
– Fui conhecer gente velha. - Respondi trocando de canal.
– Gente velha? - Ele perguntou confuso.
– Eu acho que pessoas com mil anos de idade são gente velha. - Me preparei para ouvir uma bronca.
– Você foi conhecer os originais? Você ficou maluca? - Stefan retrucou quase gritando.
– Eu gosto de um pouco de perigo e você parece o meu pai falando desse jeito. - Respondi o olhando.
– Eu nem sei como você esta viva. - Ele falou ignorando o que eu disse.
– Eu sei me cuidar Stefan, agora para de ser chato. - Disse séria.
– Nunca mais volta na casa deles, ouviu Paolla. - Ele ficou um pouco mais calmo.
– Agora que sei que eu fiquei amiga deles. - Bufei cruzando os braços.
– Eles não tem amigos, quando você menos esperar vão te matar.
– Stefan eu vim pra cá para cuidar da Elena não pra cuidarem de mim, e quando você estiver menos chato agente conversa. - Sai e fui para o meu quarto.
Quando cheguei no meu quarto me deparei com o Damon deitado lendo uma revista.
– Finalmente chegou. - Damon disse reparando minha presença.
– Você sentiu tanto minha falta assim? - Perguntei me sentando na cama.
– Eu já estava entediado, você é a minha única diversão. - Damon fez um bico.
– Por que você não sai com uma dessas suas amiguinhas? - Perguntei me deitando ao seu lado.
– Eu não quero sair com elas. - Ele respondeu chegando mais perto de mim.
– E porque você ta no meu quarto? - Perguntei olhando para o teto.
Eu não queria encarar o Damon, porque sabia que ele estava perto demais e por mais que eu queira não posso ter nada com ele.
– Vim colocar verbena no seu perfume. - Ele disse naturalmente.
– Legal e se eu quebrar o perfume na sua cabeça? - Retruquei ameaçadora.
– Eu desisti, não quero mais brigar com você. - Damon falou me olhando
Dei o descuido de olhar pra ele, e seus olhos azuis me encaravam de uma maneira tão diferente, tão especial. Me perdi naquela imensidão azul, ele se aproximou mais de mim e eu não tinha reação. Sai do transe e me levantei rapidamente, peguei meu perfume e dei uma borrifada nele, sua pele queimou, mas logo cicatrizou.
– Eu quase cai no seu truque. - Disse sorrindo vitoriosa.
– Droga, você é bem mais inteligente do que parece. - Ele resmungou e fez uma cara feia.
– E você é bem mais estupido do que eu pensei, agora sai do meu quarto, você me deixou de mal humor. - Falei séria.
– Nossa foi só uma brincadeira. - Ele retrucou ainda deitado.
Comecei a jogar meu perfume nele e ele logo saiu. Tomei um banho, eu queria fazer alguma coisa, não sei o que é,mas quero fazer alguma coisa divertida.
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