Coração De Gelo escrita por Nina Potter Jackson


Capítulo 8
Visita aos originais


Notas iniciais do capítulo

Obrigaduh pelos comentarios e quero agradecer a Nadyne Cullen Salvatore e a Rafaela Mello por estarem sempre comentando, bjss lindas e Boa Leitura!!!



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Já sei o que vou fazer, vou fazer uma visitinha aos Mikaelson.

Tomei um banho, me enrolei em uma toalha e sai do banheiro. Escolhi três vestidos e coloquei em cima da cama ( ainda de toalha), fiquei olhando para os três.

– Meiga, - Disse apontando para o vestido lilás. - Poderosa, - olhei para o preto.- Ou doce? - Apontei para o branco.

– Prefiro o poderosa. - Damon apareceu e fechou a porta do quarto.

Me assustei e olhei feio pra ele.

– Pode me dar licença, quero me vestir.

– Pode ficar a vontade, eu não me incomodo. - Ele se aproximou de mim.

– Sai logo Damon. - Disse séria.

Ele saiu e eu continuei pensando, qual seria o melhor vestido. Acho que o Damon tinha razão o Poderosa vai ficar melhor.

http://www.polyvore.com/cgi/set?id=106022876&.locale=pt-br Paolla

Terminei de me arrumar e desci, Damon estava com seu típico copo de Whisky, quando ele notou minha presença na sala me olhou de cima em baixo.

– Aonde você vai assim tão linda? - Perguntou se levantando do sofá.

– Não é da sua conta, mas eu vou sair com uns amigos. - Menti e fui em direção a porta.

Damon apareceu em minha frente quando estava próxima a porta, me assustei.

– Não vai me dar nem um beijinho de adeus. - Ele fez um bico.

Me aproximei dele sem falar nada, coloquei os braços em volta do seu pescoço e quando estávamos a pouquíssimos centimetros de distancia falei:

– Não. - Sai.

Fui para o meu carro, o liguei e fui em direção a mansão dos Mikaelson. É claro que eu corria muito risco de morrer, mas eu não me importo, eu sinto que não vai acontecer nada.

Quando cheguei fui até a porta e toquei a campainha, a porta depois de alguns segundos se abriu. Quem me atendeu foi um cara forte e cabelos castanhos.

– O Klaus está? - Perguntei logo que ele abriu a porta.

– Sim, pode entrar. - Ele deu espaço para que eu passasse.

Eu entrei e já sabia quem era o cara, Kol, olhei por toda mansão, era enorme e linda. Kol passou por mim e subiu as escadas. Tentei ouvir o que estava acontecendo lá em cima.

– Klaus tem uma pessoa lá em baixo querendo falar com você. - Kol disse.

– Quem é? - Klaus perguntou realmente curioso.

– Não sei, só sei que ela é muito gata. - Kol respondeu.

Depois ouvi os dois descendo as escadas, Kol e Klaus ficaram parados me olhando.

– Oi, eu sou Paolla Evans, sou irmã da Elena Gilbert. - Falei e os dois me olharam confusos. - Vim aqui conhecer o imbecil que quer matar a minha irmã. - Disse naturalmente.

– Você é irmã da Elena? - Kol perguntou dando um passo a frente.

– Exatamente. - Respondi ainda calma.

– Não é possível, o unico irmão da Elena é o Jeremy. - Klaus falou

– Não, eu sou filha da Isobel. - Retruquei dando um passo a frente.

– Me de um bom motivo para eu não mata-la? - Klaus disse ameaçador, ta agora eu fiquei com medo.

– Irmão pra que matar uma garota tão bonita? - Kol falou e colocou a mão no ombro do irmão.

Sorri para o Kol e ele sorriu de volta e deu uma piscadela.

– Eu não vejo motivos para não mata-la. - Klaus respondeu calmo.

– Você vai me matar agora, ou eu tenho que marcar um horário? - Retruquei sínica.

Klaus deu uma risada.

– E por que você veio até aqui? Cansou de viver e achou que dizendo a verdade sobre quem você eu te mataria? - Klaus perguntou sério.

– Eu só queria me divertir um pouco, mas aqui tá muito chato, você é muito chato, a sua irmã não ta por ai não? Ela deve ser mais legal que você. - Falei com cara de entediada.

– Você é muito corajosa em vir aqui e me enfrentar. - Klaus se aproximou de mim. - Gostei de você e por isso não vou te matar.

– Eu devo te agradecer? Retruquei sínica.

Klaus saiu e Kol ficou me olhando de uma maneira estranha.

– Eu já vou, foi um prazer te conhecer Kol. - Me virei e fui em direção a porta.

Kol apareceu em minha frente, levei um pequeno susto.

– Você não veio se divertir, então vamos nos divertir. - Kol falou malicioso.

– Como? - Perguntei desinteressada.

Kol se aproximou de mim e me beijou. Tá, eu sei que to sendo maior piriguete, sai com o Tyler, quase beijei o Damon e agora to aqui beijando o Kol, mas ele é tão gato.

– Foi por isso que você não queria que o Klaus me matasse? - Perguntei encerrando o beijo.

Ele apenas assentiu e me beijou de novo.

Depois de ficar na casa dos Mikaelson com o Kol até o final da tarde resolvi ir embora.

Kol e eu estavámos indo para o primeiro andar e vi um cara sério, sentado em uma poltrona lendo um livro, com certeza esse era o Elijah.

– Não vai me apresentar sua amiga Kol? - Elijah disse fechando seu livro e vindo até nós dois.

– Paolla Evans. - Disse erguendo a mão em um cumprimento.

– Elijah Mikaelson. - Ele pegou minha mão e a beijou.

– Essa é a irmã da Elena. - Kol falou me olhando.

– Como assim irmã da Elena? - Elijah perguntou confuso.

– Longa história, pergunta o Kol, foi um prazer te conhecer Elijah. - Retruquei e fui em direção a porta e Kol me acompanhou.

Me despedi dele e quando estava me aproximando do meu carro vi Rebekah, ela me olhou séria.

– Quem é você? - Rebekah perguntou se aproximando de mim.

– Pergunta pros seus irmãos, se eu disser você vai querer me matar. - Respondi séria.

– Eu não vou te matar. - Ela disse com um sorriso.

– Sou irmã da Elena. - Falei tentando ser o mais natural possível.

– Você é mais bonita que ela. - Rebekah disse sem a reação que eu esperava.

– Obrigado, mas eu tenho que ir, foi um prazer te conhecer Rebekah. - Retruquei.

– Como você sabe que eu me chamo Rebekah? - Ela perguntou curiosa.

– Você odeia a minha irmã, é uma vampira mega forte, acha mesmo que ninguém ia me falar pra tomar cuidado com você? - Disse cruzando os braços.

– Você não me parece estar tomando cuidado comigo. - Ela falou me olhando.

– Eu sei, mas você não me parece tão mal quanto a Elena falou, você me parece legal.

– Eu tenho que entrar e você também me parece legal, tchau. - Ela disse e saiu.

Fui para o meu carro rumo a mansão Salvatore. Cheguei e fui para a sala, Stefan estava assistindo TV.

– Vocês vivem essa rotina sempre? Assim tão chata? - Perguntei me sentando ao lado dele.

– É , você pode ir para a escola se quiser. - Stefan respondeu tirando sua atenção da TV,

– Não obrigado, prefiro ficar aqui dormindo ou infernizando o Damon. - Respondi pegando o controle da TV da mão do Stefan.

– E aonde a senhorita foi? - Ele perguntou curioso.

– Fui conhecer gente velha. - Respondi trocando de canal.

– Gente velha? - Ele perguntou confuso.

– Eu acho que pessoas com mil anos de idade são gente velha. - Me preparei para ouvir uma bronca.

– Você foi conhecer os originais? Você ficou maluca? - Stefan retrucou quase gritando.

– Eu gosto de um pouco de perigo e você parece o meu pai falando desse jeito. - Respondi o olhando.

– Eu nem sei como você esta viva. - Ele falou ignorando o que eu disse.

– Eu sei me cuidar Stefan, agora para de ser chato. - Disse séria.

– Nunca mais volta na casa deles, ouviu Paolla. - Ele ficou um pouco mais calmo.

– Agora que sei que eu fiquei amiga deles. - Bufei cruzando os braços.

– Eles não tem amigos, quando você menos esperar vão te matar.

– Stefan eu vim pra cá para cuidar da Elena não pra cuidarem de mim, e quando você estiver menos chato agente conversa. - Sai e fui para o meu quarto.

Quando cheguei no meu quarto me deparei com o Damon deitado lendo uma revista.

– Finalmente chegou. - Damon disse reparando minha presença.

– Você sentiu tanto minha falta assim? - Perguntei me sentando na cama.

– Eu já estava entediado, você é a minha única diversão. - Damon fez um bico.

– Por que você não sai com uma dessas suas amiguinhas? - Perguntei me deitando ao seu lado.

– Eu não quero sair com elas. - Ele respondeu chegando mais perto de mim.

– E porque você ta no meu quarto? - Perguntei olhando para o teto.

Eu não queria encarar o Damon, porque sabia que ele estava perto demais e por mais que eu queira não posso ter nada com ele.

– Vim colocar verbena no seu perfume. - Ele disse naturalmente.

– Legal e se eu quebrar o perfume na sua cabeça? - Retruquei ameaçadora.

– Eu desisti, não quero mais brigar com você. - Damon falou me olhando

Dei o descuido de olhar pra ele, e seus olhos azuis me encaravam de uma maneira tão diferente, tão especial. Me perdi naquela imensidão azul, ele se aproximou mais de mim e eu não tinha reação. Sai do transe e me levantei rapidamente, peguei meu perfume e dei uma borrifada nele, sua pele queimou, mas logo cicatrizou.

– Eu quase cai no seu truque. - Disse sorrindo vitoriosa.

– Droga, você é bem mais inteligente do que parece. - Ele resmungou e fez uma cara feia.

– E você é bem mais estupido do que eu pensei, agora sai do meu quarto, você me deixou de mal humor. - Falei séria.

– Nossa foi só uma brincadeira. - Ele retrucou ainda deitado.

Comecei a jogar meu perfume nele e ele logo saiu. Tomei um banho, eu queria fazer alguma coisa, não sei o que é,mas quero fazer alguma coisa divertida.


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Notas finais do capítulo

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