I'll always love you escrita por Emanuelle Cristina


Capítulo 1
Capítulo Único


Notas iniciais do capítulo

Essa história é minha primeira Swan Queen focada na Emma, a ideia surgiu e precisava ser escrita, então aqui está mais uma das minhas fics. Espero que apreciem e comentem, quem sabe assim algum dia possa escrever um epílogo.

Antes de começar quero agradecer a Mirella pela ajuda com a sinopse e pelo apoio em mais essa minha empreitada.

Evil Kisses :*



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Hoje finalmente Emma saberia se suas suspeitas estão corretas ou não, a xerife só precisava esperar que sua esposa saísse de casa para o trabalho, ela não queria que Regina desconfiasse de nada afinal eram apenas suspeitas infundadas. Assim que Regina saiu pela porta Emma foi até o armário e de lá tirou uma sacola com um único item: um teste de gravidez. Cinco minutos se passaram e Emma finalmente foi verificar o resultado, ela estava muito ansiosa e com medo do resultado, acima de tudo tinha medo que Regina não acreditasse nela. Quando a xerife teve coragem de olhar o resultado leu o que já imaginava e temia, a resposta fora positiva. Ela teria um bebê. O resto da manhã foi passado com a loira em casa, ela que já acordara se sentindo mal estava pior e por isso teve que ligar pra sua esposa, ela precisava de Regina e não poderia esperar. Emma precisava contar sobre o bebê e também de ajuda, estava muito mais tonta que nos dias anteriores, ela precisava saber se tudo estava bem, de alguma forma sentia que não estava.

– Gina, você pode vim pra casa agora? – pediu a loira pelo telefone e com aparente cansaço em sua voz, o que alarmou a morena. Ela sabia que Emma não estava se sentindo bem e por isso logo se preocupou com a chamada no meio da manhã.

– Emma, eu estou ocupada agora, não pode esperar até a hora do almoço? – perguntou tentando manter a calma.

– Não Gina, por favor, vem pra casa. É importante e eu realmente não me sinto bem. – disse com voz cansada.

Quinze minutos depois Regina estacionava na garagem de casa, ela foi imediatamente para seu quarto e lá encontrou sua esposa ainda a cama com os olhos vermelhos e muito pálida.

– Emma, baby, o que você tem? – pediu aflita a morena ao vê o estado de sua esposa.

– Gina eu tenho uma coisa pra te contar. – disse pegando o teste que guardara no criado mudo ao lado da cama. – Eu estou grávida. – disse sem olhar diretamente nos olhos da sua mulher, ela temia vê a rejeição neles. – Não sei como é possível, só que ele é seu. – disse ainda sem olhar pra Regina.

– Eu acredito em você, Emma. – disse a morena se aproximando ainda mais da loira que agora derramava algumas lágrimas. – É por isso que você está assim? Por que Emma, eu confio em você, não precisa ter medo. – disse a morena dessa vez já pegando o rosto da sua xerife e depositando um beijo suave nos pálidos lábios dela.

– Não me sinto bem, Gina. – disse se inclinando contra o peito da morena. Tô com medo, acho que tem alguma errada. – disse ainda nos braços de sua amada.

– Emma, o que você tem? – perguntou a morena visivelmente tensa agora.

– Não consigo levantar e nem comer nada. Tô me sentindo tão mal. Me leva pro hospital? – pediu com medo evidente sem sua voz. Na gravidez de Henry ela não havia sentido nada assim e ainda tinha uma sensação de que de fato algo estava acontecendo.

– Ok, você acha que pode se levantar bem devagar? – perguntou a morena calmamente.

– Vou tentar, me ajuda? – pediu com uma vulnerabilidade que Regina nunca tinha visto, nem mesmo quando quase perderam Henry.

Cerca de dez minutos depois as duas mulheres chegaram ao hospital, Emma estava muito fraca e logo fora atendida pelo Dr. Whale que já sabia que estavam indo para lá, Regina ligou assim que saíram da mansão e informou o estado de sua esposa. Após os procedimentos iniciais Emma foi levada até o quarto e ficou junto com Regina aguardando os resultados dos testes. Uma hora depois Whale voltou e não parecia satisfeito, isso preocupou logo as duas.

– E então? – pediu uma Emma aflita.

– Emma, pelos exames você está com a pressão muito baixa. Precisamos manter você aqui até amanhã pra ter certeza que não é nada grave e durante esse tempo você será monitorada. Agora você vai fazer um ultrassom pra verificarmos o bebê. Uma enfermeira virá levar vocês.

– Ela vai ficar bem? – Regina perguntou depois de ouvir a explicação do médio.

– Vamos fazer de tudo para que sim. – respondeu honestamente.

Depois de alguns minutos Emma foi levada pra sala de exames, seria a primeira vez que veriam seu bebê e em partes isso tranquilizava a loira, ela queria mais que tudo ter um momento de tranquilidade e poder finalmente aproveitar a grande novidade.

– O que você está pensando? – questionou a morena que observava o jeito que sua bela esposa estava.

– Só que vamos conhecer nosso bebê e que dessa vez eu não estou sozinha. – disse com uma lágrima escapando dos seus belos olhos verdes.

– Você nunca mais vai ficar sozinha, Emma.

– Eu sei.

A ultra foi emocionante pras duas, ouvir os batimentos do seu bebê pela primeira vez trouxe uma nova espécie de alegria pra vida de Emma e Regina. Whale examinou cuidadosamente a xerife e não percebeu nada de estranho apesar dos exames terem mostrado alterações e era um sinal de que pelo menos por enquanto o bebê não estava correndo riscos. O médico então fez os procedimentos padrão e constatou que Emma estava com treze semanas de gestação. As recomendações foram simples, a xerife deveria evitar pegar peso e fazer movimentos bruscos, mas fora isso estava tudo bem, só teria que ter uma boa alimentação para que a pressão dela não baixasse mais e também os enjoos diminuíssem para que assim ela pudesse se alimentar corretamente.

Depois da ultra Emma voltou para o quarto, aquele seria um longo dia ainda. Um cheio de emoções e relativa tensão, mas a loira estava confiante que tudo ficaria bem, ela tinha uma esposa que a amava mais que tudo, um filho que ela adorava e um a caminho, seu final feliz estava prestes a ficar ainda melhor do que já era. O dia seguinte chegou com certa demora aos olhos da loira cansada e da morena preocupada, Emma finalmente seria liberada e por mais que ela soubesse que estava tudo bem com o bebê algo ainda a incomodava.

Uma semana se passou e tudo estava normal, Emma melhorou consideravelmente e já conseguia se alimentar corretamente, os enjoos diminuíram e ela já até mesmo estava pronta pra voltar ao trabalho, porém na manhã que marcaria seu retorno as coisas voltaram a piorar. A xerife acordara se sentindo muito tonta, tudo girava e ela não podia sequer se levantar para ir ao banheiro. Regina não estava mais no quarto, ela se levantara mais cedo para preparar o café da manhã de Henry que teria que ir mais cedo para a escola e então tudo que Emma poderia fazer era esperar sua esposa voltar e torcer para que tudo não passasse de um mal estar temporário. Isso logo se provaria equivocado, o tempo só estava fazendo tudo piorar e agora o pânico se instalara de vez na loira que fez a única coisa que podia em seu estado, ela gritou.

– Regina! Baby vem aqui, por favor. – chamou em tom desesperado.

Regina ao ouvir sua esposa gritando correu imediatamente, ela sabia que algo estava errado, Emma nunca usava aquele tom de voz a não ser quando estava com medo.

– Emma, o que há de errado? – questionou ao vê medo nos olhos de sua bela xerife.

– Eu não posso me levantar, tudo tá girando. – disse assustada.

– Baby eu vou chamar uma ambulância, fique calma. – disse a morena já pegando sei celular e ligando pro 911.

Dez minutos depois as duas estavam na sala de exames do hospital, Dr. Whale fazia uns testes e constatou outra vez que com o bebê não havia nada de errado, Emma também estava bem pelos exames e ele não tinha nenhuma explicação científica, tudo que pôde pensar foi que a magia estaria interferindo de alguma maneira e por isso recomendou que elas fossem procurar ajuda especializada e foi assim que acabaram ligando pro Rumple. Ao passaram pela loja ele fez uns testes mágicos e verificou que de fato essa gestação era diferente, o bebê estava tentando de alguma maneira liberar a magia que já possuía mesmo sendo apenas um feto de pouco mais de quatorze semanas, ele era muito poderoso e causava trocas de magia entre ele e Emma, mas o corpo da xerife não estava pronto pra tais mudanças e por isso as tonturas. Ele disse ainda que pouco poderia fazer e que só o tempo seria capaz de dizer de fato como a gestação se desenvolveria, que ela não estava fora de perigo e que caso essa troca mágica fosse muito intensa havia o risco do bebê não sobreviver, por isso ele que recomendava que Emma ficasse em casa até que ele pudesse chegar a uma maneira de barrar esses efeitos causados pelo choque das duas magias e evitar que algo ruim acontecesse.

As duas então voltaram pra mansão, Emma mais aflita que antes agora que sabia que de fato teria problemas, a magia dentro dela estava de certa forma combatendo seu bebê e ela temia perdê-lo. Regina tentava de toda forma ficar forte, agora era a hora de cuidar de sua esposa que estava frágil depois de tudo que ouvira, ela decidiu que até Rumple chegar a uma solução ficaria em casa, não queria deixar Emma sozinha sabendo de tudo que poderia acontecer caso uma nova troca mágica ocorresse.

Mais uma semana se passou e Emma aparentemente estava melhor, a intensidade das tonturas diminuiu consideravelmente e por isso Regina se permitiu sair para fazer algumas compras de mantimentos, ela prometeu não demorar muito e assim saiu deixando Emma sozinha em casa. Quinze minutos depois de Regina ter saído Emma resolver tomar um banho, ela estava bem melhor e assim fez, porém quando já estava se despindo sentiu uma tontura ainda maior que antes e uma forte dor abdominal, logo depois notou um pouco de sangue em sua calça, outra pontada foi sentida bem abaixo do seu ventre e ela caiu no chão semiconsciente. A morena voltara pra casa vinte e cinco minutos após ter saído, arrumou tudo nos lugares e só então subiu para verificar sua amada, porém ao chegar ao quarto não a encontrou e viu que a luz do banheiro estava aberta, foi até lá e o que encontrou partiu seu coração. Emma deitada no chão com as mãos na barriga e com sangue manchando suas calças, a morena logo foi até a loira que estava ainda semiconsciente e a chamou.

– Emma? Baby? Você pode me ouvir. – pediu suplicante.

– Dói muito. Eu não posso perder nosso bebê, por favor. – disse a loira baixinho e quase sem forças.

– Calma, eu vou te levar pro hospital. – disse pegando o celular para avisar Whale do que estava acontecendo e logo depois pegando sua xerife no colo e usando sua magia para se transportarem direto pra lá. Regina não gostava de usar magia, era algo que só fazia em casos extremos e esse era definitivamente um. Não poderiam mais perder tempo.

Assim que apareceram no saguão do hospital Emma fora colocada numa maca e levada para a sala de exames, dessa vez Regina teve que esperar do lado de fora por notícias. Meia hora depois, mas que pareceu uma eternidade pra Regina, Whale retornou com um semblante triste, ele não tinha boas notícias.

– Onde está minha esposa? O que aconteceu? O bebê está bem? – disparou a morena nervosamente.

– Regina, precisamos conversar. – disse o médico levando a morena para seu consultório. Ao chegarem ele pediu gentilmente que ela se sentasse e assim a morena fez. – Não é fácil dizer isso, mas a Emma teve um aborto espontâneo. Quando ela chegou aqui nada mais pôde ser feito, durante a ultra eu constatei a ausência de batimentos do feto. Sinto muito. – disse realmente demonstrando sentir ter que dá essa notícia. – E tem mais, caso o feto não seja completamente expulso do útero teremos que fazer uma curetagem, espero que não seja preciso. Agora só nos resta observar o desenvolvimento do quadro da Emma.

– Como ela está? – foi o que a morena conseguiu perguntar em meio ás lágrimas que caiam por sua face. Naquele momento ela não se preocupou em esconder nada, a dor que sentia era muito grande.

– No momento dormindo, quando fizemos o exame ela estava inconsciente e ainda não sabe de nada. Preferi falar logo com você, sei que Emma é forte, mas nesse momento ela vai precisar de todo apoio que puder.

– Eu posso ir vê-la agora? – pediu ainda chorando apesar de tentar se recompor. No momento Emma é sua prioridade, ela sabia o quanto sua esposa desejava essa criança, era sua chance de vivenciar a maternidade pela primeira vez. A morena também estava muito animada, mas sabia que nada se compara a felicidade de ter um pequeno ser crescendo dentro de si e certamente essa perda seria muito dolorosa para ambas.

– Pode sim.

– Whale, se importa se for eu a contar tudo pra ela? – pediu de um jeito que nunca fazia, ela ali era apenas uma esposa triste e que ao mesmo tempo queria proteger a pessoa amada.

– Claro que não, Regina. Em breve irei verificar novamente como ela está.

Não muito tempo depois Regina chegou ao quarto onde Emma repousava, ela ainda estava de olhos fechados e a morena aproveitou para se recompor, então sentou na cadeira ao lado da cama e pegou delicadamente a mão de sua esposa, nesse momento um par de olhos verdes assustados olhou pra ela.

– Gina, o que aconteceu? Como está o nosso bebê? – pediu claramente assustada.

– Emma, meu amor eu tenho que te contar uma coisa. – disse já com os olhos cheios de lágrimas não derramadas. – Você sofreu um aborto espontâneo. – disse a morena agora já chorando ao mesmo tempo em que observava sua esposa.

– Não... Não... Não. – chorava a xerife. – Gina, não pode se verdade. Não o nosso bebê. – falava a loira que agora tremia na cama.

– Sinto muito meu amor, mas é verdade. – disse a morena que agora deitara na cama e tentava consolar a xerife inconsolável.

– Quero nosso bebê. Não é possível, tem que ser engano. Nosso bebê tem que tá bem. – repetia a loira ainda soluçando e agora agarrada fortemente contra sua morena que também chorava.

– Emma, não há mais nada que possa ser feito. Eu sinto tanto. – dizia a morena sem nunca largar a loira de seus braços.

– Me desculpa, Gina. Eu não pude cuidar bem do nosso pequeno. – falava chorando.

– Meu amor, a culpa não foi sua. Não fiquei assim. Eu te amo. – falava a morena agora mais calma, ela precisava ser forte pra ajudar sua quebrada e inconsolável esposa.

Conforme as horas iam passando Whale verificou que Emma precisaria fazer a curetagem que era um procedimento simples, mas doloroso pra mulher. Ela foi preparada e levada para a S.O e então os médicos fizeram o que precisavam, depois de um tempo ela voltou para o quarto e lá ficou. Durante o resto do dia após os acontecimentos ela não disse nada, só chorou e ficou nos braços da sua salvadora particular.

No dia seguinte Emma foi autorizada a voltar pra casa, ela estava muito abatida e fraca, Regina se encarregou de arrumar tudo e então se encaminharam pra mansão. Já em casa Emma foi direto pro quarto, ela não tinha vontade de fazer nada a não ser chorar.

– Precisa de algo, meu amor? – perguntou a morena também abatida.

– Fica comigo? – foi tudo que disse antes de mais uma vez se entregar as lágrimas que caiam copiosamente.

– Sempre. – foi a resposta da morena que já estava na cama abraçando a loira. – Eu vou cuidar de você e nunca vou te deixar sozinha. Eu te amo.

– Promete? – pediu baixinho a loira. – Promete que não vai me deixar? Eu não posso perder você também. – disse se agarrando fortemente a Regina.

– Prometo. – disse a morena fazendo Emma olhar diretamente em seus olhos. –Eu prometo que vou sempre ficar com você e que vamos passar por isso juntas.


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Notas finais do capítulo

E então, ficou boa? Mereço reviews?



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