PDV- Daenerys

– Me conhece Sir Niklaus?. Perguntei.

Ele se sentou e sorriu.

– Por favor, me chame de Klaus. E respondendo sua pergunta, não eu não a conheço, pelo menos não pessoalmente até agora. Apenas conheço seu nome e sua história. - Disse

– Mas se nunca me viu como sabia que era eu? - Perguntei hesitante.

– Fácil, seus lindos cabelos prateados te entregam, nenhuma pessoa no mundo teria esses cabelos sem ser um Targaryen. Mas o que está me entrigando é o que a última dos dragões está fazendo em outra dimensão tão longe de casa?

– É uma longa história, mas afinal, onde estou?

Ele olhou de lado e falou:

– Também é uma longa história, mas se aceitar, eu lhe ofereço abrigo em minha casa, e prometo que lhe conto tudo o que quer saber.

Pensei um pouco e falei :

– Como vou saber se é confiavel?, existem vários homens que querem me matar, me dê um motivo para que você seja diferente.

Falei, já deixando a pose de rainha tomar conta de mim.
Ele olhou de maneira profunda nos meus olhos, e senti aquela sensação de novo, a sensação de confiança, como se ele me entendesse.

– Valar Morghulis.- ele disse ainda olhando nos meus olhos. Isso significa " todos os homens devem morrer" em alto valiriano, uma lingua antiga, apenas falada em poucas cidades de Pentos e Essos, mas é mais falada por sarcedotes.

– Valar Dohaeris- eu respondi, signifca " todos os homens devem servir"

Ele deu um sorriso, que me fez rir.

– Fala quantas linguas, Klaus? - perguntei

– Muitas, mas de seu mundo falo o idioma normal, o Valiriano, muito pouco de Alto Valiriano, e é claro, o Dothraki.

– Como assim? Existem outras linguas nesta dimensão?

– Sim, muitas outras, mas quando chegarmos a minha casa, irei lhe contar tudo. Mas enquanto estamos aqui, você irá comer sua torta.- Disse quando Matt chegou com o prato e uma colher.

– Vamos, esperimente. - Ele incentivou

Peguei um pedaço com a colher e levei a boca.

– Pelos deuses, isso é muito bom. - Falei pegando outro pedaço enquanto Klaus ria

– Essa é uma das vantagens deste mundo, várias comidas e culturas diferentes.

Depois que eu acabei de comer, Klaus deixou um papel meio verde em cima da mesa, suponho que seja o dinheiro deles,mas não perguntei, ele me deu o braço como um cavalheiro, e pude perceber que recebi olhares de três garotas e um homem com um penteado estranho do outro lado do bar. Fiquei intrigada, por que é que eles ficaram nos olhando, antes de perguntar a Klaus estavamos em frente a uma daquelas maquinas de ferro ambulante, tentei argumentar com Klaus mas ele garantiu que era seguro e que é muito comum as pessoas terem um desse, concordei hesitante, entrei e me assustei quando ele ligou a máquina, que ele me disse que se chamava carro, ele riu e começou a dirigir, parecia uma carruagem moderna. Chegando a sua casa, que por sinal é muito grande e bonita, ele abriu a porta e apertou um botão do lado da porta e do nada ficou claro, olhei para ele espantada e ele disse que aquilo que acendeu era chamado de lâmpada e logo em seguida disse:

– Tem muitas coisas que você tem que saber Khaleesi - dito isso ele me levou para o andar de cima, e abriu uma porta que dava para um lindo quarto. Fiquei admirando o interior e ele disse:

– Pode ficar com este quarto, o banheiro fica logo ali - disse apontando para outra porta- Você deve estar cansada e querendo um banho, no armário tem algumas roupas que você pode usar para dormir,amanhã podemos comprar roupas para você.

Ele tinha razão, eu estou tão cansada que acho que dormiria em pé.

– Obrigada, por tudo. - falei com um sorriso modesto.

– Disponha. - ele pegou minha mão e depositou um beijo, depois fez uma reverência - Boa noite Khaleesi.- e saiu fechando a porta.

Demorei um tempo para descobrir como mexer na banheira, e quando consegui ajustei ela para ficar bem quente, entrei e fiquei nela por muito tempo, chorando; Depois saí enrolada na toalha, botei um vestido folgado branco que achei no armário e caí na cama.

Fiquei mais um pouco acordada, chorando um pouco mais, e olhando para o teto, então finalmente caí em um sono profundo.