I Wish Id Fallen In Love escrita por Passion Fruit


Capítulo 1
I could be with you


Notas iniciais do capítulo

Minha primeira fic aqui ^^ tratei de um assunto que eu nunca pensei que trataria antes, um professor e uma aluna... Puxa! Ficou dramático demais xD se você não gosta, não leia!!

ps: deve ter erros de português @_@ desculpem-me!!



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  Eu não sou mau... Nunca me considerei um tipo de pessoa que gosta de ver o sofrimento dos outros, ou que prefere prejudicar a ajudar, pelo contrário. Meus alunos gostam de mim... Não sou tão mais velho do que eles, dou aula para o segundo grau, e tendo 27 anos sei bem como é a cabeça dos adolescentes, trato bem todos eles, até mesmo os que eu não gosto. No geral, sou uma pessoa boa...
   Mas não com ela...
   Não com Sarah Miller; 17 anos, repetente do segundo ano do colegial, longos cabelos ruivos que me lembravam o sol presos em tranças, olhos verdes que por sua vez me recordavam o oceano em sua cor mais bela, um corpo muito magro sem curvas acentuadas, mas com um rosto que me deixava sem fôlego.
   Não sei ao certo o que essa criatura me passava, mas me passava algum tipo de energia que fez com que eu a odiasse, e a partir do momento em que ela pôs o pé na sala de aula, eu prometi aos céus tornar a vida daquele anjo (se é que os anjos são tão bonitos) um verdadeiro inferno, mesmo sem saber o porquê.
- P-professor... Pos-posso entrar? - Sua voz era tão linda quanto seu rosto, o que fez meu ódio crescer ainda mais.
- Está atrasada 5 minutos, senhorita Miller, onde estava?
- É-é q-que...
- Sem desculpas! Venha comigo - Eu disse, pegando bruscamente em seu braço fino de pele macia - vamos direto para a sala do diretor, vai levar sua segunda advertência.
   E por mais que eu falasse, por mais que eu a ameaçasse, ela continuava quieta, tímida... Nunca, NUNCA levantou a voz para mim, nunca me olhou diretamente nos olhos.
   E eu, por dentro, implorava que ela levantasse sua cabeça e mostrasse que eu estava invertendo posições. Implorava que ela me encarasse com aqueles olhos tão magníficos, e dissesse que eu estava enganado, que meu dever era ensiná-la, e que se quisesse faria com que e perdesse meu emprego com apenas algumas provas do que eu fazia com ela.
   O tempo foi passando, com isso, a semana de provas, e as notas de Sarah estavam horríveis. Era minha chance!
   Fiz de tudo para humilhá-la, colocá-la no chão e fazê-la chorar, mas ela não chorava, apenas abaixava a cabeça. Os outros alunos me perguntavam o porquê ser tão malvado com ela, uma garota tão quieta e na dela, e eu não sabia o que responder. Sempre dizia que era porque ela era repetente, e se quisesse passar de ano, eu precisava pegar no pé dela.
   Porém, algo aconteceu depois de uma semana da semana de provas...
   Sarah não vinha para a escola, faltou vários dias e eu imaginei que talvez ela houvesse mudado de escola. “Finalmente contou para seus pais o que eu fazia com ela, e eles com certeza iam comunicar o diretor, meu trabalho estava arruinado”.
   Me surpreendi ao perceber que fiquei triste por saber que não veria mais aquele rostinho, aquela expressão preocupada quando eu comentava sobre suas notas, aqueles olhos sempre vazios. Eu estava ficando louco com aquela aluna! E isso só me deixou com mais raiva dela.
   Uma semana depois lá estava ela, ainda mais magra, tímida, contraída em seu moletom branco mesmo no calor, escondendo as mínimas curvas de seu corpo adolescente, não fazendo o mínimo esforço para ser bonita, e mesmo assim conseguindo, ela havia voltado, e minha obsessão por fazê-la se sentir péssima também.
   E então chegou a terça-feira depois de um feriado prolongado, como de costume minha primeira aula era no segundo ano, sala da Sarah, e lá fui eu contente por poder me divertir nestes 50 minutos em que daria aula naquela sala, apenas por poder ver novamente o rostinho triste daquele anjo. Quando chego lá, olho primeiramente para a carteira dela, quando percebo que até mesmo o mais cruel assassino sentiria pena e choraria se visse o estado daquela garota.
   Sarah estava praticamente mutilada, seu rosto estava cortado do ponto do começo do nariz até o fim da bochecha esquerda, era um corte grosso e provavelmente formaria uma terrível cicatriz que fazia sua beleza se esvair quase completamente. Os olhos estavam muito inchados, os cabelos emaranhados e oleosos e as mãos queimadas com bolhas grandes que a impediam de movimentá-las bem, e parte do braço direito estava enrolado em uma faixa formando um curativo mau feito. As garotas da sala que nem ao menos falavam com ela estavam ao seu redor, tentando confortá-la, abraçando-a e enxugando suas lágrimas. Dessa vez não senti raiva. Não senti vontade de vê-la triste... Só queria que ela sorrisse, só queria apagar com uma grande borracha aquelas cicatrizes e machucados, deixá-la linda como sempre foi. Corri até o lugar onde ela sentava, minha euforia fez com que as alunas em sua volta se afastassem rapidamente:
- Sarah! Sarah! Você está bem?! - Ela recuou ao ver eu me aproximando, talvez com o tempo ela passou a ter medo de mim, surpreendentemente não fiquei feliz com isso.
- S-sim... N-não se preocupe co-comigo... Fo-foi só um acidente de carro...
- Acidente de carro?! - Eu não estava convencido, que acidente de carro faria o rosto da garota se cortar exatamente no meio, com a precisão exata? - Quer conversar?
   Não sei o que a levou a fazer isso, eu nunca mereci, mas ela balançou a cabeça, tímida, recolhida, afirmando que sim, com os olhos cheios de lágrimas.
   Finalmente ela chorou, e eu vi... Mas não gostei nada disso.
   E então conheci a verdadeira Sarah Miller; Uma menina adorável, muito tímida, supersticiosa, meiga, que adorava gatos e era charmosa, mas ao mesmo tempo muito desastrada, esquecia tudo e vivia tropeçando. Uma vez a vi sem seu moletom, apenas com uma camiseta de manga curta, seus braços eram lotados de cicatrizes e talvez por isso ela vivia os escondendo. Bem, agora ela tinha uma grande cicatriz no rosto, e não poderia escondê-la, então de qualquer modo passou a usar menos seu moletom, deixava seus cabelos ruivos soltos para tentar disfarçar o rosto mutilado. Mais do que a aparência, agora seu jeito meigo e doce me chamava à atenção. Como eu pude odiá-la alguma vez em minha vida? Posso afirmar que já fui cego, e comecei a ver quando conheci, de verdade, Sarah Miller. 
   Agora eu não a odiava mais, não tentava fazê-la triste, e sim tentava ajudá-la ao máximo. Virei seu tutor e todas as tardes ficávamos na biblioteca estudando, para de alguma forma melhorar as notas péssimas que ela mantinha no boletim.
   O tempo foi passando e minha amizade por ela virou uma coisa essencial, comecei a amá-la com o passar dos meses, mas nós nunca nos apaixonaríamos... Ela era 10 anos mais nova, e tão inocente que sequer deveria saber o que era um beijo.
   Ou devo dizer, não sabia, antes de eu mostrar a ela.
   Foi um beijo rápido, uns 10 segundos ou menos, mas parecia infinito. Sentir seus lábios nos meus, minha língua acariciando a dela, o espaço entre nós dois diminuindo a cada movimento de nossas bocas. Mas quando eu ia tê-la em meus braços, ela saiu correndo. Não sei o motivo, mas depois disso, nossa amizade mudou, ela começou a manter uma distância maior entre nossos corpos, e medir mais as palavras ao falar comigo, nunca mais falamos sobre esse beijo. Tudo bem, eu sei que errei, ela era minha aluna, e eu nunca, jamais me apaixonaria por ela, e muito menos ela por mim...
   Um ano se passou, e ela conseguiu passar de ano. "Makoto-sensei! Muito obrigada! Eu te adoro!" Foram as únicas palavras que eu consegui ouvir enquanto ela pulava eufórica e ofegante na minha frente, fazendo os óculos quase caírem de seu rosto.
   Fazê-la ficar feliz daquele jeito foi a maior satisfação da minha vida. 
   Ai então vieram as férias, natal, ano novo... Tudo parecia tão vazio sem a Sarah... Minha Sarah... Pensava em ligar pra ela, desejar um feliz natal ou um feliz ano novo, perguntar se ano que vem eu teria o prazer de vê-la e ajudá-la novamente, mas, uma vez em nossas conversas, ela me fez prometer que eu nunca ligaria na casa dela, não quis me explicar o porquê, e eu decidi respeitá-la. Não liguei, nem mesmo quando não a vi na sala quando o ano letivo retornou. Nem mesmo quando se passaram 10 dias desde o começo das aulas, e nada de Sarah Miller...
   E então decidi matar a curiosidade que estava me matando. Depois de um dia de aula, fui á sala do diretor perguntar se Sarah Miller ainda estava matriculada no colégio, e se estava, por que não vinha para a escola?
   O diretor estava tão perdido quanto eu, e então decidimos que já estava na hora de ligar, saber o que aconteceu.
- Aqui é do colégio da senhorita Sarah Miller, queríamos saber se ela voltará para as aulas, já que o ano letivo já se iniciou.
- Não. A Sarah está muito doente e não vai voltar a estudar. Adeus!
   A voz feminina bruta se despediu sem nem ao menos esperar respostas. Meu coração palpitou forte, ansiosos Doente? Doente como? Sarah sempre foi saudável apesar de sua falta de peso e machucados... Como poderia estar doente? Anjos não adoecem... Como, então?
   O diretor ordenou que eu não me intrometesse, ele iria cancelar a matrícula de Sarah, e abrir a vaga para um novo aluno. Eu devo dizer que tentei. Passei o resto do mês tentando apagar aquela garotinha da minha vida. Não entrava mais na biblioteca, tentava não pensar nem no sol, que me lembrava seus cabelos e nem no mar, que era da cor dos seus olhos. Mas aos poucos minha vida ficou vazia. As minhas aulas não eram mais produtivas, e se eu não fizesse algo para voltar a ser quem eu era, eu ficaria desempregado logo.
   E então em uma atitude súbita eu decidi descobrir onde era a casa de Sarah, e pelo menos visitá-la, levar umas flores e uns chocolates. Foi fácil descobrir o local, os arquivos do colégio eram abertos aos professores e o diretor havia se esquecido de apagar os de Sarah. E então em uma tarde de terça-feira, na qual costumávamos ficar na biblioteca para estudar, eu fui a floricultura, comprei umas rosas e então fui a uma bomboniere, escolhi os chocolates mais bonitinhos, ao meu ver, que tinham. Em forma de gatinhos, ela vai adorar!
   Peguei um trem e dois ônibus para chegar ao local, ela fazia isso todos os dias! Não me surpreendia que chegava atrasada... Mas ao chegar ao lugar, um bairro muito pobre, fui para o endereço que era indicado. Parei em frente a casa e fiquei apreensivo; parecia abandonada e estava muito suja. Bati palmas e toquei a campainha que parecia quebrada, ninguém me atendeu. Então numa atitude insana decidi verificar se a porta estava aberta. Bingo!
   Entrei devagar para tentar não assustar ninguém que me visse e perguntei várias vezes se tinha alguém na casa. Ninguém respondeu novamente.
   A casa era pequena, estava imunda e cheia de lixo. Consegui ver uns cinco ratos enquanto percorria o corredor e o fedor era quase insuportável. Estava quase indo embora e desistindo, quando ouvi um gemido peculiar... Parecia-me ser o gemido de uma garotinha doente, Sarah!
   Andei rapidamente até o quarto do qual se ouvia o gemido, e empurrei a porta entreaberta. Lá estava meu anjo... Ou melhor... Aquilo era o meu anjo?
   Os lábios secos e brancos mostravam que sua saúde realmente não estava nada boa. Ela estava deitada num colchão que estava no chão, sujo e fedorento. A roupa que ela vestia era a mesma que ela ia para a escola na maioria das vezes, mas sem o seu moletom. Os braços estavam com ainda mais cicatrizes, seu rosto estava sujo, pálido, cortado. Havia um balde d'água do lado e um prato sujo de comida apodrecida cheia de moscas.
- Sarah! Sarah! Meu Deus! O que aconteceu com você?! - Corri até ela, largando as flores e os chocolates no chão, suspendi seu rosto, apoiando-o em meu braço, tão leve, tão frágil... Inclinei-a fazendo com que aquele rosto ainda mais mutilado ficasse mais próximo do meu.
   Ela não me respondeu, mas abriu os olhos devagar, gemendo de uma maneira que me fazia agonizar por dentro. E ao ver que era eu, seus olhos brilhavam, aquele brilho que eu conhecia.
- Meu bem... O que aconteceu com você...?
- E...Eu... - Ela falava baixo entre suspiros, tive que afinar meus ouvidos para escutá-la melhor - não posso... Não posso mais... Andar... Não posso me mexer...
   Aquilo fez meu coração quase parar, olhei para seu corpo magro demais para ser verdade, parecia realmente que ela não se mexia fazia tempo.
- C-como assim... C-como assim não pode mais se mexer?!
   Eu nunca mais vou esquecer a maneira como ela me contou... Tossia muito durante a conversa, suspirava, não tinha forças nem mesmo para falar direito.
   Ela disse que sua mãe era uma viciada em drogas e bebia muito. Desde que ela era pequena a mãe batia nela. Ela não tinha irmãos e seu pai havia se matado logo que ela nasceu, então a única família dela, era a mãe. A mesma batia sempre que tinha chances, no começo eram só tapas ou chineladas, no máximo algumas cintadas, mas depois que a mãe dela conheceu o craque, as coisas ficaram piores.
   Ela queria que a própria filha parasse de estudar e se prostituísse para ganhar algum dinheiro para comprar drogas, mas a filha gostava de estudar, apesar de não ser talentosa nisso, então ela começou a apelar para a faca.
   Cortava a filha sempre que tinha alguma nota baixa "Se você gosta do que faz, faça direito!" por isso as diversas cicatrizes. E então, quando Sarah resolveu revidar e segurar a mão de sua mãe, a mesma cortou o rosto dela, que apavorada desmaiou, como resposta a mãe esquentou a faca e queimou a mão de Sarah, por isso as queimaduras.
   Mas o ápice foi quando Sarah disse que queria refazer a matrícula para o terceiro ano na escola, a mãe dela chegou em casa drogada e bêbada, com um taco de beisebol na mão, e bateu na filha. Bateu até ela desmaiar, bateu mesmo com ela desmaiada, nos braços, nas pernas, na barriga, e finalmente na coluna. Bateu tanto na coluna daquele corpo tão magro, que a mesma acabou quebrando-se, comprometendo todo o movimento do corpo de Sarah do pescoço para baixo.
   E ao perceber isso, recusou-se cuidar da filha, ficou alguns dias dando-lhe água e um pouco de comida, mas saiu de casa e não voltou mais. Por sorte cheguei a tempo de recolher Sarah, que estava desnutrida e morrendo de sede.
   Fiquei louco quando Sarah me contou a história, quis procurar aquela vadia que não cuidou da própria filha, do anjo que ela colocara na terra... Mas Sarah me fez prometer que eu não faria isso. Levei ela para um hospital e lá eles trataram de nutri-la e cuidar dela, pelo menos para que ela pudesse sobreviver, mas o médico disse que ela nunca mais poderia mexer seu corpo.
   Não dei aula durante o tempo em que cuidei daquela pequena. Tentava fazê-la sorrir, comprei até um gatinho que ela apelidou de "Mitiko" para distraí-la, mas sempre que ela percebia que nunca poderia acariciar o bichinho, chorava como um bebê. 
   Ela me disse então que queria aprender a escrever com a boca, ela amava escrever e queria começar a fazer um livro. Achei ótima a ideia! Então comecei a ajudá-la. Não foi difícil, para isso a menina era muito talentosa. Aprendeu em poucos dias e lá estava ela escrevendo um livro. Ela nunca me deixava ler, dizia que eu só poderia saber a história quando ela tivesse terminado. Passou alguns dias e numa noite ela acordou chorando, dizia que queria que eu a matasse, que ela não aguentava mais não poder andar. Aquilo cortou meu coração, eu podia ver em seus olhos o sofrimento que ela carregava sozinha, naquele corpo vegetativo. 
   Foi aí que eu comecei a morrer...
   Eu não suportava ver mais ela chorando, berrando, pedindo para que tudo aquilo acabasse, para que ela ficasse finalmente em paz. Todas as noites ela dizia que sonhava com sua mãe, que ela a beijava, pedia desculpas, e chorava junto com ela.
   E então descobrimos que a mãe dela tinha morrido. Passou no jornal, morreu de overdose, e as coisas começaram a me dar medo.
   Sarah ficou estranha, falava sozinha, dizia que já estava indo, que precisava voltar. Já não era mais a Sarah que e conhecia.
   E foi no dia de seu aniversário de 18 anos que ela mordeu a própria língua. Tão forte que sangrou, sangrou, sangrou, sangrou... E quando fui vê-la ela estava encharcada de sangue, branca como a neve, parada, estática. Sua respiração não era presente, seus batimentos cardíacos haviam cessado. O Anjo havia realmente voltado para o céu. Para o seu lar de direito. E agora não só podia mexer seu corpo, mas também podia mexer suas asas. 
   Me senti o mais culpado dessa situação... Se eu tivesse dito que estava apaixonado por ela, se eu tivesse tentado convencê-la a ficar comigo... Meu anjo ainda estaria aqui, nos meus braços, com meus beijos...
   O enterro foi vazio, apenas eu e o padre estávamos lá. Mandei, com todo o meu resto de salário, fazerem uma lápide linda, assim como ela, com um anjo bem bonito no topo, de braços abertos. escrito exatamente isso
"O que é a vida?
Uma sucessão de dias feitos de sucessões de atitudes que tomamos.
Resultado de uma aritmética que soma os nossos atos com o impacto que causamos a nossa volta, divide as responsabilidades que assumimos e multiplica pelo bem ou mal que fizemos, subtraindo aquilo que deixamos de fazer.
Nada é imposto, nada é adicionado sem a nossa permissão, que as vezes é dada pela omissão das nossas respostas.
Apanhamos uma vez e nos calamos,
apanhamos de novo e nos calamos,
na terceira vez já virou hábito e o nosso silêncio ou revolta é apenas a confirmação da nossa tolerância com o quem nos espanca. Me desculpe, meu anjo... Te amo..."

   
  


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