E se fosse verdade? escrita por Vick Princess


Capítulo 4
Mais problemas.


Notas iniciais do capítulo

Boa leituraa :)



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Julie lhe estendeu a mão, mas quando Daniel foi aperta-la, sua mão passou pela dela, os dois se assustaram com isso. Ninguém ousou falar e silencio pairou no apartamento. Daniel então saiu e ligou para a corretora.

– Oi Cris, aqui é o Daniel Castellamare, as pessoas que sublocaram o apartamento, você tem o telefone delas? – perguntou ele descendo as escadas do prédio.

– Porque algum problema?

– Não não, eu so to querendo saber do inquilino anterior, so isso.

– Olha, a mulher com quem eu tratei, ela não quis falar, foi alguma tragédia na família. – Daniel se assustou com a ultima frase, arqueou a sobrancelha, intrigado. – não perguntei detalhes, pois não preciso de nenhum drama a mais . – finalizou.

– E você acha que a moça morreu? – Daniel precisou perguntar.

– É melhor torcer, porque é o único jeito de deixarem você ficar com o apartamento de vez. –

– Ah, não, não foi bem por isso que eu liguei. – Justificou.

– Ora, cresce Daniel, tem vista, tem lareira, as pessoas matariam a vô por muito menos nessa cidade.- brincou e gargalhou um pouco.

Daniel desligou intrigado, foi até a uma livraria ali perto, procurava um livro sobre espíritos, agora tinha certeza de que Julie estava morta.

Olhava os livros, quando chegou o dono da livraria.

– Posso ajudar em alguma coisa?

– Não, quer dizer, acredita nisso? – perguntou tirando um livro da prateleira.

– Não se acredita, até acreditar. – respondeu convicto.

– Que tipo de contato cê teve?..tenho ótimos livros sobre comunicação. – disse se abaixando.

– Comunicação não é problema pra ela. – Daniel disse sorrindo fraco.

– Seii. – disse balançando a cabeça sorrindo também.- tenho exatamente o que precisa. – afirmou, tirou vários livros e entregou a Daniel.

[..]

Já no apartamento, Daniel, estava no sofá, com um dos livros em uma mão, e uma vela na outra, fazia um tipo de ritual.

– Espirito desperte! Espirito Participe! Espirito sem medo! Espirito apareça! – Exclamava as palavras do livro, e fazia círculos com a vela na sua mão.

O loiro olhava em volta e nada de Julie aparecer.

– Você está? Porque eu acho que está! – dizia olhando em volta da sala, e nada.

– Ta bom, eu estou com uma caneca quente e úmida de café na minha mão, não tem descança copo na mesa, e estou colocando ela nesse lindo mobile. – disse fazendo eminencia de colocar a caneca na mesinha, quando Julie finalmente apareceu.

– Não faz isso! – gritou.

– Ah. – disse ele sorrindo vitorioso, pegou um jornal que estava na mesa, e colocou a caneca em cima – Nós precisamos conversar.

– Sobre o que? – perguntou Julie cruzando os braços.

– É..Já passou pela sua cabeça, que pode haver algo errado sobre o modo que você tem passado os seus dias?

– Esquisito?..sabe o que eu acho esquisito?, é ter um invasor na minha sala.

– Não sou não. – disse o loiro se levantando. – Vamos recomeçar, eu já me apresentei, e você leu o seu nome, você não sabia, teve que ler não foi? – ironizou.

– Olha, eu acho que sei o meu nome.

– Ta bom. – andou um pouquinho se aproximando. – Quando você se lembra de ter falado com alguém, que não seja eu?

– No outro dia, é..no outro dia. – se embolou.

– Não vamos perder o foco aqui Julie.

– Não me chama de Julie, eu não to no Jardim de Infancia, meu nome é Juliana. – disse andando pra trás, na medida que Daniel se aproximava.

– Você acha né, mas me deixa te perguntar, aconteceu alguma coisa dramática com você recentemente? – perguntava fazendo uns gestos com as mãos.

– Tipo o que? – Perguntou um pouco assustada com a aproximação.

– Tipo, sei la, morrer talvez! – gesticulava se aproximando mais ainda

– Ah, como ousa me dizer me dizer isso? –

– Calma filhinha. – Daniel disse pegando no ombro dela, mas a mão dele passava por dentro do corpo dela.

– Tira as mãos de mim, seu tarado!.

– Calma, eu so to tentando te ajudar a aceitar o fato de que..

Julie o interrompeu.

– Eu não to morta.

– Olhe em volta, deve haver alguma luz brilhante.

– Mas que luz?..

– Vá para luz Juliana!.

– Não tem nenhuma, eu não to morta, acho que eu saberia se estivesse morta. – afirmava, quando olhou para baixo e viu que seu corpo tinha passado por dentro da mesa, e estava no meio dela. – O que está havendo comigo?- se perguntava olhando em volta.

– Você está morta! – Daniel repetia convicto.

– Quer parar de dizer isso. – Julie já estava irritada, e se aproximava para tentar “bater” em Daniel, mas não conseguia, pois sempre a sua mão passava pelo corpo dele.

– Errou!. – Daniel ria do desespero de Julie.

A morena ficou com a sua mão “dentro” da cabeça de Daniel e a mexia.

– Ta bom, chega, tá me dando dor de cabeça.- Julie continuava, até que ele com um pulo se distanciou dela. – sai de mim!.- Julie ia atrás dele e ele fugia dela.

– Já chega! Eu não tenho culpa de você estar com está, so quero que saia da minha casa.!

– Sai você! – e Julie tentou o empurrar, sem sucesso novamente.

– Descanse em paz! – Daniel disse se virando para a janela, de onde ele achava que ela tinha “caído”.

Quando se virou novamente, Julie apareceu novamente o assustando.

– Eu não vou sair! – afirmou decidida cruzando os braços.


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Notas finais do capítulo

Uhh..e ai, o que tão achando? mereço reviews? ..quando será que esses dois vão dar tregua?..kkk comentem s2 beijoos nos corações ;*



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