E se fosse verdade? escrita por Vick Princess
Notas iniciais do capítulo
Boa leituraa :)
Julie lhe estendeu a mão, mas quando Daniel foi aperta-la, sua mão passou pela dela, os dois se assustaram com isso. Ninguém ousou falar e silencio pairou no apartamento. Daniel então saiu e ligou para a corretora.
– Oi Cris, aqui é o Daniel Castellamare, as pessoas que sublocaram o apartamento, você tem o telefone delas? – perguntou ele descendo as escadas do prédio.
– Porque algum problema?
– Não não, eu so to querendo saber do inquilino anterior, so isso.
– Olha, a mulher com quem eu tratei, ela não quis falar, foi alguma tragédia na família. – Daniel se assustou com a ultima frase, arqueou a sobrancelha, intrigado. – não perguntei detalhes, pois não preciso de nenhum drama a mais . – finalizou.
– E você acha que a moça morreu? – Daniel precisou perguntar.
– É melhor torcer, porque é o único jeito de deixarem você ficar com o apartamento de vez. –
– Ah, não, não foi bem por isso que eu liguei. – Justificou.
– Ora, cresce Daniel, tem vista, tem lareira, as pessoas matariam a vô por muito menos nessa cidade.- brincou e gargalhou um pouco.
Daniel desligou intrigado, foi até a uma livraria ali perto, procurava um livro sobre espíritos, agora tinha certeza de que Julie estava morta.
Olhava os livros, quando chegou o dono da livraria.
– Posso ajudar em alguma coisa?
– Não, quer dizer, acredita nisso? – perguntou tirando um livro da prateleira.
– Não se acredita, até acreditar. – respondeu convicto.
– Que tipo de contato cê teve?..tenho ótimos livros sobre comunicação. – disse se abaixando.
– Comunicação não é problema pra ela. – Daniel disse sorrindo fraco.
– Seii. – disse balançando a cabeça sorrindo também.- tenho exatamente o que precisa. – afirmou, tirou vários livros e entregou a Daniel.
[..]
Já no apartamento, Daniel, estava no sofá, com um dos livros em uma mão, e uma vela na outra, fazia um tipo de ritual.
– Espirito desperte! Espirito Participe! Espirito sem medo! Espirito apareça! – Exclamava as palavras do livro, e fazia círculos com a vela na sua mão.
O loiro olhava em volta e nada de Julie aparecer.
– Você está? Porque eu acho que está! – dizia olhando em volta da sala, e nada.
– Ta bom, eu estou com uma caneca quente e úmida de café na minha mão, não tem descança copo na mesa, e estou colocando ela nesse lindo mobile. – disse fazendo eminencia de colocar a caneca na mesinha, quando Julie finalmente apareceu.
– Não faz isso! – gritou.
– Ah. – disse ele sorrindo vitorioso, pegou um jornal que estava na mesa, e colocou a caneca em cima – Nós precisamos conversar.
– Sobre o que? – perguntou Julie cruzando os braços.
– É..Já passou pela sua cabeça, que pode haver algo errado sobre o modo que você tem passado os seus dias?
– Esquisito?..sabe o que eu acho esquisito?, é ter um invasor na minha sala.
– Não sou não. – disse o loiro se levantando. – Vamos recomeçar, eu já me apresentei, e você leu o seu nome, você não sabia, teve que ler não foi? – ironizou.
– Olha, eu acho que sei o meu nome.
– Ta bom. – andou um pouquinho se aproximando. – Quando você se lembra de ter falado com alguém, que não seja eu?
– No outro dia, é..no outro dia. – se embolou.
– Não vamos perder o foco aqui Julie.
– Não me chama de Julie, eu não to no Jardim de Infancia, meu nome é Juliana. – disse andando pra trás, na medida que Daniel se aproximava.
– Você acha né, mas me deixa te perguntar, aconteceu alguma coisa dramática com você recentemente? – perguntava fazendo uns gestos com as mãos.
– Tipo o que? – Perguntou um pouco assustada com a aproximação.
– Tipo, sei la, morrer talvez! – gesticulava se aproximando mais ainda
– Ah, como ousa me dizer me dizer isso? –
– Calma filhinha. – Daniel disse pegando no ombro dela, mas a mão dele passava por dentro do corpo dela.
– Tira as mãos de mim, seu tarado!.
– Calma, eu so to tentando te ajudar a aceitar o fato de que..
Julie o interrompeu.
– Eu não to morta.
– Olhe em volta, deve haver alguma luz brilhante.
– Mas que luz?..
– Vá para luz Juliana!.
– Não tem nenhuma, eu não to morta, acho que eu saberia se estivesse morta. – afirmava, quando olhou para baixo e viu que seu corpo tinha passado por dentro da mesa, e estava no meio dela. – O que está havendo comigo?- se perguntava olhando em volta.
– Você está morta! – Daniel repetia convicto.
– Quer parar de dizer isso. – Julie já estava irritada, e se aproximava para tentar “bater” em Daniel, mas não conseguia, pois sempre a sua mão passava pelo corpo dele.
– Errou!. – Daniel ria do desespero de Julie.
A morena ficou com a sua mão “dentro” da cabeça de Daniel e a mexia.
– Ta bom, chega, tá me dando dor de cabeça.- Julie continuava, até que ele com um pulo se distanciou dela. – sai de mim!.- Julie ia atrás dele e ele fugia dela.
– Já chega! Eu não tenho culpa de você estar com está, so quero que saia da minha casa.!
– Sai você! – e Julie tentou o empurrar, sem sucesso novamente.
– Descanse em paz! – Daniel disse se virando para a janela, de onde ele achava que ela tinha “caído”.
Quando se virou novamente, Julie apareceu novamente o assustando.
– Eu não vou sair! – afirmou decidida cruzando os braços.
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Uhh..e ai, o que tão achando? mereço reviews? ..quando será que esses dois vão dar tregua?..kkk comentem s2 beijoos nos corações ;*