Eternos Rivais escrita por Yasashi Sekai


Capítulo 3
Lembre-se: Ainda É Uma Garota


Notas iniciais do capítulo

shuashuahhsuahsuahsuash
Olá minhas ladies o////////////////////
Aqui estou eu, após meio ano sem atualizar. Pois é, poderia dar muitas e muitas e muitas desculpas, mas vou poupar a cabeça de vocês, u-u. Eu percebi que anda meio do mal os números dessa fanfic. O prólogo tem 666 palavras e agora tenho 13 comentários *-*! Números que podem ser de azar para alguns, mas para mim é sorte.
Muito obrigado mesmo para aqueles que não desistiram da fanfic (nem de mim).
Espero que gostem e uma excelente leitura o/



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Uma semana se passou, mas os boatos continuaram crescendo mais e mais. E com eles aumentaram também as pessoas que me rodeavam, números de garotas, e fama. Bem, não basta ser lindo, elegante e excepcional, é necessário ser famoso. Todos me acolhiam e gostavam de saber outra vez do ocorrido na quadra. Menos, é claro, uma pessoa.

E o nerd. Como disse antes, estamos falando de uma pessoa, não de nerds, que provavelmente são alienígenas disfarçados que tentaram exterminar todos os seres superiores, como eu, e fracassarão miseravelmente.

Porque sabemos que ele perde em tudo pra mim. E que até mesmo um novato tem mais a atenção de sua paixão do que o mesmo.

– Conte de novo como a derrotou, Kamui-kun! – pediam as minhas adoráveis seguidoras.

– Acalmem-se, meninas. – Sinalizei para abaixarem as vozes. Comecei a sussurrar. – Precisamos falar mais baixo. Não queremos que a presidente apareça por aqui e eu tenha de desafiá-la e ganhar dela mais uma vez, não é?

Os olhos de diversas cores brilhavam com a minha voz.

Finalmente achara a escola da minha vida.

– Já pensou em ser comediante, novato? – falou alguém.

Nem ao menos me virei para identificá-la.

– Ah, claro que sim. Sou um ótimo piadista. – Dei corda. Conseguia sentir seus olhos quase perfurando minhas costas. – Garotas, vão para a sala, não queremos atrasos, certo?

– Sim! – disseram em uníssono. Dispersaram-se.

Virei para ela.

Estava do jeito que eu imaginava. Braços cruzados, o rosto completamente limpo, nenhum vestígio de vaidade. Sua roupa passada intacta. Sua cascata de cabelo rosa, sem sinal de produtos a mais do que shampoo. Como alguém poderia ser tão desligada?

– Isso é irônico vindo de você. – murmurou ela, ajeitando uma mecha.

– Obrigado, obrigado. – Enquanto ficamos em silêncio, possivelmente um querendo matar o outro, os estudantes passavam entre nós encantados. De acordo com os boatos, eu havia vencido, e não empatado com a presidente. Ela não parecia se importar com a mentira. Só o fazia com seu sonho de ver minha cabeça arrancada.

O sinal tocou e ela saiu, sem mais.

***

Os cabelos verdes e curtos vinham chamando minha atenção desde que coloquei os olhos nela. Ela não era como as outras. Era especial, perfeita. Baixa, quase imperceptível, e fofa. Muito fofa.

Sentada na penúltima cadeira, da quarta fileira. Esqueci de mencionar que na minha frente? Tinha um campo de visão privilegiado. Se todos precisam ter um problema, o dela era que ela era amiga de Megurine Luka.

Pior ainda, melhor amiga.

Talvez eu conseguisse conviver com isso.

Cutuquei Megpoid Gumi no almoço. Ela parecia gostar de ficar na sala. Precisava arrumar uma forma de ficar mais próximo dela. Calmamente, virou-se.

Seus olhos piscaram várias vezes, saindo de um transe.

– Está falando comigo? – murmurou. Ganhei um bônus. Era tímida também.

Arrumei meu cabelo e dei a ela um dos meus mais belos sorrisos.

– Eu – comecei.

– Gumi, saia de perto disso.

Ah, é brincadeira.

– Por quê? – a voz arrastada era um pouco maior quando falava com Megurine Luka.

Ela me fuzilou com o olhar.

– Porque isso aí vai te prejudicar em algum momento. – E um pouco mais baixo, ela continuou. – E além disso, é um garoto.

Gumi assentiu devagar e sentou em seus lugar.

– Você está me perseguindo por acaso? – sorri, o pior sorriso que já dei para uma garota.

– Não tenho culpa se estudo com você. – Ela revirou os olhos.

– Por que está se intrometendo onde não é chamada? – questionei, me levantando.

– Não é do seu interesse. – respondeu.

Ri. Ri porque comecei a ficar estressado. Tudo bem ela me socar como boas vindas, ou bancar a melhor, e até mesmo achar que é melhor do que eu (o que é impossível), mas me atrapalhar em minha conquista era atrevimento demais.

– Por quê? Por que tem que se meter em tudo? – Nunca fiquei tão irritado com uma garota.

Ela deu de ombros.

– Por que precisa conquistar garotas indefesas quando sabemos onde isso vai parar? – retrucou.

– Ah, é? Recorde-me, milady, pois não estou conseguindo compreender o que diz. – Acalme-se. Lembre-se que apesar de tudo ela é uma garota. Uma garota. Mais uma conquista.

– Isso aqui não é um jogo. – O ódio que crescia era mútuo. – E se você continuar reclamando, eu vou

– Kaichou? – chamou uma garota baixinha de cabelos loiros.

A presidente perdeu a cor do rosto.

– Ah, não. – E saiu, deixando a guerra inacabada.

Achei que ela voltaria a qualquer instante e que recomeçaria a me ameaçar, mas ela não veio. Na verdade, não voltou aquele dia.


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Notas finais do capítulo

e-e
Tadinha da Luks girl



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