Era uma manhã tensa para todos no Reino da Escuridão, que ainda se recuperava do ataque que havia sofrido, mas acabou vencendo a batalha, o Rei decretou que todos os soldados inimigos fossem aprisionados e executados, os cidadãos estavam preocupados e impacientes com aquela situação, porém não mais que a própria Princesa da Escuridão. Que andava impaciente de um lado para o outro da sela suspirando constantemente.

(Luna): - Eí! Tem alguém ai? – Gritou a princesa.

(???): - Oi Princesa... Que bom que voltou! – Disse uma voz completamente familiar.

A princesa ficou sem fala apenas se afastou de onde estava.

(???): - Não se lembra de mim princesa? – Disse um sujeito se aproximando em meio à escuridão da prisão. – Sou eu Danswell! Aquele em quem você passou a perna e agora é obrigado a apodrecer aqui! – Disse ele olhando de lado para a garota.

(Luna): - Err... Oi Dan! Puxa eu sinto muito pelo que aconteceu, realmente não foi a minha intenção! Há quanto tempo né? – Disse ela se afastando da direção da sela do rapaz.

(Dan): - E... Não foi a sua intenção... Mas e agora que aconteceu. Em Princesa?! –Disse ele olhando com um sorriso psicótico.

(Luna): - Bom... Eu sinto realmente muito e... GUARDAS! SOCORRO! – Gritou desesperada, e imediatamente os guardas desceram.

(Guarda 1): - Algum problema princesa? – perguntou um.

(Luna): - Sim! Aquele maluco está me assustando! –Disse ela apontando para Danswell e gemia e gritava com um louco!

(Guarda 2): - Sem problemas princesa, vamos lava-lo para a solitária! – Disse o segundo pegando Dan que enquanto passava pela sela da princesa gritava e tentava avançar nela.

(Guarda 1): - Mas alguma coisa princesa?

(Luna): - Er... Sim, só mais uma... EU EXIJO SABER POR QUE ESTOU AQUI NESSA PRISÃO NOJENTA! – Disse ela chacoalhando o guarda.

(Guarda 1): - Ordens do seu pai! – Disse em um tom sério. O outro guarda então voltou e sussurrou no ouvido de Luna:

(Guarda 2): - Cá entre nós, eu acho que você tá encrencada!

(Luna): Ae? Pois exijo ver meu pai agora! –Disse Luna encarrando os guardas.

(Guarda 1): - Desculpe... Mas o rei...

(Luís): - Eu o que? – Disse o rei aparecendo e interrompendo o guarda. – Por favor, nós deixe a sós, eu quero ter um conversa com a minha filha! – Disse o rei se aproximando da sela da garota.

(Guarda 2): - Psui! Princesa, qualquer coisa grita tá? – Disse ele sussurrando para a garota.

(Luís): - NÃO OUVIU?! SAIA DAQUI! – Disse o Rei enfurecido apontando para a porta.

(Guarda 2): - Pensando bem... Fique quietinha! – Disse o cavaleiro deixando o local.

(Luna): -E... – Disse Luna encarando o pai.

(Luís): - Como assim “e...” – Disse o Rei nervoso com o comportamento da garota.

(Luna): Muito bem... Por que eu estou aqui? – Disse a garota encarando o pai.

(Luís): - C-como é? – Disse o rei meio assustado e um tanto nervoso com a pergunta que a filha lhe fizera. – Isso é algum tipo de brincadeira?!

(Luna): - Não, eu não estou muito “para fazer brincadeiras por hoje”, então... Por que exatamente eu estou aqui?

(Luís): - Hahaha! – O rei deu leve rizadas, mas a garota continuava séria, parecia que sua pergunta havia sido realmente séria. – Por acaso quando você resolveu dar “uma de aventureira traidora” você também perdeu o raciocínio, além da noção?! Luna, Luna... Bom... Vamos começar pelo fato de você estar aqui por que você traiu o seu reino, além de sair sem permissão de desobedecer e quer dar uma de “Heroína” por ai! – Disse o rei em um tom sério cheio de ironia.

(Luna): - Eu não vejo nada de ruim na última situação! – Disse a garota cruzando os braços.

(Luís): - Não vê?! COMO ASSIM NÃO VÊ? VOCÊ É UMA PRINCESA NÃO UMA MOLECA QUE SAI CORRENDO COM UMA ESPADINHA SUJA POR AI E ACHA QUE ESTÁ SENDO UMA “HEROÍNA”... –Disse o Rei nervoso e em um alto tom.

(Luna): - EU NÃO QUERO SER UMA PRINCESA! E NÃO FICO POR AI FAZENDO NADA SE É O QUE VOCÊ ESTÁ PENSANDO, EU AJUDO AS PESSOAS E ME AJUDO SE É O QUE VOCÊ DEVE SABER! – Disse ela interrompendo o pai.

(Luís): NÃO ME INTERROMPA... VOCÊ NÃO QUER SER UMA PRINCESA, AZARO SEU, POIS VOCÊ É UMA, E NÃO É UMA PRINCESA DO “arco-íris” OU DA “paz”, VOCÊ É UMA PRINCESA DA ESCURIDÃO, E NÃO É PARA UMA PRINCESA DESSE TIPO FICAR “SE AVENTURANDO” POR AI, ERA PARA VOCÊ DOMINAR SEUS PODERES E CONQUISTAR REINOS! MAS, NÃO VOCÊ SE ARRISCA EM UMA “AVENTURAZINHA” PARA FICAR “FAZENDO O BEM PARA AS PESSOAS”. ENTENDA UMA COISA: VOCÊ É UM SER MALIGNO, UMA PRINCESA OBSCURA, A MALDADE CORRE NO SEU DNA, O SEU SANGUE ESTÁ COBERTO DO MAIS PURO E PERVERSO MAL. ESSE É SEU LAR, SEU POVO E VOCÊ É A SUCESSORA DESTE REINO!

(Luna): - NÃO, NÃO É NÃO... EU NÃO SOU ASSIM, NÃO SOU MAL ASSIM COMO VOCÊ E O RESTO DA NOSSA FAMÍLIA, NÃO É PARA SER ASSIM, EU NUNCA VOU SER COMO VOCÊS!

(Luís): - AHH... É... FORAM ESSES SEUS “AMIGUINHOS” QUE FICARAM BOTANDO ESSAS PALHAÇADAS NA SUA CABEÇA, MINHA FILHA NOSSA FAMÍLIA FOI UMA INIMIGA DE OOO E SEMPRE SERÁ!

(Luna): - “MEUS AMIGUINHOS” NÃO COLOCARAM PALHAÇADAS DA MINHA CABEÇA, MUITO PELOS CONTRARIO, ELES ABRIRAM MEUS OLHOS E ME MOSTRAM QUE EU REALMENTE QUERO SER, E O QUE EU QUERO SER NÃO UM É TIRANO COM VOCÊ!

(Luís): - Ora... Mas é uma pena que você não irá poder ver os seus amiguinhos na guilhotina! – Disse o Rei dando as costas. – Malvin e seus soldados já devem estar chegando.

(Luna): - C –como assim? –Perguntou a menina confusa e preocupada.

(Luís): - Contei para o seu Tio sobre o “incidente” desta madrugada e ele contou sobre um internato, aonde vários seres das trevas vão para aprender a dominar seus poderes e receber o dom maligno. Acho que será ótimo para você!

(Luna): - O-o que?

Luna então foi interrompida por Malvin que acabará de surgir no calabouço.

(Malvin):- Olá irmão... Luna... – Disse ele se aproximando com um falso sorriso estampado no rosto.

(Luís): - Olá Malvin, que bom que você veio, fico grato pela sua ajuda! – Disse o Rei abrindo a sela da Princesa.

(Malvin): - Tudo pelo meu querido irmão e a filhinha dele!

(Luna): - Não... Pai... Por favor, não faça isso... – Disse e garota apavorada. O Pai a entregou ao tio.

(Malvin): - Não se preocupe Luís, eu cuidarei muito bem dela, Luna em breve será uma ótima rainha. – Disse Malvin saindo com a garota do calabouço.

(Luna): - Pai, por favor, não faça isso... Por favor... – Foi o apelo da garota antes de deixar a sala.

(Malvin): - Não fique triste Luna, o internato não é tão ruim assim! – Disse Malvin enquanto levava a garota até a saída do castelo.

(Luna): - Ah sei... – Disse ela o encarando. – Você ficou colocando essa ideia de internato na cabeça do meu pai não foi?!

(Malvin): - Claro, pois eu me preocupo com ele e principalmente cm você!

(Luna): - Que preocupa que nada! Você nunca gostou de mim... E QUER SABER EU ACHO QUE VOCÊ É CULPADO POR MEU PAI ESTAR DESSE JEITO, VOCÊ VIVE CONVENCENDO ELE A TOMAR REINOS E DECLARAR GUERRAS, QUER SABER VOCÊ É DOENTE! É ISSO QUE VOCÊ É! ESSA HISTÓRIA QUE VOCÊ INVENTOU DE INTERNATO, AI TEM E... – Luna então foi interrompida por Malvin que colocou sua mão contra a boca da garota.

(Malvin): - Shhhh... Parece que você é mais esperta do que pensei, pena que o seu pai não seja assim também... Vive sendo influenciado... – A garota então se soltou de Malvin e disse:

(Luna): - Eu sabia... Seja lá o que você quer não vai conseguir! – Disse a garota em posição de luta.

(Malvin): - Há, há, como é tola pequena Luna acha que pode vencer o rei das trevas?!

(Luna): - Eu não acho... Eu tenho certeza que posso! – Disse a garota confiante e em seguida partindo para cima de Malvin.

Malvin usou seus poderes de teletrasporte para desviar do ataque da garota.

(Malvin): - Muito bom... Minha vez! – Uma espada negra com um rubi então surgiu da mão de Malvin e ele em seguida correu para atacar a garota.

Luna se defendeu usando um campo de força, ao colidir com o campo Malvin se afastou e disse:

(Malvin): - Perece que desenvolveu uma habilidade... – Disse Malvin se aproximando da garota.

(Luna): - Não só uma... – Disse a garota desfazendo o campo de força.

(Soldado): - Oh Glob... Preciso avisar o rei! – Disse um soldado que havia visto toda a cena.

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O soldado foi até a biblioteca real, onde o rei estava sentado em sua escrivaninha e olhando alguns papéis.

(Soldado): - R-rei... – Disse o ele apavorado entrando no local.

(Rei): - O que foi? – Disse o Rei largando o que estava fazendo para interrogar o homem.

(Soldado): - Er... Rei... Eu não sei... Como falar... Isso direito... M-mas... – O homem não tinha ideia de como daria a notícia ao rei.

(Rei): - NÃO ENROLE, ME DIGA LOGO O QUE HOUVE! – Exigiu o rei.

(Soldado): - O-o Rei Malvin e a Princesa, eles estão lutando um contra o outro.

(Rei): - O QUÊ? AQUELA MENINA MERECE UM CASTIGO...

(Soldado): - Não Rei, Luna está certa...

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(Luna): - Sabia que se eu ler sua mente vai facilitar para o meu lado?! – Disse a garota encarando o Rei enquanto tentava acerta-lo.

(Malvin): - Fascinante... Uma habilidade que temos em comum pequena Luna! – Disse ele desviando de um dos ataques.

(Luna): - Eu também desenvolvi campo de força mental! – Disse a garota dando a língua.

Malvin então surpreendeu a garota com uma rasteira a fazendo cair no chão. O Rei da Escuridão surpreendeu o outro surgindo da frente da garota.

(Luís): - Malvin isso acaba agora... – Disse ele encarando o irmão.

(Malvin): - L-Luís... Não é o que você está pensando! – Disse o Rei das Trevas sumindo com a espada e sombras e se fazendo de inocente.

(Luís): - Eu sei muito bem o que fez... Não acredito que vivi sendo influenciado por você todo esse tempo...

(Malvin): - Espera... E-eu posso explicar...

(Luís): - EU JÁ SEI DE TUDO, DAWID ME CONTOU... – Dawid, o soldado que contou tudo para o Rei acena de uma moita tremendo de medo. – MALVIN, EU NÃO SEI QUAIS SÃO AS SUA INTENÇÕES, MAS QUERO QUE VÁ EMBORA DO MEU REINO E NÃO VOLTE NUNCA MAIS E DEIXE A MIM E A MINHA FILHA EM PAZ! – Disse o Rei curto e grosso.

Malvin apenas se virou e pouco depois surpreendeu o irmão lançando um raio de energia negra em sua direção, mas Luna cobriu a si e ao pai com um campo de força.

(Luís): - Luna! – Disse o pai jogando uma espada para a filha, que a pegou e correu em direção ao Tio.

Malvin usou seu poder de tele transporte para desviar do ataque da garota, que a mesma tentou golpeá-lo novamente, mas o Rei das Trevas continuava se desviando dos golpes. Malvin, não queria lutar com a garota é sim com o pai dela, ele então concentrou uma grande quantidade de energia negra e lançou contra o Rei da escuridão e sumiu.

Os Raios acertaram em cheio Luís, e acabaram fazendo um corte em sua barriga.

(Luna): -PAAIIII! – Luna largou sua espada e foi correndo em direção a pai com os olhos cheios de lágrimas. – P-pai!

(Luís): - L-Luna... Você estava certa. – O Rei tossiu seco. – Eu deveria ter te escutado, mas como eu não fiz isso agora eu vou...

(Luna): - Não... Não... Diga isso! – O Interrompeu a garota com os olhos cheios de lágrimas.

(Luís): - Me deixe terminar, por favor, você sempre esteve certa, pena que agora e tarde de mais para me redimir, mas Luna, por favor, prometa que não fará o mesmo que eu. – Garota ainda com os olhos molhados concordou com a cabeça. – Boa Menina! – Disse o Rei sereno. – Sabe, eu nem sempre fui assim, já fui como você, sempre questionando as regras e ignorando o trono. Eu nem sempre fui assim, mas eu fui obrigado a mudar por que eu perdi ela... – Disse o Rei quase sem voz.

(Luna): - Ela quem?

(Luís): - A-a sua mãe... – Disse o Rei logo em seguida fechando os olhos e diminuindo a respiração. Essas foram às últimas palavras do rei dirigidas a garota, que meio confusa chorava em seu peito.

Malvin então surgiu e sem que a garota percebe-se colocou um pano contra seu rosto a fazendo desmaiar.

Continua...