The Hunger Camp escrita por Realornotreal


Capítulo 2
Capítulo 2


Notas iniciais do capítulo

Hope u like!



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POV Johanna Mason

Quando Thalia me disse que íamos jantar com uns amigos dela, ela não me disse que íamos jantar com uns amigos dela e um garoto perfeito. E eu não estou falando do cabeçudo não, estou falando de Cato. Cara, ele á perfeito. Sorte da Clove ter um namorado igual a ele. Quando cheguei à mesa, pensei “Ah! Droga! Vou jantar com um cabeçudo acunanado!” Mas ainda não tinha visto Cato. Quando o vi, pensei “Eba! Vou jantar com um cabeçudo acunanado e um garoto perfeito e divo!”

Nós estamos sentados em uma das maiores mesas do deque da praia. Eu, Thalia, Katniss, Jason, Annabeth, o cabeçudo, Clove e Cato. Pedimos uma barca de sushi, por que este muito calor. Muito mesmo. Adoro sushi. Se pudesse, comia a barca inteira sozinha, mas não quero parecer abestalhada para o Cato. Quem sabe eu consigo um dia pelo menos ficar com ele...

–Amanhã já é segunda. Como são as aulas ai?- pergunta o cabeçudo. Acho que o nome dele é Percy.

–É bem legal- diz Thalia- Temos as matérias básicas, como inglês, matemática, história, geografia, ciências... Mas tem as extras também, como teatro, arquitetura, esportes, luta, manejo com armas...

–A minha professora de ciências é uma completa idiota! Adoraria dar com o meu machado bem no meio da cara dela. Acho que ninguém vai sentir falta. – me intrometo. Aprendi a lutar com o machado.

–É, Joh, mas vamos deixar a luta com o machado para depois. Ela sabe lutar bem com o machado. – diz Thalia meio constrangida enquanto eu me sinto normal. Sou assim, por mais que queira parecer uma garota perfeita para Cato, não aguento muito tempo de seriedade.

–Corrigindo, ela luta muito bem com o machado. - diz Peeta. – E a Katniss é muito boa com o arco.

–E você é bom em... Em carregar um saco de farinha pesado. –digo para Peeta.

–É, mas não dá para atacar ninguém com um saco de farinha, Joh! – ele diz. Eu e Cato rimos. Não sei a graça, mas ele riu, então ri também, só por impulso mesmo.

Depois que acabamos de jantar, vamos dar um passeio na praia. Percy dá as mãos para Annabeth, Katniss para Peeta, Clove para Cato e eu fico sozinha. Thalia e Jason voltaram para os dormitórios, provavelmente para estudar. Amanhã temos prova de matemática. Mas eu não ligo. Não sou a pessoa mais inteligente do mundo, mas a professora é tonta e eu consigo cola com os nerds.

–E estou aqui, eu, Johanna Mason, forever alone como sempre! -digo. É meu jeito estranho de ser.

–Não se preocupe Joh. – Diz Katniss. – Com o tempo, você acha alguém.

–Até por que, Joh, garotos é o que não vai faltar. Você é linda. Mesmo do seu jeito de ser. – diz Cato. Tá bom, adorei. Não esperava por isso. Mas tenho que parecer que é não ligo para nada.

–Realmente, Cato. Sou linda, maravilhosa. A Miss Universo, Johanna Mason, a esquisita do machado. – digo, ironicamente.

–Não é bem assim, Joh, você é realmente linda. Adoraria marcar um encontro com alguém como você. Tá livre sexta a noite? –convida Cato. Aaaaaaaaaaaaaah! Tô surtando! Cara ele é muito DIVO!

–Sério mesmo? Cato você nem me conhece direito e... Sei que disse isso só para me animar. Não se preocupe comigo, você tem Clove. –digo. Por que é essa a verdade.

–É verdade, Cato! Ela está certa, não é?! Você prefere a mim a esquisita do machado! Não prefere, Cato?! Claro que prefere!- grita Clove, rigidamente. Com ciúmes. – Sim, ele prefere!

–Desculpe. Não quis causar nada... –me desculpo.

–Na verdade, Clove, não. Eu prefiro ela a você. Ela, por mais “Johanna” que ela seja, ela é sim, bonita. Só precisa aprender a olhar direito. E, ela é honesta. Diferentemente de você!- Cato solta a sua mão.

–Desculpe, já disse, minha intenção não era causar... –continuo

–É, mas a única coisa que você consegue fazer é causar! Sua recalcada esquisitona. Adoraria dar uma machadada na sua cabeça. Com o seu próprio machado! – grita Clove. –Annabeth, me dá a chave do quarto. Estou indo. – Clove vai embora da praia, batendo os pés.

–É, eu também estou indo... –disse Annabeth. Ela e Percy foram voltando, juntos com Katniss e Peeta. Espero eles se afastarem e digo:

–Desculpe, Cato. Não queria que isso acontecesse. Sério mesmo. Você não merece alguém como eu, Cato. Você merece alguém mais bonita, alguém mais normal. Alguém como a Clove. –digo. – Desculpe. – e saio andando, para o meu dormitório.

–Joh! Joh! Espera! Não... - escuto Cato gritar. Nunca me senti pior. Passo caminhando lentamente pelo deque e, quando finalmente chego ao meu dormitório, vejo que ele está vazio. Acho que Thalia não estava estudando... Deve estar com Luke, por ai... e Katniss está com o Peeta. Isso é bom, pois tenho o dormitório inteiro para mim. Subo na minha cama e afundo minha cabeça no travesseiro. O máximo que posso fazer agora é chorar. Escuto alguém batendo na porta.

–Posso entrar?- essa voz é de Cato. - Posso entrar, Joh? –Diz ele, já abrindo a porta entrando.

–Já entrou, não é mesmo? –digo, irritada.

–Olha, Joh, Clove é assim mesmo, a culpa não é sua. - diz Cato, tentando me consolar. – Ela é muito ciumenta.

–E daí? Eu estraguei tudo, como sempre. Eu, Johanna Mason, a esquisitona estragou tudo, como sempre. –digo. Essa é a verdade. – Você merece alguém normal, não alguém com eu.

–Por que querer alguém normal, quando posso escolher alguém diferente?- me pergunta Cato.

–A questão, Cato, é que, se você ficar comigo, você vai ficar com má fama. Todo mundo que anda comigo fica mal falado por aqui. – digo.

–E daí, Joh? Se eu quero ficar com você, o que os outros tem haver com isso? Nada. Vem, temos ainda um tempo até o toque de recolher. Vem comigo, venha ser você ao meu lado. Vai ser legal, vai por mim. – Isso significa que ele me chamou para sair? Ai-meu-Deus!

–Claro! –digo. – Vamos, Cato. Vou trocar de roupa. –pego uma roupa um pouco melhor e vou para o banheiro me trocar. Depois que estou pronta, volto para o quarto.

–Pronta?- ele diz

–Pronta. - repito. – saímos do quarto e amos até a praia. Nós nos sentamos na areia, perto a algumas pedras. Bem longe do deque.

–Sabe Joh, precisamos nos conhecer melhor tipo... Qual é sua cor favorita? –pergunta ela

–Uau! Você foi fundo agora, hein? – digo ironicamente – mas é vermelho. E a sua?

–Verde água. Acho, sei lá, legal. Você faz alguma atividade extra aqui?

–Só luta com armas. Mas não tem armas de fogo, tipo, arco, facas, tipo isso. Sou boa com o machado. – digo

–Sou bom com a espada. – cato boceja. –Que sono!

–Deita aqui. - digo. Ele se deita na areia da praia e encosta sua cabeça em mim. Começo a fazer cafuné em sua cabeça.

–Você é bem diferente do que falam, Joh. Sério. Acho que é o fato do machado, da ironia e da “agressividade” que faz com que vejam você de outra forma. Mas você é perfeita do seu jeito. Ele puxa minha mão esquerda e a beija. – sério mesmo que ele disse isso? Ah! Pirei agora.

–E você, Puffie, é perfeito de qualquer jeito! –me veio isso na cabeça.

–Puffie?

–Seu novo apelido. Eu sou Joh e você é Puffie.

–Fica fofo. Valeu, Joh. –ele agradece e fecha os olhos.

–Pode dormir, eu te levo para o dormitório. Relaxa – ele fecha os olhos e se acomoda. Começo a cantar para ele uma velha música, a qual meu pai cantava para mim quando era menor, quando ele ainda era vivo.

Deep in the meadow, under the willow

A bed of grass, a soft green pillow

Lay donw your head, and close your sleepy eyes,

And when again they open, the sun will rise.

Here it’s safe. Here it’s warm

Here the daisies guard you from every harm

Here your dreams are sweet and tomorrow brings them true

Here is the place where I love you.”


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