Finnick Odair - Uma lenda viva em Panem escrita por IsaQueiroz


Capítulo 2
Capitulo 2 -Charlotte Fallen


Notas iniciais do capítulo

Esse eu tentei fazer um pouco maior, mas acho que está quase do mesmo tamanho que o primeiro. Vou tentar melhorar os próximos.



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Subo ao palco, com passos ritmados, tentando ignorar os olhares. Quando subo, a mulher bate palmas animada, novamente sozinha.

– Apertem as mãos! – Diz ela com um enorme sorriso.

Aperto a mão de Charlotte, seus olhos estão vermelhos, obviamente estavam chorando, suas mãos delicadas hesitam e ela solta a minha rapidamente. Então começo a reparar mais nela, seu cabelo castanho e liso, normalmente solto, está preso em um rabo de cavalo e ela está com um vestido rosa claro, que vai à altura do joelho. Começa a tocar o hino de Panem e somos levados ao Palácio da Justiça e sou levado a uma sala sozinho. O lugar é lindo com um sofá caro e várias coisas douradas. Espero pois sei que não vai ser fácil dizer adeus a meus pais, apesar de eu ter chance de ganhar. Alguns minutos depois e meus pais chegam, minha mãe vem direto me abraçar e meu pai coloca a mão em meu ombro.

– Calma, você sabe que eu posso ganhar. – Digo a minha mãe, que não para de chorar.

– A gente confia em você. –Diz meu pai que toma o lugar de minha mãe e me abraça.

– Eu sei. – Digo soltando meu pai e segurando a mão de minha mãe. – Eu vou ganhar, eu prometo, sou muito melhor que os outros daqui e posso ser melhor que os outros tributos.

– Eu te amo. – Diz minha mãe, que parece ter se acalmado um pouco. – Nunca se esqueça disso.

– Eu também amo vocês. – Digo, enquanto um pacificador obriga elas a sair.

Depois disso vamos direto a estação de trem, que está cheia de câmeras, passa por eles sem olhar e sem demonstrar nenhuma emoção. Entramos no trem e a mulher da capital, que descobri que se chama Vibia Herriot, nos apresentou nossa mentora, é uma mulher idosa que venceu antes de eu nascer e que se chama Mags Seekelp, seu modo de falar é meio complicado, mas dá para intender. Vamos todos para o almoço e quando ele acaba sigo Charlotte que parece que vai ter outro ataque de choro.

– Oi, Charlotte, tudo bem? – Era uma pergunta idiota e ela não respondeu, eu nunca tive problemas para falar com garotas, mas normalmente ela não estava prestes a chorar e isso me deixou nervoso.

– Oi, pode me chamar de Charlie. – Disse ela, dando um sorriso fraco.

– Charlie, eu já vi você com um tridente e saiba que você com certeza tem chance. – O que não é uma mentira, pois apesar de não ser boa com outras armas ela é incrível com um tridente.

– Obrigada, mas não acho que seja verdade, ainda mais competindo com você, você é incrível. – Ela dá um sorriso, desta vez de verdade, o que me deixa feliz.

– Obrigada, pelo jeito o distrito 4 ganhou dois tributos com chances bem altas de vencer.

– Talvez, bom, vou para minha cabine, a gente se vê. – Diz ela, saindo antes que eu tenha chance de responder, então vou para minha cabine, troco de roupa por uma que eu achei em uma gaveta e parece ser do meu tamanho e adormece.

No outro dia acordo cansado pois sonhei a noite toda comigo no meio da arena e sem conseguir pegar uma arma, então quando um outro tributo vai me matar com uma espada acordo. Coloco uma roupa parecida com a que eu usei para ir na praia ontem, e vou tomar café da manhã. Lá encontro Charlie e Mags tomando café da manhã.

– Bom dia. – Digo, enquanto pego uma xicara e coloco café e em seguida um pão.

– Bom dia, Mags estava me falando sobre arranjar patrocinadores. – Diz Charlie olhando para mim e em seguida para Mags.

– Não quero patrocinadores, se for para vencer, quero vencer sozinho.

– Os patrocinadores podem te ajudar muito, e você tem cara de quem vai conquista-los facilmente e eu posso te ajudar a ganhar várias dádivas. – Diz Mags sorrindo para mim.

– Ela está certa, eu já vi muitos tributos que só sobreviveram pois ganharam dádivas de patrocinadores. – Charlie olha para mim com cara de reprovação e pega mais um pão.

– Ok, mas eu não dou a mínima para isso e posso me virar sem ajuda, não se preocupem comigo. – Falo, pois odeio quando me dão ordens, mas me arrependo logo em seguida, pois Charlie sai da mesa com raiva. – Ei, espere! – Digo puxando seu braço.

– Eu estava tentando ajudar, pois pensei que você era uma pessoa legal, mas pelo jeito eu me enganei. – Ela solta seu braço e vai para sua cabine. Eu quero segui-la mas é melhor deixa-la sozinha. Volto a cozinha e peço desculpas a Mags que diz para eu não me preocupar e que Charlie só está nervosa pois tem muito medo do que pode acontecer na arena.


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Notas finais do capítulo

O que acharam? Comentem!



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