Eternit escrita por Uma Jujuba Azul


Capítulo 7
Capítulo 7


Notas iniciais do capítulo

Gente eu queria ter postado antes mas estava meio sem criatividade, mas ai esta, espero que gostem!!



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Sempre chega um momento na vida em que você para e pensa: qual o proposito de estar nesse mundo? Eu sempre pensei assim, mas agora que me restavam poucos segundos de vida eu cheguei a conclusão que nunca houve um significada para cada um de nós, mas um significado para cada um que conhecemos ao longo da vida.

Depois de ficarmos mais um tempo no terraço Nico me levou até a porta do meu apartamento, perguntou se eu ficaria bem, eu assenti, devolvi seu casaco e abri a porta do apartamento.

– Tchau Grace.

– Tchau di Ângelo.

– Eu posso te ver amanha? – perguntou ele – A gente podia, sei lá, dar uma volta, conversarmos um pouco.

– Claro – respondi.

– Então eu te ligo de manha e pra combina, pode se?

– Poderia, se você tivesse meu numero – falei rindo.

– Ok Grace, então me de o seu numero – ele riu comigo, e admito que ele tinha um lindo sorriso.

Trocamos nossos números de telefone e ele deu um beijo no canto da boca se despedindo e em seguida indo até o elevador.

Quando entrei em meu apartamento notei que as luzes já estavam todas apagadas, ou seja, minha mãe já estava dormindo. Ótimo. Tomei um banho quente e fui me deitar, olhei meu celular e vi que havia uma nova mensagem:

Boa noite Grace, espero que você não chore antes de dormir pelo menos hoje, se isso te anima um pouco, eu tenho uma pequena surpresinha para você amanha, me encontre as dez horas na portaria do prédio.

Durma bem, amanha nosso dia será longo.....

Di Ângelo.

Aquela mensagem realmente me animou. Garoto desgraçado fica me fazendo ficar com cara de idiota. Pela primeira vez em muito tempo eu não derramei uma lágrima sequer antes de dormir, muito pelo contrario, eu acabei dormindo sorrindo e pensando no que havia acontecido hoje.

***

Acordei com meu celular tocando na mesinha ao lado de minha cama, olhei o numero. Di Ângelo. Mas que merda esse garoto tem na cabeça para me acordar essa hora da manha?!

– O que você quer di Ângelo? – atendi com a voz sonolenta

– Grace, Grace... – mesmo pelo telefone sua voz ainda tinha um tom sombrio e assustador que causa arrepios – Me responda uma coisa: que horas são?

– Sei lá... Umas sete da manhã?

– Resposta errada Grace – respondeu ele em num tom baixo e assustador – São onze horas da manhã, não está se esquecendo de nada não?

– Porra – respondi pulando da minha cama – Quinze minutos e eu desço ok?

– Se você não estiver aqui em baixo em dez minutos eu subo até ai e te arrasto da maneira que tiver... espero que esteja vestida quando eu fizer isso. – o modo como ele falou a ultima parte me fez imaginar um sorriso sarcástico no seu rosto.

– Não prometo nada di Ângelo... - desliguei deixando a frase no ar.

Peguei um jeans escuro e rasgado, um coturno preto, uma blusa azul marinho com uma com uma meia lua prateada desenhada nela. Me vesti rapidamente, coloquei meu celular no bolso da calça e sai as pressas do meu quarto.

– Onde você pensa que vai garota? – perguntou minha mãe da cozinha com seu típico tom de voz estupido e ríspido.

– Sair. – disse batendo a porta.

Quando sai do apartamento dei de cara com Nico.

– Onze minutos.

– Eu disse que descia em quinze minutos.

– Eu disse que, se em dez você não estivesse descido, eu subiria e te arrastaria da maneira que estivesse – continuou ele com seu tom sombrio de sempre.

– Pontual de mais. – disse olhando em seus olhos.

– Lerda demais. – respondeu ele sustentando meu olhar.

– Então, aonde vamos? – perguntei mudando o assunto.

– Surpresa. – disse ele me conduzindo até o elevador.

***

Andamos algumas quadras e chegamos a um café. Nos sentamos numa mesa em um canto mais afastado. Acho que tínhamos isso em comum: não muitas pessoas a nossa volta. Ele pediu dois cappuccinos, não me perguntou se queria, mas eu estava com fome então não contestei seu pedido. Sua expressão estava mais sombria que ontem a noite, isso me assustou um pouco, mas não deixei meu sentimento transparecer meu sentimento.

– Está tudo bem? – perguntei simplesmente.

– Sim. – ele respondeu dando de ombros.

– Você está pálido.

– Eu sou pálido Thalia – ele respondeu sorrindo de lado.

– Mais pálido que o normal idiota.

– Eu estou com sono só isso.

***

Eu não esperava que eu fosse me divertir tanto durante um dia, muito menos em um parque de diversões, até porque eu nunca gostei de ir a parques de diversões, mas admito que o Di Ângelo conseguiu me fazer gostar de tudo aquilo. Sua tentativa frustrada de tentar me assustar no túnel do terror me fez rir tanto que eu tive que correr para o banheiro para “não passar vergonha em publico”, digamos. Eu ganhei uma panda gigantesco, que acabei dando para uma criança que o pai não consegui acertar as garrafas para ganhar o urso (Nico quis me matar por isso). Comemos cachorros quentes, algodão doce, sorvete. Andamos em praticamente todos os brinquedos, e cinco vezes na montanha russa e foi hilário ver o Nico quase vomitar depois da quinta vez. Por volta das oito da noite resolvemos que tínhamos que voltar para casa.

Voltamos de metro e depois caminhamos algumas quadras até nosso prédio. Seu casaco de aviador já se encontrava novamente em meus braços pois o ar frio das noites em Nova York fazia meus braços se arrepiarem e como me arrumei rápido acabei esquecendo de pegar um casaco, o que não foi lá tão ruim assim pois eu estava adorando ficar com o casaco dele. Paramos em frente ao elevador para esperar ele descer.

– Ainda está cedo, você vai apara seu apartamento? – perguntou Nico.

– E para onde mais eu iria? – perguntei mesmo já imaginando a resposta que viria seguir.

– Meus pais não estão em casa neste final de semana...

– Como você pode querer me arrastar para o seu apartamento sendo que eu nem te conheço direito?! –falei fingido estar chocada – Não acha que é muita ousadia da sua parte querer se aproveitar assim de mim? Uma pobre garota desamparada?

– Muito engraçado Grace, mas eu não estaria me aproveitando se tivesse o seu consentimento. – disse ele com um sorriso maroto no rosto – Então vem ou não vem?

– Deixe-me ver... – fingi estar pensando – Entre ir para seu apartamento sozinha com você ou ir para o meu apartamento com a minha mãe... acho que vou ficar com a primeira opção. Mas não pense que pode se aproveitar assim facilmente de mim.

– Nada que você não queira.

Subimos até o seu apartamento em silencio, até entrarmos e ele trancar a porta.

– Então você quer algo para beber? - perguntou ele indo até a cozinha.

– Não, valeu – respondi.

Eu me escorei na bancada da cozinha e fiquei observando ele beber um copo de refri.

– O que foi? – perguntou ele rindo ao ver que eu o observava.

– Nada.

– Então porque ta me olhando assim?

– Assim como?

– Assim com esse olhar duvidoso. – ele disse como se fosse obvio.

– Eu só estava te olhando, da um tempo vai.

– Já chega, eu não aguento mais – ele disse largando o copo na pia e se dirigindo em minha direção.

Um enorme ponto de interrogação estava, provavelmente, estampado em minha testa, porque eu não estava entendo absolutamente nada. Até que ele me agarrou pela cintura e me beijou. Aquilo era extremamente viciante. Aqueles lábios doces, aquele jeito bruto e ao mesmo tempo cuidadoso de me beijar que ele tinha me fazia querer cada vez mais seus lábios nos meus.Nos separamos ofegantes.

– Desesperado assim? – perguntei com um sorriso de lado.

– Você nem imagina quanto. – ele respondeu serio e me puxando para mais um beijo.

Os beijos foram se intensificando cada vez mais. Quando me dei por conta já não vestia mais o casaco dele e já estava sendo levada para o seu quarto. Ele abriu a porta sem parar de me beijar e foi me guiando lentamente para dentro. Separei-me dele e observei seu quarto. As paredes eram escuras, num tom de azul quase preto, alguns desenhos colados numa parede, havia uma escrivaninha de madeira, um guarda roupa, uma pequena estante com gavetas e uma cama de casal. O quarto estava meio bagunçado e tinha algumas roupas espalhadas pelo chão. A cama estava desarrumada com um lençol escuro por cima e dois travesseiros.

Ele voltou a me beijar de uma maneira cada vez mais intensa. Me puxou para cima eu enrosquei minhas pernas em sua cintura. Ele caminhou lentamente até a cama e me deitou devagar se deitando por cima de mim. Em seguida desceu os beijos ate o meu pescoço me causando arrepios, porem arrepios gostosos de sentir. Suas mãos brincavam com a barra da minha blusa e, não muito tempo depois, esta já estava jogada em um canto qualquer do quarto. Seus olhos passeavam por corpo e em seguida seus lábios também. Puxei-o para cima e beijei seus lábios, desci as mãos por suas costas até encontrar o final da sua camiseta para poder tira-la, a puxei para cima e Nico se afastou de mim para tira-la. Quem diria que aquele garoto seco e desnutrido seria assim tão gostoso. Pela risada que ele deu acho que eu estava a ponto de babar. Eu desci os olhos até um pouco mais abaixo e...deuses...eu mordi meus lábios e senti meu corpo esquentar. Nico voltou a me beijar, passeando até a beirada da minha calça com as mãos e depois com os lábios. O desgraçado estava tentando me enlouquecer. Subiu novamente até encontrar meus lábios e suas mãos foram para as minhas costas até o feixe do meu sutiã preto, abriu-o, tirou-o ficou parado me observando. Aquilo estava começando a ficar desconfortável, então me agarrei em sua cintura e inverti as posições. Voltei a beija-lo, enrolando meus dedos em seu cabelo agora bagunçado. Suas mãos passeavam pelo meu corpo, indo dos meus seios até minha bunda, até que as duas se encontraram ocupadas tirando a minha calça, o ajudei um pouco com os pés e ele inverteu as posições novamente, parando em cima de mim e tirando as suas também. Seus lábios desceram até meus seios e permaneceram lá por alguns minutos, até suas mãos descerem para a minha cintura, indo lentamente até a beirada da minha calcinha.

– Sua calcinha é bonita mas acho que prefiro sem – ele disse rindo.

– Cala a boca e continua Di Ângelo. – falei.

Eu mal acabei de falar e ele já estava tratando de tirar a minha calcinha. Seus lábios foram diretos para a minha intimidade me fazendo ofegar e abafar um gemido. Caralho, o garoto tava me enlouquecendo. Eu perdi a conta de quantas tentavas falhas de abafar gemidos eu fiz até seus lábios saíram de lá.

– Calma Thalia – falou ele perto do meu ouvido – Não precisa se molhar por mim.

– Você me paga Di Ângelo. – falei fazendo um esforço para ficar em cima dele novamente.

Tirei sua cueca box preta e desci as mãos até seu membro que já estava enorme. Fiquei fazendo movimentos de vai e vem com a mão e depois fiz o mesmo com a boca, até sentir um liquido quente invadir minha boca.

– Grace, sua filha da puta – ele disse ofegante e com um pouco de suor na testa.

– Calma Niquinho, não precisa se molhar por mim. – falei rindo.

Ele inverteu as posições novamente e voltou a me beijar. Eu sentia seu membro roçar na minha intimidade. A vontade de ter Nico por inteiro para mim aumentava cada vez mais. Ele pareceu entender isso e pegou rápido uma camisinha na gaveta da estante ao lado da cama e a colocou. Me beijou um pouco mais e depois se ajeitou em cima de mim, me penetrando devagar. Eu abafei um gemido e ele me beijou lentamente e, devagar ele começou a se movimentar dentro de mim, intensificando calmante a velocidade e a força com que o fazia. Minutos depois eu já gemia alto e dizia coisas desconexas. Arranhava com força suas costas e ele ofegava perto do meu pescoço. Em certo momento eu acabei ganhando um chupão no pescoço, o que me fez arranhar com força suas costas. Pouco depois me senti chegando ao ápice e Nico saiu de cima de mim desabando ao meu lado.

Estávamos suados e ofegantes, com o batimento cardíaco acelerado. Nico me puxou para mais perto e eu deitei a cabeça em seu peito. Ficamos em silencio, apenas ouvindo a respiração um do outro. Eu não falei nada, pois talvez palavras não fossem precisas naquele momento, apenas olhei para seu rosto e vi um sorriso em seus lábios. Ele puxou um lençol e nos tapou. Me deu um selinho e eu deitei a cabeça novamente em seu peito, adormecendo ali.


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Notas finais do capítulo

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