—O QUE É ISSO? —Gritou Elena, vendo a cena

Sam se espantou, chegou pra trás e olhava tanto Katherine quanto Elena.

—Hã? Duas? O que... — O caçador arregalou os olhos e percebeu. —... Doppelgangers.

—Uau! Bonito e inteligente, gostei de você garoto. — Dizia Katherine, superior. — A propósito, qual o seu nome?

—Sam, não dá bola pra ela. —Disse Elena, chegando perto. —Na verdade, ela é o tipo de vampira que vocês matam.

—Caçadores? Nossa! Eleninha está ficando ousada.

—Cala a boca, Katherine, meu dia já foi ruim o suficiente

—Por que? O Damon te deu um fora pra ficar com a bruxinha? Bem faz ele. Trocou uma sonsa por uma garota genial.

A raiva subiu a cabeça de Elena e ela mostrou sua face vampiresca a Katherine. Sam se surpreendeu, ele não esperava ver Elena tão exaltada, Katherine ria ironicamente e provocava Elena. A vampira novata voou em direção a sua poderosa ancestral.

Katherine, que estava de braços cruzados, deu um paço para o lado desviando do golpe da inimiga, Elena caiu no chão, mas se levantou rapidamente. No golpe seguinte ela conseguiu rasgar a bela blusa de Katherine, que não ficou nada feliz.

A velha vampira olhou para a roupa levemente rasgada, balançou a cabeça negativamente e disse, irônica: “Ahhh, você não fez isso”. Elena rosnava e mostrava as presas, Katherine ficou furiosa.

—Sabe quanto custa essa blusa?

—Você fala como se tivesse pago alguma coisa por ela. Você não presta, Katherine.

Katherine deu mais um sorriso irônico e disse: “É cansativo ter tudo sempre do meu jeito, mas eu não te dei permissão pra se por em meu caminho”.

Os olhos da velha vampira ficaram vermelhos e em fração de segundos ela apareceu atrás de Elena e quebrou a espinha dorsal da garota. Elena caiu desacordada no chão e Katherine começou a se alimentar nela. O corpo de Elena começou a ficar extremamente leve pela falta de sangue,Katherine drenava todo o possível enquanto Sam a olhava horrorizado.

—Pare! —Disse o caçador. —Deixe ela em paz!

Katherine parou de se alimentar e olhou ferozmente para Sam.

—Você não deveria se alimentar de outros vampiros! Agora deixa ela em paz!

—O que eu posso dizer? —Disse Katherine. —Eu sou flex, mas se você insiste... Só pra te avisar, eu sou insaciável.

Katherine se afastou do corpo de Elena e deu um sorriso malicioso para Sam, que logo estava com seu pescoço entre as afiadas presas da vampira. Ela bebia o sangue dele degustando cada gota, ela fez questão de beber tanto sangue quanto possível, ela bebeu até deixar no corpo dele o mínimo necessário para sua sobrevivência.

Katherine deixou os dois desacordados no meio do campus e deu meia volta, andando em direção ao subsolo novamente.

Dean estava procurando o irmão, mas não sozinho.

—Sabe, é legal não ser a única humana por aqui.

—Te entendo, não achei que alguém como você pudesse ta metida nesse meio.

—Alguém como eu?

—Sabe, frágil, humana...

—Por acaso tá me chamando de fraca, Winchester?

—Não, não, doutora Fell, é que...

—Pois fique sabendo que eu sou forte, tão forte... ou talvez mais forte que você.

Dean deu uma risada e parou na frente de Meredith, ele pôs sua mão direita no ombro esquerdo dela e disse, sarcasticamente: “Ok, você é muuuito forte, mas...”. Meredith nem sequer deixou ele terminar a frase, ela usou suas duas mãos para pegar o braço dele que a tocava e impulsionou com força, o levantando e o jogando no chão com um poderoso golpe de judô.

Dean caiu deitado e Meredith rapidamente se sentou por cima dele, encostando os joelhos no chão, um em cada lado do corpo dele. Ela prontamente pôs o cotovelo na garganta dele, dificultando ao máximo a respiração do caçador, o imobilizando.

—Ta... Você... —Ele babujava sem força.

Ela afrouxou o contato entre o cotovelo e a garganta dele, enquanto ele completava a frase: “...Realmente achou que eu fosse tão fraco?”.

Dean usou sua força para pressionar o braço de Meredith para o lado, a fazendo cair na grama e imobilizando seus braços, ficando de quatro por cima dela.

—E você realmente achou que aquilo era tudo o que eu tinha? —Perguntou a Médica calmamente enquanto concentrava força nas pernas e as usava para levantar Dean e o jogar para trás dela, onde ele caiu deitado enquanto sua cabeça quase encostava na de Meredith.

—Empate? Ele perguntou, meio cansado.

—Nem vem! Eu te derrubei duas vezes e você me derrubou só uma, eu ganhei!

Ele se sentou e ela também, eles se viraram um para o outro e começaram a se olhar pensativamente.

—Corrida até a enfermaria?

—Topo!

Os dois se levantaram rapidamente e pareciam duas crianças competindo. Dean era mais forte e seus músculos trabalhavam com mais potência, porém Meredith era mais leve e ágil.

Os dois corriam como se suas vidas dependessem disso, mas no fim, por diferença de poucos centímetros, Meredith chegou na frente, esfregando na cara de Dean que ela ganhou. Eles entraram na enfermaria e ela o convidou para um café.

—E agora, quem aqui é frágil, Winchester? —Perguntou ela, botando pó na cafeteira.

Dean chegou por trás dela e assim que ela se virou ele prendeu os dois braços da médica às costas, ficando com o rosto a poucos centímetros do dela.

—Não sei, me diga você. —Ele dizia, enquanto seus rostos se aproximavam cada vez mais.

Meredith, com os braços imobilizados, usou uma das pernas para dar uma rasteira no caçador, que caiu deitado no chão, mas rapidamente se viu tentando levantar. Os dois se encontraram numa posição muito semelhante a anterior, quando Dean ficara de quatro sobre ela, só que dessa vez, era Meredith que estava por cima, o tronco de Dean estava levemente inclinado, não estava deitado, mas também não estava sentado. Os dois rostos aproximaram-se de novo e Meredith disse: “Eu digo... Que quem manda aqui é eu”.

—Eu adoro as mandonas. —Disse ele, num tom safado.

Meredith e Dean começaram a se beijar como se o mundo fosse acabar em poucos minutos, era um beijo ardente e flamejante, o corpo inteiro dos dois pegava fogo. Dean, por fim conseguiu se levantar e pegar a médica no colo, enquanto os dois continuavam se beijando, o caçador a pos em cima da cama que havia lá e tentava tirara a blusa dela, enquanto Meredith desafivelava o cinto dele.

Roupas começaram a voar por todo o lado da enfermaria, e barulhos logo seriam facilmente ouvidos de fora.

Enquanto isso, o estado de Elijah era de surpresa e alegria ao ver Katherine entrando de volta na sala de Luxo.

—Por que voltou? —Perguntou o Original.

—Nunca disse que não voltaria.

—Disse que não gostava de se sentir prisioneira.

—Exato, e agora estou livre pra ir e vir, o que significa que posso ficar muito tempo aqui se eu quiser.

—Se VOCÊ quiser? —Perguntou Davina, pensando no quão arrogante Katherine era.

—Exato. —Dizia Katherine, num tom meio debochado e infantil, botando a mão na cabeça de Davina. Ela se dirigiu para Elijah, agora mais séria. —Você realmente teve sorte de encontrar uma ótima criança.

—Isso por acaso foi sarcasmo? —Perguntou a garota, enquanto tirava a mão de Katherine de seus cabelos.

—Na verdade não. —Rebateu a vampira.

—Então pretende ficar? —Perguntou Elijah.

—É possível, desde que não tentem me prender de novo.

—Katerina...

—Não fale nada.

Katherine chegou mais perto e abraçou Elijah. Parecia que o coração dele ia derreter a qualquer momento.

Jeremy e você conversavam sobre o comportamento estranho das pessoas ao seu redor quando Dean apareceu.

—Hey, pequena, como ta?

—To bem, Dean,o que aquele cara louco queria com você?

—Nada não, maninha, não dá bola. Cadê o Sammy?

—Ele me disse que ia procurar ... hum... não lembro o nome dela.

—Elena?

—Essa!

—Ah não, Sammy...

—O que foi?

—Sabe como é o Sammy, todo “eu quero ser amigo de todo mundo”.

—E o que tem isso?

—Existem pessoas das quais não se pode ser amigo, *seu nome*.

—Como aquele cara louco que brigou com o Stefan.

—É — Dean disse meio pra baixo. —Como aquele cara louco que brigou com o Stefan, e até mesmo...

—Até mesmo...?

—Até mesmo como o próprio Stefan.

—Que? Dean, você ta bem? O Stefan é tão...

—Não, ele não é, nem ele nem os supostos amigos dele.

—Dean, você ta me irritando.

—É isso que os irmãos fazem...

—Aff! — Você disse enquanto saia a caminhar.

Dean ficou ali parado e Jeremy foi atrás de você.

—É bom ver que estais fazendo amigos que não morrerão tão facilmente, Dean. — Disse uma voz saindo de trás do caçador.

—Eles não são meus amigos, Cass. — Dean disse ainda parado.

—Tem certeza? Porque pelo que eu ouvi no lago...

—Você ouviu nossa conversa?

—Desculpe, Dean, mas Damon precisa de um amigo, você também...

—Eu não preciso de nada, eu tenho o Sammy e a *seu nome*, não preciso de vampiros!

—Não minta pra si mesmo, Dean.

—VAI EMBORA DAQUI CASTIEL!

Castiel num piscar de olhos desapareceu, enquanto Dean ficava ali parado olhando a grama, furioso.

—EU NÃO ENTENDO! — Você praticamente gritava.

—Calma — Dizia Jeremy.

—Jer, diz pra ela que o Dean só quer ajudar, que ele ta sendo responsável, que ele só quer o melhor pra ela e que ele não consegue confiar no Stefan por motivos que só ele sabe. — Bonnie pediu pra Jeremy dizer pra você.

Jeremy repetiu o que Bonnie disse e você o fitou, curiosa.

—Nossa, você pareceu a Bon-Bon falando agora...

Jeremy tentou mudar de assunto, mas não foi muito bem sucedido. Você começou a indagar e por sorte dele, Stefan apareceu para roubar sua atenção.

—*Seu nome*. — Disse Stefan, se aproximando.

—Acho que é minha deixa. — Disse Jeremy, saindo de perto.

Você se jogou pra cima de Stefan e o abraçou com força, a cabeça encostada no peito dele e as mãos dele acariciando seu cabelo.

—Por que ta todo mundo contra a gente?

—Eu não sei, mas eu sei que a gente vai conseguir, porque o amor vence tudo, e eu te amo, *seu nome*.

Você afastou a cabeça do peito dele e o olhou bem no fundo dos olhos.

—Você o que?

—Eu te amo e sei que você me ama também, nós vamos conseguir derrotar tudo e todos se ficarmos juntos.

Seus olhos começaram a se encher de água e Stefan aproximou a cabeça lentamente, seus narizes quase se tocavam e ele apertava sua cintura mais forte. Stefan te deu um longo e apaixonado beijo e você retribuía.

No meio do beijo Stefan sentiu algo estranho, seu corpo estava ficando mais quente que o normal, você estava quase pegando fofo, quando ele abriu os olhos, sem encerrar o beijo, viu que seus olhos estavam abertos, emitindo uma forte luz branca que iluminava tudo por perto.