Storybrooke Goes To Hogwarts escrita por Paula Greene


Capítulo 13
O Mestre.




Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/437414/chapter/13

Emma já estava acordada a mais de duas horas, sua dor de cabeça havia passado e suas costas também estavam melhores e devia isso á madame Pomfrey que lhe deu uma poção fortíssima depois de Emma lhe encher a paciência. Belle estava sentada ao lado da cama bancando a guarda, ela nem se quer deixava Emma descer da cama, mas ela precisava saber o que estava acontecendo, ficar sem noticias a estava enlouquecendo.

Suas lembranças do dia anterior eram uma bagunça, se lembrava de ter brigado com Regina por causa do garoto novo e de dizer que gostava dela. Tudo era muito confuso na sua cabeça e ela não sabia o que era real e o que era somente fruto da sua imaginação, mas a voz de Regina não saia de sua cabeça e cada vez que voltava a escutar aquela frase seu coração se desregulava e ela não conseguia respirar. Se fosse verdade, se Regina realmente gostasse dela daquela forma tudo seria diferente, elas poderiam ficar juntas, Emma queria se levantar dali, queria ir atrás da morena, sabia que faria qualquer coisa por ela e mesmo que tivesse sonhado com aquilo faria de tudo para tornar realidade, faria Regina a amar nem que precisasse fazer o impossível. Emma estava disposta a tornar aquilo real, aquele sentimento, aquela felicidade que ela estava sentindo por achar que Regina a amava ela não poderia perder, não poderia viver sem aquele sentimento.

Estava tão mergulhada em seus pensamentos e na voz de Regina dizendo que a amava em sua cabeça que levou um susto quando as postas da enfermaria se abriram. Ruby, McGonagall, Gold e Regina entraram, mas Emma só tinha olhos para um deles. Ruby veio direto na direção delas olhando apreensiva de Emma para Belle, mas sem falar nada. Regina não se aproximou, ela se sentou em uma cama distante da de Emma e a loira pode ver que ela tinha as vestes rasgadas e sujas de sangue na altura dos braços, não conseguia ver direito, mas havia também um corte acima do lábio da morena.

– Ruby, o que aconteceu? – Emma perguntou já tentando se levantar, mas Belle ficou de pé bloqueando seu caminho. – French, não comece!

Belle se encolheu lançando um olhar a Ruby.

– Emma, eu acho melhor você ficar aqui e me escutar, ok?

Emma olhou mais uma vez na direção de Regina, madame Pomfrey já estava lá com ela e cuidava de seus ferimentos, o professor Gold e a diretora também estavam lá então Emma achou melhor esperar.

Ruby contou a elas tudo o que Regina havia lhes contado, é claro que não sabia que Regina havia escondido a maior parte do acontecido, ela não conseguiu falar sobre os garotos que vieram do futuro e muito menos sobre como ela ajudava a destruir a vida das pessoas.

Emma escutava tudo atentamente, mas sem tirar os olhos da morena do outro lado do salão, ela queria tanto ir lá perguntar se ela estava bem.

– E onde esta essa desgraçada agora? – Perguntou serrando os dentes.

– Em Azkaban, McGonagall os fez levaram de imediato para lá, ela nem ao menos será julgada. Você teria adorado, Ronald Weasley veio buscá-la. – Ruby tentou uma risada, mas Emma tinha um olhar mortal.

– Sorte dela ter ido para Azkaban, eu mesma teria matado ela bem devagar.

– O pior foi que ela não quis dizer nada sobre o tal mestre dela, Gold está preocupado.

– Essa história é muito estranha. – Belle falou pela primeira vez.

– Quem será esse cara? – Disse Ruby.

– Não estou me referindo a isso. – Belle olhou de Regina para Emma e depois para Ruby. – Como ela conseguiu escapar?

Ruby e Emma se entreolharam. Era uma boa pergunta na verdade, tudo o que Regina dissera era que tinha conseguido escapar e ninguém fez perguntas.

– O que você esta querendo dizer? – Perguntou Emma em um tom ameaçador.

– Só que acho isso muito estranho, quero dizer, vocês confiam na Mills? Ela possui a maldição que a bruxa tanto queria, talvez tenha decidido entrar na jogada também assim convenceu a bruxa que a ajudaria e depois a traiu. – Ruby estava com a boca aberta, desejava que Belle se calasse porque pela expressão de Emma as coisas estavam prestes a ficarem feias. – Acho que ela sabe quem é esse cara e pretende entregar a maldição a ele, acho que devíamos manter nossos olhos nela.

– Ela foi torturada! – Dessa vez Emma se levantou mesmo. – Qual é o seu problema? Você nem conhece ela.

Ruby precisou entrar no meio das duas, madame Pomfrey passou por elas pedindo silêncio e ordenando que Emma voltasse para cama.

Belle ficou sem entender nada, a atitude de Emma não era normal e porque Ruby estava ajudando ela a defender Regina, elas escondiam alguma coisa e ela podia sentir isso.

– Belle, acho melhor você ir. – Ruby falou calmamente recebendo uma careta de Belle. – Eu falo com você depois, ok?

Mas Ruby nem terminou de falar quando Belle saiu mal humorada, aquilo deixou a morena com um aperto no peito, mas não tinha escolha, não podia lidar com ela no momento.

***

O sol brilhava do lado de fora do castelo, mas dentro da floresta proibida era quase impossível de se ver a luz. Algumas árvores haviam sido derrubadas para formar um terreno plano em volta da gigantesca árvore que abrigava agora o novo melhor amigo de Baelfire, toda feita de madeira, a cabana no alto chamava atenção pela beleza com a qual havia sido construída. Pendurada ao lado da cabana havia duas gaiolas feitas de um material parecido com bambu, eram grandes e resistentes. Apenas uma delas estava ocupada. Uma garota de cabelos loiros cacheados e muito linda estava presa lá dentro. Ela vestia roupas improvisadas da natureza que pareciam deixá-la ainda mais bela. Quando Bae chegou aquela tarde ela estava dormindo, ele agradeceu por isso, pois quando estava acordada ela era bastante mal humorada e ficava lhe dizendo palavrões. Sentado num tronco da árvore estava o garoto misterioso que havia se tornado amigo de Bae, ele era um menino alto, loiro e de olhos muito claros que transmitiam muita segurança, ele sempre se vestia de verde apesar de ter garantido a Bae que nunca pertencera a Sonserina. Ele tinham uns pedaços de algum tipo de bambu, parecia estar fazendo uma flauta ou algo assim, ele era muito habilidoso com as mãos. Ele não olhou para Bae, mas o garoto sabia que sua presença havia sido notada, se sentou ao lado do garoto e ficou em silêncio esperando que ele falasse primeiro.

– Você não esta com cara de quem encontrou o amor verdadeiro e foi correspondido. Diga-me Bae, o que a garota lhe disse? – O menino perguntou sem tirar os olhos de seu projeto.

– Eu não cheguei a falar com ela. – Ele respondeu amargurado. – Mills não me deixou.

O outro garoto o olhou interessado, deixou seu trabalho de lado e deu uma olhada na gaiola vazia acima de suas cabeças.

– Regina Mills, você diz? – Perguntou ele em tom de curiosidade.

– Sim, aquela maldita. – Bae se levantou irritado. – Ela esta brincando com Emma, ela vai usá-la e então machucá-la, eu sei que ela vai porque é isso que os Sonserinos sempre fazem, eles usam as pessoas para conseguir o que querem e então os descartam.

O garoto loiro o acompanhava com olhos, escutando atentamente cada palavra.

– Você a odeia.

Bae chutou uma pedra confirmando com a cabeça, ele continuava a resmungar maldições sobre Regina.

– E Emma Swan? Você a odeia também?

– O que? Não. – Bae parou de repente, a pergunta o pegou de surpresa. A verdade era que amava Emma, mas odiava amá-la, odiava ser amigo dela e não pode tê-la para ele. – Eu a amo.

– Mas ela não ama você, não é mesmo? Ela não pode amar você. – O garoto também se levantou encarando Bae com aqueles olhos misteriosos. – Enquanto Regina viver o coração de Emma sempre pertencerá a ela.

– Do que você esta falando? – Bae perguntou quase perdendo a coragem, o garoto estava muito próximo agora, quase o tocando.

– Você não vê, meu amigo? Tudo isso é uma ilusão. – O garoto pegou a mochila que Bae carregava. – O amor é uma ilusão, e ilusões podem ser controladas. – Segurou a mochila no alto e a fez desaparecer sem usar varinha.

Bae se assustou no primeiro momento, mas logo uma faísca de esperança se acendeu nele.

– Você pode fazê-la me amar?

– Peter Pan pode fazer qualquer coisa, garoto. – Ele respondeu com um sorriso malicioso e voltou para o seu projeto.

Baelfire nunca se sentira tão extasiado, poderia ter Emma para ele e faria qualquer coisa para tê-la.

– O que precisamos fazer? – Perguntou se sentando ao lado do garoto novamente.

– Regina Mills tem uma coisa que eu quero e eu sei como fazê-la me entregar, se tudo correr bem e eu sei que vai, Emma Swan nunca mais irá querer vê-la novamente e você poderá tê-la se é isso que deseja.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Sou tão apaixonada pelo Robbie Kay gente.



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Storybrooke Goes To Hogwarts" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.