Galväne escrita por Perfil Inativo


Capítulo 23
Melhoras


Notas iniciais do capítulo

nome random, hu3
é eu tinha esses caps escritos, agr vou voltar á escrever e talvez esse seja o penúltimo capítulo #OMGEUNÃOACREDITONISSO!
hu3



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Finalmente Galkün entendeu. Elva ajudou bastante nisso, mas agora, estava na hora do elfo ir se juntar aos outros Cavaleiros. Murtagh aprontava Thorn para a viagem, e também Seraphine. Ele havia ensinado o elfo a voar no seu dragão, até tinha uma sela para isso. Seria a primeira viajem longa dos dois.

–Sempre serás bem vindo em meu reino. – Nasuada disse para o elfo. – Sua visita sempre será bem vinda em meu castelo.

–Prometo que virei visitar aqui.

A Rainha o abraçou.

–Atra guliä um ilian tauthr ono um atra ono waíse sköliro frá rauthr (que a sorte e a felicidade sigam-no e que você seja protegido do infortúnio). – ela disse a ele.

–Elrun ono (obrigado) Nasuada-elda (elda é uma honraria de muito louvor sem gênero específico pra quem não lembra ^^).

–Que os ventos e o sol estejam sempre ás suas costas. – ela disse sorridente então foi falar com Murtagh.

–Atra guliä um ilian tauthr ono um atra ono waíse sköliro frá rauthr. – ela repetiu.

–Elrun ono. – ele a abraçou. – Eu vou voltar. – ele sussurrou.

–Eu não sei se vai, mas não quero que jure na língua antiga.

–Mas eu amo você. – ele disse convicto. – Nada mais importa. Você fará bailes e eu a cortejarei em todos eles, eu vou fazer um grande dote de casamento, lhe entregaria a seu pai... mas terei de entregar á você. Vou acostumar Thorn ao povo, e vice-versa. Esperarei o tempo que for preciso para ter você como minha mulher.

Ela suspirou sonhadora.

–Obrigada... eu serei muito feliz se isso acontecer. Eu amo você. – ela disse acariciando a bochecha dele.

Eles se beijaram e se esquecerem da partida dele.

Elva se aproximou de Galkün.

–Sé mor’ranr ono finna (que você encontre a paz).

–Obrigado. – ele sorriu. – Não será a última vez que nos veremos.

–Ficarei feliz se não for.

Ele por impulso abraçou a garota.

–Eu acho você legal. Não tenho medo de você.

–Claro que tem, todo mundo têm medo. – ela se afastou um pouco e o encarou.

–Não tenho. – ele falou calmamente.

–Ah! – ela disse muito surpresa mas sorriu. – Você é o único que não têm.

Ele sorriu. Se afastou e arrumou o último alfajor. Elva tocou levemente seu braço, e quando ele se virou ela o beijou. Foi algo rápido, mas ele gostou. Seu primeiro beijo...

–Até logo. – então ela se afastou mesmo.

Galkün subiu em Seraphine. Murtagh – com muita relutância – subiu em Thorn. Eally subiu com os dois dragões enquanto Nasuada e Elva acenavam para eles. Eally rugiu para Thorn, então ele e Seraphine seguiram viagem para a Nova Ordem dos Cavaleiros de Dragão.

[...]

Dois de alguns dias, os dois dragões estavam bem perto da Nova Ordem. Eles descansaram por um dia antes de ir, e para ajudar Galkün a ficar mais nervoso e receoso.

–Eles irão te aceitar. Eragon vai cuidar de você. – Murtagh o tranquilizou.

–É isso que eu espero. Sei que eu nunca disse isso, mas eu confio em você Murtagh, e se me diz que Eragon é confiável eu irei acreditar.

–Ele será de confiança. – então eles se abraçaram.

Sem querer perder mais tempo eles voaram até a ilha. Saphira e um dragão roxo vieram ao encontro deles, e os guiaram até o castelo. Vários Cavaleiros os esperavam. Eragon os esperava. Galkün se encolheu minimamente, e quanto desceu de Seraphine todos olharam para ele, enquanto ele andava até Eragon. Antes que o meio-elfo disse algo, o garoto tocou seus lábios e falou na língua antiga, o cumprimentando.

–Atra esterní ono thelduin (que a felicidade o guie).

–Mor’ranr lífa unin hjarta onr (que a paz viva em seu coração). – Eragon o completou.

–Um Du evarínya ono varda (e as estrelas zelem por você). Sou Galkün, filho de Galbatorix, e este é o meu dragão, Seraphine.

–Seja bem vindo. Estávamos a sua espera.

Eragon cumprimentou Murtagh e Glaedr, então todos foram comer, havia um banquete á espera deles. Depois os dois foram caminhar, afinal, precisavam conversar á sós. Saphira e Seraphine se deram muito bem. Galkün estava contando sobre Elva – não sobre o beijo, mas Eragon soube disso pelo modo como ele sorria – quando os dois chegaram á uma pequena casa.

–Ela ficava aqui. – Eragon disse baixo. – Acho que gostaria de se instalar aqui.

O elfo andou pelo lugar. Não tinha o cheiro dela nem nada que indicasse isso. Mas ele meio que sentia que ela vivera ali.

–Eu gostei muito dela. – ele disse baixo se sentando na cama. – Eu não a amava como amo Arya, e me odeio por não conseguir amá-la. Ela foi uma grande heroína, mas eu me odeio e me odiarei sempre por ter que fazer aquilo com ela. Sei que talvez nunca irá me perdoar, mas talvez nem eu me perdoe pelo que eu fiz.

–Ela foi a única quem eu amei. – Galkün disse. – Nunca amei Shruikan, nem meu pai, e minha mãe... – a voz dele morreu. – Eu amo Seraphine. Somos só eu e ela.

–Houve um tempo em que também era apenas eu e meu dragão contra o mundo. Mas olhe, você tem Murtagh, Nasuada, creio que Elva, os Eldunarís e a mim agora.

–É...

–Talvez demore um tempo para se acostumar, mas aqui é seu lar.

–Obrigado.

Galkün abraçou Eragon antes de chorar. A vida dele estava uma bagunça, ele estava se achando sensível demais... mas covenhamos, não é fácil aceitar que sua família morreu e sua mãe tentou te matar. Mas tudo ficaria bem.


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