Time of Love escrita por Spaild


Capítulo 2
Capitulo dois: Você e Eu... juntos


Notas iniciais do capítulo

Linzin doce como açúcar com cobertura de açúcar, mas será que todo esse 'fluffy' dura muito? kkkkkkkkkkk Lin é pauleira mano! Pedregulho puro...

Boa leitura a todos!



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“Imagine me and you, I do
I think about you day and night
Its only right
To think about the girl you love,
And hold her tight.”

Capitulo dois: Você e Eu... juntos

Seu queixo caiu ao ver a beleza das geleiras e de como o fraco sol incidia sobre elas as fazendo brilhar como grandes pedaços de pedras preciosas. Era um local mágico, belíssimo, que saberia aproveitar. Precisou levar um pequeno esbarrão para acordar de seu devaneio e ajudar a retirar suas coisas. E segundos depois se sentiu zonza, o ar rarefeito ardendo em seus pulmões. Jogou suas coisas ao chão e se sentou no gelo frio.

– Katara, isto é normal? – perguntou abrindo o zíper de seu casaco para tentar respirar melhor.

– Está acostumada a uma atmosfera diferente, respire com calma e deixe que levemos suas coisas. Em algumas horas você estará recuperada. Se não passar, me procure novamente.

Katara lhe sorriu se afastando da jovem e indo até seus filhos. Eles pareciam discutir quem ia dormir aonde. Deixou algumas coisas aos pés deles e respirou fundo esperando que a atenção se voltasse para ela.

– Bumi, vá ajudar a Lin a carregar as coisas. Ela não se sente bem.

Tenzin virou-se no mesmo momento para olhar a garota sentada sobre um amontoado de neve, tentando respirar com alguma dificuldade, os dedos tremendo assim como seus lábios.

– Vá você, Tenzin, Bumi tem que me ajudar a carregar as coisas de nossa mãe.

Katara estreitara seus olhos azuis ao perceber o que estava acontecendo ali. E viu o filho mais novo ir em direção à menina Beifong, o rosto apreensivo dele não deixava dúvida do que ele sentia. Eles realmente faziam um bonito casal.

Ao ouvir que Lin não estava bem, Tenzin sentiu um forte desconforto também como se o seu ar fosse roubado. E se aproximou tranquilamente dela mantendo sua calma característica, pois precisaria de calma para ajudá-la. Sentou-se ao lado dela e segurou a mão fria dentro da sua, a puxando contra o seu corpo em um meio abraço, e tornando a respirar fundo quando ela o olhou com os olhos verdes. Fechou os seus próprios se concentrando e os envolveu com uma esfera de ar. Dentro ele havia tornado a pressão atmosférica maior. Passou alguns segundos até ela regularizar sua respiração.

– Se sente melhor? – afastou os cabelos do rosto dela de forma delicada.

– Sim.

Todos haviam se afastado, mais preocupados em guardarem suas coisas e alimentarem os bisões voadores, deixando apenas os dois ali, próximosà entrada da vila.

– Meu pai fez isto comigo uma vez... Vou diminuir a pressão do ar até tornar aqui dentro como lá fora e logo você se acostumará.

Lin assentiu, podia sentir o coração de Tenzin bater contra suas costas, e aquele foi o momento exato que soube que estava irrevogavelmente apaixonada por ele. Sua mão dentro da dele estava quente, era gostoso o calor que ele emanava para ela. Podia ficar sentada ali com ele por horas sem se importar com o resto do mundo.

– Tenzin?

– Hm?

– Me sinto bem agora. – disse a contra gosto.

A esfera de ar se desfez e suas mãos se separaram, tão logo ele se afastou dela e o frio do sul a envolveu completamente. Sentia um enorme vazio agora. Depois de retirar a neve de suas roupas ele se aproximou dela se inclinando para frente, e lhe confidenciou um sorriso.

– Me deixou preocupado.

Viu os olhos dela desviarem dos seus e justamente por não ter ninguém ao redor ele a segurou pelo queixo buscando novamente as duas esmeraldas que eram os olhos dela. O polegar acariciava a pele macia e fria da bochecha dela.

– Você está tremendo... – puxou–a para seus braços, entendendo o tremor como frio.

Depois de alguns segundos apenas tremendo nos braços dele, Lin tomou coragem e o abraçou de volta, apertando seu rosto contra o peito dele, que parecia irradiar calor. Depois de algum tempo ela se afastou dele apenas o suficiente para o olhar nos olhos e depois de um pequeno sorriso fechou os seus.

“Me and you

And you and me

No matter how they toss the dice

It had to be

The only one for me is you”

– Onde os senhores estavam? – Kya colocou a cabeça para fora da cabana assim que ouviu os passos deles. – Acha que foi fácil despistar do Avatar que nós não sabíamos onde você estava, Tenzin?

A morena apoiava as mãos nos quadris como uma mãe que repreendia seu filho. E continuou falando até perceber que entre os rostos rubros dos dois havia também um par de mãos com dedos entrelaçados. Os observou por um tempo antes de voltar a falar.

– Eu vou ser a madrinha. – e se afastou dos dois.

Ainda observavam, divertidos, Kya se afastar quando Aang aparecera descendo de seu planador. Tenzin respirara fundo dando um aperto leve na mão da Beifong, mais procurando apoio do que oferecendo.

– Onde estiveram, sumiram a tarde toda... A propósito, Lin, soube que se sentiu mal. Está melhor agora?

– Sim, Tenzin me ajudou bastante.

– Pai? – Tenzin chamou.

O Avatar o olhou com carinho dando um sorriso de apoio ao ato do jovem filho. Se Lin, quando estava com Tenzin, sentia o estomago embolar, aquele momento fazia suas pernas virarem lama. Estava sentindo-se estranha.

– Er... Lin e eu... Bem...

– O QUE? – Bumi gritou quando Tenzin contou para toda a família que estava namorando com Lin Beifong.

– Namorando, Bumi, você sabe, beijos e abraços... – Sokka disse ao balançar, com seus olhos fechados, uma espinha de peixe. E de repente ele abriu os olhos encarando o casal. – E será somente isto por looongos anos até o casamento!

– Parabéns aos dois. – a voz compreensiva de Katara surgiu e a atenção voltou-se para ela. – Vou dar um pequeno aviso a você, meu filho, porque se Toph estivesse aqui era ela quem diria. Nunca magoe Lin.

– Não Katara, não... Toph não diria isto.

– O que ela diria, Sokka? – de repente Aang se tornou curioso.

Colocou-se de pé, pondo um dedo no rosto do sobrinho assumindo uma expressão dura. Puxou o ar para seus pulmões e gritou quase roçando seu nariz do de Tenzin. A saliva saindo de sua boca e cobrindo partes do rosto do jovem monge.

– SE MAGOAR A MINHA LIN EU FAÇO MINGAL DE AIRBENDER E SIRVO COMO DESJEJUM NO QUARTEL!

Os olhos de Tenzin estavam arregalados, Aang apenas aplaudia de olhos fechados. Foi Katara quem afastou o irmão do recém-formado casal. Passado alguns segundos, o riso de Lin explodiu chamando a atenção de todos.

– O que foi? – Tenzin havia encontrado sua voz.

– Isto seria exatamente o que minha mãe diria.

E os risos tomaram conta da família naquela noite onde celebravam a união dos dois. Logo Sokka puxara o sobrinho para um lado mais afastado e conversava com ele em voz baixa. O rapaz corava cada vez mais e tentava em vão se afastar de seu tio.

– Vai fazer o meu irmão sorrir mais não é? – Kya se sentara ao seu lado.

– Kya eu não sou nenhum palhaço.

A morena olhou um tanto irritada para a agora cunhada. Lin revirou os olhos e assentiu, faria Tenzin sorrir a seu modo.

– Sabe, ele merece um pouco de folga. O Avatar pega pesado com ele a maior parte do tempo.

– Já notei isto, Tenzin tem muita responsabilidade nos ombros. Acho que nossos Pais esperam mais da gente do que realmente somos capazes.

Lin se referia também a sua mãe, a Chefe de Policia também colocava muitas expectativas sobre os ombros da filha. E por mais que Lin desejasse trabalhar com sua mãe, sempre teria as comparações que a faziam se sentir inferior.

– Espero que se divirtam no festival, evitarei que o pai o explore por enquanto, então aproveite o tempo livre. – Ela piscou um olho para Lin.

–x-

Acordou com fome extra naquela manhã, levantou-se escabelada e com os pés no chão. Coçava os olhos enquanto andava pela cabana em busca do glorioso cheiro de café da manhã.

– Você acorda exatamente como sua mãe costumava acordar.

– Sou apenas um zumbi faminto, volto ao normal assim que me der de comer. – brincou com Sokka o fazendo rir.

– Sabe, todos já se levantaram, exceto Bumi... E eu também estaria dormindo ainda se ele não roncasse tão alto.

– Onde foram?

– Katara foi visitar algumas pessoas com Tenzin e Kya. Aang disse algo sobre brincar com pinguins.

– As vezes ele ainda age como uma criança. – Lin pegou um pedaço de pão e enfiou na boca. – Gosto disso, ele não é chato como a maioria das pessoas.

– Eu sou chato, Linlin? – o beiço de Sokka magoado era totalmente engraçado.

Depois de se livrar do pão que quase a engasgara ela sorriu para o homem com grandes olhos aquosos.

– Você é meu preferido!

–x-

A pior das sensações que tinha ao estar na tribo da água do sul era não sentir completamente a terra. As grossas camadas de gelo a deixava um tanto desnorteada. E quando encontrava um local onde podia sentir a terra tinha a necessidade de usar sua dobra como ponto de escape de toda a sua frustração. Não havia dito a ninguém sobre aquilo, haviam se passado apenas dois dias, naquela noite haveria o festival e logo eles estariam voltando para casa.

E lá estava ela, próxima a uma enorme geleira onde sentia a terra com clareza, os pés descalços a tocar a fina camada de gelo. Movia-se trazendo a terra para a superfície e se sentou sobre um monte de terra sorrindo.

– Hey amiga, senti sua falta. – gostava tanto do cheiro que a terra úmida exalava que fechou os olhos, apoiando a cabeça sobre um enorme pedregulho.

Tenzin a observava a certa distancia, dando a ela privacidade para se tornar una com seu elemento, assim como ele fazia quando saia com seu planador. Somente um dobrador sabia como era estar com seu elemento afim. Perdia-se no mover dos cabelos negros ao vento e com o tom rosado dos lábios dela. Havia algo em Lin que o completava.

– Não vá ter uma hipotermia. – disse ao se aproximar, percebendo que ela começava a sentir frio.

– Não vou, estava apenas relaxando.

Percorreu os dedos sobre o rosto dela sentido a pele fria. Lin ainda não havia aberto os olhos, mas sua respiração se tornara confusa.

– Está gelada, Lin, vai acabar pegando um resfriado...

– Você se preocupa demais com as coisas, Tenzin, apenas curta o momento. Sente e aprecie o vento a bailar sobre seu rosto.

E assim ele o fez, sentando-se no monte úmido de terra e a puxando para dentro de seus braços. Apoiou o rosto sobre a cabeça dela sentindo o cheiro dos cabelos negros. Era como a primavera em meio ao gelo. Tenzin podia facilmente se viciar no cheiro dos cabelos de Lin. E o toque sedoso em seu rosto o fazia sorrir despreocupadamente, como ele pouco comumente fazia.

– Eu sei que está sob constante pressão. – ela disse apoiando a mão no peito dele. – Vamos tentar nos divertir sim?

– Claro, porque não?

– Esta noite podemos ser apenas dois jovens se divertindo em um festival, sem pressões de família. Okay?

– Sua mãe vai pirar quando souber.

– Ah, eu acho que você pode aguentar alguns pedregulhos e alguns dias na prisão.

O corpo de Tenzin ficou rígido, o que gerou o riso divertido de Lin, logo ele percebera que fora apenas uma provocação, podendo relaxar um pouco. Sabia, porém, que Toph poderia sim fazer alguma daquelas coisas quando soubesse. Com aquilo, se preocuparia apenas no tempo devido, aquele era o momento de aproveitar o tempo livre com sua beça namorada.

“And you say you belong to me
And ease my mind
Imagine how the world could be
So very fine
So happy together”


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Notas finais do capítulo

Ow, você ai que leu, faz o favor de comentar sim?
Eu gostaria de saber se estou agradando ou não vocês com esta fic.
Assim eu posso continuar a escrever ou deletar. '-' Sei lá, depende de vcs!
;3

Beijos e até o cap 3



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