Destinação escrita por Marys


Capítulo 7
Capítulo 7


Notas iniciais do capítulo

Pessoal, me perdoem pela enoooooooorme demora. Minha faculdade já começou e as coisas começaram a apertar. O tempo diminuiu novamente mas não irei abandonar essa fic, relaxem. O número de views aumentou consideravelmente nesse tempo e quero que as pessoas desses views comentem, vamos lá pessoal! Quero dedicar esse capítulo a Daniel Kardecck. Aproveitem a reviravolta na história e boa leitura, folks!



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POV Justin

Acordei com uma dor de cabeça dos infernos. Mal dormira noite passada pensando onde e como Brian está. Esse Whickler se transformou em um grande pesadelo nas últimas horas. Precisava resolver essa história logo, antes que alguém saia machucado.

Levantei e peguei meu celular seminovo em cima da mesinha do meu antigo quarto. Minha mãe e Molly estavam viajando por uns dias e estariam de volta em breve. Irão tomar um belo susto com a bagunça quando chegarem. Chequei minhas notificações.. nada.

Fiquei em frente a janela, firmei minhas mãos em meu rosto e as esfreguei no mesmo. Precisava resolver isso e bem rápido. Precisava de Brian novamente. Precisava ver esse Whickler bem longe daqui. Na verdade preciso muito, preciso que essa dor de cabeça acabe de uma vez por todas.

POV Jones

– Taylor? Meu amigo? Do que está falando? Não tenho nenhum amigo que se chame Taylor. - Disse bastante alterado. Olhei para a enfermeira que substituiu o sorriso agradável por uma expressão confusa.

– Ele veio aqui e disse que era seu amigo, disse que recebeu a noticia horas antes de aparecer.. - Ela parou de falar e voltou ao relatório de exames que eu iria fazer. - Sr. Jones, eu acons...

– Descreva esse Taylor pra mim. - Meu pedido soou como uma ordem para ela. - Agora!

– Ele é loiro, magro, olhos claros, grandes lábios.. - Reconheci Justin de primeira pela descrição dos lábios, só podia ser ele.

– Ele tinha uma bunda grande e bonita? - Perguntei sem nenhum tipo de vergonha.

– Perdão.. O que disse? - Ela me olhou meio ofendida. Logo depois falou algo baixo que não pude compreender.

– Ele tem uma bunda grande e bonita? - Repeti impaciente, me sentei em um impulso. Ela se afastou.

– Sim, sim! Acalme-se! Ou terei que lhe aplicar um sedativo! - Pegou uma seringa e a ergueu.

Perdi minha paciência com essa enfermeira chata, preciso tirar ela do meu caminho. Tirei a agulha que estava presa a minha mão e corri até a porta para trancá-la, logo depois apaguei a luz. Antes que a mulher gritasse, tapei a boca dela por trás e a imobilizei no pescoço. Esperei um pouco e ela havia caido em meus braços por falta de ar. Coloquei ela na cama que eu estava a minutos atrás e guardei a seringa debaixo do travesseiro.

Destranquei a porta e sai do quarto, sorte a minha que não tinha muitas pessoas no corredor. Tinha que sair dali, encontrar o loiro metido a meu falso amigo, e dar um pequeno susto no Kinney. Ainda era cedo da manhã, e o dia prometia muito.

POV Brian

– Só estou falando que segundo os meus cálculos esse investimento geraria um grande lucro pra Kinnetik, Brian. Preciso apenas da sua permissão e da rúbrica. Mas se achar necessário fazer uma r..

– Eu vou entregar tudo em algumas horas, agora mantenha sua maldita boca fechada, Theodore! - Explodi sem querer, o estresse tava tomando conta da minha cabeça a essa altura e meu dia seria uma merda como todos os outros.

– Eu.. vou esperar, Brian. - Ele saiu da minha sala e finalmente fiquei sozinho ali. Meus pensamentos novamente voltaram a Justin. O que ele estaria fazendo agora? Espero que esteja bem apesar de tudo.

Cynthia entrou na minha sala e bufei. Não teria mais paz novamente. Olhei sem nenhum interesse pra ela. Era apenas uma ligação na linha pessoal. Resolvi atender mas não porque queria, mas por obrigação..

– Seja quem for, eu estou ocupado agora e g.. - Reconheci aquela voz que falou logo depois mais rápido do que desejara.

– Kinney, você estaria ocupado o suficiente para salvar Justin?

– JUSTIN? O que você fez com ele, Whickler?! - Levantei da cadeira em um impulso. Isso se transformou no maior medo da minha vida, medo de perder meu twink.

– Quer salvá-lo? Traga o resgate em dinheiro. Vou lhe mandar uma mensagem de voz dizendo o quanto. Não chame a polícia, não chame amigos, não chame familiares, não chame ninguém e se chamar, seu loirinho sofrerá as suas consequências. - E desligou.

Ele estava com Justin, ele vai machucá-lo. Ele quer dinheiro. Ele quer uma vingança por.. Porque ele queria uma vingança? O que eu fiz pra ele? O que Justin fez pra ele? O que se passa na cabeça desse cara? Não importava isso agora, teria que salvar Justin a todo custo e mesmo assim não podia arriscar se fosse uma mentira.

Liguei para o número da casa de Justin. Vamos lá, alguém atenda! Nada. Tentei novamente em vão. Não dava pra imaginar que isso tava acontecendo comigo, e com ele. Não agora, não hoje, de preferência nunca.

A mensagem de voz havia chegado, vi a quantia absurda que ele pedira e sai rapidamente em direção ao banco. Liguei para Justin e nada dele atender o celular. Deveria me apressar, ou era impressão minha ou tudo tava conspirando a todo esse horror ser verdade.

POV Jones

Primeiro passo completo. Agora que atrai Kinney pra cá, darei um jeito de torturá-lo até o verdadeiro resgate acontecer. O tempo estava bom e ao meu favor. Caminhava até o local onde combinei a entrega do dinheiro, claro que em um lugar bem afastado de Pittsburgh, pra não ter erro. Peguei meu celular, o de emergência, e disquei um número.

– Tudo certo por ai?

– Tudo certo, chefe. Tá tudo pronto pra receber o nosso visitante. - Uma voz do outro lado da linha respondeu.

– Perfeito.. Contato novamente para avisar que estou chegando com ele.

– Pode deixar. - E desliguei.


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Notas finais do capítulo

Capítulo bem pequeno pra criar o suspense. No próximo capitulo tem mais! O que acham que vai acontecer? Mandem os comentários! Abraços.



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