E Se? escrita por WaalPomps


Capítulo 47
Tell me that you've had enough


Notas iniciais do capítulo

HEEEEEEEEELLO GENTE
EU TO FELIZ, FELIZ, FELIIIIZ
AFINAL, DEPOIS DE 4 TEMPORADAS E MEIA, MEU OTP VAI SE REALIZAR. SIM, QUINN E PUCK FICARÃO JUNTOS EM GLEE AMANHÃ, E DEUS SORRIU PARA MIM.
Fiquem felizes.



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_ Finalmente, em casa. – comemorou Fabinho, assim que ele e Giane saíram do elevador. A corintiana riu, enquanto observava o marido colocar a chave na porta. Ele a destrancou, abrindo e jogando a mala para dentro.

_ Tá doido cara? – ela se assustou, enquanto o via se virar em sua direção, a tomando nos braços e erguendo do chão – Que isso Fabinho?

_ Bom, tradicionalmente, o noivo carrega a noiva para dentro do quarto, casa, o que quer que seja, após o casamento, na noite de núpcias. Como nossa noite de núpcias se passou em um hospital, com a madame aqui apagada, eu tenho que resolver isso agora, né? – o rapaz entrou carregando Giane, que gargalhava – E, para sua sorte, o médico já liberou você para fazer sexo.

_ Minha sorte ou sua? – ela arqueou a sobrancelha, enquanto seguiam para o quarto de ambos.

_ Qual é pivete, assim você me ofende. – ele fez biquinho – Ah sim, e eu mandei trazer um velho conhecido seu para cá.

Ele entrou no quarto, parando em frente a cama. Giane caiu na gargalhada, vendo seu vestido de noiva esticado sobre o colchão.

_ Ele disse que estava se sentindo muito triste, porque nós prometemos algo para ele, e não cumprimos. – o publicitário explicou, com cara de cachorrinho abandonado.

_ Deu até dozinho, dele e de você. – a moça desceu do colo do marido, apanhando a peça na cama – O problema é que eu não consigo colocar ele sozinha.

_ Tudo bem, eu te ajudo. – ele garantiu – Mas o cabelo e a maquiagem, você se vira.

_ Qual é? Ainda vou ter que fazer cabelo e maquiagem?

_ Relaxa, não precisa ser igual do casamento. Mas eu quero uma noiva bem arrumada, não um pivete mal acabado. – ele brincou, enquanto pegava o vestido – Vamos mocinha, vai tirando essa roupa, que eu quero te vestir.

_ Nunca pensei que ia te ouvir dizendo isso. – ela gargalhou, enquanto puxava a camiseta. Ele fez cara de safado, e ela bufou – Se controla, ou não vai dar tempo de colocar o vestido.

_ Ora tranqueira, estamos em lua de mel. Não temos hora, nem limites. O vestido pode esperar alguns minutos. – ele começou a se aproximar, mas ela negou.

_ Não senhor. Nossa primeira vez como marido e mulher, vai contar com esse vestido e o seu terno. Espero que ele esteja por aqui, do contrário vai ter que caçá-lo onde estiver. – ela apanhou o vestido, indo até o closet – Vai me ajudar ou não?

_ Ah como eu amo essa maloqueira. – Fabinho riu, indo atrás da esposa.

~*~

_ Mau, nós precisamos ir até a Toca do Saci. – avisou Malu – Eu tenho alguns assuntos burocráticos para resolver por lá, e o advogado da sua mãe pediu para você ir também.

_ Algo sério? – Malu negou.

_ É que agora eu vou tomar o controle da ONG de vez, entende? Como eu já fiz um ano de pedagogia, eu já posso começar a trabalhar com as crianças, como se fosse um estágio. E todos os fundadores da ONG tem que estar de acordo com isso, se bem entendi. E você vai ir como representante da sua mãe.

_ Mas e o Fabinho e a Giane? – perguntou o rapaz – Seu irmão não é o representante do seu pai, e a Giane está como parte da diretoria da ONG?

_ Sim, mas como meu irmão está, tecnicamente, viajando, eu assumo o lugar dele. E como ele e a Giane são casados, eu posso responder pelos dois, já que na ausência dela, quem responde é o Fabinho. – Malu riu – É esse o problema de fazer tudo em família.

_ Adoro a nossa família grande e maluca. – ele sorriu, acariciando o rosto dela – Sempre fui só eu e meus pais... Essa ideia de tantas pessoas diferentes, eu gosto dela.

_ Que bom que você gosta... Porque eles são parte do pacote. – eles riram – Eu te contei que vai ganhar um jovem cunhado?

_ Ouvi falar sobre isso. – o rapaz sorriu – Mas talvez seja uma cunhada, quem vai saber?

_ Só o médico, daqui um tempo. – os dois começaram a caminhar para a porta – Mas eu ia te perguntar... Você se importa se esperarmos o bebê nascer para começar a ver as coisas do casamento? Eu queria muito que a Irene ajudasse, e ela está de repouso até meu irmão ou irmã nascer. E eu queria que o bebê estivesse no casamento também.

_ Só se você disser para todo mundo que não sou eu que estou te enrolando. – pediu Maurício, fazendo Malu rir alto – Sério, tá todo mundo no meu pé porque eu estou te “enrolando”.

_ Tudo bem amor, eu aviso que a culpa não é sua, ok? – garantiu a pedagoga – Agora vamos logo. A Toca do Saci precisa da sua nova professora.

~*~

Fabinho entrou no apartamento afobado, já trajado com o terno, que havia deixado na casa do pai. Pelo tempo, ele esperava que Giane já tivesse terminado de se arrumar, e que eles afinal pudessem tirar o atraso dos dias no hospital.

Entrou na sala, encontrando o local todo apagado. Franziu o cenho, se dirigindo até o quarto. Giane havia recebido alta logo após o almoço, mas até passarem em algum lugar comer, irem para casa, ele ir buscar terno... A noite já havia caído do lado de fora, e o local estava um breu.

_ Giane?

_ Não acende a luz Fabinho. – pediu ela – Vem aqui no quarto.

Ele deu de ombros, tateando até o aposento. O local estava fracamente iluminado, apenas a luz da lua cheia que entrava pela sacada. A porta estava aberta, e a silhueta de Giane se destacava ali.

_ Cara, cadê uma câmera nessas horas? – o rapaz suspirou – Isso é o que eu chamo de um quadro perfeito.

_ Fica quieto. – Giane baixou a cabeça, provavelmente corando.

_ Sério, não se mexe. – o rapaz pegou o celular, caçando a câmera – Isso é lindo demais para só eu ver.

_ Melosinho, melosinho. – suspirou a corintiana, enquanto ele a clicava – Vai querer que eu faça pose também?

_ Ah, pode ficar ajeitadinha. Juro que não ligo. – ele brincou, fazendo-a rir. Ela colocou uma mão na cintura, erguendo o rosto e fazendo pose – Quase acredito que é top model.

_ Tira essa droga logo. – ela rosnou, e ele clicou. Ela desfez a pose, caminhando até ele, que mostrou a foto – Gostei.

_ Eu também. E eu gosto mais de poder dizer para todo mundo que esse pivete é meu. – Fabinho sorriu, jogando o celular de lado – Mas pensamos nisso depois... Agora tenho outros compromissos.

_ Você não liga de ficarmos só a luz da lua? – perguntou ela, o abraçando pelo pescoço – Eu achei que seria apropriado para o momento.

_ Já falei que eu não ligo se formos nós dois e a lua para sempre. – ele sorriu para ela, beijando seu nariz – E sabe o melhor? Ela tá cheia.

_ Completa, que nem a que você me deu. – Giane concordou – A propósito, achei um lugar para colocar aquela lua.

_ E posso saber onde? – ela se afastou, indo até a cabeceira – O que é isso?

_ Eu pedi para a Malu cuidar disso para mim. Agora cada metade é um pingente, um para cada. – ela sorriu – Fiz sua corrente bem comprida, para poder ficar dentro da roupa.

_ Adorei. – ele sorriu, pegando o item da mão dela – E isso quer dizer que a luz só fica completa com nós dois juntos?

_ Exato. Você é a lua minguante, magrinha e fraquinha. Eu sou a lua crescente, já mais cheia e poderosa.

_ E gorda.

_ Tá me chamando de gorda, é fraldinha? – ela rosnou, enquanto ele jogava os dois colares na cômoda e a segurava junto de si.

_ To só repetindo o que você disse. Mas agora chega de conversa. Tem muitos botões para eu estourar. – ela sorriu marota.

_ Sinta-se em casa Sr. Campana.

_ Pode ter certeza disso Sra. Campana, pode ter certeza disso...

~*~

Bento estacionou na casa do pai, saindo do carro com uma pasta cheia de documentos. Estava afobado e ansioso quando bateu à porta, e sorriu largo quando viu o pai.

_ Eu trouxe tudo. – ele avisou e Wilson assentiu, indicando que ele entrasse.

Na sala, Vinny e um senhor esperavam. O homem era o advogado da família Rabello, e estava ali para auxiliar no processo.

_ Você tem certeza de que quer fazer isso mesmo? – Vinny questionou o irmão mais velho.

_ Como não tenho de nada, há muito tempo. – Bento sorriu – Eu vou vender a minha parte dos parques.

_ E você já sabe o que vai fazer? – questionou o advogado – É um bom dinheiro Bento, mas não para se viver o resto da vida.

_ Eu vou colocar um pouco em uma conta para o Kim. E o resto, vou usar para realizar um sonho que eu tinha quando criança. – o rapaz sorriu – Eu gostava muito de flores e jardinagem, e queria muito ter uma floricultura um dia. Na faculdade, nós vimos sobre um estrangeiro que abriu uma cooperativa de flores em seu bairro, e ficou rico com isso. É o que eu vou fazer. A Casa Verde tem bastante espaço, para vários campos de flores. E a grande maioria dos moradores do local já estão em uma idade mais avançada, alguns até aposentados. Eles podem fazer parte disso, e melhorar suas vidas também.

O rapaz falava com uma animação crescente, invadido pela ideia que rondava sua cabeça. Wilson sorria largo para o primogênito, orgulhoso de suas ideias e decisões.

_ E eu já decidi o nome que vou dar... Acácia Amarela. – o rapaz sorriu – Era uma árvore que tinha na rua quando eu era criança. Antes de plantarmos a amoreira, eu e a Amora ficávamos muito tempo lá (N/A: não lembro se na novela foi assim, mas aqui é, foda-se HUAHUAHU).

_ Bom, então vamos assinar os documentos. – o advogado sorriu, abrindo sua pasta e a que Bento trouxera. Eles começaram a assinar os papéis, lendo e explicando cláusulas.

Demorou quase uma hora até que tudo estivesse pronto e todos pudessem descansar. Ou quase todos.

_ Eu tenho que correr. Preciso ir em um lugar antes de voltar para o hospital. – Bento avisou – Ah, pai... Te entrego a chave do apartamento assim que tirar tudo de lá, está bem?

_ O apartamento? – Wilson franziu o cenho – Bento, do que você está falando.

_ Eu e minha família não vamos morar lá, espero que não se importe. – o rapaz já saia de casa – Mas tem outro lugar que será o nosso lar.

Ele entrou no carro, dando partida e saindo depressa. Rumou para a Casa Verde, apesar de ser tarde da noite e todos já estarem dormindo. Encostou em frente ao local abandonado, sorrindo internamente.

Desceu do carro, usando a lanterna do celular. Caçou a chave que havia pedido que Gilson deixasse ali, e abriu o barracão. Observou o lugar com um sorriso de orelha a orelha.

Estava em casa.


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Notas finais do capítulo

Ah sim... comecei uma fic Megavi, pra quem ainda não viu. Acho que tá legalzinha hihi' http://fanfiction.com.br/historia/486178/The_Reason_is_You/
Deem um pulinho lá, ok?
E espero que tenham gostado do capítulo.
Beeeijos