Só o começo

Acordei no mesmo local em que havia despertado anteriormente, mas desta vez não havia acordado com raios de sol em meu rosto, mas com gritos de comando, com o calor do fogo que aqueciam por algum motivo que eu desconhecia, com gritos de desespero e com a voz suave de Alva:

_Acorde Amitiel, ande logo, temos de partir o mais rapido possivel!

_Partir para onde Alva? - perguntei desnorteada devido ao sono recentemente interrompido e a desordem ao redor.

_Para Kalizar.

_Para Kalizar? - perguntei achando tudo aquilo estranho - Mas Kory e Canton não estão governando-a? Como vamos para Kalizar?

_Nos vamos! E vamos agora! - Alva gritou enquanto a via se transformar na esfinge que havia tentado me matar na noite que conheci Bill - Você vem comigo garota, ou ele morre. - então ela apontou para Bill que era segurado por dois elfos e um terceiro tinha uma espada em seu coração, tomada pelo medo da morte de Bill me rendi a esfinge, mas quando ela segurou-me o elfo que tinha a espada no coração de Bill a fez atravessar seu peito e o soltou, morto no chão e logo que vi seu rosto tocar as folhas que cobriam a terra ouvi um grito de desespero e dor e pude ver Canton caindo, já morto, com as assas semi abertas e a tranças ricocheteando o rosto ao lado do irmão.

Finalmente acordei, assustada, com um Geog me encarando seriamente, que foi logo perguntando porque eu gritava tanto por ajuda, havia sido um sonho, nada mais, apenas um devaneio. Ele me estendeu a mão para que levantasse e sorriu quando eu disse que havia sido um sonho declarando que nós, os feiticeiros, gostamos mesmo é de chamar atenção com nossos pessadelos terriveis e que era por isso que ele havia se casado com uma fada, nada de escandalos sem pra que nem por que durante a noite, a não ser que o escandalo fosse por outro motivo, não resisti e sorri com o comentario porco do eldo que apos verificar que os meus gritos era para "chamar atenção" como ele havia falado se retirou para que eu me trocasse.

Me troquei rapidamente, sem ajuda dessa vez, me perguntando como havia dormido tão derrepente, quando estava vestida adequadamente com um vestido rosa claro de um tecido leve e confrtavel chamei Alva por pensamento, naquela hora já nem mesmo me lembrava de meu sonho, quando minha dragão chegou pedi que me levasse até Bill, mas que antes me levasse a algum lugar onde havia comida, a ouvi sorrir e logo chegamos em uma especie de árvore gigante tanto em altura como em largura, ao seu redor havia uma escada que levava a varias "varanda" que pareciam dar acesso a uma casa, na verdade era como se uma arvore gigante abrigasse uma casa da árvore gigante, quando Alva pousou pescebi que Escuridão estava a nossa espera, depois de uma breve reverencia foi logo falando eeu tinha certeza que era Bill falando atravez dele.

_Bill está te esperando magestade, ele te aguarda para o desgejum na varanda do desgejum. - E apontou para um dos galhos mais altos da grande árvore que abrigava uma varanda igualmente grande.

_Nossa - disse desanimada - tão longe. -

_Não seja por isso, eu te dou uma carona até o topo. - falou uma voz doce e suave, porém mascula, levei um susto Bill estava do meu lado e sorria marotamente para mim e sem esperar que eu respondesse ele me ergueu em teus braços e batendo as assas duas vezes nos conduziu até a varanda do desgejum que era decorada de com riqueza e rusticidade uma conbinação agradavel aos olhos que se debatiam com mesas de prata batidas a marreta e taças de ouro moldadas por mãos grosseiras, Bill me colocou no chão e nos sentamos a mesas lado a lado para nos deliciarmos de frutas, pães, sucos e meis entre algumas modidas, outros goles e poucas palavras reparei que Bill havia mudado o cabelo, agora o tinha em um moicano gigante.

_Bonito o novo corte. - comentei apontado para o cabelo quando ele levantou a sombrancelha direita revelando que não sabia do que eu estava falando.

_Ah, isso - ele tocou o cabelo quando entendeu - foi um deslize com meu irmão, enquanto treinavamos, Legolas acabou cortando meu cabelo por acidente e eu aproveitei para mudar um pouco. - disse com um sorriso estremamente doce - Mas mesmo assim, obrigado. - e deu mais um sorriso antes de levar o suco de rosas a boca.

Quando terminamos o café da manhã Bill me tomou em teus braços, abraçãndo-me pelas costas auçoo voo, do alto, apreciava a paisagem bela de Onar, tão verde e florida, parecia um local congelado na primavera.

_Aqui é empre assim Bill?

_Assim como? - perguntou sem entender ao que me referia.

_Onar - disse verando meu rosto para tras e me deparando com seu intensos olhos amendoasdos cercados por uma forte pintura negra - é sempre assim, essa eterna primavera?

_Não - ele me respondeu com os olhos tranquilos como os de uma doce criança e desviou seu olhar para seu lar - na epoca da colheita Onar fica mais alegre, existem mais flores, mais abelhas, mais passaros, mais vida. - falou com os olhos brilhando.

_Mais vida? - perguntei incredula - é possivel?

_Sim. - ele respondeu com um sorriso enorme - vê aquela pedras? - ele perguntou opontando com uma mão, enquanto a outra permanecia firm em minha cintura, uma formação rochosa, um paredão.

_Sim, o que tem?

_É a fonte do amor. - disse ele alegre.

_Fonte? Bill perdão mas para ser fonte precisa de água.

_Eu sei - ele disse tristonho - ela costuava jorrar fortemente há alguns anos, mas agora, com a guerra ela parou, o amor não é tão abundante mais, os habitantes de meu mundo estão com medo Amm.

_Nossa, isso é triste. - disse a verdade em meu coração.

_Ah, com certeza é - ele disse enquanto voava mais alto para pousar em um forte galo de uma enorme árvore que estava de frente para o paredão - mas dizem os feiticeiros - ele olhou pra mim de um jeito sapeca, como uma criamça que sabe que seu amigo fez algo errado, ma se nega a contar - que é o destino de Onar ser salva por dois corações puros e entregues de corpo, alma e coração um ao outro e a nossa casa - ele fez um gesto amplo indicando Onar.

_Tipo um homem e uma mulher? - arrisquei me lembrando das historias infantis.

_Não - ele deu esboçou um sorriso delicado - pode ser o caração de um dragão e de seu cavalheiro, de dois irmãos, de uma filha e um pai ou um pai e um filho, o coração de dois amigos ou o de um leão e um guinomo, por que não? - ele se perguntou sobre sua propria hipotese - então ele tomou minhas mãos delicadamete nas suas e disse suave, o amor não se resume ao sentimento queum homem e uma mulher tem um pelo outro, é um sentimento lindo sim quando verdadeiro, as não é só esse amor que existe, o amor é aquele sentimento que te completa, ´quando você pode passar horas em silencio ao lado do mesmo ser ou anos em aventuras ou em guerra e nunca se esquecer dele nem dos momentos bons e ruins que passou com tal pessoa, o amor é aquele que te obriga a ferir os sentimentos do outro se necessario para protege-lo e que faz com que vc entregue tudo que você tem, até mesmo a vida em prou do proximo, mesmo que você não saiba quem é o proximo, o amor é perfeito e você nem ao menos precisa saber quem você ama para amar, basta entrgar-se de corpo, alma e mente a felicidade e entender que toda a felicidade que você tem é reflexo da felicidade do seu proximo, o amor, é complexo de mais para exlicar o que é mas é facilmente percebido, amor é a salvação.

_Você ama Bill? Porque se o amor é isso eu não amo, como me entregar a alguém que eu não sei quem é? cmo abrir meu coração assim?

_Amando você, confiando em você e ter esperança, ai você começa a amar.

_Mas e você, ama assim, incondicionalmente?

_Amo.

_Quem?

_Todos que estão a minha volta, amo a todos os seres que conhço e que ainda vou conhecer, já os amo pois fazem parte da minha vida e me enchem de alegria pro isso, mesmo os que ainda vão fazer parte dela já me alegram, pois iram enveita-la com teus sorrisos em um futuro proximo.

_Você ama até mesmo a Cantom?

_Ele é meu irmão Amitiel, você seria capaz de dizer que odeia aquele que nasceu no mesmo momento que você nasceu?

_Seria.

Bill suspirou pessadamente e tocou minha testa e logo disse:

_Pois então ocê ainda tem muito o que aprender. - ele pausou por alguns minutos e então voltou a falar - sabe, você é dona de um coração belissimo, cheio de carinho e amor, mas também guarda muita dor, muito medo e isso tem corroido sua alma, sua mente e infelismente seu belo coração, você chegou a matar um homem Amitiel - ele disse trazendo a tona meu pior feito - e não se arrependeu verdadeiramente - disse e me olhou com olhos cansados - você sempre teve tudo, seus pais te amavam, tinha dinheiro, amigos, mas ainda assim deixou que o medo, o rancor e a infelicidade tomasem conta quase que completamente de você, o que te salva é tua esperança por uma vida melhor, mas você não esta correndo atras dela não é mesmo? Derrube teus muros e olhe a tua volta, vea a beleza da vida, ela deveria ser suficiente para lhe fazer feliz não concorda?

Eu não respondi, voltei meu olhar para o paredão e me dirigi a Bill.

_Você acredita que um dia ele vai voltar a jorrar água?

_Acredito - ele disse simples - quando todos nos reconhecermos que a vida é mais bela que essa guerra por poder. - Ele sorriu docemente e eu me perguntei como ele conseguia ser tão sereno, tal apaixonado, mas não tive tempo de pergunta-lo, pois ele havia me enlaçado pela cintura mais uma vez e estavamos no ar, fomos até as margens de um lago e ficamos a observar os pixes atrvez de sua água cristalina.

Bill começou a falar sobre a colonia das abelhas, mas eu não ouvi o resto, mais uma vez havia sentido aquele aquecimento nas costas, mais consiente dessa vez percebi que vagarosamente ele tomou todo o meu corpo e me vi longe do lago, em um local escuro, frio e unido, uma masmorra. Vi Cantom, ele tinha uma espresão de alegria ao me ver.