Revenge! escrita por Raquel Ferreira


Capítulo 18
Raiva e ódio!


Notas iniciais do capítulo

Bem, eu disse que em principio era quarta, mas consegui mais cedo, entao espero que gostem :DDDDD
E espero ter correspondido ás vossas expetativas



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POV SCORPIUS

Acordei com o sol ainda escondido. Estava escuro no quarto, no entanto eu conseguia ver minimamente bem.

E melhor do que ver, eu sentia Rose nos meus braços, vestida com a minha camisa.

Sorri, com Rose adormecida no meu peito. Eu realmente amava-a.

– Scorpius! – Rose falou com tanta facilidade que eu achei que ela estava acordada. Apenas quando ela suspirou e enroscou-se melhor nos meus braços soube que ainda dormia. – Scorpius – repetiu.

Um sorriso enorme instalou-se na minha cara. A minha ruiva falava enquanto dormia e estava a sonhar comigo.

Ouvi Rose falar a dormir até que os raios de sol entrassem pelo quarto, no entanto nem tudo o que ouvi foi do meu agrado.

POV ROSE

Dizem que o que é bom dura pouco. Que a felicidade acaba! Que o sorriso na cara tem validade! Eu nunca acreditei, até agora…

Acordei com o sol a bater-me na cara. Memórias da noite anterior preencheram-me a cabeça e eu sorri. Abri os olhos e olhei para Scorpius.

Ele estava acordado, com um braço atras da cabeça e a olhar para o teto. No entanto, o sorriso que eu espera ver não apareceu, em vez disso, Scorp estava serio. Eu via raiva disfarçada nos seus olhos e nos seus lábios crispados.

– Bom dia – desejei receosa.

Ele não me respondeu.

– Está tudo bem, Scorp? – Sentei-me na cama e com o movimento dos lençóis pude ver que ele ainda estava de bóxeres.

– Sabias que falas a dormir? – Questionou ainda sem me olhar.

Aquela atitude estava a irritar-me. Quer dizer, eu super contente pela noite que tivemos e ele a achar que o teto é a coisa mais interessante para se olhar.

– Sim, a Sophie já me disse uma vez – informei. – Podes olhar para mim, por favor?

Ele obedeceu, mas eu preferia que ele não o tivesse feito. Scorpius olhou-me com raiva e por alguns segundos eu fiquei com medo depois apenas confusa.

– Quem é o pai da Sophie? – Perguntou com raiva.

Eu congelei.

– O-o q-qu-que? – Gaguejei.

– Quem-é-o-pai-da-Sophie? – Repetiu lentamente, mas com a mesma raiva na voz.

Ele sabia! Mas como é que ele sabia? Ah, claro, Rose, tu falas a dormir! Repreendi-me mentalmente por isso.

De repente, acordei do transe em que me encontrava e levantei-me, ficando de costas para ele. Ele imitou-me.

–Quem é Rose? – Insistiu.

– Não conheces – menti, mesmo sabendo que era desnecessário. Procurei pelas minhas calças e vesti-as.

– NÃO MINTAS – gritou. – QUEM É O PAI DELA?

Má jogada Scorpius. Ninguém grita com Rose Weasley, por mais que tenha razões para tal. Virei-me para ele e vi-o já vestido com as calças.

– TU QUERES MESMO QUE EU CONFIRME ALGO QUE TU JÁ SABES? – Perguntei irritada.

– QUERO!

– ÉS TU, SCORPIUS – informei. – TU ÉS O PAI DA SOPHIE!

Ele ficou a olhar para mim durante alguns segundos, o que mais pareceu uma eternidade.

– E TU NUNCA PENSASTE EM DIZER-ME?

– POR ACASO, PENSEI – informei. – MAS SABES O QUE TU FIZESTE?! TU INSULTASTE-ME E GARANTISTE QUE NÃO QUERIAS SABER!

Scorpius suspirou.

– Então era isso que tu me querias dizer naquela tarde? – Perguntou mais calmo. Acenei. – Tu devias ter insistido Rose. É A MINHA FILHA! – Boa, a raiva estava de volta! Revirei os olhos. – EU TINHA O DIREITO DE SABER!

– E EU TINHA O DEVER DE TE DIZER DEPOIS DE TU ME CHAMARES VADIA POR IR PARA A CAMA CONTIGO? – Perguntei incrédula.

– TU DEVIAS TER-MO DITO, WEASLEY! – Afirmou.

– E TU DEVIAS TER-ME OUVIDO EM VEZ DE ME INSULTARES, MALFOY – argumentei.

– E DEPOIS AINDA TIVESTE A LATA DE DIZERES QUE ME IA ARREPENDER – continuou ele como se eu não tivesse dito nada.

– E EU ESTAVA CERTA – afirmei. – OU NÃO?

–CLA… - Scorpius foi interrompido por batidas fortes na porta.

O que mais ia acontecer agora?

Irritado por ter sido interrompido, Scorpius abriu a porta. Lexi entrou no quarto de rompante, olhou para Scorpius e depois para mim. Quando os nossos olhares se cruzaram eu vi pânico nos dela.

– O que aconteceu? – Perguntei preocupada, esquecendo por completo a raiva que sentia á segundos atrás. – Lexi, fala comigo! – Ela não me respondeu. Alexia olhava para mim em pânico e depois para Scorpius, e de novo para mim. – FALA COMIGO!

– Lexi? – Chamou Scorpius, sem resposta. Parecia que Lexi estava incapaz de falar.

Senti uma dor no peito. E talvez seja instinto maternal ou outra coisa qualquer, mas olhei para as horas. 10 da manha! Por esta hora, Sophie já teria vindo ao meu quarto acordar-me!

– Lexi? – Agarrei-lhe os ombros. – Onde está a Sophie?

Scorpius arregalou os olhos e olhou para o relógio, claramente a seguir o meu raciocínio.

–El-ela – gaguejou Lexi. Depois suspirou. – A Alison apareceu hoje de manha e nós deixamo-la dar o pequeno-almoço a Sophie – informou. – Mas quando voltamos á cozinha, elas tinham desaparecido!

Sem me importar por estar vestida com a camisa de Scorpius, sai do quarto e corri até á cozinha, onde sabia que estaria o meu tio Harry. Aparentemente, Scorpius também não se importou em estar sem camisola, pois seguiu-me junto com Lexi.

Entrei na cozinha e a primeira coisa que vi foi a minha mãe a chorar agarrada a Draco. Todos olharam para mim quando me viram. Eu sabia que eles esperavam uma reação parecida com a de Hermione, no entanto eu apenas via ódio á minha frente!

Odio pela Alison! Odio pela Parker! Odio por saber que elas estavam a tramar alguma e não ter impedido! Odio por me terem afastado da minha filha!

Um odio que eu sabia refletir-se nos meus olhos!

– Ponto da situação? – Dirigi-me para Harry que estava em pé, ao lado de Albus.

Ele olhou para mim surpreso.

– Ela deixou isto – entregou-me um envelope com o meu nome escrito.

Abri o envelope e li.

“ Eu avisei que tínhamos assuntos a tratar Weasley!

Não te preocupes, a tua filha está segura, por enquanto. Espera pelas minhas instruções.”

Três frases eram o suficiente para eu sentir o meu coração apertado. Uma lágrima solitária caiu do meu olho e eu não me importei em limpa-la.

– E então? – Perguntou Luke, preocupado.

Olhei para ele.

– Quando eu a encontrar, vai haver uma campa a mais no cemitério! – Afirmei com raiva. – Não me importa de quem seja! Ela quer vingar-se?! Tudo bem, mas eu também tenho alguns assuntos a resolver com ela – disse. – E vocês podem apostar, só uma de nós vai sair viva!


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Notas finais do capítulo

E entao???