Unmei Nanodayo escrita por AdamNevermind


Capítulo 6
Capítulo VI — Midorima Shintarou — Orewo... Oite... Ikuna...


Notas iniciais do capítulo

Olá.
Eu não sei se pode, mas as falas dos personagens nesse capítulo estará em japonês com a tradução ao lado.
Boa leitura.



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Um certo dia, um dia não diferente do resto, estava somente eu e Takao num parque ao lado do hospital, ele não estava nada bem, então decido anima-lo mas acho que não foi a melhor ideia. Ele se divertiu, mas nunca tinha visto ele chorar tanto, ao mesmo tempo. Ele dizia:

“Nanka… Iana kigashitesa…” (e que… Estou com um precentimento ruim…)

“...” não sabia o que dizer, não sei se deveria fazer ele se sentir bem, ou se falava se era bobagem, no fim não disse nada.

“Shin-chan…” o antigo apelido me chamou a atenção, era a primeira vez que ele me chama assim dês de que chegou aqui. “Ore wa muritte shitterukedo… Anta ga nageteruno ga mitai…” ( eu sei que eu não posso… eu só quero te ver jogando…)

“Baske?”(basquete?) ele apenas sorriu como resposta. “Shuutoku koukou, tsubureterukedo, mada baske wa dekirunodayo”(o colegial de Shuutouko já fechou, mas ainda tem como jogar basquete) ele sorriu de novo “ikitai?” ( quer ir?) ele concordou com a cabeça.

Já faziam muito tempo que estava jogando sozinho, Takao só me olhava como se eu fosse uma luz, o que me deixou meio tímido.

“Yappari, umaine…” (você realmente é bom…) ele disse com a voz de choro, mas não pude ver a expressão dele, seu cabelo estava comprido e como estava com a cabeça abaixada, os fios negros cobriam todo o rosto. Feliz ele não parecia estar.

“...” então ele levantou o rosto, estava todo vermelho, cheio de lagrimas, sorrindo.

Voltamos ao hospital, Kazunari havia parado de chorar, mas seu rosto estava enxado pelo choro.

Não acompanhei ele até sua sala, pois tinha que atender outros clientes, deixei uma enfermeira com Takao.

“Midorima-san taihendesu! Kazunari-san ga!” (Midorima-san, é uma emergência! O Kazunari-san!) não pensei duas vezes, eu não estava atendendo nenhum cliente então ‘pulei’ da minha sala. Perguntei praticamente berrando, porque gritando já estava, para a enfermeira se ela havia chamado o grupo de médicos e sirugioes, ela se assustou um pouco com o meu tom de voz, respondeu que sim.

Quase arrebentei a porta da sala, ele estava deitado na cama como sempre, seus olhos olhavam pro nada, eram oito da noite. Isso não importava.

“Shin-chan…” ele tentou virar seu rosto.

“Shaberuna!” (não fale!) eu gritei, ele não se assustou na verdade ele parecia não estar sentindo e nem ligando pra nada. Ele parecia uma pessoa com o coração partido em depressão.

“Shin-chan…”

“Dakara Shaberuna!!!” (eu disse para não falar!!!) comecei a chorar, e muito. “Kuso… Aitsura dokoni…?” (droga...Onde eles…?) me perguntei.

“Daijoubu...”(tudo bem…) eu ia responder mas ele colocou seu dedo em minha boca para que eu me calasse, ou ate mesmo para que eu me acalmasse, o que era impossível.

Eu não disse mais nada, fiquei segurando sua mão chorando deixando as lagrimas caírem sobre ele.

“Nakanaide… Waratte… Shin-chan…”(não chore… Sorria… Shin-chan…) não respondi, não tinha como responder… “Kono masuku ga nakkattara, ima kuchizuke shitetanonine…” (se não fosse essa mascara, eu teria selado os nossos lábios…)

“Mou nanimo yuuna…” (não fale mais nada…)

“Shin-chan imamade, arigatou na… Ore ureshikkattaze…” (obrigado todo esse tempo… Eu estive feliz…) ele chorava também “Ima mo ureshiize… Hontouni, arigatou na…” (e eu estou feliz… Obrigado de verdade… Ta?) a mão dele começou a se soltar.

“Iada…”(não…) falei baixo “Takao! Oiteikuna…! Tanomukara... Ikitekure…”(Takao! Não me deixe! Por favor… Viva…)

“Shin-chan, aishiteruze… Ore yuenakatte gomenna… Demo, arigateruze… Honmani, arigatou ze…”(Shin-chan, eu te amo… Me desculpe não ter falado antes… Mas eu te amo… Muito obrigado de verdade…)

“Takao…” ‘cade os médicos?’ pensei.

A mão dele se soltou da minha, os olhos deles foram se fechando, mas manteve o sorriso. Isso sim foi a pior coisa que me aconteceu… Eu deveria ter tomado coragem e ter falado dos meus sentimentos para ele antes. Fui egoísta, e agora estou sofrendo, por ter feito Takao sofrer…

Os batimentos cardíacos dele pararam, e só então que o grupo chegou, já era tarde de mais. Eu não sei porque eles demoraram, mas foi isso que aconteceu… Se fosse eu no passado falaria que era o destino… Mas como vou acreditar nisso agora?

Hoje com 34 anos, tenho esse mesmo pesadelo quase todos os dias, não é nada de mais para as pessoas normais, mas eu não tenho mais coragem de dormir por isso, para o resto pode ser como um simples filme gay, mas para mim isso e um pesadelo sem fim. Destino… Ele não me escolheu dessa vez, mas afinal a culpa e minha, e por eu não ter tratado ele melhor, ele foi praticamente a única pessoa que se importou comigo. Eu desejei morrer, mas quem deseja isso, nunca morre. Eu não vou ser palhaço de cometer suicídio, ou eu simplesmente não tenho coragem desso. Vou esperar pela minha morte, não importa de que jeito.

Adeus, Takao… Desculpa… E… Obrigado por tudo...

"Unmei/Aishiteru... Nanodayo..."


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Notas finais do capítulo

Obrigado por ter ido toda minha fic.
Desculpem os erros, ou qualquer coisa que tenha ficado estranho.
A tradução, como é ao pé da letra, pode ter ficado muito estranha, qualquer coisa, me perguntem ou me corrijam.
Como meu pc está em inglês, às vezes esqueço de colocar acento, pois é um pouco complicado, me perdoem por isso, por favor.
Obrigado, e mais uma vez, obrigado.