Unmei Nanodayo escrita por AdamNevermind


Capítulo 3
Capítulo III — Midorima Shintarou — Saiaku Nanodayo


Notas iniciais do capítulo

Hello,
mais um capítulo.
Espero que gostem, boa leitura.



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Eu não aceitava isso, não aceitava que sou gay, e agora eu sei que sou e sempre vou ser. Podia ser qualquer um, sim, qualquer um, menos ele, não posso ter me apaixonado por ele, afinal ele não é gay.

Mas meu destino pode mudar não? Eu sou egoísta, até hoje, vivi dizendo para todos que o destino nunca pode ser ou vai ser mudado, e só porque agora que estou nessa situação, eu digo que pode, mas sou orgulhoso de mais para falar uma coisa dessas.

Era tarde, ou cedo de mais quando fui dormir. Fui acordado pela minha mãe me avisando que iriam viajar com a empresa. Eu não disse nada e voltei ao meu sono, pois ainda eram cinco da manhã sendo que dormi às quatro e meia.

E agora estou aqui na escola. Assistindo a aula de história, que parecia mais entediante que o normal. E mais uma vez, não prestei atenção em nada. Pelo menos seria a última do dia. Os treinos foram cancelados pela chuva, tempestade na verdade que aconteceu esses dias, que 'destruiu' a nossa quadra. Nesse momento, o céu estava azulado, até de mais, mas não saberemos quando pode chover novamente.

— Shin-chan! — encarei — Ei, hoje você tem algum compromisso?

— Não, por que? — deveria ter respondido que sim.

— Tenho uma coisa que preciso te contar, então, sai comigo? Umas seis horas — isso não vai ser bom, mas recusar também não.

— Onde?

— Sério? Então pode ser no restaurante perto da sua casa? Onde a gente sempre vai.

— Vou vendo se vai dar — não precisa Shintarou, você pode ir...

— Ainda bem! — eu não disse que vou... — Então, até lá!

— Uhn... — Takao se virou e foi embora sozinho, talvez ele viu que não quero ficar muito tempo com ele. Será que assim ele está se sentindo mais livre eu sempre mandava ele fazer coisas por mim, eu ficava obrigando ele. Agora que está sem mim, será que se sente melhor? Eu deveria ter o tratado como um amigo de verdade, e não como um escravo... assim talvez eu poderia te uma chance, não...? Não...

Eu não vejo a hora, mas eu também estou muito preocupado. Eu não devia me preocupar, hoje é o dia de sorte do Câncer, mas mesmo assim. Eu vou estar levando meu item da sorte de hoje: o Mad Dog, um cão com os olhos de um ser que aparenta estar morto, um olhar vazio, as garras ensaguentadas e o coração arrancado. Não tenho a certeza que isso me dará sorte, mas se é o que diz no Oha Asa... Deveria parar de acreditar nesse tipo de coisa.

Saí de casa às 6:15, e meu celular anuncia uma nova mensagem, é de Takao, ele diz: “Ei Shin-chan, eu já estou esperando por muito tempo, sabia? Você vai vir? Me avisava se não, né... vem logo!” então eu me lembrei que era às seis em ponto, e não às seis e meia... tudo bem, melhor do que não chegar, é chegar cedo ou tarde.

Abri a porta do restaurante, e já estava ele olhando para mim como se fosse um cachorro esperando pelo seu dono. Mas não estava só ele, havia uma garota, cabelos castanhos, não sei a cor do olhos, estava longe de mais, mas deu para ver que ela é muito bonita, do tipo que Kazunari ama... deve ser a namorada dele, não...?

— Shiiiinnnn-chaaaannn!!! — gritou Takao, me passou uma onda enorme de vergonha, pois apesar de ele ter gritado para mim feito um louco, o restaurante todo ouviu o meu apelido ridículo.

Eu corei. A garota riu.

— Ah... ele é o Shin-chan... que bonito! — a moça sussurrou, mas foi o suficiente para poder ouvir, ainda mais porque eu já estava chagando perto deles.

Sentei no lugar que Takao me indicou, do outro lado da mesa, que ficava de lado, deixando a gente mais perto. Ele está sentado na minha frente, junto com a menina que está agarrada nele. Meu coração já estava quebrado de mais para sentir alguma coisa...

— Shin-chan... — Kazunari parecia triste, culpado de alguma coisa, isso me partiu mais — Então...

— A gente está namorando! — a garota gritou com um sorriso.

— Akemi... — Takao parecia muito preocupado.

— Que foi? Eu só estou contanto para o seu melhor amigo! — Akemi... eu não odeio ela... Por quê...?

— Desculpa Shin-chan, eu to namorando — se desculpar para que... ?

— Não diga desculpa — não sabia o que dizer, só repeti o que vem na minha cabeça — se você está feliz, assim está bom — não conseguia chorar, mas a dor era enorme.

— Shin-chan... — me levantei e saí correndo. Estou tonto, mesmo de óculos não enxergava nada, Kazunari me perseguia.

Cheguei em casa, entro e tranco a porta. Caio no chão, sem forças para me levantar. As últimas coisas que ouço, são os gritos de Takao me chamando, batendo e chutando a porta, até minha visão ficar totalmente escura.


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Notas finais do capítulo

Obrigado por ter lido até aqui.
Doumo arigatou gozaimashita...



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