Eternally human escrita por Munitinha


Capítulo 19
Capitulo 19 - Conforto.


Notas iniciais do capítulo

Desculpa a Demora, mais aqui o site tava fora do ar!.... Comentem.



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…Continuação

Quando terminei de me vestir,alguém bate na porta.

Carla: Quem é? – perguntei,enquanto pegava o pente.

Sendy: Sou eu querida,posso entrar? – me sentei na cama pra pentear os cabelos.

Carla: Pode! – vi a porta se abrir,e ela entrar,veio em minha direção,e se sentou ao meu lado.

Sendy: Sabe que não pode fugir né? – apenas assenti,e ela respirou fundo – Só queria te pedir desculpas,por te escondido esse tempo todo,fizemos isso por que achamos que seria o melhor – eu já tinha terminado de pentear os cabelos,abaixei a cabeça e deixei uma lagrima cair,ela se levantou,deu um beijo na minha cabeça,sussurrou um ‘Eu te amo’,e em seguida seguiu rumo a porta,por onde saiu,fechando a mesma.Comecei a chorar,novamente,é muito problema pra pouca idade..Bateram na porta,mais não respondi,continuei de cabeça baixa e ouvi o barulho do trinco sendo girado,e a porta se abrir.

Xxxx: Licença – ao ouvir sua voz levantei a cabeça,encontrando aquele par de olhos castanhos,quer me trazem tanta segurança e conforto,ele terminou de entrar,fechando a porta. Voltou a me encarar,e a vontade de abraça-lo era maior que todos meus problemas,não me aguentei,essa é aquela vontade que TEM que ser saciada,levantei e fui ao seu encontro,acho que ele entendeu e abriu os braços,cheguei mais perto e o abracei,envolvendo meus braços em seu pescoço,enquanto ele envolvia os seus em minha cintura,afundei meu rosto na curva do seu pescoço,e ali comecei a senti o seu cheiro viciante,enquanto minhas lagrimas desciam sem autorização. Senti meus pés saírem do chão,e ele começou a andar,seguida me deitando delicadamente na cama,tirei meu rosto da onde tava,e soltei meus braços,deixando ele livre,ele soltou seus braços da minha cintura,e tirou seus sapatos,deitando do meu lado.Virei pra poder ficar de frente com ele,que fez o mesmo,estávamos uns 50 cm de distancia,mais nossos corpos e mentes pediam que quebrássemos aquela distancia o mais rápido possível,ele deu o primeiro passo, colocou a mão na minha cintura e me puxou,colando nossos corpos,entrelacei minhas pernas nas dele,e ele ficou abraçado na minha cintura.Estar ali com ele me trouxe uma paz,seus olhos me dão confiança,e sentia que não precisava mais chorar pra poder esquecer os problemas.

Tomas: Ta tudo bem? – sussurrou,já que estávamos próximos,tão próximos que pude sentir seu halito de menta quentinho bater na minha face.

Carla: Sim..e não – ele soltou um risinho,e deu um beijinho na ponta do meu nariz – Agora,aqui com você,eu sinto que estou bem,que posso ficar bem.. Mais quando me lembro de tudo,eu fico mal… eu não sei o que fazer,nem o que pensar – encarávamos,olhando um no olho do outro.Ele tirou uma de suas mãos da minha cintura e começou a acariciar minha bochecha,me fazendo fechar os olhos,com tamanha sutileza e leveza – Quais são os seus poderes? – continuei se olhos fechados,enquanto sentia sua mão passar delicadamente por toda a extensão da minha pele.

Tomas: Eu tenho super-rapidez,superforça,posso ler mentes e materializar o que quiser –quando ele disse isso,abri os olhos.

Carla: Você pode ler meus pensamento?

Tomas: Poderia…Mais sua Mãe bloqueou seus pensamentos,você já sabe o por que…

Carla: Sei… – ai me lembrei das tulipas – Hey,então as tulipas não eram mágica?! – ele gargalhou e eu acompanhei.

Tomas: Eram,mas tive ajuda do meu poder – falou brincalhão.

Carla: Deve ser legal ter esse poder.

Tomas: É bem legal mesmo.

Carla: Faz pra mim ver? – ele negou – Por favor Tomas – fiz bico,e ele fechou os olhos com um sorriso nos lábios.

Carla: Não faça isso Tomas, essa sua carinha é golpe baixo – ele abriu os olhos,e eu aumentei o bico – Da vontade de morder poxa – eu continuei com minha carinha de pidona –Ta,ta,ta eu faço – troquei a feição de pidona,para uma feição de satisfeita e contente. Ele tirou sua mão do meu rosto e há afastou um pouco de nós,ele fechou os olhos e olhei sua mão,e vi aos poucos aparecer uma tulipa entre seus dedos,em menos de dois minutos lá estava ela,perfeita como uma tulipa vermelha é,e deve ser.Levei minha mão até a sua,pegando a tulipa e trazendo-a pra mais perto,afinal tinha que conferir de perto,e podem acreditar,até o aroma é o mesmo,olhei pra ele que me encarava com um sorriso no rosto, e sorri de volta, é impossível não sorrir.

Carla: Isso é incrível… ela é tão perfeita..tão mágica – olhei há tulipa.

Tomas: Não mais que você – olhei pra ele,e em seguida baixei a cabeça,sentindo minhas bochechas esquentarem.

Carla: Você consegue materializar qualquer coisa? Até pessoas? – mudei de assunto.

Tomas: Consigo materializar tudo sim,até pessoas,mais com pessoas é diferente,elas duram pouco tempo,já outras coisas não,ficam tempo indeterminado.

Carla: Legal…Queria ter esse poder também.

Tomas: Mais você tem,esse e muitos mais,só tem que os aceitar e praticar.

Carla: Você me ajuda?

Tomas: A praticar?

Carla: Sim,se eu aceitar meu destino,você me ensina tudo que eu tiver que aprender? Você fica comigo?

Tomas: Ficar com você? – deu um risinho – Oferta tentadora.

Carla: Hey!! – dei um tapinha nele,que gargalhou,e eu também – Você entendeu,o que eu quis dizer.

Tomas: É entendi mesmo.. – chegou mais perto do meu ouvido – E sim,eu fico com você – soltou um risinho,e eu também – Eu te ensino o que precisar.E quando eu disse que iria te proteger,eu falei serio – sussurrou mais baixinho ainda.

Carla: Obrigada…por tudo,pelas vezes que me salvou,por tudo mesmo.. – disse enquanto ele voltava pra sua posição.

Tomas: Não precisa agradecer,faria tudo de novo,se fosse preciso – beijou minha testa – Agora que tal dormir?! Hoje foi um dia longo – começou a fazer cafuné,e eu fechei os olhos,pra aproveitar mais o momento.

Carla: Gostei da ideia.Mais e você?

Tomas: Eu não durmo Carla, mais vou ficar aqui com você.

Carla:Até quando eu acordar?

Tomas: Ai eu já não sei,até por que quem vê o futuro é a Roberta – ele gargalhou.

Carla: Palhaço – também gargalhei,mais continuei com meus olhos fechados.

Tomas: Mais se eu não tiver aqui,quando você acordar,é só me ligar,que eu venho.

Carla: O.K. – ficamos em silencio, e aos poucos fui sentindo o sono chegar,e me entreguei há ele.

Continua…


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Notas finais do capítulo

Comentem.