Eternally human escrita por Munitinha


Capítulo 17
Capitulo 17 - Confiar ou Não




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…Continuação

…Foi quando ele se descuidou,e eu o empurrei, o afastando o bastante pra que eu desviasse dos seus braços,e saísse correndo,mais durante a corrida meu salto quebrou, me fazendo cair com tudo no chão,sinto segurarem meu braço com força,e me puxarem com tudo, me fazendo levantar como se fosse uma bonequinha.

Xxxx: Tentando fugir? Tcn.tcn.tcn,escolha errada boneca – me olhou,enquanto segurava fortemente meu braço.

Carla: ME SOLTA!!! SOCORRO!!… – tentava me soltar,ele pegou meu braço e aproximou meu pulso da sua boca,e desse vez não fez cerimônia e logo mordeu o mesmo,senti minha pele ser furada,e doeu bem mais que ser furado por uma agulha,não contive o grito,de dor e de medo, logo sinto meu sangue ser chupado,com a outra mão tentava empurra-lo,mais ele estava concentrado demais querendo acabar com meu sangue,inevitavelmente as lagrimas iam descendo pelo meu rosto,aquela cena era assustadora,e mesmo puxando meu pulso,nada acontecia,ele grudava mais,e mais.Quando já estava quase desistindo,vejo vultos e finalmente paro de sentir meu sangue sendo chupado,e meu pulso está livre,minhas pernas bambearam e quando penso que vou cair no chão,alguém me pega no colo,olhei pra cima e lá estava Arthur.

Diego: Já passou,calma – tentava secar minhas lagrimas, olhei pro outro lado da viela e vejo o Tomas, quase matando aquele cara,o Tomas era extremamente rápido,ao seu lado e em uma velocidade muito rápida apareceram Binho, Pedro, Alice e a Roberta, e o que me assustou era que…todos eles tinham a Iris vermelha e brilhante, Diego tentou fazer eu virar o rosto,mais eu recusei,assim podendo ver o Tomas arrancar a cabeça do cara, e a Roberta atacar fogo,e em questões de segundos o homem virou cinzas,arregalei os olhos…eles..eles tinham acabado de matar uma pessoa,que eu nem sei se é uma pessoas..Comecei a chorar mais,e tentei me soltar de Diiego, mais ele não me soltava.

Carla: ME COLOCAR NO CHÃO DIEGO!! – berrei e ele obedeceu,logo os outros se aproximaram,e eu me afastei,meio bambeando.

Alice: Você está bem Carla? - agora seus olhos estavam da cor natural – Está bem Carla? – tentou se aproximar.

Carla: Não..chega perto de mim – me afastei chorando ,vi a expressão raivosa de Tomas se transformar em uma feição preocupada e triste.

Roberta: Não é isso que está pensando..

Carla: Acontece que eu não estou pensando,eu…eu vi.

Tomas: A gente pode explicar – tentou chegar perto,mais eu me afastei.

Carla: Explicar? Explicar que acabaram de matar um cara.

Pedro: Ele era perigoso Carla

Carla: Então vocês também são..eu vi..vo..vo..cês são..igual ele..os olhos,a rapidez – chorava.

Binho: Não iremos te machucar Carla, a gora deixa eu ver esse pulso – deu um passo pra frente, e eu dei um pra trás,olhei pro meu pulso,e só agora tinha reparado que ainda descia sangue pela mordida,tirei meus saltos com o próprio pé,já que um deles tinha quebrado,e sai correndo,mais em um piscar de olho o Tomas já estava na minha frente.

Tomas: Ninguém vai machucar você – disse com uma voz doce.

Carla: Como posso ter certeza?

Tomas: A gente já se conhece tem um tempo,se quiséssemos te machucar já teríamos feito isso..Lembra do que eu te disse,nunca irei deixar nada te machucar – nessa hora olhei em seus olhos e vi sinceridade,podem me chamar de louca,mais eu confio nele,eu sei que posso.Ele veio se aproximando calmamente pra não me assustar,chegou perto e secou algumas lagrimas que ainda insistiam em cair,depois acariciou minha bochecha,e com a outra mão pegou meu pulso,fiz menção se puxar – Não tenha medo,confie em mim – olhou em meus olhos,e me perdi naquele par de olhos castanhos hipnotizantes,ele voltou a puxar meu pulso,e limpou o sangue que ainda tinha ali,e quando olhei,não acreditei,as marcas haviam sumido,fiquei sem entender nada e olhei pro Tomas – Acho que chegou a hora de te explicar tudo – sorriu de lado – Vamos pra sua casa,lá nós te explicamos tudo – ele sorriu pra mim e se virou,indo em direção a saída da viela,e os outros o acompanharam,mais eu fiquei ali,parada do mesmo jeito,eles notaram minha ausência e olharam pra trás,bateu uma rajada de vento que fez meus cabelos irem pro meu rosto,e eu me encolhi de frio,foi quando eu me dei conta que estava só de vestido,sem agasalho e descalça.Vi Tomas se aproximar de mim novamente,afastou os cabelos do meu rosto,tirou sua jaqueta e estendeu a mesma pra mim – Vesti – peguei e vesti,não estou em condições de escolher,ai ele me pegou no colo.

Carla: O que pensa que está fazendo? – ele soltou uma risada.

Tomas: Nem assim você deixa de ser marrenta não é mesmo – ele riu – Deixamos nossos carro lá na sua casa,e como você está descalça e eu sou um cavalheiro vou te levar no colo – deu um sorriso encantador,que me fez derreter por dentro,mais como eles ainda me devem muita explicação,não irei demonstrar.

Binho: Fora que assim vai ser mais rápido.

Carla: Mais rápido?

Tomas: Segura forte e fecha os olhos.

Carla: Pra que?

Tomas: Só faz o que eu estou te pedindo..E só abra os olhos quando eu disser – não retruquei,quero chegar logo em casa,fechei os olhos,e apoiei a cabeça no seu ombro,senti ele começar a correr,e o vento batia com tudo em nós,minha vontade era de abrir os olhos,mais estava com medo,medo de ver o que esta acontecendo.Sinto o Tomaas parar – Pode abrir os olhos Carla – e assim eu fiz,e me deparei com a minha casa,e não era possível,ele não correu nem 5 minutos,mais ai me lembro da viela,e da velocidade que eu vi ele correr. Ele me colocou no chão,e a porta de casa abriu,e vejo minha mão vindo correndo me abraçar.

Sendy: Meu anjo! Como você está? Ta machucada? – disparou nas perguntas,mais eu fiquei muda.

Roberta: Ela está bem Sendy.

Pedro: E chegou a hora de explicar tudo há ela – minha mãe me soltou e olhou pra eles.

Sendy: Ela sabe?

Diego: Viu e presenciou.

Carla: Você sabe Mãe? – há olhei.

Edurad: Meu anjo,vamos entrar – apareceu ao lado da minha mãe.

Carla: Mas…

Edurad: Lá dentro a gente te explica,vamos – me puxou pra dentro de casa,fomos até a sala e me sentei,pelo jeito a historia vai ser longa.

Continua…


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Notas finais do capítulo

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