…continuação

Saulo: Não precisa,a gente só estava conversando,e já estamos indo – disse e saíram apressados,e eu me virei para os meninos.

Roberta: Esses meninos não tomam jeito em! – disse e me abraçou – Oi Carla.

Carla: Oi Roberta.

Alice: Oi Carla – me abraçou.

Carla: Oi Sophia.

Binho: Carlinha – me abraçou forte e me tirou do chão.

Carla: Já falei pra não me chamar de Carlinha.

Diego/Pedro: Oi Carla – deram um beijo na minha bochecha.

Carla: Oi meninos.

Tomas: Oi – se aproximou de mim,olhando nos meus olhos,e deu um beijo demorado na minha bochecha esquerda.

Carla: Oi – disse baixo, ele me olhou sorridente,estendeu a mão colocando uma mecha que caia no meu rosto, atrás da orelha, tirando da mesma uma tulipa vermelha,e estendendo-a para mim.Peguei sorrindo como forma de agradecimento.

Os outros foram para seus armários,e nós continuamos nos olhando,ele me olhava nos olhos,parecia quer descobrir alguma coisa.

Binho: Os pombinhos vão ficar se olhando ou vão pegar os materiais? – disse nos tirando do transe,sorri sem graça e fui para o meu armário,ainda sorrindo,mais logo esse sorriso se desmanchou,quando me lembrei que teria que encarar o cadeado dos inferno,respirei fundo,peguei a chave e tentei abrir,uma,duas,três e nada.

Pedro: Quer ajuda ai Carla?

Carla: Hoje não,hoje eu abro essa droga,ou não me chamo Carla Nunes Fronckowiak.

Alice: Então a gente vai indo – disse e ouvi passos se afastando,mesmo assim continuei tentando.

Xxxx: Deixa eu te ajudar vai – me virei e nossos rostos ficaram a centímetros de distância,e nossos olhares estavam fixos,o que fez uma serie de arrepios tomarem conta de mim, junto com uma respiração pesada.Retornei a realidade e dei um passo para trás,encostando no armário.

Carla: Você… é você não tinha ido com eles?

Tomas:Fiquei te esperando – coçou a nuca,e abriu um sorriso lindo de canto.

Carla: Acho que vai ter que esperar mais um pouco - me virei pro armário,e tentei abrir.

Tomas: Não quer mesmo ajuda? – se aproximou mais e falou baixinho perto do meu ouvido – a gente vai se atrasar – se você continuar perto desse jeito e sussurrando no meu ouvido vamos mesmo.

Carla: Mais eu tenho,se não,não vou ser mais Carla Nunes Fronckowiak – ele deu uma risadinha,que fez todos os pelos do meu corpo se arrepiares.

Tomas: Fica assim,eu abro pra você,e você continua sendo Carla Nunes Fronckowiak,pode ser? – assenti,e ele colocou seus livros em cima do armários,se aproximou um pouco mais,e envolveu os braços envolta de mim,e tentou abrir,nessa hora eu já me esqueci completamente como se respira,seu cheiro dominou completamente minhas narinas ,e sua a proximidade fez meu estomago revirar,não o culpo, eu Deus Grego,nessa proximidade,quem não fica assim,foco Carla,olha o foco.

TOmas: Pronto – pegou seus livro e se afastou, o suficiente para eu abrir a porta e retirar meus livros.Me virei pra ele,que continuava próximo,mais infelizmente dessa vez,nem tanto,olha o foco Carla ele sorrio pra mim – Vamos? – assenti,e fomos pra sala,ele abriu a porta pra mim passar,e veio logo atrás de mim,e bem na hora o sinal ecoou por toda a escola,nos sentamos e ficamos esperando o professor chegar.

[…]

Durante as três primeiras aulas ocorreu tudo bem,e graças a Deus o sinal para o intervalo tocou,esperei todos saírem,peguei meu material,e quando levantei dei de cara com Tomas Suede sentado em uma carteira logo na frente,ele me olhava sorrindo,se levantando.

Tomas: Vamos? Os outros foram na frente,pra pegar uma mesa – se virou e foi pra porta,abriu e esperou eu passar,e assim eu fiz. Fomos guardar nossas coisas,e depois voltamos nossa caminho para o refeitório,ao entrarmos todos,todos mesmo,olharam pra nós,o Tomas não pareceu se importar e colocou a mão no meu ombro,sim ele fez isso,olhei pra ele com as sobrancelha arqueadas,mais tudo que ele fez foi dar um risinho,e uma piscadela,em seguida andando,ou melhor dizendo saímos andando.

Tomas: Vai lá sentar,eu pego seu lanche.

Carla: Só quero uma maçã,eu mesma pego.

Tomas: Assim você acaba com as minhas tentativa de ser cavalheiro,e de agradar – pera,ele quer me agradar? WHAT?? Com certeza eu devo ter ficado vermelha – Você consegue ficar ainda mais linda vermelhinha assim – pronto,ferrou,devo estar igual um pimentão agora,ele riu e apontou com a cabeça a mesa onde estava a Roberta e os outros,dessa vez não neguei,enquanto ele ia em direção a comida,eu segui para a mesa,me sentando em uma das cadeiras.

Diego: Por que você está vermelha?

Roberta: Se eu bem conheço,tem a ver com meu irmão – deu um risinho.

Carla: Er…tem… – eles riram.

Alice: Eu nem vou perguntar o que ele disse,pra você não ficar MAIS vermelha.

Tomas: Tarde demais,ela já está ficando – disse se sentando do meu lado e empurrando a bandeja pra mim,escondi meu rosto entre as mãos,até meu rosto voltar da cor normal,enquanto isso ouvia seus risos.

Carla: Você disse que iria pegar meu lanche,mais esqueceu do que eu pedi,SÓ uma maçã – disse tirando a mão do meu rosto e empurrando de volta a bandeja.

Continua…