We Remain escrita por garotadeontem


Capítulo 8
Capítulo 08




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Elano nunca tinha ficado com uma ressaca tão forte na vida, mas ao acordar se lembrou de que tinha que dar um jeito de ficar bom logo. Tinha prometido ao irmão que passaria na agência dele para tentar resolver o processo que estava rolando contra a mesma. Levantou, tentando se lembrar da onde estava; no outro sofá um Douglas roncando alto, sua cabeça doía, olhou ao redor, era a casa de Jonas. Agradeceria o amigo mais tarde, ia pra casa de Margot, tomar um banho, um café forte, analgésicos e um remédio pra enjoo. Nunca mais ia beber tanto na vida.

Ao sair na rua, percebeu que ainda era cedo, estava capengando de sono, alguns vizinhos o cumprimentaram e ele percebeu certo riso no rosto deles. Antes de chegar em casa começou a se lembrar da noite anterior, a brincadeira, o karaokê e o beijo de Camila, sentiu um aperto no peito só de lembrar que tinha imaginado que ela era Giane. Pô, a Giane era sua cunhada, sua amiga; na verdade, ela tem sido sua melhor amiga naqueles dias. Ele não queria confundir as coisas, ele sabia o quanto ela lembrava a Cida, mas não sabia se era por isso que ele se sentia tão próximo a ela, não era pela aparência, e sim, pelo jeito dela. Conseguia entender perfeitamente porque o irmão tinha se apaixonado e mudado tanto nas mãos dela.

Estava quase chegando ao portão da casa de Margot quando viu Fabinho vindo correndo da casa de Giane, sorriu sem graça pro irmão, se sentia envergonhado só por ter pensado na namorada dele. Ele devia arrumar uma casa pra morar, mas não ali, quem sabe com Irene e Plinio? Não tão perto da Casa Verde, não tão perto dela, deles. Ele não queria estragar o relacionamento de ninguém. Não esperou o irmão, não queria ter que ver a cena de Giane dando lhe um beijo de bom dia, entrou na casa e foi tomar um banho gelado.

Quando saiu, Margot olhava pra ele com preocupação, o cheiro de café pela casa. Ele precisava urgentemente de um copo grande do líquido.

_ Elano, eu já estou acostumada com o Fabinho fazendo essas estripulias, mas você? – ele riu, e sentiu a cabeça doer.

_ Desculpa, Margot, fui levado pela diversão. – ele deu um beijo na cabeça dela. – Posso pegar um copo, aliás, a garrafa inteira de café?

_ Sim, o Fabinho já entrou no banho?

_ Logo atrás de mim. – ele encheu o copo até a boca de café. – Você, por acaso, tem alguns analgésicos? – ela riu.

_ Você nunca ficou de ressaca?

_ Já, mas não tão forte. – ele tomou o café, sentindo o estomago ferver.

Ele tomou os remédios que Margot lhe ofereceu, colocou um traje social, pegou o notebook, enfiou em uma mochila, e a cabeça doía tanto que resolveu colocar os óculos pra ver se melhorava um pouco. Fabinho tinha terminado de se arrumar, e pegou as chaves do carro.

_ Nossa, cara, você tá realmente mal, almofadinha.

_ Parece que eu to pisando em ovos.

_ Vamos embora, garanhão.

_ Ah, cara. Não fala isso! – Fabinho começou a rir da cara dele.

Assim que eles saíram, Elano ficou esperando Fabinho trazer o carro, sentiu uma mão em seu braço.

_ Bom dia, advogado. – Camila Lancaster lhe sorria, e se aproximou para lhe dar um beijo, mas ele virou o rosto, recebendo um beijo na bochecha.

_ Bom dia, Camila. – ele sorriu sem graça.

_ Você fica tão bonito vestido assim. – ela passou a mão no braço dele.

_ Ah, obrigado. – ele sentiu o rosto corar. - Você... por que está acordada tão cedo?

_ Trabalhar, né? Tenho um trabalho da agência com a Giane hoje, já que o Caio não quer me ver nem pintada de ouro. Mas te garanto que fico linda pintada de qualquer cor. – ela piscou pra ele.

Ele quis rir, mas segurou a vontade, até que uma baixinha parou perto dos dois.

_ Bom dia, pombinhos.

Giane olhava para os dois, com um sorriso no rosto, Elano não se deu o luxo de ficar admirando a beleza da menina, ele ainda estava se punindo pela mente fértil de bêbado que tinha. Mas ela parecia muito feliz, conhecia aquele sorriso, a noite tinha sido boa.

_ Bom dia, Giane. – Camila agarrou no braço de Elano, e ele quase desequilibrou.

_ Bom dia. – ele disse vagamente, querendo sair correndo.

_ Pra quem estava morrendo um dia desses, você tá muito bem hein, cara. – ele se assustou com o comentário dela.

_ Quê? – Camila questionou.

_ Nada, Camila. Vamos ou não?

Elano sentiu o seu coração disparar, aquilo era ciúme? Não. Era coisa da cabeça dele! Fabinho parou o carro perto da calçada, dando uma buzinada, chamando a atenção.

_ Moleque, quer carona?

_ Eu não!

_ Ah, mas eu aceito. – Camila disse.

Pelo amor de Deus, não! Elano pensou, queria se soltar da modelo, mas não queria ser mal educado. E ao mesmo tempo estava fugindo da presença de Giane, feito rato que foge do gato.

_ Vamos, Elaninho? – Camila o conduziu até o veículo.

_ VAMOS, ELANINHO! – Fabinho gritou do carro fazendo tudo soar pior.

_ É, vamos, Elaninho. – Giane riu e entrou no banco do carona.

Elano e Camila se sentaram atrás, o estomago de Elano estava pior, mas não tinha vontade de vomitar, era ansiedade. Fabinho deu um selinho em Giane, fazendo Elano olhar pela janela quando carro saiu, Camila segurou na mão dele, e ele se lembrou de quando segurava a mão de Cida. Parecia um passado tão distante agora, lembrar-se dela só fez sua dor de cabeça aumentar, Penha insistia em cada ligação que Cida precisava falar com ele, mas ele não queria, de jeito nenhum. Mas logo, precisaria.

Não era certo ter uma relação com Camila, ele mal tinha resolvido a sua com Cida, mas ele precisava esquecê-la de alguma forma. Giane observou o casal no banco de trás, percebia que Elano estava incomodado, como sempre, não tinha controlado a língua ao cutucar os dois. Ele não podia se deixar levar por essa piriguete, não é possível que ele tentasse esquecer uma com outra. Mas o que ela tinha a ver com isso? Não entendia porque ficava tão nervosa ao vê-lo com Camila, afinal, a vida é dele, as consequências também.

Não era possível que a mente dela ainda se questionava sobre isso, sempre teve uma queda por mocinhos, como sua primeira paixão, o idiota do Bento, idiota, mas ainda sim, seu melhor amigo. Tinha tido uma noite perfeita do lado de Fabinho, não entendia porque ficava tão alerta com Elano. Ela tinha achado ele caído naquela estrada, depois ajudado a cuidar dele, aguentou as crises de choro, mas não tinha direito nenhum de questionar o que ele ia ou não fazer da sua vida amorosa. Ele era só seu amigo. Fabinho era seu noivo, seu namorado, seu companheiro pra vida, que ela tinha escolhido. No final, ela achava que a aparência confundia os dois, apesar de quase nunca ver seu noivo em trajes iguais de Elano. Droga, Giane, pare de pensar nisso!

Elano não estava ligando nenhum um pouco pra Camila ao seu lado, a paisagem estava mais interessante do nunca, já que se fosse prestar atenção em alguma coisa dentro do carro ia prender sua atenção em coisa que não devia. Deu graças a Deus quando o carro parou na frente da Para Sempre, e Camila saiu do carro, visivelmente incomodada com a frieza dele, afinal, ele tinha sido um idiota bêbado ao beija-la daquele jeito. Giane se despediu de Fábio e depois dele com um aceno de cabeça.

Quando o carro ficou vazio, ele preferiu o silêncio, mas sentiu o olhar de Fabinho pelo retrovisor.

_ A Camila é uma chata mesmo, cara.

_ Obrigado por avisar só agora. – ele sorriu torto.

_ Foi mal. Mas não é preciso ser muito expert pra saber disso. Acho que eu conheço as mulheres melhor que você. – Elano revirou os olhos, fazendo o outro rir.

Ao chegar à agência quase vazia, todos se assustaram com a presença de Elano, claro. Mas, ele fingiu que não se importava. Sentou-se à mesa extremamente bagunçada de Fábio, procurando um espaço para o notebook, enquanto o irmão ia até outra sala, resolver alguns processos com os sócios. Ele ainda se sentia esquisito pela ressaca, mas compromisso era compromisso. Ele odiava ser tão responsável. Conseguiu conectar a rede no notebook, e abriu o Google, ficou tamborilando os dedos na mesa, começou a digitar o nome de Cida, quando alguém te interrompeu.

_ Fabinho! – era uma mulher alta, loira, com um micro vestido, e claramente se insinuava pra ele.

_ Ahn, oi?

Que pessoa em sã consciência ia pensar que Fabinho seria ele?

_ Nossa, como você tá bonito hoje. De óculos e tudo, nem sabia que você precisava. – ela passou a mão em seu ombro. Elano ficou extremamente confuso.

_ Então...

Mas, ela lhe interrompeu, ela se insinuava tão claramente que Elano ficou sem reação, ela quase tava mostrando a calcinha (se é que ela usava alguma) pra ele.

_ A gente pode se ver mais tarde?

_ Mas, eu...

_ Você pode me ligar. – ela escreveu rapidamente um telefone em um post it no meio daquela zona e deixou lá. Elano a observou sair.

_ Mas que merda foi essa? – falou baixo.

Era melhor não ser o que ele tava pensando, não é o que você tá pensando, ele repetiu 30 vezes no mínimo. Ele não tá traindo a Giane com essa loira gostosa e ao mesmo tempo esquisita, não está. Ele nem sequer tocou no papel que ela deixara o telefone. Fabinho voltou minutos depois com uma papelada em mãos, e Elano começou a trabalhar sem falar nada.

_ Que é isso? – Fabinho pegou o papel com o telefone.

_ Uma fã deixou pra você. – Elano nem olhou pra ele, continuou digitando.

_ Ué...

_ Fabinho, Fabinho...

_ Nem vem cara, eu sou fiel a Giane.

_ Tá certo. – ele não acreditava 100%, já tinha ouvido da fama de pegador do irmão.

Depois de uma rápida reunião com os sócios de Fábio e o mesmo, Elano saiu da agência, felizmente não encontrou a loira mais. Mas o que não faltava eram dúvidas na sua cabeça, não queria que Giane passasse o que ele passou, não desejava pra ninguém, muito menos pra ela. Quando resolveu voltar ainda era meio da tarde, morria de fome, passou em uma padaria pegou uns pães e não quis voltar, ainda estava fugindo de Giane. Passou por uma praça e ainda sentou, estava quente, terrivelmente quente, e ele sentia falta do Rio de Janeiro, sentia falta da praia.

Comeu uns pedaços de pão e ficou observando as crianças passando pela praça, os cachorros, as pessoas. Não conseguia tirar da cabeça que Fabinho podia estar traindo Giane, mas ele não podia fazer nada. Que droga, ele não conseguia tirar ela da cabeça. E se ele mudasse de canal, ia encontrar alguém muito parecida do outro lado. Não sabia mais o que fazer, precisava ver uma casa logo, era a segunda vez que pensava nisso. Ele se lembrou do devaneio que teve na noite anterior, se fosse real, ele nem sabia qual seria sua reação.

Giane tinha que fotografar Camila na agência, ela quase jogou o tripé na cabeça da magricela, ela não parava de falar em Elano, e o quanto ele era maravilhoso, cheiroso, gentil e tinha pegada. Mas, cara, precisa contar isso pra Deus e o mundo? Giane abandonou o trabalho pela metade, quando uma das assistentes falou em alto e bom som.

_ Você tá com ciúmes, Giane? Ele não é o Fabinho, só é muito parecido.

De repente, as pessoas queriam jogar aquilo na cara dela, ela não estava com ciúmes coisa nenhuma, ele só merecia coisa melhor depois de sofrer na mão daquelazinha. Pegou o ônibus pra casa, e ao descer no ponto próximo à praça, encontrou Elano sentado pensando na vida.

_ Já queimou quantos neurônios? – ele nem se virou pra olhar pra ela, mas ela mal sabia que o coração dele tinha disparado a mil por hora.

_ Uns 30, no mínimo.

_ Você tá tão sério. Aconteceu alguma coisa, cara? – ela colocou a mão no ombro dele, que se afastou.

_ Você é feliz, Giane?

Ela parou alguns segundos para processar a pergunta.

_ Feliz?

_ É, feliz.

_ Sou. Claro que eu sou.

_ Que bom.

_ Você tá tendo aquela crise de novo? – ela riu, e ele continuou sério.

_ Não, eu to pensando em voltar pra casa.

_ Ah...

_ Cansei de ser um idiota que foge das coisas. – ele deu de ombros.

_ Mas, quem disse que você é idiota?

_ Eu mesmo, eu sei que sou. O que eu fiz ontem foi divertido, mas o que eu to fazendo com aquela menina?

_ Menina? – ela riu de verdade agora. – Elano, ela é só uma piriguete, a Camila sempre que pode cai encima de homens que nem você.

_ Homens que nem eu? – ele olhou pra ela. – Como assim?

_ Ué, ricos. Bem sucedidos, com algum status de mídia.

_ Você acha que foi só isso que ela viu em mim, sério?

_ O que mais seria?

_ Ai. – ele resmungou e ela percebeu que tinha falado demais, de novo. – Eu não sou tão perfeito quanto o seu noivo, mas eu tenho lá minhas qualidades, e tenho certeza que não é só dinheiro. Bom saber que é isso que você pensa.

_ Calmai, cara, eu não quis dizer... Você...

_ Giane, eu preciso ir embora. Eu to começando a confundir as coisas, só que eu não tenho mais pra onde ir...

_ Confundindo as coisas, que coisas?

_ Eu olhava pra você e lembrava a Cida, mas agora, eu olho pra você e só vejo você. Entende? – ele a olhava nos olhos, o que a deixou desconcertada.

_ Não. – mas, ela entendia.

_ Eu sei que sou um bobo, engomadinho, almofadinha, nunca vou chegar aos pés do Fábio. Queria ser que nem ele, tão confiante, confiante de si mesmo, mas nunca vou ser assim. Era isso que eu tava pensando.

Giane sentia um aperto no peito, mas não podia mais ser gentil com ele, ele estava se apaixonando por ela. Ele tinha que parar.

_ Elano, você é você, o Fabinho é o Fabinho. E convenhamos, não vou trocar meu noivo por você. – ela disparou, rápido. – Eu não sou a Cida.

_ Eu sei, e eu não sou o Fábio. – ele ficou irritado com a forma que ela disse. – Então, por que você tá com ciúmes de mim com a Camila?

_ Eu? Com ciúmes de você? Você tá maluco, cara? Você realmente deve ter batido sua cabeça muito forte pra pensar isso! – ela falou exaltada.

_ Peraí, Giane. – ele pegou no braço dela, a fazendo olhar pra ele. – Eu sou tudo o que você quiser me julgar, menos maluco. Eu vou embora daqui, e parar confundir a minha cabeça e a sua. Você vai ficar com Fabinho, e espero que seja feliz. Você confia nele, não é? Pois então, eu também confiava na Cida.

_ O que você quer dizer com isso?

_ Nada. Só não fica mais perto de mim. Eu gosto de conversar com você, da sua presença, mas ambos sabemos que isso vai dar merda. Não posso gostar de você dessa forma. Obrigado pelo tempo que cuidou de mim, mas agora já deu. Se você soubesse o que eu to sentindo só de encostar em você, não ia querer ficar perto de mim. – ele soltou do braço dela e se levantou do banco, deixando ela sozinha.

Giane o observou se afastar, não queria trás dele pra tirar satisfação, tinha entendido. Os dois estavam sendo idiotas, ela amava Fabinho e ele amava Cida, mas o que ela sentia agora era no mínimo, esquisito. Quando ele pegou em seu braço, ela sentiu o corpo tremer, o coração disparar, mal conseguia respirar. Sentia isso com Fabinho também, e isso a fez ficar mais confusa. Ela o deixou ir, porque era o certo a fazer, e ela concordou que ele tinha que ir embora, porque não queria admitir que sentisse certo ciúme dele, tinha sido tratada tão bem por ele, se encantado pelo jeito diferente de Fabinho. Ouvi-lo dizendo aquelas coisas pra ela, só piorou as coisas.

Elano estava sem rumo, devia ter calado a merda da boca, não devia ter falado nada, mas aquele jeito impulsivo dela o fez ser impulsivo também, agora a merda já tava no ventilador faz tempo. O coração dele ainda estava em disparada e os músculos da perna e do braço ainda tremiam quando encontrou Douglas pelo meio do caminho, o parou, precisava aliviar a tensão.

_ Onde a Camila Lancaster mora? – Douglas passou o endereço e ele pegou um táxi.

Ele foi se acalmando no caminho, mas ainda lembrava-se dela, do olhar dela. Ele ainda não acreditava que tinha feito isso, ele era o maior babaca de todos os tempos, estaria no livro do recordes. Ele parou em frente ao condomínio de Camila, e o porteiro abriu o portão pra ele quando a segurança avisou quem era.

Ele se aproximou da porta do apartamento da modelo, que tinha acabado de chegar da sessão de fotos. Ela corria pra se arrumar de forma displicente, e abriu a porta. Elano avançou pra dentro do apartamento, a agarrando pela cintura e a beijando, mas dessa vez, tinha plena consciência de quem era.

_ Elano? – ela interrompeu o beijo e sorriu pra ele.

Ele percebeu que ela estava com uma roupa mínima, uma blusa que mostrava toda a barriga, e um shorts tão curto que parecia mais uma calcinha. Ele segurava forte na cintura dela, sentindo a pele.

_ Eu preciso de um favor seu.

_ Um favor? – ela riu, ele fechou a porta com o pé. Ele mordeu o pescoço dela. – Que tipo de favor?

_ Espero que você seja tão boa a ponto de me fazer esquecer-se de uma pessoa, ou duas... – ele falou em um tom irônico, mas era verdade. Ela tirou os óculos dele e jogou no sofá próximo.

_ Duas? Mas você anda...

_ Muuitooo confuso ultimamente, e estou de ressaca, então, por favor. Só me faz esquecer.

Ele a levou até o quarto, a jogando contra a parede, e ele foi por instinto, sem pensar em nada, nem ninguém. Ele cansou de ser tão chato e responsável, ele ia fazer uma merda pelo menos uma vez na vida, só pra desencargo de consciência.


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Notas finais do capítulo

Feliz ano novo, girls! :) Nos vemos em 2014!!!! o/