The World Games - Fanfic Interativa escrita por Luke


Capítulo 10
Insane Mind


Notas iniciais do capítulo

Olá,pessoal.O próximo veio bem rápido dessa vez!A Jujuba me pediu que escrevesse esse capítulo porque ela está muito ocupada!Esse capítulo e sobre o passado da idealizadora,eu ia escrever sobre os tributos mas a Jujuba disse que era para eu escrever sobre ela para já fecharmos!Espero que gostem!



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Passado de Maryse Salazar

A maioria das pessoas sempre acharam que Maryse Salazar foi sempre essa pessoa calculista,egoísta,fria e manipuladora. Mas,as vezes as pessoas passam por traumas que as obrigam ser quem são,como Maryse.

Panem já estava se preparando para comemorar sua septuagésima nona edição dos jogos vorazes.Tudo ficou como sempre esteve depois da revolução ser impedida,com a maioria dos revolucionários mortos os distritos voltaram a se ajoelhar a capital.

A família Salazar era uma das mais ricas e importantes de Panem,eram muito felizes,mas em breve algo aconteceria para destruir essa felicidade.

A pequena Maryse Salazar estava em seu quarto desenhando,ela tinha um talento extraordinariamente bom para isso,ela estava desenhando uma floresta cheia de flores,com traços cheios de vida até que sua mãe entra em seu quarto.

— Olá filha,o que está fazendo? — perguntou ela com um sorriso no rosto.

— Oi mamãe,estou desenhando! O que achou? — falou ela,dando o desenho para sua mãe.

— Nossa,ainda me impressiono com seu talento! Mas agora venha comigo,nos vamos dar um passeio de carro com seu pai... — a menina segue sua mãe e desce as escadas até a sala onde seu pai a recebe com um abraço.

— Oi, minha princesa,vamos dar um passeio?— indagou ele animado.

— É claro,mas a onde vamos?

— Não sei exatamente,nos saberemos assim que estivermos lá — os dois riem,e então se encaminham em direção a porta.

— Cuide da casa até chegarmos — disse a mãe a uma empregada.

Os três entram em um carro modernizado e seguem em uma velocidade moderada,deixando a mansão Salazar para trás.Maryse ficava observando os grandes prédios que se erguiam enquanto seus pais discutiam assuntos que ela não compreendia. Eles então estavam em uma estrada tortuosa,mas com uma paisagem linda que seu pai olhava obsessivamente,até que pedras enormes caem em cima do carro que o fazem despencar!..Não ouve nenhuma explosão,mas as pedras ficaram bloqueando a passagem.Maryse grita por socorro e olha para o rosto de seus pais que estavam desmaiados ou...quem sabe mortos!

— Mamãe!Papai! — exclamou ela se agarrando ao corpo de sua mãe,e chora desconsoladamente!Ela fecha os olho não suportando mais ver aquele cena horrível e desmaia.

(...)

Ela acorda aos gritos e choros,sonhando ou melhor se lembrando do acidente que matou seu pai e sua mãe,num lugar estanho,cercada por paredes brancas até que uma mulher com roupas brancas surge do nada.

— O que aconteceu?Onde estou? — perguntou a menina assustada.

— Acalme-se!Você está num hospital,você sofreu um grave acidente — informou a infermeira,curta e fria,diferente das outras.

— O que aconteceu com os meus pais? — Eles estão mortos!Sinto muito. — disse a enfermeira com a maior naturalidade,aparentando ter passado por isso muitas vezes.

Maryse começa a gritar,dizendo que não é verdade que seus pais não estão mortos e a enfermeira a acalma com uma injeção que a faz dormir por um longo tempo.Durante o sono ela se viu no carro capotado,agarrada a sua mãe.

Ao contrário da outra vez em que acordou,não chorou nem berrou,apenas estava angustiada e triste pela morte de seus pais.A mesma enfermeira que contou sobre a morte deles entra em seu quarto com uma bandeja de comida.

— Olá,trouxe comida para você. — disse a enfermeira desinteressada.

— Obrigado,mas estou sem fome — disse Maryse tristemente.

— Coma se não vai ficar doente — a enfermeira oferece a bandeja a menina e ela começa a comer devagar.

— Quando você me disse que sentia muito pela morte dos meus pais,estava mentido,não e? — falou ela sem pensar.

— Eu não menti,eu passo por esse tipo de situação diariamente e portanto já estou acostumada. — explicou ela.

— Como você se chama?

— Me chamo,Peeny,já me informei sobre você então não vou perguntar.Voce não tem parentes,não é?

— Não,não tenho — uma lágrima sai do olho de Maryse.

— Eu realmente sinto muito.

Durante o tempo em que Maryse ficou no hospital teve muitos pesadelos e se tornou amiga de Peeny,até que um dia uma mulher veio buscá-la para levá-la ao um orfanato.La ela ficou por alguns anos isolada e não se tornou amiga de ninguém.

Maryse acorda em seu quarto no orfanato depois de seu típico pesadelo,e vê que a maioria das outras meninas já havia ido tomar seu café da manha,ela veste seu uniforme cinza e vai em direção ao refeitório e pega uma bandeja e se senta em uma mesa sozinha.Em uma outra mesa a murmúrios sobre Maryse,que ela ignora.

— Essa menina é tão estranha,não e? — indagou uma menina.

— Sim,ela não conversa com ninguém!

— Eu vou ver qual e o problema dela! — afirma uma delas se levantando para ir na mesa de Maryse.

— Ei,qual e o seu problema? — mas Maryse ignorou sua pergunta,a menina jogou sua bandeja no chão com força.

— Eu te fiz uma pergunta?Depois de todo esse tempo ainda está chateada com a morte de seus pais?

— Você que saber a resposta?Essa é a resposta! — Maryse da um tapa na menina que a faz cair no chão!Todas as meninas gritam briga!Maryse começa a arranha-lá,fazendo com que saia sangue de seu rosto!Ela coloca as mãos em torno da garganta dela e começa a apertar,até que uma mulher surge e tira Maryse dali com muito esforço.

(...)

Maryse foi transferida de seu orfanato para um manicômio devido ao seu comportamento agressivo com aquela menina.Ela estava na sala de um psicólogo que não havia chegado até que um homem de chapéu e roupas ao estilo antigo adentra a sala.

— Olá,meu nome ė Cárter.O que levou você a fazer aquilo com a pobre menina?

— Pobre menina?Ela mereceu o que aconteceu!

— Não posso imaginar o que ela tenha feito ou dito para te levar a fazer aquilo.

— Na verdade,você sabe exatamente o que ela fez!— disse ela sorrindo.

— Tem razão!Agora preciso que você desenhe alguma coisa neste papel para eu saber o que sente.— falou ele oferece o papel e os lápis.

— Esta bem,mas acho que sabe o que se passa na minha cabeça — ela pega o papel e desenha rapidamente e já entrega ao psicólogo,o desenho e uma floresta sem vida ao contrário da outra que ela desenhou antes de seus pais irem para morte.

— Esta bom por hoje,pode ir para o seu quarto — ela observa um tabuleiro de xadrez que pendia sobre a mesa dele.

— O que è isso?

— Um tabuleiro de xadrez.Quer que eu a ensine a jogar?

— È claro!

Com o passar dos anos,Maryse saiu do manicômio e consegui a fortuna de seus pais e assim ela consegui fazer contatos e se tornou a idealizadora dos jogos. E foi assim que ela se tornou essa pessoa fria e calculista que jurou nunca mais ter sentimentos por alguém para não se machucar mais.

" Pois nada é melhor do que um louco para criar algo ainda mais monstruoso e perturbador quanto ele próprio "


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Notas finais do capítulo

Espero que tenham gostado!