The Original Supernatural escrita por Maiara Jennifer


Capítulo 4
Joguinhos


Notas iniciais do capítulo

Desculpem pela demora, mas é que esse ano eu entrei em um colégio diferente, e demorei um pouco para me adaptar.



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– MARCEL! – Klaus estava realmente furioso, pois fazia quase um século que ele e Marcel não se encontravam.

– Ora, ora. Klaus. Senti saudades, e fiquei pensando: qual seria a melhor forma de surpreender Niklaus e sua trupe? Fazendo uma festa? Não. Chato demais. Então eu tive uma ideia brilhante: vou fazer um joguinho de vida ou morte com os namoradinhos de suas irmãzinhas, isso vai ser demais.

– Marcellus Gerard, liberte os Winchesters se não quiser virar meu café da manhã, faz um tempo que eu não como vampiros sem caráter. – Leah estava a ponto de explodir.

– Porque só Gerard? Cadê o Mikaelson? Fui expulso da família? E não, obrigada. Se você encostar uma presa em mim, meus vampiros arrancam a cabeça dos seus amiguinhos. Vocês irão participar do joguinho, é bem fácil, nada que a Rebekah não compreenda. – Sim, Marcel pegou um pouco do humor sem graça de Klaus.

– O que você quer, Marcel? Dinheiro? Eu te arrumo. Mulheres você pode hipnotizar. Tudo o que você quiser você pode ter. – Elijah estava tentando descobrir um ponto fraco.

– Mas o que eu quero, eu só posso ter com vocês.

– E o que é? Eu já disse que não sou gay. – Até nessas horas Niklaus não deixava de TENTAR ser engraçado.

– Diversão. Apenas diversão. Quero ver vocês sofrerem, principalmente a Leah.

– Só porque eu não quis transar com você? Me poupe, tenho mais coisas a fazer do que sair com você.

– Mas transar com o bonitão ali você pode né?

– Mas é claro, ele não é psicótico.

– CHEGA! Marcel, devolva os brinquedinhos das minhas irmãs, e resolveremos isso de outro jeito. – Elijah era o único sensato dali.

– E porque eu faria isso? Pra vocês me matarem assim que eu soltar os galãs? Não, eu não vou desistir do meu plano. Vamos brincar.

***

– Dá pra me desamarrar, seu sanguessuga idiota?

– Mais depois, Sam. Agora os Mikaelson vão jogar pra salvar vocês.

– Eu sou o Dean.

– Tanto faz. É caçador, é bonitão, e transa com uma das Mikaelson. Vocês são cópias exatas e ponto.

– Isso que você acabou de dizer foi meio gay. Quando for elogiar um cara, não use nem “bonito” nem derivados, e não use a palavra “transar”, se não você fica parecendo uma bicha loca, aí você vira Marcela. – Niklaus apelou dessa vez.

– Agora está de me xingar? Eu posso matar esse aqui agora mesmo. Um estalar de dedos e a poça de sangue começa a se formar. Nossa, agora fui poético. Anota isso James... JAMES!

– O que foi senhor? – James era um vampiro louro com olhos verdes, era um gato, mas era burro o coitado.

– Anote o que eu acabei de dizer. Ei, sabiam que eu vou fazer um livro com essas frases?

– Ah, que legal. Agora dá pra deixar de ser idiota e obedecer os Mikaelson ali? Não tô a fim de tomar banho de sangue de vampiro. – Dean era como Klaus, perdia a vida, mas não perdia a piada.

– Fica queito, projeto de gogoboy.

– Até você? Rebekah! Agora você coloca suas piadas num blog? – Leah já tinha ouvido aquele apelido de mal gosto todas as vezes que saía com algum cara novo, pela idade que ela tem, e pelo histórico amoroso, você deve ter visto que eram muitas.

– Olha, boa ideia, Leah. Vou fazer um blog. – não sei porque Rebekah reclamava de ser chamada de burra.

– Chega de conversa. Vamos ao jogo. Primeiro, vou torturar o garotão aqui, e quem se voluntariar depois de 5min de tortura, irá ocupar o lugar dele por 50min, e olhem só: ele vai ter que torturar a pessoa, ahn, vampiro, se não o fizer, os dois morrem. Sim, Mikaelson’s, eu tenho uma estaca de carvalho branco, eu mesmo que fiz. Olhem que linda, tem “Marcellus” entalhado nela. Own.. - Marcel mostra uma legítima estaca de carvalho branco, com seu nome ridiculamente entalhado na madeira. – bem, vamos começar.

Marcel saca do casaco uma faca curvada, com aspecto de bem amolada. E sem mais delongas, abre a camisa de Dean(sim, o gesto ficou bem homossexual), e começa a fazer pequenos, mas fundos cortes no peito de Dean, o que por sinal, começa a arfar de dor.

– Ué, não está aguentando, garanhão? Pensei que você era caçador.

– Pois é...nas minhas caças...as presas não brincam de cirurgião. – Definitivamente, esse Dean era uma cópia do Niklaus.

Cinco minutos de cortes depois...

– Agora, que o nosso amiguinho está parecendo o boneco Chucky, quem se apresenta como voluntário? – Marcel parecia estar se divertindo muito com tudo aquilo, ainda mais por que os Mikaleson não podiam fazer nada a respeito se não o cara ensanguentado ali era morto. Se bem que ele estava quase morrendo de perda de sangue.

– Marcel! Deixe ao menos eu dar um pouco de meu sangue pra ele, se ele morrer de falta de sangue, seu joguinho acaba, e você morre. – Leah estava horrorizada com tudo aquilo, e furiosa também.

– Hum, é verdade. Sendo assim, pode curar ele, mas só UM POUCO. Não quero ele forte o bastante pra me matar.

– Vem cá, Dean. Aqui beba do meu braço. – Leah morde o seu próprio braço e o estende para Dean.

– Mas e você? Se eu fizer isso, você vai ficar mais fraca.

– Não, beba. O importante é você ficar bem.

– Own, que cena fofinha. Agora bebe logo, garoto. Eu quero me divertir, não me emocionar.

Dean se inclina para perto de Leah, e bebe um pouco de seu braço.

– Pegue mais, Dean. Você não se curou totalmente.

– Não, eu estou bem.

– O que você quer agora, Marcel? Está satisfeito? – Leah estava odiando ter de passar por tudo aquilo.

– Não, não estou satisfeito. Agora ele vai te torturar. Legal não é? – o sorriso que Marcel deu depois dessas palavras, faria um adulto não dormir por noites. Ele estende a faca para Dean.

– Não, eu não vou fazer isso! – Dean atira a faca no chão.

– Olha aqui, seu caçadorzinho, você vai torturar aquela original, ou vocês dois morrem.

– Marcel, você já se divertiu bastante, pare com isso. – Elijah não estava gostando nem um pouco daquela cena.

– Não, ele vai torturar ela, por exatamente 50 minutos. Se não, essa estaca aqui, vai parar no lindo coraçãozinho dela. Entendeu?

– Dean, faz logo, só assim ele vai descansar. – Leah estava quase morrendo ao ver a expressão de tristeza de Dean.

– Eu...eu não posso. Eu não posso fazer isso com você. Não posso.

– Eu já passei por coisas piores, pode fazer. Não vou sentir quase nada.

– Mas...

– Vai logo, Dean.

– E-eu. Ok.

– ATÉ QUE ENFIM! Vamos começar a tortura. – Marcel era o único feliz ali.

– Cale a boca, Marcel. Vai, Dean, eu aguento.

– Leah, me desculpe.


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