Final Fantasy X: My Story escrita por Pedro Haas


Capítulo 2
Rikku


Notas iniciais do capítulo

tomara que gostem... me divirto muito escrevendo isso



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Capitulo 2

Rikku

Tidus ouviu a voz de seu pai lhe chamando, a visão de Tidus estava completamente ofuscada por uma luz intensa. Então ouviu seu pai outra vez, e o que viu era a sua cidade, Zanarkand, vista por cima, e ele estava flutuando, como se estivesse nadando. Ao longe, via-se uma grande imagem do símbolo de seu pingente.

– Pai? – ele olhava em volta, mas tudo o que via eram prédios de sua avançada cidade.

Ele desceu como se estivesse nadando até o barco de sua família, e lá, em pé, estava uma criança, que Tidus jurava que era sua própria imagem na infância. Tidus somente encarou aquilo, tentando entender o que era.

– Onde eu estou? – ele pensou.

Então, subitamente, lhe veio um grande sono, e de repente, adormeceu.

Ele sonhou, um sonho vazio onde ele estava sozinho em um lugar desconhecido. Ele queria desesperadamente alguém ao seu lado, e então ele não precisaria mais se sentir assim. Sentira-se sendo puxado fortemente, como à própria sensação de sucção de Sin, sentiu seu corpo bater levemente numa rocha, e então finalmente abriu os olhos.

Ele então sentiu um novo lugar a sua volta, uma tempestade de raios assolava o local, via-se morcegos voando por todos os lados, abutres também. E um longínquo castelo onde os raios pareciam se concentrarem para atingi-lo... Tidus precisava ir até lá, pois estava muito frio aquele local.

Não havia terra no lugar onde estava, assim como Zanarkand, ele teve de ir até lá nadando. Nadou por entre as pedras que estavam flutuando, se apoiando para descansar às vezes, prosseguiu assim até subir numa ponte improvisada de pedras que davam até o tal castelo, bastava somente atravessar por ela para chegar lá.

A ponte era estreita com uma estrutura um pouco avariada, isso fez Tidus caminhar por ela com cuidado, mas não adiantou, quando Tidus estava no meio, ela desmoronou num lago gélido.

Ele olhou em volta procurando uma saída, por sorte, encontrou uma abertura que direcionava para o tal castelo. Ele nadou até ela o mais rápido possível, mas algo apareceu em seu caminho obstruindo a passagem. Um grande peixe verde de aparência assustadora com os ossos abdominais expostos, exibindo uma grande barriga sem pele nem carne, o que assustava ainda mais. Ele enxergou um item caindo para o fundo do lago, e logo o identificou,era a espada vermelha e estranha que supostamente seu pai o dera, ele nadou rapidamente para pegá-la e a brandiu ali mesmo embaixo d’água, uma tentativa desesperada de afastar aquele monstro dali.

Ele o feriu com a mesma força que usara para os outros insetos, mas não obteve o mesmo sucesso.

O peixe parecia ser feito de metal, pois seu corpo era tão duro quanto. Tidus o golpeou mais vezes, mas nada tinha efeito, então, nadou para trás para confundi-lo. Quando o peixe o seguiu, Tidus usou suas habilidades do Blitzball para se esquivar do grande monstro e nadou havidamente em direção à entrada improvisada do castelo. O peixe veio logo atrás, abrindo sua grande mandíbula, preparado para “devorar” sua nova vitima. Tidus nadou o mais rápido que pôde, mas o peixe era tão rápido quanto. Quase chegando ao seu destino, Tidus jogou todo o corpo para frente como se estivesse saltando, o que o salvou de uma mordida.

Ele se sentou apoiando os braços no chão, ofegante com o que acabara de passar, pensou que seu dia não poderia mais ficar pior, estava enganado. Sua barriga começou a roncar, e lembrou-se de que sua ultima refeição foi antes de adormecer, muito antes.

– Droga! – ele gritou, batendo os punhos no chão úmido.

Ele se levantou e subiu por uma escadaria até chegar num grande salão, aquele lugar lembrava sua cidade, somente lembrava. Rochas estavam espalhadas por todos os lados com goteiras caindo por toda a parte, o lugar também era muito frio. No centro daquele lugar havia um pequeno amontoado de galhos secos, aparentemente alguém havia passado por lá a pouco tempo, pois o lugar era completamente frio e úmido.

Tidus procurou por pequenas rochas para se fazer uma faísca, aprendera aquilo em algum lugar. Depois de passear por aquele lugar sombrio, achou o que procurava, voltou aos galhos secos e riscou as pedras uma na outra ate que se acendesse o fogo. Um raio o assustou logo quando as chamas subiram, mas logo percebeu isso. Ele se sentiu confortável, sentou-se, e então, acabou caindo no sono.

Ele sonhou com a sua casa, estava em pé conversando com Aaron, aparentava estar irritado.

– O que você quer? – disse rispidamente.

– Foi uma Decisão ruim – ele respondeu calmo como sempre – Seu time perdeu graças a você.

– Você veio para dizer isso!

– Já fazem 10 anos... – Aaron se virou e disse isso, com uma clara referencia – Eu pensei que estaria chorando.

– Eu? Eu não choro! – exclamou Tidus dando um pequeno soco no ar, Aaron caminhou até ele.

Mas Aaron sumiu, em seu lugar apareceu uma criança encapuzada que Tidus juraria ser a mesma que viu antes de ser sugado.

– Você chorou – ele reafirmou Aaron

Tidus ficou confuso, o que aquela criança estava fazendo ali. Caminhou para falar com ela, mas todo o espaço em sua volta ficou branco, e então ele acordou.

Tidus acordou com o apagar da fogueira, o clima ficou novamente frio. Ele ouvira passos bem rápidos pela parede e seu estomago começou a roncar, com certeza já estava tendo alucinações. Ele se sentou percebendo que o calor havia ido embora.

– Droga! Preciso de mais madeira – ele pensou desesperado, mas, sabia que não havia mais naquele local.

Ele se levantou para caçar sua madeira, mas assim que se levantou, um raio o assustou, e subitamente, um animal estranho apareceu diante dele.

Parecia uma aranha, mas com a face deformada e apenas quatro patas esguias e viscosas. Ele começou a saltar de parede em parede correndo para todo lado, e Tidus percebeu que era dele o barulho que ouvira mais cedo. O monstro pulou para frente de Tidus, o que fez ele saltar para trás e logo sacar sua espada. O monstro rosnou para ele, e logo levou um golpe de espada, Tidus havia pegado o jeito da batalha. De instante em instante o rapaz corria até o monstro para lhe dar um golpe, e logo depois voltava para a posição inicial. O monstro somente rosnava e tentava lhe arranhar quando o mesmo chegava perto, mas sempre sem sucesso. Tidus sabia que golpes superficiais não funcionariam, mas ele continuava encarando aquela fera com as mãos quase escorregando de sua espada.

De repente, ouve-se um estrondo imenso, as portas principais do salão foram despedaçadas, elas foram explodida! Uns homens entraram com armas de fogo, uns 6 deles, como se fossem de um esquadrão, e na frente deles havia uma adolescente com uma roupa vermelha e amarela que demarcava seu corpo inteiro como se fosse uma armadura leve, ela era loira e estava com o cabelo preso, e uns óculos de mergulho. Ela jogou uma faca no monstro, que explodiu o atordoando, ela correu até o lado de Tidus preparada para batalhar junto a ele.

– Você está do meu lado? Legal – ele não obteve resposta.

Ela se virou como se estivesse preparando algo, e de repente, jogou uma granada no monstro. Aquilo o destruiu por inteiro. Tidus pôde reparar vozes de pavor saindo de dentro do monstro, e varias luzes brilhantes também, ele estava tentando identificar o que era aquilo.

A jovem tirou seus óculos e soltou o cabelo, revelando um pequeno penteado loiro e simples e belos olhos azuis. Tidus relaxou um pouco, parecia que finalmente poderia voltar para sua casa. Com certeza todos o conhecia, a estrela do time de Blitzball de Zanarkand. Era o que ele pensava.

– Wow! Essa foi por pouco – ele se sentou no chão, enquanto a garota direcionava o olhar para sua pequena tropa. De repente, um dos soldados o pegou pelos cabelos o puxando – Hey! Deixe-me ir – ele se assustou, supostamente, aqueles eram amigos.

Eles estavam dizendo coisas, parecia outra língua, uma que Tidus não entendia nada. Estavam discutindo sobre alguma coisa, com certeza o assunto era ele. Um deles colocou uma faca em seu pescoço, Tidus achou que iria morrer ali. A garota caminhou até eles, também dizendo coisas na língua estranha, conversaram mais um pouco. O destino de Tidus estava na aparente intervenção da garota.

Depois de algumas frases, eles o soltaram. A garota então caminhou até ele, chegando perto de seu ouvido, Tidus engoliu seco. E de repente, desmaiou com um soco na barriga, sem tempo de sentir a dor.

Ele abriu os olhos, deitado e confuso, estava em um lugar completamente diferente. Tentou se levantar, mas fora surpreendido por um soldado, que chutou sua barriga, fazendo-o cair sentado.

– Hey cara! Isso dói! – Outro soldado apontou a arma para ele – Tudo bem, fico quieto.

Ele se recostou numa grade, e então percebeu que estava em um barco. Uma porta que estava à frente dos soldados se abriu, e por ela passaram um homem calvo nos lados da cabeça, mas em cima tinha um moicano improvisado, e ao lado dele, a mesma garota que havia o desacordado. Tidus a encarou com raiva nos olhos. Eles se aproximaram dele, a garota o pegou e o puxou o deixando em pé, e o homem, fazia gestos estranhos, algo como mímica. Fazia gestos de nadar e mergulhar, Tidus não sabia o aquilo queria dizer, nem poderia imaginar.

– Tudo bem, que seja – ele caçoou, sarcástico. O homem percebeu isso.

Ele estendeu uns óculos de mergulho para Tidus, fazendo gestos para que ele o vestisse.

– Eu disse que não entendo – insistiu, inclinando a cabeça para o lado. Os homens apontaram as armas para ele, mas a garota novamente interveio.

– Esperem, ele disse que você pode ficar se for útil – Ela esclareceu para Tidus, que ficou surpreso.

– Você! Pode me entender! – levou um tapa de um soldado. – Tudo bem, vou trabalhar!

– Explicando – Ela se virou para ele – Nós achamos uma antiga ruína embaixo de onde estamos – Tidus se debruçou-se sobre a grade, mas não conseguira enxergar nada que parecesse uma ruína, deveria estar bem fundo – Não deve estar ativa, mas ainda resta alguma energia. Vamos até lá embaixo, ativaremos, e então poderemos recuperar toda aquela energia. – Tidus finalmente entendeu o que eles queriam – Certo! Vamos trabalhar! – Ela estava animada e saltitante, não parecia ser a mesma que lhe dera um soco.

– Vamos! – Tidus respondeu animado, pegou certa distancia, correu e saltou colocando seu pé nas barras da grade, e então mergulhou. Sendo seguido pela garota.

Eles prenderam o ar e então mergulharam, ela tinha o clássico jeito de jogadora de Blitzball, Tidus identificou isso. Se perguntara se ela era realmente uma.

Já dentro da água, conseguira enxergar o seu destino. Um grande submarino atolado entre as pedras, Tidus mergulhou rápido até lá, seguido pela garota que havia sacado uma adaga. Antes que ele percebesse, alguns peixes estavam atacando-os. A menina passava de um lado pro outro cortando todos que apareciam, enquanto Tidus sacava sua espada, ela era bastante habilidosa. Quando Tidus finalmente ficou pronto para a ação, os peixes hostis já haviam desaparecido, e estavam bem perto do submarino, ele resolveu ficar com a espada por precaução.

Eles entraram por uma passagem pelos fundos, dentro, Tidus encarou uma passagem fechada que supostamente daria ao centro de energia e a sala de comando, seu ar já estava acabando, e depois daquela porta com certeza teria alguma bolha de ar para respirar. Socou a porta com alguma esperança, e inesperadamente, ela abriu. Ele, seguido pela garota, entraram no centro de energia e finalmente tomaram um pouco de fôlego.

O lugar estava escuro, somente esperando para ser ativado. Eles não perderam tempo, tomaram fôlego novamente e nadaram até a sala de comando, onde a menina ativou manualmente um avançado computador, e digitou vários comandos que Tidus não entendia. De repente, o submarino começou a tremer, e o lugar foi todo iluminado por uma luz vermelha. Eles voltaram para a sala de energia, onde no centro estava a brilhando azul sinalizando funcionamento.

Tomaram fôlego novamente, e logo depois saíram. Havia sido fácil. Não encontraram problemas para voltarem para o barco.

Quando Tidus voltou, eles estavam novamente discutindo algo em sua língua estranha, mas, desta vez, pareciam um pouco mais alegres do que antes. Eles se dirigiram para dentro do barco, e Tidus tentou acompanha-los, mas, pelo olhar deles, aquilo estava fora de questão.

– Mas eu ajudei, não é mesmo? – esbravejou com um olhar irritado. Não houve resposta, simplesmente fecharam a porta o deixando falando sozinho.

Tidus desistiu de brigar, voltou para seu canto de inicio e deitou-se, e finalmente, lembrou que estava com fome. Seu estomago não parava de roncar, e já estava se sentindo fraco, e para não ajudar, estava se lembrando de todos os pratos gostosos que podia pensar. Subitamente, alguém deu um leve chute em seu braço, era a garota, com uma bandeja com comida nas mãos.

Ela estendeu aquela bandeja a ele, que estava com olhos brilhando por toda aquela maravilha. Não pensaria assim se fosse um dia normal. Ele atacou o prato, comendo com toda a vontade, sem talheres por perto, comeu com a mão mesmo, sujando todo o rosto. Depois de um tempo, tomou um fôlego, mas comer depressa fez mal para ele, então, tomou água também, e finalmente parou.

– Isso foi por que você comeu depressa demais! – a garota ajoelhou-se a sua frente e deu uma risadinha, Tidus somente a olhou enquanto limpava a boca.

Ele se levantou se espreguiçando, e então encostou-se às barras da grade mais uma vez, a menina encostou ao seu lado.

– Tudo bem? – Ele tentou ser simpático – Qual o seu nome?

– Meu nome é Rikku.

– Whoa! Você realmente me entende! – ele ficou feliz, segurou na mão dela e começou a dar pulinhos de alegria.

Ela ficou assustada e soltou-se da mão do rapaz, o qual se virou novamente contendo a alegria.

– Por que não falou antes? – ele olhou direto para ela de novo, procurando respostas.

– Eu não tive chances – ela se explicou – todos pensaram que oui fosse um monstro.

– Oui?

– Ah... Oui significa você na minha língua – ele acenou a cabeça para mostrar que entendeu.

– Quem são vocês afinal?

– Somos Al-bhed – suas respostas eram sempre diretas – espera, você não é um daqueles que são contra os Al-bhed, certo?

– Eu não sei nem ao menos o que um Al-bhed é – ele se defendeu.

– De onde você é?

– Zanarkand. – respondeu – eu sou um jogador de Blitzball, a estrela do meu time.

– Você bateu com a cabeça ou algo assim? – apesar da pergunta soar engraçada para Tidus, ela claramente estava seria.

– Alem de vocês... Não.

– Oh, certo. – ela se virou para o mar – você se lembra de algo antes de estar aqui?

Ele também desviara a atenção para a água, e lhe disse tudo o que acontecera até parar ali. Tudo o que tinha para contar, sem esconder nada. Sobre Zanarkand... A vida e o Blitzball, até o ataque de Sin... E sobre ele e Aaron terem sido engolidos por Sin também.

– O que eu disse, soa engraçado para você? – ele pode ouvir uma leve risada de Rikku, que o deixou irritado.

– Você esteve bastante perto de Sin – ela disse – Não se preocupe você ficará bem rapidinho! – ela tentou anima-lo – eles dizem que sua cabeça fica confusa se ficar perto de Sin. Talvez você só teve algum tipo de sonho.

– Então, quer dizer que estou doente?

– Pela toxina de Sin, sim...

– Certeza?

– Claro – ela confirmou, para a tristeza de Tidus. – não existe mais uma Zanarkand. Sin a destruiu há mil anos. – ela relaxou o corpo – então, ninguém mais joga Blitzball lá.

– Você disse... Há mil anos? – Tidus não acreditou naquele fato. – mas, juro que vi Sin atacando Zanarkand. – ele virou o olhar para o barco – e você diz que isto ocorreu há mil anos? Não pode ser.

Um longo silencio reinou sobre eles, enquanto Tidus andava de um lado para o outro e Rikku somente encarava o oceano, mas, a voz de um deles saiu ali de novo.

– Você disse que era um jogador de Blitzball certo? – ela perguntou com sua voz fina de sempre – sabe, você poderia ir até Luca! Lá com certeza alguém sabe quem você é, ou talvez você reconheça algum amigo...

– Luca? – Tidus parecia reconhecer esse lugar, mas de qualquer maneira, não poderia ir até lá.

Rikku caminhou de um lado para o outro pensando, e então voltou animada para onde estava.

– Certo, eu prometo te levar lá – ela sorriu e Tidus ficara um pouco mais animado – Você se importaria de ficar mais aqui, no navio? – ele fez que não com a cabeça – Okay, vou avisar para os outros, espere aqui.

Tidus a viu andar ate a porta da cabine, ela parou antes de entrar e se virou para ele um pouco mais seria do que antes.

– Ah, e mais uma coisa – ela levantou o indicador, em sinal de conselho – Não fale com ninguém que você veio de Zanarkand, tudo bem? Yevon disse que é um lugar sagrado, você poderia irritar alguém – Tidus acenou a cabeça que sim, guardando as palavras da garota.

Logo após falar isto, entrou na cabine.

– Zanarkand? Um lugar sagrado? Mas... Que coisa. – ele pensou, não entendendo o porquê disso – Desde quando?... Yevon? Sin? Pensei que Sin somente me levou para um lugar longe, e que eu poderia voltar em um dia ou dois, mas, 1000 anos no futuro? Sem essa! – ele se irritou com esses pensamentos, tudo estava indo contra o que ele pensava ser.

Ele cerrou os punhos e em um grito de raiva chutou aquela embarcação, que tremeu e o fez se desequilibrar e quase cair ao mar. Sentou-se para recuperar o equilíbrio, e percebeu que a embarcação continuava a tremer, e logo depois, algo bem grande emergiu do mar.

A porta da cabine dos Al-bhed se abriu e todos saíram apressadamente carregando armas e tentando se equilibrar, uns rolavam e outros se esgueiravam pelas grades do navio, quase sempre sem sucesso, um deles até caiu ao mar, mas fora içado logo depois.

Aquela grande coisa se aproximava da embarcação, e Tidus pode ouvir um deles, em língua clara, gritar:

– Sin! – ele estava desesperado.

Outros também gritaram para avisar a todos pelo barco, e antes que Tidus percebesse, uma grande correria começou. Ele olhou para o mar e viu somente o rastro do monstro pela água, que começou a se movimentar bastante rápido e cada vez mais fundo, molhando o navio por inteiro encharcando os presentes. Com a força da agua jorrada no navio, Tidus caiu ao mar, e sem perceber, já estava bem longe do tal barco, levado por um redemoinho de água criado por Sin. Sua visão escureceu, e ele perdeu a consciência.


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Notas finais do capítulo

avaliem :)



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