Ao chegar em casa visivelmente atordoada, Emily passou por sua mãe na sala e pegou o telefone. Foi para seu quarto, fechou a porta e ligou para Cintia

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Enri ainda ficou um tempo se recuperando da situação. Ele queria que Emily entendesse o que ele sentia, e que ela deixasse o que ela sentia sair. Mas desejar não é poder. 

Ele se recuperou e foi a caminho do circo. Com um sorriso de orelha a orelha

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 - Alô, Cintia?

 - Oi Emi, o que houve?

 - Nada e tudo. Tem como você vir aqui?

 - Lógico! A coisa é séria amiga?

 - Não sei

 - Uou! Tô indo. Tchau

 - Espera! Pra minha mãe nós estávamos juntas. Venha, mas diga que é porque esqueceu de me entregar algo

 - Um livro?

 - Isso! Traga um livro

 - Direi que não fui direto ai pois fui busca-lo

 - Ok

 - Pera um pouco

 - O que?

 - Por que mentiu pra sua mãe?

 - Vem que eu te conto

 - Ai, ai, hem Emi

 - Calma, não é nada de mais, eu acho

 - Ta bom, então to indo

 - Tô te esperando

 - Tchau

 - Tchau

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Quando chegou no circo Enri teve logo que terminar de ajeitar as coisas. Amanhã ele e Rudolf iriam agilizar o processo dos papeis

Mas então ele pensou em Emily, e percebeu que se ajeitassem os papeis, logo ele iria embora

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Cintia logo chegou, segurando com ela o livro A dama das Camelias

 - Oi Cintia

 - Oi senhora Belinda. Posso falar com a Emi

 - Voces não estavam juntas agorinha mesmo?

 - Sim, mas passei em casa pra pegar esse livro. Fiquei de emprestar

 - Ah! Ela esta no quarto

 - Obrigada

Cintia foi para o quarto e viu Emily sentada na cama com cara de anciosa

 - Nossa amiga, o que foi?

Emily contou tudo

 - Ai meu Deus!!! Emi!!!!

 - O que eu faço??

 - Amiga, voce gosta dele?

 - Como nunca gostei de alguem

 - Então?

 - Acho que o amo