Royalty escrita por Tuany Nascimento


Capítulo 1
Capítulo Único - Royalty


Notas iniciais do capítulo

A One foi inspirada pelo vídeo da xxwhisperofdreamsxx, que faz os mais belos vídeos fanmade de Klaroline e de TVD/TO, apenas alterei o final (http://www.youtube.com/watch?v=X9Sh0QqdHnI).

Dedicada à Fernanda Yassumoto



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ROYALTY

(Escrita por Tuany Nascimento)

(POV Desconhecido)

Um Rei quando deposto, tem sede de vingança.

Essa frase foi por muito tempo o que governou New Orleans. Um antigo Rei, fugido há quase 300 anos, voltou e ao encontrar seu reino tomado por seu antigo protegido resolveu que tomaria o que era seu por direito. Ele passaria por cima de tudo e todos. Ele arrancaria corações, estriparia os corpos e beberia cada gota de sangue com uma sede desenfreada. Seu objetivo era esse e apenas esse: retomar o seu lugar real no comando da parte mística de New Orleans.

O vampiro mais temido de todos, um Original, estava entrando em uma perigosa guerra com outros vampiros e com as bruxas com o apoio de sua família. Seus únicos dois irmãos Originais, Elijah e Rebekah Mikaelson, estavam lutando ao seu lado, mostrando que o sadismo e a benevolência podiam andar lado a lado.

Niklaus Mikaelson é o nome do Rei deposto. O alfa-macho. O primeiro híbrido de lobisomem e vampiro. O mais sádico, psicótico, obsessivo Original. Sua fama o precedia em tudo. Ele era o poder.

Eu observei suas tentativas, seus planos, suas derrotas e suas vitórias na guerra contra Marcellus e Sophie Deveraux. Ele era incontrolável. Ele era cruel no mais alto nível possível, não se deixando levar por nada.

Apenas por alguém.

Todo Rei precisa de uma Rainha.

E ele tinha a dele.

Ela era uma incógnita para muitos. A maioria só sabia seu nome: Caroline Forbes Mikaelson. Mas, aqueles que a conheciam, eram dragados por sua luz e sua áurea doce. Ela era linda. Genuinamente linda. Possuía uma beleza jovial e uma sensualidade natural, uma inteligência sofisticada e uma elegância descomedida. Para alguns, ela era apenas o bibelô dele. Para outros, ela era a humanidade dele. Os últimos estavam certos.

Eles eram algo grande demais juntos. Nunca me esquecerei a primeira vez que os vi, entrando no bar onde Marcellus cantava, cada um por um lado, cercando o inimigo e o deixando sem como fugir. Ela tinha o sorriso inocente e ele, o olhar assassino. Ela era quem se balançava conforme a música de fundo e ele, o que se balançava conforme avançava em passos perigosos em direção à garganta do inimigo. Ela era quem segurou no braço dele e o impediu de matar quase todos ali. Bom, pelo menos matar quase todos sozinho. Ela teve a diversão dela estraçalhando alguns corpos e deixando todos perceberem quem usava legitimamente a coroa.

Para Niklaus, não existia ninguém mais importante no mundo do que ela. Ela era sua dignidade, sua compreensão, sua gentileza, seu perdão, sua piedade. Ela era a parte iluminada dele. Caroline era o amor que ele nunca imaginou sentir em seu ser.

Para Caroline, não existia ninguém mais importante no mundo do que ele. Ele era sua raiva, sua imprudência, sua impetuosidade, sua fúria, sua psicose. Ele era a parte obscura dela. Niklaus era o ódio que ela nunca imaginou sentir em seu ser.

Eles eram conflitantes. Eles eram complementares.

Talvez, nunca na História há existido um amor tão grandioso quanto o deles. Era puro. Era luxúria, era dedicação, era carinho. Era a forma mais bruta e delicada de um sentimento.

Mas, a guerra interferiu.

E ela teve que sair das sombras para lutar.

A Rainha protege o Rei no xadrez.

O lugar que o marido dela queria, não importava para ela. Mas, o bem-estar dele sim. Quando ele quase morreu pela terceira vez, ela teve que sair e defendê-lo.

Ela deixou as veias saltarem em sua pele, seus olhos ficarem negros e suas presas saltarem. Ela deixou que o sangue descesse por sua garganta e que seus saltos caros pisassem em qualquer um que atrapalhasse seus planos. Ela mostrou que ela era o poder também.

Juntos, eles lutaram.

Juntos, eles perderam. Não a guerra, mas algo mais importante.

A Rainha às vezes é tirada do jogo.

Ela se foi.

Ela morreu nos braços dele na noite em que ele voltou ao poder. Ela deixou que a mão dela nunca deixasse o rosto dele e os olhos dela nunca deixassem os dele conforme os segundos se passavam, conforme ela sentia a estaca de madeira matando aos poucos seu coração.

– Por que você fez isso, Caroline? POR QUÊ? – ele vociferou chorando. A primeira vez que ele chorou na guerra.

– Porque você é o Rei. Você é único. Eu sou substituível.

– Não para mim.

E ela fechou os olhos sorrindo. Sabendo que nunca seria esquecida.

E a Rainha nunca foi. Por toda a eternidade.

Eu não consigo tirar meu coração de suas mãos.

Deve ser porque ele foi feito para caber perfeitamente nelas.

Eu não consigo adormecer.

Deve ser porque eu não consigo fechar os meus olhos para você.

Eu não consigo deixar de tremer.

Deve ser porque eu anseio o seu toque de flor de campo.

Eu não consigo deixar de me sentir saudoso.

Deve ser porque eu sempre me lembro do seu sorriso de criança.

Eu não consigo deixar de murmurar uma melodia.

Deve ser porque eu me lembro de nossa música quando eu olho nossa foto.

Eu não consigo deixar de chorar.

Deve ser porque eu sempre sinto o seu cheiro no travesseiro ao meu lado.

Eu não consigo deixar de morrer aos poucos.

Deve ser porque você já não vive mais.


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Notas finais do capítulo

Espero que tenham gostado.

Indiquem a fanfic aos amigos, recomendem e comentem muito. Isso é o que impulsiona os autores a continuarem dando vida à suas imaginações.