Aventuras De Percabeth escrita por Lullaby


Capítulo 11
Epílogo/ Despedida especial


Notas iniciais do capítulo

Para nos despedirmos, eu fiz pra vocês esse capítulo, que tinha postado a um tempinho em um antigo blog meu.
É um capítulos com os melhores momentos de percabeth e vamos ler os trechos pela ordem dos livros ok? Eu vou começar por "Maldição do Titã" porque eles começam a ficar apaixonados a partir desse livro *-* Todos eu momentos eu vomito arco-iris com purpurina!



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TRECHO 1- Maldição do Titã


– E então? – disse Annabeth.
– Ahn, quem devo tirar para dançar?Ela me deu um soco na barriga.– Eu, senhor Cabeça de Alga.– Ah! Ah, certo.Lá fomos nós para a pista de dança, e dei uma olhada para ver como Thalia e Grover estavam fazendo. Pus uma das mãos na cintura de Annabeth e ela pegou a outra como se fosse me dar um golpe de judô.


TRECHO 2- Batalha do Labirinto


– Ótimo – resmunguei. – Eu posso ser expulso antes de começar o ano letivo.
– Pense positivo. Amanhã você vai para o acampamento! Depois da orientação, você tem seu encontro. –
– Não é um encontro! – protestei. – É simplesmente Annabeth, mãe! Caramba!
– Ela está vindo do acampamento até aqui para encontrar você.
– Bem, sim.
– Vocês vão ao cinema.
– É.
– Só vocês dois.
– Mãe!

TRECHO 3- Batalha do Labirinto


– Ponha seu boné de novo – eu disse. – Saia!
– O quê? – ela guinchou. – Não! Eu não vou deixar você!
– Eu tenho um plano. Vou distraí-los. Você pode usar a aranha de metal - talvez ela a leve de volta a Hefesto. Você tem que dizer a ele o que está acontecendo.
– Mas você vai ser morto!
– Eu vou ficar bem. Além disso, não temos escolha.
Annabeth me olhou como se fosse me bater. E então ela fez algo que me surpreendeu ainda mais. Ela me beijou.
– Se cuida, cabeça de alga. – Ela pôs o boné e saiu.
Eu provavelmente teria ficado sentado lá o dia todo, olhando para o rio de lava e tentando lembrar qual era o meu nome, mas os demônios marinhos me levaram de volta para a realidade.



TRECHO 4- O último Olimpino

Eu me vi a encarando, o que era idiota já que eu já há havia visto um bilhão de vezes. Ela e eu estávamos com mais ou menos a mesma altura esse verão, o que era um alívio. Ainda assim, ela parecia tão mais madura. Era meio intimidante. Quero dizer, claro, ela sempre havia sido fofa, mas ela estava começando a ficar seriamente linda. Finalmente ela disse:
– Aquela biga voadora.
– O que?
– Você perguntou sobre o que eles estavam brigando.
– Oh. Oh, certo.

TRECHO 5- O último Olimpino

Eu a encarei, completamente aturdido.
Eu? Fujo?
Ela pôs o dedo no meu nariz.
– Sim, você. Você é um covarde, Percy Jackson!
Nós estávamos cara a cara. Seus olhos estavam vermelhos, e eu de repente entendi que quando ela me chamava de covarde, talvez ela não estivesse falando sobre a profecia.
– Se você acha que não temos chances – ela disse, – talvez tivesse sido melhor você ter saído de férias com Rachel.
– Annabeth...
– Se não gosta de nossa companhia.
– Isso não é justo!

TRECHO 6- O último Olimpino

Antes que pudesse perder minha coragem, eu disse:
– Eu não ganho um beijo de boa sorte? É um tipo de tradição, certo?
Eu imaginei ela me dando um soco. Ao invés disso ela puxou a sua faca e olhou para o exército vindo em nossa direção.
– Volte com vida, Cabeça de Alga, então veremos.
Imaginei que seria a minha melhor opção, então saí de trás do ônibus escolar. Caminhava pela ponte com a visão plana, em linha reta em direção ao inimigo.

TRECHO 7- O último Olimpino

Assim que ela saiu, me ajoelhei perto de Annabeth e senti sua testa. Ela ainda estava queimando.
– Você fica uma gracinha quando está preocupado – ela murmurou. – Suas sobrancelhas ficam dobradas juntinhas.
– Você não vai morrer enquanto eu lhe devo um favor – eu disse. – Porque você tomou aquela facada?
– Você teria feito o mesmo por mim.
Era verdade. Acho que nós dois sabíamos disso. Ainda assim, eu sentia como se alguém estivesse espetando meu coração com uma fria vara de metal.
– Como você sabia?
– Sabia o quê?
Olhei em volta para ter certeza que estávamos sozinhos. Então eu me curvei perto dela e sussurrei:
– Meu calcanhar de Aquiles. Se você não tivesse levado aquela facada, eu teria morrido.
Ela ficou com um olhar distante. Sua respiração tinha cheiro de uvas, talvez por causa do néctar.
– Eu não sei, Percy. Eu apenas tive essa sensação de que você estava em perigo. Onde... onde é o ponto?
Eu não deveria contar a ninguém. Mas era Annabeth. Se eu não pudesse confiar nela, não podia confiar em ninguém.
– Na base da minha coluna.
Ela levantou a mão.
– Onde? Aqui?
Ela pôs a mão na minha coluna, e minha pele formigou. Eu movi os dedos dela até o único ponto que me ligava à minha vida mortal. Mil volts de eletricidade pareceram percorrer meu corpo.
– Você me salvou – eu disse. – Obrigado.

TRECHO 8- O último Olimpino

Annabeth, porém, não estava em condições de pular. Ela tropeçou e gritou:
– Percy!
Eu agarrei a sua mão e o pavimento caiu, ruiu até virar poeira. Por um segundo eu pensei que ela puxaria nós dois para baixo. Os pés dela balançaram no ar. Sua mão começou a escorregar até que eu a segurasse somente pelos dedos. Então Grover e Thalia agarraram minhas pernas, e eu encontrei força extra. Annabeth não iria cair.
Eu a puxei para cima e nós nos deitamos tremendo no pavimento. Eu não tinha percebido que nós estávamos abraçados até que ela retesou.
– Hã, obrigada – ela murmurou.
Eu tentei dizer Não há de que, mas saiu algo como, “Uh, dã.”

TRECHO 9- O último Olimpino

– Quando eu estava no rio Estige, me tornando invulnerável... Nico disse que eu tinha de se concentrar em uma coisa que me mantivesse preso a este mundo, que me fizesse querer permanecer mortal.
Annabeth mantinha seus olhos no horizonte.
– Sim?
– Então, lá no Olimpo, quando eles queriam me transformar em deus e tal, eu pensei um pouco...
– Ah, então você queria.
– Bem, talvez um pouco. Mas eu não quis, porque pensei... Eu não queria que as coisas continuassem as mesmas para toda a eternidade, porque sabe, sempre pode melhorar. E eu fiquei pensando... – Minha garganta estava ficando seca.
– Em alguém em particular? – Annabeth perguntou com uma voz macia.
Eu olhei e vi que ela estava tentando não sorrir.
– Você está rindo de mim! – eu reclamei.
– Não estou não!
– Você não está facilitando as coisas.
Então ela riu de verdade, e colocou as mãos no meu pescoço.
– Eu nunca, nunca vou fazer as coisas ficarem mais fáceis para você, Cabeça de Alga. Acostume-se com isso.
Quando ela me beijou, eu tinha a sensação de meu cérebro estava derretendo dentro de mim.

TRECHO 10- O último Olimpino

Com uma alegria enorme, eles nos levaram morro abaixo, mas nos mantiveram perto o suficiente para darmos as mãos. Annabeth não parava de sorrir e eu não pude deixar de rir também, mesmo que o meu rosto estivesse completamente vermelho.
Demos as mãos até o momento em que eles nos jogaram na água.
Depois, quem riu por último fui eu. Fiz uma grande bolha de ar no fundo do lago. Nossos amigos ficaram esperando por nós, mas hey, quando você é o filho de Poseidon, não precisa ter pressa.
E foi o melhor beijo submarino de todos os tempos

TRECHO 11- O último Olimpino

Annabeth, graças a Deus, iria permanecer em Nova York. Ele obteve permissão de seus pais para frequentar um internato na cidade de forma que ela pudesse ficar perto do Olimpo e supervisionar os trabalhos da reconstrução.
– E perto de mim? – eu perguntei.
– Bem, alguém está ficando muito convencido.
Mas ela entrelaçou seus dedos entre os meus. Lembrei do que ela tinha me dito em Nova York, sobre construir algo permanente, e eu pensei que... talvez... estivéssemos a caminho de um bom começo.
O dragão de guarda Peleu se enroscou contente em volta do pinheiro debaixo do Velocino de Ouro e começou a roncar, soprando vapor a cada respiração.
– Você esteve pensando sobre a profecia de Rachel? – perguntei para Annabeth.
Ela franziu a sobrancelha.
– Como você sabia?
– Porque eu conheço você.
Ele me bateu com o ombro.
– Ok, eu pensei. Sete meio-sangues responderão ao chamado. Imagino quem serão eles. Nós vamos ter tantas caras novas no próximo verão.
– Sim – eu concordei. – E toda aquela coisa sobre o mundo acabar em tempestade ou fogo.
Ela mordeu os lábios.
– E inimigos nas Portas da Morte. Eu não sei, Percy, mas não gosto disso. Pensei que... bem, talvez nós tivéssemos um pouco de paz em troca.
– Não seria o Acampamento Meio-Sangue se fosse pacífico – eu disse.
– Acho que você tem razão... Ou talvez a profecia não aconteça por anos.
– Poderia ser um problema para outra geração de semideuses – eu concordei. – Então podemos chutar tudo pro alto e aproveitar.
Ela assentiu, ainda que continuasse parecendo inquieta. Eu não a culpava, mas era difícil se sentir chateado num dia agradável, com ela ao meu lado, sabendo que eu não estava realmente dizendo adeus. Nós tínhamos um bocado de tempo.
– Uma corrida até a estrada? – eu disse.
– Você vai perder feio.
Ela correu abaixo da Colina Meio-Sangue abaixo e eu corri atrás dela.
E dessa vez, não olhei para trás.


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Notas finais do capítulo

Gente, quanto tempo...

Realmente, tava com muitas saudades de vocês e, realmente, estou me despedindo dessa fic.

Essa fic foi a primeira que durou muito tempo, que eu tive leitores tão fieis quanto vocês, que meu causou tantas alegrias, risos...

Peço desculpas por tudo o que eu fiz e que vocês não gostaram: a demora para postar capítulos, os mesmos sendo curtos, chatos até...

E agradeço imensamente por tudo, eu nunca vou me esquecer vocês até porque não pretendo me despedir completamente...

Não sei se:

—Fico triste por me despedir de vocês, por dar adeus a esses momentos tão legais que eu passei lendo os reviews, sorrindo, postando os capítulos que eu sempre escrevi com tanto carinho, agradecendo a vocês por todos os elogios... não é nada fácil me despedir disso. #Dramática

—Ou fico feliz, por ter conseguido conquistar tudo isso com vocês e tudo o que eu disse anteriormente; todas as alegrias que eu tive e que vocês me proporcionaram... de verdade galera.
Continuem lendo, voltando aqui para dar aquela "revisada" ;D e mostrem pros seus amigos. Reviews SEMPRE são bem-vindos e eu nunca vou deixar de responder nenhum #MomentoMendiga

E como disse, nada despedidas tão fiéis assim... eu estou postando uma nova fic, mas é uma fic original, tipo... os personagens criados por mim mesmo, nada assim como eu fiz até agora (até que enfim eu tive criatividade pra criar alguma coisa)... É, meio decepcionante não termos mais pjo e hdo pra discutir, mas, pelo menos vamos estar juntos não é? Podem sempre me mandar mensagens, respondo todas, falar desses mesmos assuntos, vamos virar bff's 8) Vai ser incrível ter vocês lá comigo (na nova fic), se forem ler deixem um comentário informando que vocês eram um dos meus leitores daqui, vai ser ótimo"
então acho que é isso... vamos ter que nos despedir de verdade.

só tenho, por fim, a dizer pra vocês. OBRIGADA, MUITO OBRIGADA. AMO TODOS VOCÊS E SEMPRE VOU AGRADECER POR ESTAREM COMIGO DURANTE ESSE TEMPO

Obs: quando eu comecei essa fic eu estava terminando a marca de atena e agora já estou prestes a ler o sangue do olimpo, prestes a acabar essa série tão perfeita... puxa



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