Secrets Of The Underworld escrita por Claire


Capítulo 11
Reencontro


Notas iniciais do capítulo

Ti lindo esse capitulo gente :0
Enfim, acabei de escrever a história, e ela tem 23 capítulos no total' :))



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Um mês já se passou e eu ainda me lembro de como era viver na Terra, de como eu amava o barulho dos carros e do transito, barulho do meu coração acelerado e o vento batendo sobre meus cabelos. Eu ainda me lembro de tudo, eu ainda me lembro dele. Falta muito pouco para a cura estar adaptada corretamente, e eu tenho uma semana de vida ou menos, mas o suficiente para poder me despedir de todos, para poder me despedir dele.

A adaptação da cura vem sendo algo bem complicado pra mim, pois eu não sou uma bruxa experiente e já estou fraca, eu começaria a estudar magia daqui a alguns meses, isso torna tudo mais complicado pra mim. Alguns grupos de bruxos medicinais do conselho sempre me acompanham, todos me consideram como uma salvadora do submundo, mas eu sou apenas mais uma bruxa afetada pela maldição.

Eu sou a única bruxa que pode adaptar a maldição, por um único motivo, cada bruxo tem um numero de um a mil, referente ao seu poder, e a cura necessita dos quatro elementos da natureza e os mesmos números de poder também conhecido como (numéro puissant).

O conselho espiritual está furioso comigo, por causa deTyler, se recusaram a aceitar que o amo e me proibiram de freqüentar a Terra pelo resto de meus dias, e caso o contrário aconteça, eles o matarão.

Mas eu tenho que vê-lo, tenho mais ou menos uma semana de vida, uma semana com ele.

POV ARIADNE

– Ninguém não esta nem ligando pra como esta Luna? Ninguém vai visitá-la? – Perguntei aflita – Ela está doente.

– É EXATAMENTE POR ISSO ARIADNE, NINGUÉM SUPORTA VÊ-LA DOENTE, NINGUÉM QUER PERDÊ-LA – gritou Damian.

– Não estão agindo como amigos, familiares, vocês não estão agindo como se a amassem – Falei – Vocês estão com medo de que?

– Da sua reação Ariadne toda vez que a vê, estamos com medo de acabar perdendo você também – Falou Damian.

– Se preocupem com ela caralho! – Gritei e fui para o meu dormitório.

Um mês que estamos aqui, Damian e Edlyn terminam o namoro e voltam toda a semana, prometi a Luna que iria a Terra todos os dias, e traria notícias de Tyler, mas isso só a faz ficar mais desanimada.

Deito-me com a cabeça no travesseiro e tento por todos os pensamentos desorganizados em ordem, mas eles tornam-se a se bagunçarem quando ouço batidas na porta.

– Ari, abre aqui! – Falou uma voz que eu reconheceria a mil quilômetros de distancia – Precisamos conversar.

Coloco o travesseiro sobre a minha cabeça e tento imaginar que estou em outro lugar, com outras companhias. Mas a voz incessante de Damian não para de girar em minha cabeça me deixando tonta.

– Não vou embora enquanto você não abrir! – Falou novamente, pela milésima vez.

– Caramba Damian, me deixa, eu to dormindo – gritei.

– Se estivesse dormindo, não estaria me respondendo, abre essa porta, precisamos conversar – Por um segundo pensei em ceder e abrir a porta, mas eu ainda o odiava, não poderia deixar fazer minha cabeça e depois sair da minha vida e esta tudo bem. Ignorei suas palavras e deitei sobre a cama, e fingi que o que ele dizia era musica.

– Caramba Ariadne, que consideração, eu tive que enfeitiçar a porta pra ela se abrir, agora ela se fechou e não faço a mínima idéia de como reverter o feitiço – Falou Damian me acordando de meu pequeno cochilo que dei.

– Damian seu idiota! Porque você fez isso? – Perguntei furiosa por dois motivos, primeiro por ele ter me acordado e segundo por estar trancada em um quarto, sozinha com ele.

– Porque preciso conversar com você! – Falou sentando em minha cama despreocupado – Ou você conversa comigo, ou você conversa comigo. Qual você escolhe?

– Te matar serve? – Perguntei.

– Estamos em um quarto sozinhos, e você quer me matar, não vem nada mais interessante em sua cabeça? – Perguntou.

– Eu te odeio, te odeio, te odeio! – Resmunguei. Jogando-me sobre minha cama, e dando chutes nele com os pés.

Ele segurou meus pés e após ter me imobilizado por inteiro foi se aproximando de mim e olhou bem dentro dos meus olhos como ninguém nunca, jamais olhou.

– Eu te amo.

As palavras haviam ter feito tanto impacto em mim que perdi totalmente a fala, eu não sabia o que dizer então simplesmente me aproximei dele o máximo possível, e o beijei, o beijei com tanta vontade, que fiquei sem fôlego.

As coisas foram esquentando entre nós, ele tirou sua camisa e continuou a me beijar, ele começou a passar a mão sobre meu corpo, tirou minha camisa, continuamos a nos beijar, ele fez uma trilha de beijos sobre meu corpo até chegar ao meu pescoço e mordê-lo deixando-o marcado.

Coloquei minhas mãos sobre seus braços e o impedi de continuar, por mais que eu quisesse.

– Porque parou? – Perguntou.

– Porque não vou fazer isso, não com você! – Falei o empurrando e me levantando, peguei minha camiseta e a vesti de novo. Fui em direção a porta e a destranquei com facilidade.

– Como fez isso? – Perguntou.

– Elemento ar, esqueceu? Apenas fiz a chave se mover e destranquei a porta que estava trancada pelo lado de fora! – Falei – Ela não foi trancada por um feitiço idiota, agora saia daqui!

– Mas porque Ari estava tão...

– Sem mas, Damian. Eu odeio você e isso não irá se repetir, nunca – Falei incrédula. Com os meus braços indiquei para fora e ele foi sem pestanejar.

Quando ele se retirou eu não sabia no que pensar, eu não sabia o que fazer, eu estava perdida novamente, perdida em Damian.

POV LUNA

– Você tem que me ajudar, será apenas por umas duas horas, por favor! – Pedi a Edlyn que veio ao meu socorro naquele dia.

– Você quer matá-lo, pois isso que vai acontecer se o conselho descobrir – Falou me desanimando – Mas, eu te ajudarei a ir pra Terra hoje. Você realmente o ama não é?

– Amo. Por isso preciso vê-lo antes de morrer, preciso saber se ele ficará bem, preciso amá-lo mais um pouco.

*--*

Logo eu já estava dentro da passagem do submundo em direção a Terra, foi em questão de segundos e logo já estava no transito lotado e barulhento de Nova Iorque.

– Estava com saudades? – Perguntou Edlyn, me segurando com seu braço para me dar apoio, pois estava muito fraca.

– Como uma mãe que esta longe do filho.

Pegamos um táxi e fomos em direção a uma pizzaria, segundo Ariadne agora ele estava trabalhando para ajudar uma prima doente. O avistei de longe servindo as mesas.

– Eu vou lá.

– Boa Sorte minha amiga! – Falou Edlyn segurando minha mão com força.

Cheguei e me sentei em uma mesa perto dele, fazendo logo ele me notar e vir em minha direção.

– O que a senhorita quer? – Ele simplesmente travou, quando olhou meu rosto e dentro de meus olhos – É você.

– Eu o que? – Perguntei preocupada.

– Que eu venho sonhando todos os dias, é você, eu te encontrei.


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Notas finais do capítulo

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