A Love Unraveled escrita por Penumbra


Capítulo 75
Capitulo 75 - Descoberta


Notas iniciais do capítulo

Mais um capitulo, espero que gostem, cenas picantes de Nath e Miih, e também de Ketlyn e Vinicius... Espero que gostem, Boa leitura, cupcakes.



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Capitulo 75 - Descoberta

"Uma forte chama se espalhou pelo meu corpo, seus lábios junto aos meus incendiavam-me..."

Dia anterior...

P.o.v. Milene

"Saímos da sala de aula, eu não encontrei Mel, ela havia matado a última aula, eu sai e vi Nathaniel conversando com Melody."

–... Vamos lá, pare com esse ciúmes idiota... - disse a mim mesma.

"Kentin estava no corredor com Iris, eu o chamei e depois de um tempo ele veio."

– O que há Miih? - perguntou.

–... Me ajuda... Eu sei que é besteira, mas olha como ela está perto dele... - disse apontando.

"Melody abraçava ele de forma que chegava a invejar, seus rostos estavam próximos, Nath a consolava."

–... Por que ela está a chorar? - perguntou.

– Eu não sei... Deve ser Viktor... Eu não quero brigar com Nath, mas não posso ficar só olhando...

– E o que você quer que eu faça? - perguntou ele sério.

– Sei lá... Diga que alguém procura por ela...

– Eu acho que ela não vai cair, ela tem o dom de saber quando mentimos parece... - disse e eu bufei.

– Então faça o oposto, fale que tem alguém a procura de Nathaniel...

–... Olha o estado dela... - disse ele. - Ele não vai sair assim... E mesmo que fosse eu vou sair com Iris...

– Kentin eu nunca te peço nada... - disse.

– E ontem quando me pediu para te ajudar no dever porque estava atrasada e Nathan não podia te ajudar?! - disse ele.

– Tá... Ontem eu pedi...

– E semana passada... Miih não é por mal, mas eu quero fazer uma surpresa pra Iris... Ela quer conhecer meus pais...

– Okay... - suspirei. - Eu dou um jeito, boa sorte... - disse e ele deu um adeus de costas, enquanto ia até Iris.

"Encarei os dois novamente e então fui até eles..."

– Melody... - disse e ela me olhou indiferente. - Como foi na prova?

– Hum... Muito bem... - disse ela se afastando de Nathan.

– Que bom... - disse a olhando de modo que se afastasse mais dele. - Nathan podemos ir...

– Eu não posso, combinei com meu amigo de arrumar o apartamento.

– Você conseguiu dinheiro? - perguntei.

– Sim... Arranjei um trabalho e quando viram minhas habilidades quiseram me contratar...

– Que bom... - disse o beijando e Melody deu alguns passos para trás.

– Preciso que me faça um favor...

– O que quiser...

– Mel... - esse apelidinho não. -... Está com problemas... Viktor terminou definitivamente com ela e eu ofereci que você e ela poderiam passar o dia juntos... Fazendo coisas de mulheres...

–... Não... - disse suspirando.

– Miih... Você prometeu...

– Eu não me dou bem com essa pessoa... - a olhei. - Sem ofensa...

– Não ofendeu... - disse ela. - Nath disse que você estaria livre...

–... Okay... Por quanto tempo?

– Passe à tarde com ela, até anoitecer... - disse ele saindo e eu a olhei pasma.

– Temos um longo dia. - sorriu ela e me puxou.

"Fomos ao shopping e eu tinha minhas dúvidas sobre se ela realmente estava mal por Viktor, ela parecia tão contente."

"Depois fomos ao cabeleireiro e reforcei a cor em meu cabelo, juntas fizemos as unhas dos pés e das mãos."

"Quando me dei conta vi que já era noite, Melody se despediu, recebi uma ligação e era Mel."

– Miih... Eu preciso que me ajude com uma coisa... - disse ela.

– O que? - perguntei. - Aliás, o que foi aquilo na sala de aula?

– É complicado... - disse. - Não queria ter que te contar por celular, mas eu não vou pra casa... Então...

– Me diz o que está acontecendo?

– Castiel não me quer ver nem pintada de ouro... - disse ela e percebi que havia chorado. -... Eu estou na casa da Rosa...

– Okay... Mas por quê? - perguntei.

– Depois eu te conto tudo... Por favor, torça por mim... - disse ela e desligou.

"Como assim?" - perguntei-me.

"Cheguei em casa e fui até meu quarto, à Mel não havia me dito coisa, com coisa, no fim das contas estava sozinha e Nathan nem me agradecera."

"Abri à porta e a encostei, então me virei e vi Nathan."

"Ele tinha colocado umas velas no quarto o que fazia com que eu pudesse vê-lo, na cama tinha algumas pétalas de rosa."

"Ele se levantou e me entregou uma rosa vermelha, ela era linda, assim como ele. Ele havia... Feito tudo isso..."

–... Gostou? - ele perguntou e eu assenti.

– É maravilhoso...

– Eu queria que a sua primeira vez fosse perfeita... - ele disse me beijando.

–... Nath... É sobre isso que quero falar...

– Podemos conversar depois? - ele disse me beijando e eu acabei assentindo.

"Ele se separou e me pegou no colo."

– Precisa mesmo de tudo isso...

– Ô, se precisa! - disse ele e me levou até minha cama.

"Ele sorriu e depois se aproximou da cama, ele soprou uma vela e uma parte do quarto ficou as escuras."

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"Fiquei meio desorientada até sentir que ele aproximará seu corpo do meu, aprofundei meu corpo tentando me afastar um pouco."

"Senti que mesmo assim seu corpo só me envolvia mais. Ele então me beijou, não um beijo calmo, um mais intenso."

"Fazendo-me assim, com uma das mãos, puxar seu pescoço e retribuir."

"Sentia sua respiração contra à minha, suas mãos percorriam cada região do meu corpo, seus beijos desciam para meu pescoço, agora tinha uma visão mais clara dele."

"Vi ele me olhar e sorrir, me estiquei até ele e envolvi minha mãos em seu cabelo, o beijei enquanto tentava me conter."

"Ele tirou minhas mãos do seu cabelo, eu então pousei em sua camisa e a abri."

–... Seu corpo é perfeito! Assim como você. - disse me levantando um pouco e o despindo.

"Ele então me voltou deitada na cama, depois de mais alguns beijos ele tirou minha blusa, que foi retirada pelo pescoço."

"Ele não parou muito para observar, começou a beijar-me até parar entre os seios, onde começou a fazer uma leve massagem, que me fez arfar."

"O senti continuar descendo entre minha barriga, fazendo com que eu me impulsionasse para trás, involuntariamente."

"Vi que ele parar na minha calça, então sem menos desabotoou e eu o ajudei a tirar, agora estava semi-nua em sua frente."

–... Você é perfeita... Sua beleza se compara com a de Afrodite, só que a diferença é que você é cem vezes melhor que ela. - ele disse e eu corei.

"O beijei e ele pousou sua mão em minha cintura, fiz com que eu ficasse sobre ele e ele me puxou para beijar-me intensamente."

–... Nath... Espera... - disse e ele me aproximou dele. -... Nathan, eu tenho que te dizer uma coisa.

–... Agora? - ele disse entre os beijos.

–... Sim... - me separei dele.

– Não pode ser depois? - ele perguntou e eu neguei, ele assentiu. - O que há?

–... Eu não sou... - disse.

– Tá, você não é o que? - perguntou.

– Nathan... Eu não sou... Entendeu? - perguntei e ele parou e depois se afastou.

– Você não é... – ele pareceu entender.

– Não... - disse e ele se levantou. - Olha Nath, eu tentei te contar, mas você estava tão afim que não me ouviu... - me levantei também.

–... Foi com quem?

– O que?

– Me diz, foi com quem? - ele repetiu. - Eu conheço?

–...

– Será que pode me responder! - ele disse alterado. -... Não, por favor, diz que não foi com o idiota do Vinicius!

– Olha já faz tempo... Eu cometi um erro, mas aqui eu adorei tudo... Nath, por favor... - disse com algumas lágrimas no rosto.

"Aproximei-me dele e ele se afastou."

– Não... Como acha que eu devo ficar, se ficar com você vou ter que lidar com...

– Com o que? - perguntei séria.

–... Com a droga da consciência se ele foi melhor que eu! - disse ele e ligou à luz.

– Se tá brincando, não é? – perguntei e ele chutou alguns arquivos que havia encostado no chão. - Nath!

– Eu fiz tudo que estava na droga do meu alcance... - ele se irritou e eu me afastei.

– É melhor você se acalmar, está me assustando... - disse limpando meu rosto.

–... Eu só queria você! - disse ele, agora olhava pra si mesmo. - Eu vou embora...

– Não... - disse e ele parou. - Por que fazia tanta questão que eu fosse?

–... Porque eu sou! - disse ele e eu fiquei séria. - Talvez assim não me sentiria tão idiota se fizesse algo errado!

–... Podia ter dito... Nath eu te amo, não faz diferença pra mim, você estava tão seguro... As coisas acontecem naturalmente...

– Você me acharia um idiota! - disse ele e eu o encarei.

– Não, não acharia! - disse. - Se quer saber, com ele... Foi à pior noite da minha vida, você não sabe como me arrependo!

–... A pior? - perguntou.

– Sim...

– Qual foi à melhor então? - ele me encarou.

–... À de hoje! - disse e ele abriu à porta para sair.

–... Que bom que alguém adorou à noite...

– Nathan eu não te julgo e não sei se faz o certo em me julgar, eu era nova e inocente... As coisas aconteceram... Eu não estava pronta, não como agora! Você é o cara certo e eu sei disso, mesmo que você não acredite... Você pode não ter sido o primeiro, mas eu quero que seja o último!

"Ele me olhou e eu sorri com algumas lágrimas ainda no rosto, ele cruzou à porta."

–... Eu te amo... Você não imagina como e quanto... – disse e vi ele parar sobre á porta. -... Nathan... - disse de cabeça baixa e eu então o vi entrar de novo, o olhei.

–... Me desculpa... - ele se aproximou e me abraçou, envolvendo-me em seus braços, logo depositou um beijo em meus lábios.

–... Eu devia ter dito...

– Você tentou... Tudo bem... Me perdoa, eu não quero te perder, eu só não quero te decepcionar. - disse ele.

– Você não tem por que... - disse e ele me olhou. - Você é tudo que quero e nunca você poderia...

– Não foi minha intenção ofende - lá! - disse ele e eu sorri.

– Você não ofendeu... - disse. - Você pode terminar o que começou, se quiser...

– Eu... - ele me olhou de cima a baixo.

–... Não vai me deixar assim, vai? - sussurrei e ele se afastou, estranhei.

"O vi fechar à porta e trancar com a chave."

–... Ninguém vai me impedir agora... - ele disse e senti seus braços me envolverem e me jogar sobre a cama, sorri com ele.

P.O.V. Ketlyn

"Quando a aula acabou esperei todos saírem, até que o Sr. P quer dizer... Vinicius... Apareceu e me encarou."

–... Ainda está aqui? - perguntou ele.

– Achei que íamos... - disse sem graça me afastando.

– Shiu... - ele disse e me acompanhou até à saída. -... Eu estava brincando...

– Aonde vamos?

– Ao parque aqui perto... Eu não comi nada e eu pensei em deixar um piquenique reservado para nós... - disse ele e eu sorri.

– Por mim tudo bem... Mas não acha que podem nos ver? - perguntei.

– O parque tá cheio, e não é de nenhum aluno são idosos fazendo ioga... Aproveitamos que são muitos... - disse ele e eu assenti.

...

– E ai o que achou? - perguntou.

–... Legal... - disse.

"Será que Jessy falava sério sobre "não quer que ninguém mais se machuque", eu precisava ter muito cuidado."

– O que houve? Não gostou? - perguntou.

– Não... Eu amei... De verdade... - disse mordendo um pedaço de canudo de chocolate.

– E a comida?

– Uma delícia... - disse sorrindo.

– Pegue um desses canudos e mergulhe nesse pote de mel... É uma delícia... - disse ele e eu ri.

– Eu passo...

– Vamos lá... É muito bom... - disse ele e fez o que dissera e me ofereceu, eu olhei e ele sorriu, e revirei os olhos e mordi.

– Hum... Que delícia... - puxei de sua mão.

– Eu sei... - ele sorriu. -... Quer sair comigo?

–... Sr. P...

– Por que me chama assim quando estou fora da escola, antes não fazia isso... - disse ele e eu o olhei.

– Não adianta agir dessa maneira... De qualquer modo você é meu professor...

– Pois bem... Acho que você precisa de uma correção...

– O que... - o olhei e senti seus lábios nos meus.

"Ele me olhou com os cantos dos olhos e eu pude fazer o mesmo, mordi meu lábio inferior... Tentei me afastar, mas ele não deixou."

"Com delicadeza posicionou sua mão em meu queixo, e a acariciou com a parte de trás."

– Não quero ser seu professor... Quero ser o que qualquer garoto desejaria ser...

– Você não é qualquer garoto... Você nem é um garoto... - disse e ele riu.

–... Eu desisto de ser professor... Mas fica comigo... Ketlyn você gosta de mim tanto quanto eu gosto de você...

–... Não... Não pode abandonar seu sonho...

– Isso não foi um sonho... Foi um desafio... - disse ele. - E eu não preciso provar que sou bom como professor... Já fiz o bastante por vocês...

–... Acabou de me tratar como "os alunos", me incluindo... Como acha que isso vai dar certo? -perguntei.

– Eu não quero que de...

– O que?

– Eu quero arriscar tudo e apostar que eu fiz não o certo, mas meu melhor... Sem se importar depois, é isso... - disse ele.

– Imagina quando Castiel... Já pensou? - mal consegui pronunciar.

–... Eu enfrento ele... Sei que parece errado... Mas se você sente o mesmo eu não tenho com o que me preocupar... - disse ele.

–... Jessy quer que eu fique longe de você... Se não algo pode acontecer...

– Sei o que deve pensar... Não se preocupe com ela, ela nunca conseguiria me machucar... -disse ele.

– Ela já fez isso uma vez...

–... Eu não vou deixar, estarei preparado... - disse ele e eu sorri.

–... Não me peça...

– Daqui algumas semanas deixarei de ser seu professor... - disse ele. - Ket... - ele olhou nos meus olhos. - Namora comigo...

–... Vinicius olha a nossa idade... - disse e ele me encarou.

– Idade é só um número... - disse ele e eu neguei. - O que? Virou letra e eu não sabia? - sorriu. -... Eu te...

– Não faça isso... Não diga... - disse e ele parou.

– Não quer ficar comigo por causa da minha idade ou por causa de Josh? - perguntou ele e eu o fitei.

– Não... Não tem nada haver com Josh...

–... Me diz por que... É por causa do que os outros podem pensar? - ele me olhou e eu o encarei.

–... Isso não te abala...? - perguntei.

– Não... Nem um pouco... - ele me olhou e sorriu fraco. –

– Você acha certo? - perguntei o encarando.

– O amor não tem certo ou errado... - disse ele sério.

–... Só me responde! - disse ele. - Está ciente de que você pode se dar mal... E eu também... E eu não poderia esconder... Teria que dizer a meus pais uma hora ou outra...

–... Eu não preciso achar nada... Eu sei o que sinto... - disse ele. - E não quero esconder nada... Quero deixar claro para todos que te amo...

– Olha Vinicius... - disse e ele suspirou.

– Eu não vou te obrigar a ficar comigo... Nunca faria isso... - ele olhou para um grupo de idosos mais próximos.

–... Não pense que não quero... Eu te adoro... - disse e ele riu fraco, me encarando.

– Não o suficiente... - ele rosnou. -... Não o suficiente para ficar comigo... Qual é o problema? Me diz... Sou eu? - ele perguntou me encarando. - Foi o que eu "supostamente" fiz? É o meu passado...?

"Ele me olhou de certo modo que fiquei irritada, por que tantas perguntas? Eu não amava Josh e independente de tudo eu amava Vinicius, embora sabia que fosse errado. Tinha medo por ele, e se ele não entendia isso, eu não iria explicar."

– Ou o problema é você...? - ele perguntou e eu bufei.

–... É isso mesmo... Sou eu... – disse irritada e me levantei, ele se levantou me segurando. -... Eu vim até aqui, acha que o problema sou eu... Vinicius eu...

–... Não brinque comigo... – disse ele. – Me diz o que lhe incomoda?

–... NÓS! – disse e ele me soltou de repente, posicionando-se de costas pra mim e colocou suas mãos sobre a cabeça, e sentia sua respiração ofegante. -... Vinicius...?

–... – ele se virou e percebi suas mãos sendo pressionadas com força, seus punhos estavam fechados. –... MAS QUE DROGA... – ele chutou a cesta que havia trazido e eu me afastei. – ESTÁ DIZENDO QUE HÁ UM PROBLEMA COM “NÓS”?

–... V- Vini... – ele me olhou e eu bufei. – Foi o que eu disse... – disse meio alterada.

–... ACHEI QUE NÃO EXISTIA “NÓS”... – ele disse sorrindo demasiadamente, o olhei meio extasiada. -... Com licença... Eu tenho que planejar uma prova... – disse ele e eu fui até ele.

–... Não existe... – fiz ele me encarar.

– Então, do que você tem tanto medo? – disse ele um pouco alterado.

–... De se existir nós... – disse e ele suspirou.

– Fica tranquila... Você não me respondeu... Não existe nós... – disse ele com uma das mãos sobre o rosto, dando um sorriso debochado.

– Você me entendeu... – disse e ele me olhou.

– Tem medo do que? Do que eu posso fazer com você... Ou do que os outros vão pensar que fiz com você? – perguntou ele e eu o olhei surpresa.

–... Não me trate como uma criança... – disse estressada e ele me olhou mordendo seu lábio.

–... Não é como criança... É como aluna... – disse ele e colocou as mãos dentro dos bolsos, se retirando logo em seguida.

–... Idiota... sussurrei.


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Notas finais do capítulo

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