A Love Unraveled escrita por Penumbra


Capítulo 22
Capitulo 22 – Decepcionada


Notas iniciais do capítulo

Comentem.



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Capitulo 22 – Decepcionada

P.O.V. Melissa

Mal consegui dormir direito, aquelas palavras não saiam da minha cabeça.

Não diga que eu não te avisei.

Ele fica com alguém, e depois joga fora.

Quem avisa amigo é.

Será que aquilo era verdade, Castiel poderia fazer isso, nós estávamos ficando, só isso, será que ele poderia... Não, isso é impossível, seria muita... CRUELDADE.

Ele pode ser Cruel quando quer.

Relaxa Mel, isso não aconteceria de novo.

Mal pude dormir, e acordei com o despertador, pela primeira vez, não estava atrasada ao sair de casa. Então cheguei na escola na hora que deveria, e estava indo já para a sala quando vejo Castiel e uma garota se beijando.

O que? Não, não pode ser. – pensei.

Isso não tá acontecendo, minha vontade era de desabar, estava tudo tão bem ontem e hoje ele aparece beijando uma outra garota. Juntei forças para não chorar e consegui, de repente ouço um barulho de armário batendo, merda.

Os olhares dos dois vieram para mim, e eu fiquei séria, olhava para Castiel com desaprovação. Ele disse algo para ela e ela saiu em direção ao Grêmio.

P.O.V. Castiel

Encontrei a Debrah como minha irmã havia dito, eu fui até ela, ela estava me esperando certamente, estava na frente da minha sala.

– Oi gatinho. – ela disse e me beijou logo correspondi.

Ficamos bastante tempo assim, até que nos soltamos quando ouvimos um barulho de armário sendo batido, olhamos e vi a Mel ali, ela me encarava, pensei ter sido ela, mas foi um garoto idiota.

Ela continuava ali.

– Debrah, vá no grêmio acertar as coisas, te espero aqui.

– Está bem gatinho. – ela disse e a beijei me despedindo.

Chegou a hora de enfrentar a Marrentinha. Me aproximei dela, e sua expressão não mudara.

– Mel eu...

– Não quero explicações. – ela disse. – Deveria ter ouvido sua irmã.

– Deveria. – disse.

– Eu só quero que me responda uma coisa.

– Diga. – disse.

– Você realmente sentia algo por mim?

Essa pergunta, não era pra ser dita, pensei bastante e teria que acabar com isso agora.

– Não.

– Então por quê? – sua expressão não mudara.

Pensei em uma desculpa.

– Eu sabia o tempo todo que você gostava de mim, só queria que falasse na minha cara, como nunca tinha assumido. – disse sério.

– Você é um idiota. – ela disse e deu um tapa na minha cara.

– Pense o que quiser. – disse, eu no fundo queria nunca ter dito aquilo.

– Sai da minha frente. – ela disse e eu a segurei. – Me solta.

– Ela quer te conhecer.

– Ela quem?

– A Debrah, minha namorada.

– Vá á merda. – disse e se soltou.

– Faço um esforço, ela só quer te conhecer.

– Você acha que eu sou idiota? – disse e eu ia responder. – Sabe que não quero uma resposta. - disse. - Depois de tudo, você ainda quer que eu conheça essa... Garota.

– Se você ainda tem algum respeito por mim, sim.

– Me poupe. – ela disse, mas voltou. – Será que você teve por mim?

– Sei que não, mas por favor, eu estou pedindo. – disse.

– Uhm – ela sorriu, como ela podia fazer isso ainda? – Você pedir “Por Favor” só o que faltava, mas tudo bem, se é isso que quer eu faço.

– Obrigada.

– Mas não pense que faço isso porque gosto de você, só faço isso pela nossa amizade. – ela disse e abaixou a cabeça.

Como pude fazer isso? – perguntei- me.

– P-Pela nossa amizade? – disse.

– Apesar de tudo, somos amigos não?

– S-Somos, claro. – o que que ela estava aprontando?

Vi Debrah chegando, que rápido, ainda deu tempo de dizer.

– Seja simpática. – disse.

– Como sempre. – ela disse e me assustei.

P.O.V. Melissa

Ele foi se aproximando de mim, e ficou na minha frente.

– Mel eu... – ele disse, mas já o cortei.

– Não quero explicações. – disse. – Deveria ter ouvido sua irmã.

– Deveria. – disse ele.

Ainda concorda, minha vontade era de soca-lo.

– Eu só quero que me responda uma coisa. – disse.

– Diga. – disse ele.

– Você realmente sentia algo por mim?

Eu precisava saber. Ele demorou mais falou.

– Não.

Não acreditei, pensei que desabaria, mas fiquei firme, séria como nunca.

– Então por quê? – disse.

– Eu sabia o tempo todo que você gostava de mim, só queria que falasse na minha cara, como nunca tinha assumido. – disse ele sério.

– Você é um idiota. – disse e dei um tapa na sua cara.

– Pense o que quiser. – disse ele.

Queria não acreditar naquelas palavras, mas como eu fui idiota. Eu sabia que isso iria acontecer, mas não quis me enganar, sua idiota. Sabia que nada é perfeito.

– Sai da minha frente. – disse e ele me segurou. – Me solta.

– Ela quer te conhecer. – ele disse, e não acreditei, a quem ele se referia?

– Ela quem?

– A Debrah, minha namorada. – Tá me zoando – pensei.

– Vá á merda. – disse e me soltei dele.

– Faço um esforço, ela só quer te conhecer.

– Você acha que eu sou idiota? – disse e o idiota pensava em responder. – Sabe que não quero uma resposta. - disse. - Depois de tudo, você ainda quer que eu conheça essa... – não podia jugar a garota, não a conhecia. - Garota. – completei.

– Se você ainda tem algum respeito por mim, sim. – respeito fala sério. – pensei.

– Me poupe. – disse e sai, mas voltei. – Será que você teve por mim?

– Sei que não, mas por favor, eu estou pedindo. – disse ele, olhei seriamente em seus olhos, ele queria mesmo aquilo.

– Uhm – sorri.

Ele tava me zoando, me certifiquei que não. Ele estava falando sério.

– Você pedir “Por Favor” só o que faltava, mas tudo bem, se é isso que quer eu faço.

– Obrigada. – ele disse.

– Mas não pense que faço isso porque gosto de você, só faço isso pela nossa amizade. – disse e abaixei a cabeça, pensando em como podia ser tão idiota.

– P-Pela nossa amizade? – perguntou.

– Apesar de tudo, somos amigos não? – levantei a cabeça, eu mesma não acreditava no que dizia.

– S-Somos, claro.

Ele quer que eu a conheça, certo. Eu a conhecerei.

Vi ele olhar para trás, ela estava chegando até nós.

– Seja simpática. – ele disse e minha vontade era de soca-los um de cada vez.

Se ele queria aquilo, eu seria.

– Claro, como sempre. – disse sorrindo. Ele me olhou, sua expressão era de medo.

Você vai ver com quem mexeu. – pensei.

Ele quer que eu seja simpática, ótimo eu vou ser. Ela se aproximou até nós.

– Debrah, essa é a Melissa, Mel...issa essa é a Debrah.

Melissa? Ele não queria mais apelidos, certo não teremos apelidos.

– Me poupe de apresentações. – disse séria, ele me olhou sério também.

– Prazer em conhece-la. – disse a tal de Debrah.

– Lamento não poder dizer o mesmo. – disse sorrindo falsamente.

– O que?

– Não liga pra ela, ela só tá brincando, não é Melissa? – disse Castiel.

– Se você diz, fósforo. – ele me olhava como se quisesse me fuzilar.

– Bem, meu gatinho falou muito de você. – ela disse.

O que? O que ele havia falado de mim. – pensei em perguntar.

– Sério? – disse esquecendo a minha pergunta. – Que estranho ele não falou nada de você pra mim. – bem feito.

– Ohh não. – ela disse e olhou para Castiel.

– É que nos conhecemos á pouco tempo. – disse ele.

– É, pouco tempo. – disse sarcástica.

– Bem... – ela me observou. – Você é bem bonita.

– Obrigada. – disse e Castiel me cutucou. – Ai.

– O que foi?

– Seu gatinho me arranhou. – disse séria. – Lamento não poder dizer o mesmo. – disse e pensei ter ouvido Castiel dizer, Eu te Mato.

– Cada um tem seu gosto. – ela disse já não tão simpática como antes.

– É tem razão. – disse. – E seu gosto não é dos melhores.

– Você? – ela disse nervosa.

– Bem eu já vou indo para a aula. – disse sorrindo.

– Que pena. – disse a garota.

– Não seja sarcástica por favor. – disse. – Isso não funciona com você.

– Quem disse que fui? – fez ela de inocente.

Ela quer apanhar? – me perguntei.

– Ohh não foi querida? – disse entrando em seu jogo. – Então nos vemos no recreio, estarei te esperando, adorei tanto você, e espero que sejam muito felizes. – disse e ainda mandei um beijo, isso é sarcasmo.

Ficamos nos encarando.

– Bom já deu, não? – disse Castiel, batendo as mãos.

– É, não esquece que me deve uma. – disse a ele.

– Por?

– Aguentar essa Iguana. – disse e entrei na sala.

Agora é guerra.

P.O.V. Castiel

A Mel tá provocando.

– Pensei que ela era uma garota legal. – disse Debrah.

– É que ela não está no seus melhores dias.

– Ohh, assim espero. – ela disse e me beijou.

Entramos na sala, e saberia que assim que entrasse o clima ficaria tenso.

Continua...


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Notas finais do capítulo

Clima tenso RSRSRS

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